Pix representa 30% das transações no comércio eletrônico

Dado é do estudo The Global Payments Report 2024, que também mostra que o Brasil é o 10º mercado de e-commerce no mundo, com U$ 95 bilhões.

Lançado em novembro de 2020, o Pix tornou-se o segundo meio mais popular no país para pagamentos no comércio eletrônico, atrás apenas do cartão de crédito. Em 2023, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC) foi utilizado em 30% das compras no e-commerce. Já o cartão de crédito foi a opção em 40% dos pagamentos online. Os dados são da 9ª edição do estudo The Global Payments Report 2024. Realizado pela Worldpay, ele traz um mapeamento de 40 mercados que representam 88% do produto interno bruto (PIB) global.

Em relação a 2022, o crescimento do uso do Pix nessas transações foi de 49%. O aumento da utilização da modalidade de pagamentos conta a conta (A2A), na qual o Pix se encaixa, vai seguir no país. O estudo prevê um avanço da ordem de 27% de crescimento entre 2023 e 2027. Dessa forma, a previsão é que o Pix se torne o principal meio de pagamento no comércio eletrônico já em 2027, abarcando 50% das transações. Enquanto isso, o cartão de crédito ficará em segundo lugar, com 27% dos pagamentos no e-commerce.

No Brasil, o uso da modalidade A2A está bem à frente de outros países. Globalmente, apenas 7% do valor transacionado no e-commerce foi feito via pagamentos conta a conta. Mundialmente, em 2027, a expectativa apontada pelo estudo é que a utilização dessa modalidade cresça apenas 1 ponto percentual em relação a 2023.

Em terceiro lugar, as carteiras digitais (como Apple Pay, Google e PayPal) foram a escolha dos brasileiros para pagamento de compras no comércio digital. O volume de pagamentos com essa modalidade representou 16% no ano passado. A projeção do estudo é que o índice deve continuar o mesmo em 2027.

O estudo mostra ainda que o e-commerce brasileiro ocupa o 10º lugar no ranking mundial e, em 2023, transacionou US$ 95 bilhões. Em 2027, deve chegar a US$ 150 bilhões, o que representa um crescimento de 12%.

Comércio físico

A pesquisa da Worldpay também mostra como andam os pagamentos nos pontos de venda (PDVs), ou comércio físico no Brasil. Nas compras presenciais, o cartão de crédito também foi a primeira opção dos brasileiros em 2023 (36%), seguido do dinheiro em espécie (22%) e o cartão de débito (20%).

Não há dados sobre a utilização do Pix no comércio físico no ano passado, mas a pesquisa aponta um crescimento médio de 30% do uso do meio para pagamentos entre 2023 e 2027. Até lá, o cartão de crédito deixará de ser a principal escolha para negociações no comércio físico, caindo para 30% do volume, enquanto as carteiras digitais devem se tornar a principal ferramenta de pagamento nas compras presenciais, com 41% do total.

O comércio físico brasileiro ocupa a 9ª posição no mundo e movimentou U$790 bilhões no ano passado. Para 2027, a expectativa, segundo o estudo é de um crescimento de 5%, atingindo US$ 960 bilhões.

Fonte: “Pix representa 30% das transações no comércio eletrônico (telesintese.com.br)

 

 

 

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Pix já representa mais de 25% dos pagamentos no e-commerce

Confiança do consumidor, facilidade de uso e descontos oferecidos pelos varejistas motivam o uso

O Pix já representa mais de 25% das formas de pagamento escolhidas em compras feitas no e-commerce brasileiro, mostra estudo feito pela Neotrust e apresentado no Vtex Day, realizado nesta semana em São Paulo. A confiança do consumidor no sistema, a facilidade de uso e os descontos oferecidos pelos varejistas para compras pagas com ele estão entre os motivos que levam à alta adesão, de acordo com a pesquisa.

No ano em que essa forma de pagamento foi implementada no Brasil, 2022, ela respondia por 4,7% das compras do comércio digital. Pagamentos por boleto bancário eram 16,5% (hoje, são usados por apenas 7,8% dos consumidores).

A alta adesão ao Pix tem feito, inclusive, com que o volume de compras parceladas diminua no e-commerce, de acordo com Luis Otávio Cambraia, líder de Sales da Neotrust. Os dados mostram que as vendas à vista, que no primeiro trimestre de 2022 eram 62,12%, responderam por 64,89% das vendas no comércio digital nos três primeiros meses deste ano.

Na semana passada, o Pix bateu novo recorde. Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 200 milhões de transações em 24 horas, segundo informações do Banco Central. Somente no último dia 5, foram feitos 201,6 milhões de transferências via Pix para usuários finais.

Tendências e oportunidades

A pesquisa “Panorama do E-commerce no Brasil” analisou os principais comportamentos dos consumidores brasileiros, bem como as principais oportunidades e tendências às quais os varejistas devem ficar atentos no e-commerce.

De acordo com a Neotrust, o e-commerce no Brasil não apenas conseguiu manter seus consumidores no canal, como cresceu em 50% seu faturamento se comparado aos níveis pré-pandemia.

Com forte crescimento no primeiro trimestre de 2024, a região Nordeste do Brasil ultrapassou a região Sul em vendas. Segundo o estudo, o Nordeste registrou ticket médio de R$ 338,60 no período, representando 16,4% do faturamento total das vendas do comércio digital, ante R$ 306,20 de tíquete médio e 15,9% de market share da região Sul.

O Sudeste lidera o mercado em participação (58%), mas não em valor do ticket médio (R$ 213,70). O Norte é o último da lista market share (2,5%), mas possui a mais alta média de gasto por compra (R$ 368,70).

Redução de frete grátis 

Os resultados da pesquisa evidenciam, ainda, que o varejo está atuando de forma mais racional em busca e margens melhores. Isso explica, por exemplo, o fato de o uso do frete grátis ter sido aplicado com mais critério pelos varejistas. A queda é constante desde 2021.

De acordo com a Neotrust, a participação das vendas com frete grátis, que responderam por mais de 60% ao longo de todo o ano de 2022, iniciaram em 2023 representando 58,7% das vendas e chegaram a 54,2% em janeiro de 2024.

Os itens de telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são aqueles que mais são comprados com frete grátis. O benefício está presente em 72,5%, 71,1%, 66,6% e 65,9% das vendas, respectivamente.

Mulheres são as principais compradoras

As mulheres são as principais consumidoras do comércio digital e têm participação relevante no crescimento do número de pedidos das principais categorias. Segundo a pesquisa, em março de 2024, elas responderam por 61,3% das vendas do e-commerce no Brasil, 1,2 ponto percentual a mais do que no mesmo mês do ano passado.

Com exceção de Telefonia (49,2%), Casa e construção (43,9%), Eletrônicos (42,4%) e Informática (39%), a participação das consumidoras no faturamento é maior do que a dos homens em todas as demais categorias avaliadas – Beleza e perfumaria (74,7%), Moda e acessórios (72%), Pet shop (85,4%), Móveis (61,9%), Eletroportáteis (65,8%), Saúde (58,4%), Eletrodomésticos (52,7%) e Alimentos e Bebidas (50,1%).

A pesquisa foi feita pela Neotrust para ser apresentada no Vtex Day. A Neotrust é uma empresa do ecossistema Confi e avalia mais de 1,5 milhão de pedidos diariamente e tem mais de 3 mil sellers do comércio digital no país em suas bases.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/12/04/2024/ecommerce/pix-ja-representa-mais-de-25-dos-pagamentos-no-e-commerce/

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E-commerce e Pix: é hora de rever suas estratégias

Em pouco mais de três anos do seu lançamento pelo Banco Central, o Pix alcançou excelentes resultados em termos de adesão da população.

Segundo os dados oficiais do governo, o país tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix e são 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.

Para 2024, um dos principais vetores de crescimento do serviço são as transferências entre pessoas físicas e jurídicas, movimentação que deve refletir diretamente na importância dessa modalidade de pagamento para o e-commerce.

Hoje, já é possível fazer agendamento das transferências e parcelamento, funcionalidades que favorecem o comércio eletrônico. E, nos últimos meses, as operações têm se movimentado para ampliar os pagamentos instantâneos via essa modalidade.

Trata-se de uma estratégia importante, uma vez que, além da redução de custos para os lojistas, atende à premissa de se oferecer mais conveniência para o consumidor.

Se a população aderiu ao Pix, nada melhor do que ter essa opção também ao realizar o pagamento de suas compras online.

Como o e-commerce tem incentivado o uso do Pix?

Entre as táticas empregadas pelo varejo, destacam-se os descontos disponibilizados (na faixa entre 5% e 20%) até a possibilidade de frete grátis.

Segundo o Estudo de Pagamentos Gmattos, hoje quase metade (47%) das grandes lojas online do país oferece algum benefício para o uso do pagamento instantâneo.

Para as lojas, as vantagens têm ido além da redução de custo. Tem sido observado, por exemplo, índices maiores de conversão do carrinho de compras, o que é um diferencial relevante para qualquer negócio.

De acordo com o levantamento, realizado a partir do monitoramento da movimentação de grandes empresas de e-commerce, as vendas que de fato se concretizam após o cliente incluir os itens no carrinho superam 90% no Pix. No cartão de crédito, a taxa fica em torno de 70%; no boleto, de 50%; e, no débito, de 30%.

Vantagens do Pix para o e-commerce

Ao refletirmos sobre os impactos do crescimento do uso do Pix no e-commerce, o que está em jogo é o aprimoramento da experiência proporcionada ao cliente.

No dia a dia, sabemos que o processo de compra no digital deve ser facilitado e, claro, atender à expectativa da pessoa no momento da compra.

Nesse sentido, quanto mais rápido e seguro for o pagamento, melhor. É justamente essa a vantagem do Pix.

Olhando para a operação da loja, há outros benefícios importantes:

– redução de custo, uma vez que não é preciso arcar com as taxas cobradas pelos cartões de crédito;
– disponibilização imediata do valor, o que é fundamental para o fluxo de caixa da loja;
– melhorias na gestão de estoque, principalmente quando comparada com o fluxo do pagamento via boleto bancário. Nesse caso, com a emissão do boleto, o sistema já faz a reserva do produto. Contudo, é alta a taxa de desistência da compra nessa modalidade que acaba por prejudicar as conversões do negócio;
– multiplicidade de opções para o cliente, na medida em que, num único sistema, é possível empregar QR code, chaves de endereçamento e pagamentos por aproximação (contactless).

Num período em que o e-commerce espera elevar ainda mais seus índices de crescimento, são bem-vindas todas as alternativas que estimulem os negócios.

Como obter vantagem competitiva com o Pix

Para a gestão do e-commerce, redução de custos operacionais também pode representar vantagem competitiva para o negócio.

Hoje, muitas frentes demandam investimentos, então, é importante que a empresa tenha a possibilidade de avaliar pontos que podem fazer a diferença na decisão de compra do cliente.

Vamos analisar algumas frentes relevantes:

Logística mais eficiente

Com um pagamento mais rápido e num custo menor, por que não investir, por exemplo, na logística da loja? Entregas mais rápidas fazem parte das expectativas do público do e-commerce e podem influenciar bastante na escolha da loja.

No caso do Pix, como a compensação é imediata, inclusive nos finais de semana e feriados, a operação pode ter um sistema mais ágil, adaptado para essa nova realidade.

Redução das taxas de abandono de carrinho

Mirando ainda essa parte mais estratégica, outro aspecto que pode ser trabalhado é a redução das taxas de abandono de carrinho.

Os índices ainda são altos e, por isso, um dos desafios das operações é reduzir ao máximo as ocorrências.

O Estudo de Pagamentos Gmattos confirma que o uso do Pix tem ajudado nessa frente. Os boletos bancários, que ainda figuram entre as três modalidades mais usadas no e-commerce, são os que mais registram desistência da compra.

Mobile first

Com a consolidação do aparelho celular como canal fundamental para o e-commerce, o Pix facilita ainda mais as transações.

Com alguns cliques, o consumidor conclui o negócio e, da parte do lojista, o dinheiro entra mais rápido no seu fluxo e, como foi dito, a um custo menor.

Considerando um cenário no qual o comportamento do cliente já é omnichannel, ter opções que possam ser empregadas em todos os canais é um incentivo importante. Por exemplo, numa interação realizada via WhatsApp, com o Pix, a loja pode finalizar a operação num ambiente rápido e seguro.

Quais os cuidados que devem ser adotados?

Apesar das vantagens do Pix, vale atentar também para os cuidados que devem ser adotados pelos lojistas ao adotar (e incentivar) o emprego dessa modalidade.

Segurança é um dos fatores que influenciam a decisão de compra do cliente no ambiente online, então, é fundamental garantir que ele perceba que está num espaço confiável.

Vale lembrar que o Pix acabou facilitando também os golpes, daí a necessidade de a loja ter sistemas antifraudes e de investir em iniciativas que ajudem na orientação de seus clientes.

Do ponto de vista da tecnologia, hoje o mercado dispõe de excelentes soluções que podem ser adotadas com facilidade, até em razão das possibilidades de integração.

A omnicanalidade não é mais tendência para o e-commerce, e sim questão de sobrevivência, e a sua adoção deve ser pensada para atender à demanda do cliente em toda a sua jornada de compra.

O uso do Pix no e-commerce deve atender a esta premissa: a evolução do comércio eletrônico tende a ser acelerada se as empresas conseguirem empregar todos os recursos disponíveis para proporcionar melhores experiências para o cliente, independentemente no canal.

Fique atento: relacionar-se com seu público de forma cada vez mais eficiente é fundamental, mas temos um consumidor mais exigente!

É vital levar isso em conta no desenvolvimento de estratégias que ajudem as empresas a explorar adequadamente todo o potencial que ainda existe nessa área no Brasil. Segundo os dados da ABComm, em 2023, os gastos com compras online alcançaram mais de R$ 185 bilhões, alta de 10% em relação a 2022. Para 2024, a previsão é de que o país supere R$ 205 bilhões no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-e-pix-e-hora-de-rever-suas-estrategias”

 

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E-commerce fatura R$ 38,4 bilhões e número de pedidos cresce 4,3% no 2º tri de 2022

Segundo a Neotrust, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 4,3% no número de pedidos no 2º tri de 2022. Este valor é comparado ao mesmo período do ano passado, e revela um total de 89,6 milhões de vendas online. Aliás, entre os meses de abril e junho, o comércio eletrônico teve faturamento de R$ 38,4 bilhões — portanto, uma queda de 3,2% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Em relação aos números por região, o levantamento da Neotrust aponta que o Norte é o principal destaque brasileiro no 2º trimestre de 2022, com um total de R$ 1,16 bilhão arrecadado.

Queda no número de clientes e no ticket médio
Outro dado apontado pela pesquisadora é que houve uma queda no número de clientes únicos no 2º trimestre deste ano, sendo a primeira redução desde o início da pandemia. Segundo a pesquisa, de abril a junho de 2022, o varejo digital contou com 37 milhões de clientes únicos. Ou seja, uma redução de 1,4 milhão se comparado a 2021, que obteve 38,4 milhões de consumidores online.

“Analisando o segundo trimestre do comércio eletrônico, percebemos uma redução no faturamento e no ticket médio, apesar do aumento do número de pedidos. O que pode explicar esse declínio em receita é a diminuição do poder de compra dos consumidores devido ao cenário econômico desfavorável. O ticket médio das compras realizadas entre abril e junho de 2022 foi menor que o do mesmo período em 2021”, explica Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.

Em relação aos números por região, o levantamento da Neotrust aponta que o Norte é o principal destaque brasileiro no 2º trimestre de 2022. Na ocasião, elevou em 7,4% o faturamento, com um total de R$ 1,16 bilhão arrecadado. Em número de pedidos, o crescimento foi de 14,7%, totalizando 2,15 milhões de compras virtuais. Já o Sudeste (região com o maior faturamento e vendas online do país) apresentou queda de 5,1% em receita e teve uma tímida alta em pedidos, calculada em 1,7%.

Categorias e formas de pagamento
No segundo trimestre de 2022, as categorias telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos figuram entre os três segmentos de maior faturamento no e-commerce. Por outro lado, moda e acessórios, beleza e perfumaria, e saúde possuem o maior número de pedidos, respectivamente.

Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito continua absoluto na preferência do consumidor em compras online. No segundo trimestre deste ano, 70% dos pedidos foram pagos com cartão de crédito, tendo participação de 72,6% no faturamento.

O Pix segue como destaque no varejo digital, no qual representou 11,2% dos pedidos feitos de abril a junho, com um total de 4% no faturamento. No primeiro trimestre de 2021 as compras online com Pix representavam somente 3% dos pedidos feitos e 1,6% de faturamento, o que demonstra sua rápida expansão.

“O Pix e outras formas de pagamento, como as carteiras digitais, seguem crescendo no e-commerce devido a rápida aderência e aceitação do consumidor em relação aos métodos tradicionais, como o boleto bancário, por exemplo. Neste segundo trimestre, o boleto perdeu bastante espaço no comércio eletrônico e apresentou queda de 10 pontos percentuais em faturamento e 9,6 pontos percentuais em pedidos feitos”, observa a Head de Inteligência da Neotrust.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-fatura-r-384-bilhoes-e-numero-de-pedidos-cresce-43-no-2o-tri-de-2022/

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Black Friday 2022: oito tendências e pontos de atenção para vender mais

É cedo para começar a falar sobre a época mais promocional do ano? Se você quer fazer da Black Friday 2022 um sucesso de vendas, julho é o mês ideal para começar a revisar os processos, as ferramentas e a infraestrutura do seu site.

Assim, a sua loja estará pronta até lá, garantindo que surpresas negativas não comprometerão a sua rentabilidade.

Vale lembrar que a Black Friday 2022 acontece no dia 25 de novembro. Apesar disso, o estoque, a logística e as campanhas de marketing precisam ser estruturados bem antes.

Para começar a preparar a sua operação para essa data tão especial, neste artigo vamos falar sobre as tendências e os pontos de atenção para a ocasião. A partir disso, você poderá tirar vários insights para levar para a sua operação.

Aprendizados da última Black Friday
O ponto de partida para começar a organizar a Black Friday 2022, sem dúvidas, é a coleta de aprendizados da última edição.

Nesse sentido, é importante analisar os dados consolidados de mercado a nível nacional. Além disso, vale um olhar cuidadoso para o que foi essa data para o seu próprio negócio no ano passado.

Esses estudos são importantes para trazer mais assertividade para estruturar a oferta, o estoque e todos os outros pilares importantes para as vendas, suprindo gaps que possam ter sido deixados no ano passado.

O objetivo, claro, é aprender com o passado, mudar o que não foi tão bom e replicar as fórmulas de sucesso visando a melhor atender o cliente nesse momento.

Então, como foi a última Black Friday no Brasil?
Em termos de mercado nacional, as seguintes tendências foram observadas:

O esquenta Black Friday, semana anterior à quinta-feira pré-Black Friday, tem se consolidado no calendário nacional. Em 2021, o período teve um faturamento de R$ 2,8 bilhões, 31% maior do que em 2020;
Além disso, a quinta-feira teve um crescimento de vendas maior do que a sexta-feira em um comparativo com 2020, crescendo 10% contra 4%;
Em volume de pedidos, os segmentos mais bem-sucedidos foram: eletrodomésticos, casa e decoração e moda e acessórios;
Entre a meia-noite de quinta e 23h59 de sexta, o maior volume de faturamento foi das 11h00 às 11h59, passando dos R$ 220 milhões;
54% das compras foram feitas à vista, 15,4% parceladas de quatro a nove vezes e 10,6% parceladas em dez vezes.
Fonte: NielsenIQ Ebit.

Black Friday 2022: o que esperar de novo?
Enquanto sociedade, estamos sempre mudando e evoluindo. Por isso, além de olhar para o passado, é preciso ter atenção ao contexto socioeconômico atual e às principais tendências de mercado que têm sido desenvolvidas.

Assim, é possível oferecer o que os consumidores esperam e, mais do que isso, surpreendê-los positivamente na ocasião com experiências memoráveis. Para isso, confira algumas dicas a seguir com os principais pontos de atenção para fazer da Black Friday 2022 um sucesso de vendas no seu e-commerce.

1- O retorno das compras presenciais
No ano passado, 41% dos consumidores brasileiros declararam que pretendiam fazer compras nas lojas físicas, de acordo com o levantamento da Offerwise.

No entanto, nem mesmo nesse contexto o online foi esquecido. 54% da população tinha intenção de pesquisar o preço na internet antes de fazer a compra.

Este ano, as compras presenciais já estão estabelecidas e, por isso, dois pontos merecem atenção.

Se você vende apenas no online, vai precisar se destacar com reconhecimento de marca ou ofertas bombásticas para conquistar o consumidor. Afinal, se ele encontrar o mesmo produto que o seu em uma loja física, pode cortar os gastos com frete e comprar presencialmente.
Já se o seu negócio tem presença on e offline, é o momento de começar a preparar a sua operação para oferecer uma experiência omnichannel para os consumidores. No ano passado, 17% dos brasileiros pretendiam verificar na internet se o produto estava em estoque antes de sair de casa, de acordo com um levantamento do Google.
Esse dado sintetiza a importância de integrar as operações física e digital para melhor atender o cliente. Além desse ponto, trocas e devoluções, preços e atendimento precisam ser unificados.

De forma geral, o retorno das vendas presenciais significa que a competição estará mais acirrada. No entanto, essa sazonalidade tem espaço para todo mundo vender e melhorar a rentabilidade para fechar bem o ano.

Para aproveitar a ocasião, basta preparar bem a sua loja em termos de estrutura, experiência de compra e, claro, caprichar nas ofertas – o que nem sempre significa rasgar preço (falaremos disso mais adiante).

2- Live commerce
Uma estratégia que começou a se popularizar no ano passado e que tem tudo para ser um sucesso na Black Friday 2022 é o live commerce.

O conteúdo em vídeo já é a grande preferência dos consumidores. Então, aliar isso às promoções é uma excelente tática para a ocasião.

Vale lembrar que essa estratégia de vendas foi criada pelos chineses e, no ano passado, foi a grande aposta dos grandes marketplaces e e-commerces do Brasil para vender no evento.

No live commerce, um apresentador da marca (que também pode ser um digital influencer) expõe ao vivo os produtos da loja e oferece descontos exclusivos. As condições podem ser acessadas via QR code por aqueles que estão acompanhando a transmissão.

Após o sucesso da estratégia na Black Friday de 2021, negócios de todos os tipos vêm experimentando o live commerce. Em 2022, essa técnica de vendas tem tudo para se destacar, envolvendo a audiência e batendo recordes de receita.

3- Pagamentos invisíveis
Experiência de compra é o assunto mais falado nos últimos tempos. Afinal, chegamos a um patamar em que a oferta de produtos é muito vasta e com a possibilidade de compra facilitada em muitos sentidos.

Isso significa que, cada vez mais, os clientes buscam experiência e personalização, tornando-se mais exigentes e refinados em seu processo de compra.

Uma funcionalidade que tem muito a agregar na experiência de compra são os pagamentos invisíveis. Com eles, o cliente consegue comprar de maneira simples e descomplicada, tornando o processo de checkout e pagamento da compra quase imperceptível mas, ainda assim, absolutamente seguro.

Pensando que a Black Friday é o momento de ofertas bombásticas e promoções-relâmpago, é possível conquistar os clientes pela compra por impulso.

Nesse sentido, os pagamentos invisíveis podem ser grandes aliados da taxa de conversão de vendas.

Por exemplo, uma estratégia interessante pode ser criar expectativa para os clientes fidelizados, incentivando-os a se cadastrarem dias antes das promoções no seu site para, no grande dia, comprarem com apenas um clique e não perderem as melhores ofertas que o seu e-commerce disponibilizar na Black Friday 2022.

4- Pix
O Pix não é mais novidade, mas não podemos deixar de mencioná-lo como um dos principais aliados da Black Friday 2022.

No ano passado, 54% das compras foram feitas à vista, como já falamos no início do artigo. Atualmente, no online, a principal maneira de vender à vista é com o Pix, que alia segurança e agilidade, tanto para o cliente quanto para o lojista.

Os benefícios do Pix já são evidentes e comentados todos os dias nos canais online. Por isso, para o seu negócio se destacar nas promoções deste ano, com certeza, precisa oferecer o pagamento instantâneo como meio de pagamento.

Ainda vale destacar que as compras à vista são muito rentáveis para os negócios, por garantir o dinheiro na mão com menores taxas pagas aos intermediadores de pagamento.

Por isso, pode ser ainda mais uma oportunidade para promocionar, incentivando o uso desse método de pagamento pelo cliente final com ofertas ainda mais atrativas.

Essa é uma boa estratégia, principalmente para aqueles negócios que já trabalham com margens de lucro apertadas, como é o caso dos produtos artesanais. Afinal, possibilita que os empreendimentos aproveitem essa sazonalidade sem deixar a rentabilidade de lado.

5- Mídia paga x mídia orgânica
Durante o período da Black Friday, é muito comum que a compra de mídia paga torne-se mais cara. Afinal, você e toda a sua concorrência estão buscando posicionamento no Google, e a Lei da Oferta e da Demanda entra em ação.

Dessa forma, apenas negócios com alto budget para marketing conseguem se manter na competição.

Mas nem tudo está perdido! O ideal é investir em um posicionamento de marca orgânico no Google, com uma forte estratégia de SEO. Para isso, é preciso começar agora. Afinal, o SEO é uma estratégia de longo prazo, mas muito eficaz para negócios digitais.

Com ele, o seu site e as suas páginas de produto podem chegar na primeira página e nas primeiras posições dos buscadores. Desde que se consiga trabalhar as palavras-chave certas e produzir conteúdos de alto valor para o cliente final – seja com páginas de produto completas e atrativas ou com outros conteúdos educativos em um blog, por exemplo.

6- Campanhas de marketing
O marketing, como já mencionado em alguns pontos anteriores, é um pilar fundamental para uma Black Friday rentável. Afinal, é o meio pelo qual os seus clientes ou novos potenciais consumidores podem conhecer a sua marca e as suas ofertas.

Um recurso interessante é gerar expectativa e incentivar o engajamento, como uma forma de envolver os usuários na sua Black Friday. Assim, você garante que eles se lembrarão do seu negócio no dia de efetivar a compra.

O Close Friends do Instagram, o live commerce e as trends do TikTok são algumas das possibilidades que podem compor a sua estratégia.

Além disso, é importante lembrar de cativar aqueles que já compraram com você. O e-mail marketing é o canal mais assertivo para isso.

Avise aos seus já clientes das suas promoções e crie campanhas e ofertas exclusivas para eles. Assim, você valoriza quem já conhece e confia no seu negócio e economiza tempo e recursos na prospecção de novos clientes.

Vale lembrar que conquistar um novo consumidor pode ser de cinco a sete vezes mais caro do que gerar uma recompra.

7- Faça diferente
De mãos dadas com as campanhas de marketing estão as suas ofertas de valor. É um fato que a concorrência nas vendas online está acirrada, este ano ainda mais com o retorno do comércio presencial.

Mas, sendo realista, não é todo negócio que consegue rasgar preço, mesmo que a Black Friday seja uma sazonalidade voltada para as promoções.

Isso não significa que não é possível aproveitar a data para vender mais. Tudo depende da execução da estratégia e do que a marca se propõe a ser.

Muitos consumidores estão dispostos a pagar mais caro em busca de qualidade e de marcas social e ecologicamente responsáveis, por exemplo. Se você é do nicho de manufaturas, artesanatos, slow fashion ou qualquer outro segmento que trabalhe com margens de lucro apertadas e um tempo de produção elevado, pode destacar o seu negócio justamente pelo seu valor agregado.

A dica, portanto, é fortalecer a identidade de marca e fazer uma oferta que vá além do preço, destacando o seu produto e o seu negócio frente à concorrência.

Mais uma vez, esse não é um trabalho que se constrói do dia para a noite. Então, comece desde já a trabalhar a sua marca para que ela esteja fortalecida nesta e nas próximas edições da Black Friday.

8- Copo meio cheio ou meio vazio? E a crise econômica?
Por fim, o último insight para a Black Friday 2022 tem relação com o contexto político e econômico do país. Estamos vivendo um momento de desemprego e de inflação elevada. É normal que o consumo, principalmente de produtos não essenciais, diminua, levando em consideração que o dinheiro precisa ser racionado para os itens básicos.

Então, pode ser que essa Black Friday não seja um momento de recordes de vendas. No entanto, se você conseguir enxergar o copo meio cheio, a sazonalidade é estratégica: muitas pessoas aproveitam as promoções para comprar itens que já estão fazendo falta em suas rotinas, sobretudo os eletrônicos, como smartphones e computadores.

A época também é um momento em que muitos podem se preparar para antecipar as compras de Natal com sabedoria e conseguir poupar algum dinheiro nos itens que já estão em suas listas.

Então, no momento de planejar a sua Black Friday 2022, leve esse contexto econômico em consideração para evitar prejuízos para o seu negócio com estoque encalhado.

Além disso, capriche nas estratégias de marketing para conquistar o consumidor e nas estratégias de unboxing e pós-venda para encantá-lo e fidelizá-lo.

Agora é hora de colocar a mão na massa a partir desses insights e fazer da Black Friday 2022 um sucesso para o seu negócio. Boas vendas!

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/black-friday-2022-tendencias/

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Mercado Pago começa a levar iniciador de pagamentos a 10 milhões de vendedores

O Mercado Pago, empresa financeira do Mercado Livre, se prepara para colocar nos próximos dias o iniciador de pagamentos à disposição dos mais de 10 milhões de vendedores que utilizam a ferramenta. Através do iniciador, desenvolvido pelo Banco Central e parte do arcabouço do open banking, a companhia espera aumentar a quantidade de carrinhos de compra virtuais que se transformam em vendas — a chamada conversão.

“O principal tema que vemos é a experiência de compra e a conversão da transação”, diz Daniel Davanço, responsável pela área de pagamentos para empresas do Mercado Pago. “Estamos em fase final de desenvolvimento e vamos começar o rollout (implementação) em breve.”

Hoje, o Pix é cerca de 25% do volume processado pelo Mercado Pago e mostra maior sucesso em fazer com que uma compra chegue até o final. De acordo com a empresa, cerca de 75% das transações em que o Pix é o meio de pagamento chegam ao final. No boleto, que vem sendo amplamente substituído pelo pagamento instantâneo, a conversão é bem menor, de cerca de 40%.

A ideia do Mercado Pago é utilizar o iniciador para ir atrás dos 25% que, mesmo usando Pix, não concluem a compra. A ferramenta, a grosso modo, permite que o cliente autorize a instituição que processa o pagamento a debitar os recursos diretamente da conta bancária. Isso elimina uma série de etapas, como abrir o aplicativo do banco, colar o código Pix e validar tudo com a senha, para depois voltar à loja. É nesse momento que muitos clientes desistem.

Homologado pelo Banco Central em fevereiro, o Mercado Pago é parte de um pequeno grupo habilitado a oferecer o recurso do iniciador de pagamentos, junto com Banco do Brasil, BTG Pactual e Itaú Unibanco. A empresa já oferece aos clientes pessoas físicas a possibilidade de usar o iniciador para trazer recursos de outras instituições. O produto para empresas, portanto, é o segundo deles.

Gradualmente, todos os vendedores que usam o Mercado Pago terão acesso ao iniciador, inclusive os do varejo físico. “Ele vai estar disponível desde o pequenininho, que vende via WhatsApp ou rede social, até um grande vendedor que opera com a nossa solução no online e no presencial”, diz Davanço. Empresas como a Multilaser e a Madesa já operam a funcionalidade, em fase de testes.

Até aqui, apenas o Pix foi incluído pelo BC como meio de pagamento no iniciador. Outros devem vir no futuro, mas Davanço enxerga uma oportunidade. “O grande ponto é a facilidade de convergência, dado que tudo isso está feito sobre uma mesma plataforma”, diz.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-iniciador-de-pagamentos-vendedores/

Crescimento do e-commerce no Brasil até 2025 será de 18%

Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025.

Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da Worldpay from FIS, a partir do portal E-Commerce Brasil, o e-commerce latino-americano terá um crescimento médio anual de 19% até o ano de 2025. Brasil e México terão uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 18% e 17%, respectivamente. Já na Argentina, 26%. O crescimento é baseado nos métodos de pagamento, que estão cada vez mais variados. O estudo considerou seis países na América Latina, incluindo o Brasil.

A pesquisa mostra que formas tradicionais de pagamento, como cartões de crédito e dinheiro em espécie, apesar de ainda serem muito usadas em loja de berço, por exemplo, e em outros varejos, estão perdendo espaço no e-commerce do Brasil. No ano passado, os cartões de crédito foram responsáveis por 39,3% do valor das transações. Os cartões de débito, 18,2%.

Peru e Chile vão influenciar as taxas projetadas em relação à utilização de cartões até 2025. Apesar da diminuição de 3% na participação, os cartões de crédito estarão na liderança dos pagamentos do e-commerce nos mercados latino-americanos nos próximos anos, menos no México – onde as carteiras digitais devem assumir o protagonismo. Movimentações envolvendo dinheiro em espécie devem cair pela metade até 2025. No Brasil, essa opção cai abaixo de um terço do valor dos pagamentos do ano passado, com previsão de redução abaixo de 25% até 2024.

PIX SERÁ O MEIO DE PAGAMENTO MAIS UTILIZADO NA PRÓXIMA DÉCADA

Ainda sobre as formas de pagamento adotadas, de acordo com a pesquisa Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento, feita pela Fiserv, empresa do ramo de pagamentos e tecnologia de serviços financeiros, a partir do portal E-Commerce Brasil, o Pix é a opção predominante (91%) para os brasileiros em relação à pretensão de usar novos meios de pagamento nos próximos 12 meses. No ranking dos preferidos, também estão a carteira digital (80%) e leitura de QR Code (73%). Pagamentos usando redes sociais ainda ficam distantes. A pesquisa também aponta uma análise para os próximos 10 anos.

“O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. A criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, aponta o vice-presidente de inovação para América Latina da Fiserv.

Mesmo que as movimentações com Pix estejam aumentando rapidamente – cerca de 30% ao mês –, a previsão é que o sistema cresça ainda mais, uma vez que os pagamentos por pessoas físicas para empresas simbolizam apenas 17% do total das transações com Pix, de acordo com informações do Banco Central (BC).

Fonte : https://universodenegocios.com.br/crescimento-e-commerce-no-brasil-ate-2025-sera-18/

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Dia das Mães movimenta 142 milhões de reais no e-commerce em 2022

O e-commerce foi um importante canal de vendas para o Dia das Mães deste ano: o faturamento online das pequenas e médias empresas cresceu 6,8% no período relacionado ao Dia das Mães, em comparação a 2021, e alcançou um total de R$ 142 milhões. Os dados são do levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais ativas, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.

Os segmentos de Moda (R$ 54,3 milhões), Saúde & Beleza (R$ 11,36 milhões) e Acessórios (R$ 11,3 milhões) lideraram as vendas online em 2022 no período relacionado à data comemorativa. Os produtos mais vendidos foram camisetas e óculos de sol. Este último representa mais de 8% do total comercializado neste último Dia das Mães.

“Apesar dos desafios econômicos, o Dia das Mães continua sendo uma das datas mais relevantes para o varejo. E os números indicam que o mercado do e-commerce no Brasil segue aquecido, especialmente para os pequenos e médios negócios, que têm um potencial maior de alcance de novos clientes de todos os estados ao vender online”, afirma Luiz Natal, especialista em e-commerce e Gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

No total, 2,48 milhões de produtos foram adquiridos nas lojas online nas três semanas analisadas, com um ticket médio de R$ 245, indicando um aumento de 11% no valor médio por cada compra online em relação ao mesmo período do ano anterior. Os estados São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o faturamento nacional do período.

Dentre as formas de pagamento, o cartão de crédito sobressaiu como a principal escolha, utilizado em 53,9% das compras online. O segundo meio de pagamento mais utilizado nas PMEs online é o Pix, que representou 18,2% dos pedidos do período. A ferramenta tornou-se popular por sua praticidade e substituí pedidos anteriormente pagos em boleto, que representou apenas 3,5% dos pedidos do Dia das Mães.

“A praticidade de compra e preços competitivos das lojas online se mostraram grandes atrativos para presentear as mães. Além disso, muitas PMEs apostaram em coleções especiais de produtos para a data e em condições especiais de compra, como frete gratuito e descontos, para se destacar no ambiente digital e competir também com as lojas físicas”, ressalta Natal.

Para o levantamento, foram consideradas as vendas realizadas na semana do Dia das Mães e nas duas anteriores, independentemente do ano.

Fonte : https://newtrade.com.br/varejo/dia-das-maes-movimenta-142-milhoes-de-reais-no-e-commerce-em-2022/

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E-commerce latino-americano ganha destaque em 2021

Apesar de concentrar os países de terceiro mundo, a América Latina voltou a se destacar em 2021 como um dos principais mercados de comércio eletrônico, com um crescimento de mais de 35% em comparação ao ano precedente, conforme dados do relatório eMarketer Insider Intelligence. Para 2022, a expectativa é de o crescimento acelerado eleve o patamar a 20,4%, puxado por resultados do Brasil, México e Argentina. Com isso, a região se consolidará como a segunda com maior potencial de crescimento global, logo atrás do Sudeste Asiático, que tem estimativa de alta de 20,6%.

Nas duas regiões, o montante de consumidores on-line vem em uma ascendente, na esteira da expansão do acesso da classe média à modalidade digital. As duas zonas contam com o potencial de crescimento dos países emergentes, o que amplia os fatores de sucesso no e-commerce. Todavia, a análise mostra que a penetração do comércio virtual é baixa em ambos os casos – na América Latina, o percentual é de 6%.

“O e-commerce nunca esteve tão aquecido, já que o novo normal é ter parte do negócio físico também na internet”, pontua. “Sabendo disso, o movimento da economia digital do último ano pode contribuir com aqueles que estão chegando e pretendem ter sucesso nas vendas on-line em 2022”, complementa.

Neste ponto, de acordo com o CEO, empresas que atuam no digital podem colocar determinados elementos em curso a fim de ampliar seus resultados. A reportagem organizou as considerações do empresário a seguir:

Incluir o pix como forma de pagamento

Félix destaca que 2021 se consolidou como o primeiro ano do pix, meio de transferência financeira instantânea, lançado no final de 2020. O modelo se popularizou, e um estudo recente do Bacen (Banco Central do Brasil) revelou um crescimento mensal no uso do serviço de 57,5% na adesão da modalidade por empresas. O número ultrapassa, com sobras, as tradicionais formas de pagamento eletrônico, como TED, DOC e boleto.

Para o empresário, alguns elementos tornam o pix como uma tendência para o e-commerce em 2022. “Até a chegada do pix, o cartão de crédito era a única forma de pagamento on-line com compensação automática”. Diante disso, para ele, as lojas que tiverem o pix como forma de pagamento no checkout vão colher os frutos por chegarem na frente. “O retrospecto indica que a modalidade de pagamentos digitais vai continuar crescendo em valores de transações e usuários únicos comprando com o pix”.

Aderir ao cashback

“Se houve uma palavra relativamente nova que muita gente ouviu em 2021 foi ‘cashback’. Em tradução livre, o termo significa ‘dinheiro de volta’. Via de regra, o benefício é vinculado a programas e instituições entre as lojas e os consumidores”, esclarece Félix. Para ele, este é um benefício interessante para o cliente, ainda que necessite de uma forma mais clara para informá-los sobre como ter acesso ao dinheiro.

“O cashback é parte dos custos envolvidos com as bandeiras de cartões de crédito que algumas lojas repassam aos clientes, diferentemente do desconto que o lojista dá sobre as mercadorias”, detalha. Ele destaca que o recurso não chegou agora, mas 2021 foi o ano em que ele passou a ser oferecido pelo varejo físico e digital.

“A novidade agora fica por conta do cashback para a loja. Plataformas de pagamentos digitais que operam checkouts de negócios virtuais já oferecem o serviço a vendedores”, informa. “Com o recurso de cashback progressivo, a loja desconta os custos da operação na plataforma e consegue lucrar acima do valor da venda. Antes, um recurso praticamente exclusivo do usuário final, a tendência para 2022 é privilegiar também os empreendedores em forma de dinheiro de volta por cada venda”.

Oferecer produtos personalizados

O CEO da Cloudfox menciona que os consumidores estão dispostos a pagar até 25,3% a mais por produtos personalizados – 83% do mercado. “Uma pesquisa da Dessault Systèmes revela que os consumidores jovens desejam produtos únicos, que remetam seu estilo e originalidade. Seja para consumo próprio ou para presentear alguém, a customização traz o sentimento de exclusividade e pode ser aplicada em vários segmentos”.

Neste sentido, segundo o especialista, as lojas devem se preparar para a liberdade de criação. “A loja deve estar preparada com um checkout que permita ao cliente utilizar sua criatividade no momento da compra.  O ideal é optar por uma plataforma de pagamentos que dê liberdade ao consumidor, como seleção de cores, envio de imagens que serão estampadas nos produtos e tamanhos e variantes daquele artigo exclusivo”.

Para concluir, Félix afirma que o consumidor on-line é exigente e uma limitação ou dificuldade pode fazê-lo buscar outra solução no concorrente ao abrir uma nova aba do navegador. “O mercado de produtos personalizados cresce e segue como tendência garantida para o varejo digital no ano de 2022. Este ano promete acelerar o ritmo do crescimento das vendas virtuais e o momento de começar é agora”.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/e-commerce-latino-americano-ganha-destaque-em-2021,65f4b50830508b165b693a7ad56606c4bdtl52ko.html

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Quatro tendências do VTEX DAY que mostram o futuro do comércio digital

O futuro do comércio digital já está aqui. Isso é o que revelam as principais tendências do VTEX DAY, o maior evento do cenário de e-commerce do Brasil e da América Latina, organizado pela plataforma VTEX.

Durante os dias 12 e 13 de abril, os milhares de profissionais que passaram pelo São Paulo Expo tiveram acesso a mais de 190 palestrantes, oito salas simultâneas e sete trilhas de conhecimento. Mas o conteúdo do VTEX DAY 2022 vai muito além desses dois dias. Os temas que foram discutidos no evento devem estar presentes na estratégia de toda empresa que queira alavancar seu comércio eletrônico. Veja os destaques e prepare-se!

                     Confira as principais tendências abordadas no VTEX DAY.

Tendências do comércio digital no VTEX DAY 2022

1. Metaverso

Desde que a Meta (antiga Facebook) anunciou em 2021 seus planos para o metaverso, grandes marcas têm buscado seu espaço nessa realidade virtual. Nela, as pessoas podem interagir de diferentes formas entre si e com os negócios, incluindo aí a compra de itens digitais ou para entrega no mundo real.

Segundo analistas da Bloomberg, o mercado global do metaverso pode chegar a US$ 800 bilhões em 2024, com metade desse valor vindo de eventos online e das redes sociais.

Esse ambiente digital é especialmente importante para conquistar o consumidor mais jovem, da Geração Z, que mais do que qualquer outro público rompe as fronteiras entre o mundo real e o virtual. No Brasil, de acordo com a Kantar IBOPE Media, 4,9 milhões de pessoas já tiveram alguma experiência no metaverso.

No e-commerce, o metaverso então permite realizar um objetivo antigo: envolver o consumidor em experiências imersivas. Além disso, quanto mais tempo o público passa nesse espaço, maior a necessidade de os negócios se posicionarem nele para reforçarem a lembrança da marca. A propósito, a Gartner estima que 25% dos internautas vão passar ao menos uma hora por dia no metaverso até 2026.

2. Social commerce (social selling)

Falando no universo online, as vendas pelas redes sociais continuam sendo uma das tendências mais fortes do comércio digital, segundo os conteúdos do VTEX DAY 2022.

Isso se comprova ao observarmos o comportamento da nova geração de consumidores, entre 16 e 24 anos. Dados da Hootsuite e We Are Social revelam que esse público já prefere usar mais as redes do que os buscadores, como o Google, para se informar sobre as marcas. Nesse grupo, 53,3% usam as redes sociais como fonte primária nas buscas.

Então, o contexto de pandemia deu um impulso a mais para o social commerce, ou social selling. Nesse sentido, o Sebrae mostra que, entre os pequenos negócios que vendem online, 84% já usam o WhatsApp para esse fim, 54% utilizam o Instagram e 51%, o Facebook.

As próprias plataformas estão favorecendo as ferramentas de comércio social. As redes mais populares já têm a opção de “comprar agora” – o WhatsApp permite pagamentos pelo aplicativo, entre outras praticidades.

No entanto, o destaque é para o live commerce, que mistura entretenimento, a cultura dos influenciadores e as vendas diretas pela Internet. Essa prática de realizar transmissões ao vivo é muito popular na China: nos primeiros 30 minutos do Dia dos Solteiros, realizado pelo Alibaba em 2020, foram movimentados US$ 7,5 bilhões. Por aqui, YouTube, Facebook e TikTok investem em ferramentas de comércio ao vivo, aproximando-o também do varejo brasileiro.

3. Omnichannel

As novas jornadas de compra tornam cada vez mais necessário o investimento na omnicanalidade ou estratégia omnichannel. O consumidor hoje requer não somente mais opções de atendimento e venda (no metaverso, no WhatsApp, em uma transmissão ao vivo, em um marketplace, onde for), como espera que a entrega seja igualmente diversificada.

Segundo uma pesquisa de All iN, Social Miner e Opinion Box, 60% dos brasileiros já têm essa jornada de compra híbrida. Não à toa, o omnichannel permanece como uma das maiores tendências do comércio eletrônico no VTEX DAY.

Além dos novos canais de venda digitais, o destaque nesse aspecto é para o novo papel da loja física na logística de entrega. O PDV pode ter um papel essencial na redução do tempo de entrega na última milha, servindo como ponto de retirada das compras online ou como base de envio “ship from store”. Ou seja, a loja vira um estoque dentro dos centros urbanos.

4. Pagamento parcelado no boleto ou Pix

Para completar, não podemos nos esquecer da importância da diversidade também na hora do checkout das compras online. E uma das opções de pagamento mais procuradas pelos consumidores tem sido o modelo Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois), em substituição aos limitantes cartões de crédito.

O BNPL permite a realização de pagamentos parcelados em até 24 vezes no boleto ou Pix, tornando as compras mais acessíveis a milhões de potenciais clientes, e com isso contribui para a loja virtual reduzir o abandono de carrinho. Nos Estados Unidos, por exemplo, 42% dos consumidores da Geração Z não compram mais sem essa opção, de acordo com a Afterpay.

Enquanto isso, a Klarna aponta outra vantagem interessante para o comércio digital: o pagamento parcelado no boleto ou Pix pode aumentar em até 45% o ticket médio das vendas.

Como vimos, novas tecnologias e processos fazem parte das principais tendências do varejo online no Brasil. Isso abrange desde a descoberta e a interação com a marca, como é o caso do metaverso e do social commerce, até a finalização do pagamento com o Buy Now, Pay Later. Porém, mais importante ainda, é que todas essas tendências já fazem parte da realidade dos negócios brasileiros que estão prontos para o futuro do e-commerce.

Então, você está se preparando?

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-do-vtex-day/