Especialista explica como marketplaces podem alavancar os resultados no comércio online

CEO da OmniK explica vantagens que lojistas podem ter ampliando o portfólio de produtos e os ganhos com vendas de lojistas parceiros.

As compras realizadas pelos marketplaces continuam em alta, é o que aponta o levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). De acordo com o estudo, o setor tem uma perspectiva de faturamento de R$205 bilhões para este ano.

Aliás, esse é um modelo de negócio que não para de crescer.  Um relatório do Webshoppers destacou que 84% dos lojistas que vendem online usam os marketplaces em suas estratégias de marketing. O documentou também apresentou uma projeção de 54%, nessa plataforma, até 2024. Assim, transformar lojas virtuais em marketplaces pode ser uma boa estratégia para alavancar vendas em datas especiais.

Os marketplaces facilitam a procura de produtos, a comparação de preços e de condições de entrega e o acesso a avaliações de outros usuários, atendendo esse consumidor mais exigente, que compra na internet buscando conveniência e praticidade. “Além de ajudar a incrementar as vendas em períodos com grande fluxo de pessoas, o marketplace pode melhorar a experiência dos clientes. E, como resultado, aumentar as conversões e a fidelização”, pontua Matheus Pedralli,  CEO da Omnik, empresa da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

Leque maior de produtos e participação em vendas dos parceiros

Se para o consumidor esse é um canal de compras mais conveniente, para o varejista, Pedralli garante que investir em um marketplace também é vantajoso. Segundo ele, é possível identificar outros tipos de produtos que sejam de interesse do público e atrair lojistas parceiros que vendam esses itens na plataforma. Assim, além de ampliar o portfólio para o cliente e expandir o alcance digital, o dono do marketplace ganha um percentual das vendas feitas pelos lojistas parceiros. Dentre outros benefícios, temos também o aumento de sortimento de ofertas, maior oferta em soluções omnichannel e uma gestão centralizada no marketplace, dada através de um seller center que consegue ter uma visão estratégica de toda a operação, otimizando os processos.

“É preciso quebrar a percepção equivocada de que marketplaces são feitos apenas para os gigantes do comércio eletrônico. Qualquer varejista pode acelerar suas vendas explorando esse modelo de negócio. O público quer essa facilidade”, ressalta o especialista.

Para vendedores, carona no tráfego e no marketing das plataformas

Pedralli assegura que não é difícil atrair vendedores parceiros. “Os marketplaces são excelentes locais de vendas para quem deseja aumentar a visibilidade de seus produtos. Além disso, o custo de se manter como vendedor dentro de uma plataforma já existente é bem menor do que o custo de manter um e-commerce próprio”.

Por último, o CEO acrescenta que o vendedor aproveita, sem custos, as campanhas de marketing e o tráfego gerado pelas promoções realizadas pelos marketplaces, e acaba tendo menos preocupações com questões de infraestrutura. “A plataforma fica responsável por isso e por garantir as funcionalidades, a integração de meio de pagamentos, entre outros aspectos operacionais”, finaliza Matheus.

Sobre a OmniK

Omnik é uma plataforma que permite que qualquer empresa crie seu próprio marketplace, além de fornecer recursos para todo o ciclo de gestão, operação e transação de um marketplace, seja ele B2B ou B2C. A empresa foi adquirida em 2020 pelo Grupo FCamara e atende players de e-commerce em mais de 15 segmentos de mercado. Entre seus clientes estão Marisa, Amaro, Pague Menos, Panvel, AMPM, Vila Nova, Gimba, entre outros protagonistas em seus segmentos. Saiba mais em omnik.com.br.

Fonte: Especialista explica como marketplaces podem alavancar os resultados no comércio online – Bem Paraná (bemparana.com.br)

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Plataforma de criação de site de e-commerce Deco.cx atrai US$ 2,2 milhões em investimentos

Startup brasileira facilita o trabalho de desenvolvedores e melhora o desempenho das lojas de comércio eletrônico, aumentando em 30% a taxa de conversão.

Facilitar a criação de sites de e-commerce mais rápidos e eficientes. Esse é o propósito da startup brasileira Deco.cx, que foi criada em outubro de 2022 pelos empreendedores Guilherme Rodrigues, Luciano Junior e Rafael Crespo, vem se destacando no segmento de plataformas de desenvolvimento front-end e recebeu uma rodada inicial de investimento de US$ 2,2 milhões para financiar seu crescimento.

A empresa planeja investir os recursos no fortalecimento do seu time de tecnologia, na adoção de inteligência artificial e na expansão de suas operações para novos mercados, incluindo os Estados Unidos.

O cofundador Luciano Junior conta que o objetivo da empresa é simplificar a vida dos desenvolvedores. “Começamos a criar uma visão de superferramentas para que as pessoas possam se concentrar no que realmente querem fazer, em vez de perder tempo com códigos que não estão relacionados ao seu trabalho”, ele explica.

A Deco.cx é uma plataforma de código aberto para Deno, JSX e Tailwind. Ela permite criar sites de comércio eletrônico em uma infraestrutura global de ponta com altos níveis de customização e eficiência, mas de forma relativamente simples, incorporando ferramentas de arrastar e soltar (drag-and-drop) e linguagem natural.

Situa-se entre as plataformas de construção básicas, que dispensam códigos, e as configurações complexas, que demandam amplo trabalho de criação de códigos.

Em pouco mais de um ano de operação, a Deco.cx já conquistou mais de 65 clientes, incluindo Grupo Reserva, Osklen e Zee.Dog, e integrou uma comunidade de mais de 2.400 desenvolvedores web e 36 agências parceiras de integração de sistemas. Segundo o cofundador Rafael Crespo, empresas que adotaram a plataforma registraram um crescimento médio de 5 vezes na pontuação do PageSpeed e um aumento de 30% nas taxas de conversão.

Esses resultados e o potencial de crescimento atraíram a atenção de investidores que fizeram o primeiro aporte na empresa. A injeção de US$ 2,2 milhões foi liderada pela MAYA Capital e inclui FJ Labs, Lanx e Crivo Ventures. Com os recursos, a Deco.cx terá condições de acelerar sua expansão. “Vemos uma enorme oportunidade, especialmente devido à expectativa de que o comércio continue a crescer e alcance a penetração que vemos em outros países, como os Estados Unidos ou a Ásia”, afirma Monica Saggioro, cofundadora da MAYA Capital.

De acordo com Guilherme Rodrigues, cofundador da Deco.cx, a empresa usará parte dos recursos para incorporar inteligência artificial em sua plataforma, fortalecer seu time de engenharia e expandir a operação para novos mercados.

O objetivo, ele afirma, é fazer com que a empresa se torne a principal escolha de desenvolvedores web que buscam uma ferramenta que facilite seu trabalho, sem necessidade de se envolverem em detalhes técnicos complexos ou trabalhos repetitivos e demorados, permitindo que foquem mais na criação e inovação e menos nas tarefas técnicas e operacionais básicas.

Fonte: “Plataforma de criação de site de e-commerce  Deco.cx atrai US$ 2,2 milhões em investimentos (infomoney.com.br)

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Com Brás, Mercado Livre visa competir com popularidade de players asiáticos

Ao firmar parcerias com lojistas do comércio popular, marketplace pretende ganhar espaço no mercado de moda e competir com players internacionais.

No fim do primeiro semestre deste ano, o Mercado Livre anunciou um projeto para trazer os lojistas do Brás, polo comercial popular do centro de São Paulo, para o marketplace.

A empresa irá selecionar 400 lojas de pequenos e médios empreendedores para obter acompanhamento in loco, suporte direto e consultoria do Mercado Livre ao longo de três meses.

Marketplace amplia oferta de produtos acessíveis (Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Essa não é a primeira vez que um e-commerce tenta levar os empreendedores do Brás para o ambiente online. Maya Mattiazzo, professora do hub de moda e luxo da ESPM, já participou de duas iniciativas com o mesmo propósito, mas cita duas dificuldades principais nessa empreitada: educar lojistas e estoque.

Adaptação do offline para o digital

Segundo a executiva, os marketplaces, incluindo o Mercado Livre, tem regras rígidas e uma base de anúncios inflacionada, o que, para um entrante, pode representar um desafio de gestão, cobertura de estoque, competitividade de preço, agilidade e manutenção dos produtos nas páginas da empresa.

“Para o lojista isso pode assustar. Se ele achar que é só colocar os produtos lá e não fazer mais nada, ele irá se frustrar”, diz. Ao mesmo tempo, Maya reconhece que vender no ambiente online é uma necessidade, tendo em vista que essa é a forma que o mercado consumidor tem se acostumado a comprar e os lojistas podem apresentar a vantagem do preço.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Consumoteca em 2022, 77% compram itens de moda em canais online. Já segundo a Nuvemshop, a categoria de moda faturou R$ 548 milhões.

Alimentos e moda, os próximos passos do Mercado Livre

“Os lojistas do Brás sempre fabricaram para vender volume. E as vendas aconteciam de forma muito rápida. Ensinar o ciclo do e-commerce é novo para eles. Mas é o modelo que o mercado cobra agora. Os clientes entenderam que comprar direto do fabricante traz o benefício do preço e, na hora que mexe no bolso, o caminho é sem volta”, explica.

A manutenção do estoque é importante, a medida que, no e-commerce, o cliente paga o produto de forma adiantada, o que não ocorre normalmente em lojas físicas.

Mercado Livre quer se consolidar no segmento de moda

Esse projeto também faz parte de uma estratégia do marketplace para se aproximar de polos de moda no Brasil, além de apostar em segmentos que contam com vendas mais recorrentes. Ao mesmo tempo que os lojistas do Brás podem alcançar novos públicos ao estar na plataforma, o Mercado Livre se beneficia ao se fortalecer em um setor pelo qual não é lembrado. Assim, o marketplace se torna canal para itens de qualidade e valor acessível.

“Nesse momento, homologar os lojistas é fundamental para que tenhamos produtos de qualidade duvidosa na plataforma. Por isso ,eles têm trabalhado tão perto dos lojistas, visitando suas operações para garantir qualidade para o cliente final e evitando a entrada de vendedores que comercializem produtos piratas”, esclarece a professora da ESPM.

Além disso, o projeto reforça uma tendência observada por Maya, que é a eliminação de intermediários, como lojas multimarcas, nas negociações de moda.

Competição com o mercado internacional

Com a eliminação do intermediário e o preço acessível, a empresa adiciona uma vantagem diante da ascenção das plataformas internacionais Shein e Shopee.

Mercado Livre: “não fazemos tecnologia por tecnologia”

Para Marina Roale, head de pesquisa na Grupo Consumoteca, a decisão do Mercado Livre atende a mudanças no comportamento de compra do consumidor, que procura um custo-benefício melhor. Diante do encerramento de lojas físicas durante a pandemia, marcas com experiência digital sobressaíram, principalmente em plataformas com boa logística de entrega, política de preço e boa navegabilidade. Por sua vez, isso proporcionou um terreno fértil para as plataformas internacionais.

“Diante de um consumidor com menos poder aquisitivo e muita quilometragem de experiência digital, ter uma marca sólida na moda não será mais privilégio de quem conta um bom storytelling ou possui lojas conceito, mas quem fala a língua do pragmatismo também. Os consumidores estão caindo no gosto dessa ideia de ‘tudo num só lugar’. Nestes canais, a lógica de fidelização de marca muda. Estamos vendo consumiores mais fiéis às próprias recompensas de quem vende do que a marcas que oferecem os produtos”, argumenta.

Da mesma forma, a mobilização beneficia os fornecedores, que também competem com as plataformas citadas.

Entretanto, Maya considera que o Mercado Livre apresenta vantagens, como sua presença e reconhecimento no mercado brasileiro, estratégias de gameficação e entrega, o que resulta em fidelidade por parte dos consumidores.

Impacto em toda cadeia

A iniciativa tem  potencial de retorno para os fabricantes e lojistas que não estavam no digital e,  agora, podem comercializar com mais margem de lucro. Para o próprio Mercado Livre, Maya acredita que o potencial é “gigantesco”, descreve.

“Veja que o Mercado Livre é o e-commerce mais acessado do Brasil. É uma marca amada pelos brasileiros e que ultrapassou as barreiras de ser um e-commerce ou uma marketplace. O Mercado Livre é um ecossistema, resolve problemas das pessoas, mas faltava resolver o problema da moda.
Acredito no fortalecimento da plataforma com a entrada da moda, podendo se tornar um hub importante até para B2B. Isso irá gerar um incremento de receita significativo”, avalia.

Por fim, a tática antecipa adaptações feitas ao consumidor do presente e do futuro, que é parte da Geração Z. Segundo Mariana, esse grupo valoriza players que entregam produtos desejo a preços acessíveis para seu bolso, variedade, preço e diversidade.

“Eles romperam com a má reputação de que players chineses entregavam produtos diferentes dos anunciados. Estes jovens amam a sensação de barganha e já apontam marketplaces como o canal favorito de compra. No Tiktok não faltam vídeos de achados e truques de compras nestas plataformas. Se pro millennial a peça barata era aquele básico escondido em um look high-low, para o Gen-Z, pagar barato é motivo de orgulho e passaporte para o novo #aesthetics do momento. Hackear um boa jornada de compra é tão desejado que eles dão cursos sobre como fazer bons garimpos na Shein e na Shoppe. Agora, nos resta saber se teremos aulas de achadinhos no Brás versão Mercado Livre”, reflete.

‘https://www.meioemensagem.com.br/marketing/bras-mercado-livre-moda

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