Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce

Nos tempos atuais, a gestão de preços no comércio eletrônico tornou-se um campo complexo e dinâmico. As empresas já não podem confiar em estratégias de precificação estáticas para se manterem competitivas. Com a rápida evolução do mercado e as constantes mudanças nas preferências do consumidor, é essencial adotar abordagens mais ágeis e eficientes para definir preços.

Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta poderosa para otimizar a precificação no e-commerce. A IA tem amadurecido ao longo dos anos, apresentando uma amplitude e facilidade de adoção que estão forçando as empresas a integrarem essa tecnologia em seus processos de negócios ou correrem o risco de ficar para trás.

Neste artigo vamos ver como exatamente a IA pode ser utilizada para otimizar os preços no e-commerce. Acompanhe.

IA na gestão: aumento de receita e produtividade com redução de custos

Os processos básicos de negócios-padrão têm um aumento de quase 25% ao ano no uso de IA, segundo dados da McKinsey. Além disso, entre os executivos que participaram do estudo, 58% informaram que adotaram a IA para, pelo menos, um processo ou produto. Para o varejo, esse volume é ainda maior, com 60% dos entrevistados dizendo que incorporaram uma ou mais funcionalidades de IA em seus processos de negócio.

Além disso, a pesquisa mostra que 63% dos executivos entrevistados, cujas empresas adotaram ferramentas de IA nos processos, observaram um aumento de receita nas áreas de negócios que usam a tecnologia, e 44% observaram também redução de custos para a companhia.

De acordo com previsões da Bloomberg, a produtividade pode aumentar em até 50% em empresas cujos colaboradores fazem uso de algum recurso de IA no dia a dia. O relatório aponta que o mercado de IA deve receber mais de US$ 1,3 trilhão em investimentos até 2032. A título de comparação, em 2022, os investimentos no setor foram de cerca de US$ 40 bilhões.

Atualmente, os setores das empresas que mais utilizam ferramentas de IA são: segurança (44%), conversação (44%), marketing e vendas (30%) e operações de TI (30%). O que significa que ainda há muito a explorar no que tange à gestão financeira como um todo e, claro, ao processo de precificação.

Como a IA pode apoiar na precificação do e-commerce

Um dos principais benefícios da IA na precificação é sua capacidade de analisar grandes volumes de dados. A IA pode processar informações sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, preços da concorrência e histórico de vendas para identificar padrões e tendências que seriam difíceis de detectar manualmente. Essa análise de dados em grande escala permite que as empresas ajustem seus preços de forma mais precisa e estratégica.

Outro aspecto importante é a capacidade da IA de personalizar os preços com base no perfil do cliente. Por exemplo, a IA pode analisar o histórico de compras de um cliente, seu comportamento de navegação e até mesmo suas interações nas redes sociais para determinar o preço mais adequado para um determinado produto. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também pode levar a um aumento nas taxas de conversão e na receita.

Além disso, a IA pode ser integrada em todos os canais de vendas de uma empresa, incluindo o próprio site, aplicativos móveis, marketplaces e redes sociais. Isso garante uma experiência de compra consistente para o cliente, independentemente de onde ele esteja fazendo suas compras. Além disso, a IA pode fornecer insights valiosos para as equipes de vendas, ajudando a identificar oportunidades de upsell e cross-sell.

É importante ressaltar que a implementação bem-sucedida da IA na precificação requer transparência e colaboração entre humanos e máquinas. Os gerentes de preços e as equipes de vendas precisam entender como a IA funciona e estar preparados para enfrentar desafios potenciais. Além disso, a IA deve ser capaz de trabalhar em conjunto com os humanos, fornecendo recomendações que possam ser compreendidas e explicadas.

Embora a IA tenha se tornado mais acessível nos últimos anos, ainda é importante investir em educação e treinamento para garantir que os funcionários possam aproveitar ao máximo essa tecnologia. Além disso, as empresas devem adotar uma abordagem flexível e modular na implementação da IA, permitindo que ajustes sejam feitos conforme necessário para acompanhar as mudanças no mercado e na tecnologia.

Fonte: “Como a IA pode otimizar a precificação no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Magis5 lança e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 para e-commerce

Em um cenário de constante evolução do comércio eletrônico, as estratégias de preços desempenham um papel crucial no sucesso de qualquer negócio online. Com a Black Friday de 2023 se aproximando, a pressão para se destacar em meio à concorrência acirrada é mais intensa do que nunca. 

É nesse contexto que surge uma notícia que promete ajudar os sellers a se prepararem para o evento de compras mais aguardado do ano: o lançamento do e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 realizado pela startup Magis5, a qual possui um hub de automação que possuem diversas soluções para lojistas que vendem nos marketplaces e pretendem crescer em tais plataformas.

A seguir, será dito brevemente sobre o conteúdo do e-book e como ele pode auxiliar os empreendedores que vendem on-line, principalmente em marketplaces, a se destacar sem perder seu lucro na próxima Black Friday.

Quais os conteúdos que têm no e-book de Precificação para Black Friday 2023?

Carrinho de compras com ícones de compras como moedas, cartões etc
Imagem: reprodução

O e-book Estratégias de Preços para a Black Friday foi gerado pensando justamente em uma das maiores dores de sellers: a precificação correta dos produtos para alcançar mais clientes, mas sem perder seu lucro e ter prejuízos.

A partir do e-book os especialistas da Magis5 além de trazerem dados sobre a data nos anos anteriores também trouxeram algumas estratégias e dicas importantes para uma próxima Black Friday de sucesso, como:

– A importância da precificação correta em períodos sazonais como a Black Friday;
 

Como fazer a precificação correta para a Black Friday: deve-se fazer de acordo com o concorrente ou não? Além de falar sobre markup e margem de contribuição;

– Estratégias específicas de preços que os empreendedores devem usar para a Black Friday.

Banner Magis5 anunciando a Black Friday
Imagem: reprodução

Mas e o que é a Magis5?

A Magis5 é uma startup de tecnologia que vai completar seus 5 anos de existência esse ano. Apesar de ser uma empresa nova, é um dos maiores destaques em soluções para vendedores que possuem lojas virtuais e que atuam nos marketplaces vendendo seus produtos.

Além disso, o seu hub de automação é uma ferramenta que atua em todas as etapas do processo operacional de uma loja, auxiliando desde a publicação de anúncios em múltiplos marketplaces até a precificação de acordo com a comissão da plataforma e etapas de expedição e acompanhamento de resultados, com relatórios financeiros que apontam lucros e prejuízos.

A startup e seu time constantemente publicam novos conteúdos e e-books para auxiliar empreendedores que vendem no comércio eletrônico, para conhecer mais e acompanhar a Magis5, basta acessar seu blog ou acompanhá-los no portal do E-Commerce Brasil. 

Renner sobe o tom contra a Shein e vê solução este ano

A Lojas Renner bateu forte hoje no que vê como concorrência desleal por parte de empresas chinesas como a Shein.

Falando num evento do BTG, o CFO Daniel Martins disse que o Brasil “não precisa mudar a lei. Basta aplicá-la.” “Tem alguns players estrangeiros que praticam a lei. Por que outros não praticam? Por governança e princípios,” disse ele. Segundo o CFO, o tema está ganhando corpo, e a expectativa é que a situação da tributação seja equacionada ainda este ano. Ele notou que a Receita Federal publicou no final de dezembro uma Instrução Normativa (No. 2124), que vai obrigar as transportadoras, como os Correios, a compartilhar as informações com a Receita das mercadorias que chegam de remessas internacionais.

Com essas informações, a Receita poderá fazer a cobrança dos impostos devidos. “Uma das principais questões hoje é a dificuldade da Receita de fiscalizar. Porque são milhões e milhões de pacotes que chegam todos os dias,” disse o CFO. “Essa normativa é um primeiro passo importante para equacionar isso.” Daniel disse ainda que o tema não é de interesse apenas dos players do varejo, mas do Governo também, dado o desafio fiscal e o tamanho dessas empresas, como a própria Shein, a AliExpress e a Shoppe. “Se não acontecer nada este ano seria uma grande frustração e teria algo muito errado,” disse ele.

Questionado sobre o impacto da Shein na precificação e margem bruta da Renner, Daniel disse que não acha que a concorrente vai gerar uma mudança estrutural do preço e margem do setor. “O mercado de moda é muito fragmentado. Depois que equacionar essa questão do tributo, a Shein vai ocupar o espaço dela, com preços que vão continuar menores que os nossos, mas isso não significa que todo mundo vai ter que se adaptar à precificação deles,” disse ele. “A Renner vai continuar operando com sua estratégia de conteúdo de moda, de produto e de experiência.”

O CFO lembrou ainda o caso da Forever 21, que gerou um enorme frisson quando entrou no Brasil, com filas quilométricas nas lojas justamente pela oferta de preços baixos. “Com o tempo, eles tiveram que equacionar o preço e depois… desapareceram.” Hoje, a Shein opera com preços de 40% a 60% abaixo da Renner, dependendo da categoria de produtos. Quando os tributos passarem a ser cobrados, a Renner estima que essa diferença cairá para algo entre 15% e 30%. “Eles não têm loja, têm um modelo diferente do nosso que permite cobrar menos mesmo,” disse o CFO. “Mas com os tributos a diferença vai ser normal para uma marca que tem um posicionamento diferente.”

Fonte : https://braziljournal.com/renner-sobe-o-tom-contra-a-shein-e-ve-solucao-este-ano/

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Compras no AliExpress e Shopee serão afetadas com novo regulamento da Receita? Entenda

Instrução normativa sobre mercadorias importadas permite que receita determine o valor de produtos em alguns casos.

A Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União da quinta-feira (23), uma Instrução Normativa (IN) que dispõe sobre a declaração e o controle do valor aduaneiro de mercadorias importadas. O texto explica que, entre outras coisas, o órgão pode determinar o preço de um produto caso a documentação apresentada seja considerada insuficiente.

Para os consumidores que adquirem produtos em sites de compras com fornecedores internacionais, como AliExpress e Shopee, a determinação causa preocupação. Pois há o temor de que um produto adquirido por um preço poderia ter seu valor aumentado conforme o entendimento da Receita, implicando em um maior valor do imposto a pagar.

Contudo, a nova Instrução Normativa não deve ter impactos nas compras feitas nesses marketplaces. Segundo a advogada Andrea Aquino, especialista em direito aduaneiro e coordenadora na Comissão de Direito Tributário (CDTrib) da OAB Ceará, “apesar de ter ocorrido uma solidificação dessas regras, atualmente já existe uma análise risco aduaneira feita por sistema de inteligência artificial e cruzamento de dados”.

“Então, se ocorrer essa fiscalização e dúvidas acerca do preço, o fiscal já solicita documentos para fins de comprovação”, explica.

REGULAMENTAÇÃO DE ACORDO INTERNACIONAL
Andrea Aquino explica que esta IN “veio basicamente para ratificar regras do GATT (acordo internacional de valoração aduaneira ratificado pelo Brasil)”.

GATT é a sigla em inglês para General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). Conforme esse acordo, o valor de transação é o que deve ser considerado como base cálculo para fins de incidência de tributos. No Brasil, ele também é chamado AVA (Acordo de Valoração Aduaneira).

O ponto de destaque na Instrução Normativa para a advogada é a previsão de que o valor de transação pode ser desconsiderado caso o importador não apresente a documentação solicitada pelo fisco.
A opinião é compartilhada pelo presidente da CDTrib, Hamilton Sobreira ao apontar que “a Fazenda pode desconsiderar o valor declarado e abre oportunidade ao importador para justificar referido preço”.

Segundo ele, “a norma traz de forma mais clara a fiscalização e suas possibilidades”. Além disso, esclarece, a IN não altera especificamente as condições sobre o controle do valor aduaneiro para um ou outro setor.

Sobreira destaca ainda que o mais importante nesse controle não seria “acabar com a faixa de isenção, mas aumentar o controle fiscal para subprecificação, e isso a norma fez”.

CRITÉRIOS DE PRECIFICAÇÃO
Nos casos em que o valor da impostação não puder ser verificado, há uma série de critérios que devem ser respeitados pela Receita Federal, de maneira sucessiva, para a definição de um novo preço:

1º Método – Valor da Transação
2º Método – Valor de transação de mercadorias idênticas
3º Método – Valor de transação de mercadorias similares
4º Método – Valor de revenda (ou método do valor dedutivo)
5º Método – Custo de produção (ou método do valor computado)
6º Método – Último recurso (ou método pelo critério da razoabilidade)
“O 1º método é o valor de transação, valor declarado pelo importador. Daí, se ele [o fiscal] está com dúvidas, além de ter que observar os métodos, ele tem que observar outros critérios”, explica Andrea Aquino, também conselheira no Brasil Export (Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária).

“Por exemplo: se ele está com dúvida do preço de uma caneca comprada em janeiro de 2022, e não se convence das justificativas do importador quanto ao preço, ele desconsidera o valor de transação e teoricamente teria que ir para o segundo método e comparar com mercadoria idêntica do mesmo país de origem, mesma época, composição, marca e fornecedor”.

Fonte : https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/germano-ribeiro/compras-no-aliexpress-e-shopee-serao-afetadas-com-novo-regulamento-da-receita-entenda-1.3247746

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Dia dos Namorados 2022: é hora de diversificar as estratégias

Existem boas razões para que o varejo invista nas comemorações do Dia dos Namorados. Apesar do cenário econômico pouco favorável – inflação, juros altos e instabilidade política -, a expectativa é de que o público aproveite a melhora significativa em relação à pandemia para retomar as celebrações.

Vale o registro de que o retorno às atividades presenciais gera aumento de demanda em setores que historicamente vendem bem nessa data, como moda e acessórios.

Outro fator a ser considerado é que as datas comemorativas representam um estímulo importante para esse período de maior controle dos gastos.

A expectativa para o Dia dos Namorados deste ano é de que o público aproveite a melhora em relação à pandemia para retomar as celebrações.

Os “cortes” acabam acontecendo no dia a dia, mas reserva-se algum valor para marcar a celebração. E, após o período de restrições vivido em 2020 e 2021, por conta da pandemia, tem pesado esse sentimento de que é importante “celebrar a vida”.

Esse aspecto foi um dos que apareceram nas pesquisas relacionadas às comemorações do Dia das Mães.

Como as estratégias podem ser diversificadas?

Estratégias adequadas de precificação dos produtos para as datas comemorativas são importantes, principalmente neste momento de retração econômica.

Contudo, para ter sucesso num segmento de concorrência mais acirrada, é fundamental que as marcas invistam mais no planejamento das iniciativas.

Temos falado muito sobre a experiência do cliente e a importância do uso dos dados para tornar as ofertas mais assertivas, mas nem sempre isso é considerado na organização da loja para as datas comemorativas.

Quem parte dessa premissa tem a chance de desenvolver ações mais atrativas, até porque levará em conta também as mudanças de comportamento do público.

Talvez o exemplo mais emblemático disso seja o da China. As vendas realizadas no “Dia do Solteiro” têm alcançado números surpreendentes.

Instituída como um protesto contra o Dia dos Namorados, a data transformou-se no maior evento de vendas online em um único dia do mundo: em 2018, o faturamento foi de US$ 40 bilhões e, em 2021, o evento movimentou na China US$ 56 bilhões em vendas.

Para se ter ideia, isso já representa o dobro das vendas da Black Friday e da Cyber Monday juntas, dias nos quais os comércios americanos lançam as suas maiores ofertas.

Por que estamos falando sobre solteirice no Dia dos Namorados? Porque é importante que as marcas considerem as especificidades do seu público e, assim, consigam ter estratégias mais adequadas.

Se a empresa detecta que, entre o seu público, há oportunidade para trabalhar outros tipos de apelo, por que não inovar nas campanhas?

A MindMiners realizou uma pesquisa, nas vésperas do Dia dos Namorados em 2021, e constatou que, entre os entrevistados, 37% dos respondentes estavam solteiros.

Com tanta propaganda na mídia sobre a comemoração, essas pessoas podem ser persuadidas com outro tipo de apelo, valorizando, por exemplo, o amor próprio.

Esse é o tema do Dia do Solteiro chinês, que é comemorado em 11 de novembro e que tem como proposta justamente essa ideia de que as pessoas podem se presentear nesse período.

Dia dos Namorados 2022: que tal ir além dos descontos?

Além de tentar envolver outros tipos de públicos, incluindo os que estão fora das celebrações, é importante que as lojas pensem nos resultados que podem ser obtidos no longo prazo.

Como estamos nos referindo a um período de aumento de tráfego nos sites, não deixe de fazer os testes necessários na plataforma para evitar problemas com o cliente. Datas comemorativas devem ser usadas não apenas para vendas imediatas, mas sim para aumentar a base de consumidores da marca.

Refletindo sobre a importância desse trabalho, lembre-se de que os dados captados durante a liquidação podem (e devem) ser empregados para o pós-venda.

As ações de retenção e fidelização são consideradas prioritárias para as lojas, até porque é a partir da recompra que a empresa conseguirá reduzir o CAC – Custo de Aquisição de Clientes – e atuar para aumentar o Life Time Value.

Como devem ser as vendas no Dia dos Namorados em 2022?

A análise da movimentação das vendas no Dia dos Namorados deve levar em conta a importância conquistada pelo e-commerce.

Em 2021, o crescimento das vendas do comércio físico chegou a 13,7% no comparativo com 2020. Foi um aumento acima do registrado no Dia das Mães (6%), mas representou apenas uma recuperação parcial do faturamento de 2019, antes da pandemia.

Como aconteceu durante todo o período de isolamento social, o e-commerce conseguiu resultados bem superiores aos registrados no varejo físico, contribuindo para a movimentação das lojas.

Para se ter ideia, o Dia dos Namorados de 2020 apresentou o maior crescimento dentre as datas sazonais, com 91% de crescimento em faturamento, segundo os dados da Webshoppers.

De acordo com relatório elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$ 6,5 bilhões entre 28 de maio e 11 de junho de 2021, em função do Dia dos Namorados, alta de 3,24% em relação a 2020.

E os brasileiros gastaram mais: com o valor de R$ 464,28, o tíquete médio teve aumento de 15,3%.

As expectativas em relação ao aumento das vendas em 2022 também são baseadas nos resultados que têm sido obtidos pelo comércio eletrônico, mesmo após o fim das medidas de restrição.

Em março, por exemplo, o e-commerce brasileiro teve um crescimento de 11,3%, segundo os números do Relatório Setores do E-commerce do Brasil, da Conversion.

O levantamento, resultado da análise da movimentação dos 500 maiores sites do Brasil, ainda mostrou que foram mais de 1,68 bilhão de visitas no período, totalizando 20,60 bilhões de visitas nos últimos 12 meses.

Observando a movimentação dos últimos anos, então, devem se destacar as categorias de Moda e Acessórios, Farmácia e Saúde, Beleza e Bebidas. Elas representaram a maior parte das vendas em 2021, de acordo com a pesquisa realizada pela All In e Social Miner.

Tomando como base esse mesmo estudo, a tendência é de que as pesquisas sobre os presentes que serão adquiridos se concentrem nos sites e nas próprias lojas.

Como vimos, há boas razões para se investir em estratégias específicas para o Dia dos Namorados, aproveitando melhor a movimentação em torno da data.

Dependendo da categoria, é possível arriscar apelos diferenciados, pensando, por exemplo, no público que não namora e nem tem muito interesse na data.

O mais importante, independentemente do tom que será adotado nas campanhas, é concentrar-se nas estratégias de longo prazo, aproveitando a oportunidade para captar dados e estabelecer o relacionamento entre a marca e o público.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dia-dos-namorados-estrategias/