Procon Black Friday 2023 – veja o balanço das empresas mais reclamadas

Até o início da tarde do último sábado (25/11), mais de 1 mil consumidores buscaram o Procon-SP para registrar reclamações relacionadas a compras ou contratações na Black Friday. A maior parte das queixas (36%), segundo o levantamento, refere-se à não entrega ou demora na entrega, com um registro total de 363 reclamações.

Além das questões de entrega, outros problemas significativos foram apontados pelos consumidores, como a maquiagem de desconto — gerou 150 reclamações. Também estão incluídas da lista:

– mudança de preço ao finalizar a compra (129 reclamações);

– pedido cancelado após a finalização da compra (118);

– e produtos e/ou serviços entregues de forma diferente do pedido, incompletos e/ou danificados (86).

Maquiagem de preços e a força das redes sociais

A prática de maquiagem de desconto ganhou destaque na publicação da fundação. Isso porque foi a segunda maior fonte de insatisfação do consumidor na Black Friday, que percebeu alguma alteração no valor anunciado durante a finalização da compra.

Além das reclamações formalizadas presencialmente, o Procon-SP também registrou um volume considerável de interações nas redes sociais. Foram recebidas 295 consultas e solicitações de orientação relacionadas à Black Friday, indicando que os consumidores estão buscando ativamente informações e apoio online para resolver suas questões.

As mais reclamadas na Black Friday

Desde o início do mês, o Procon disponibilizou um espaço para o registro de queixas relacionadas à data promocional. A seguir, você acompanha as empresas mais reclamadas, seguido dos principais problemas relacionados:

Magazine Luiza / Netshoes / Época Cosméticos / Magalupay / Hub Fintech: 76 reclamações (7,55%);

Mercado Livre: 39 reclamações (3,87%);

Via / Casas Bahia / Ponto Frio / Extra.com.br: 35 reclamações (3,48%);

Carrefour: 32 reclamações (3,18%);

Claro / Net / Embratel / Nextel (América Móvil): 29 reclamações (2,88%).

Reclame AQUI revelou 34,5% reclamações este ano

Do início da monitorização pelo Reclame AQUI, das 12h de quarta-feira (22/11) até as 6h da sexta-feira (24/11), os consumidores registraram 7.328 reclamações referentes à Black Friday. Em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, no qual foram registradas 5.447 reclamações, o ano de 2023 demonstra um crescimento significativo de 34,5%.

De acordo com a empresa, o Mercado Livre assumiu a primeira posição entre as empresas mais reclamadas. O motivo, neste caso, seria uma falha no uso de um cupom de R$1 mil veiculado durante o programa Altas Horas, da Rede Globo, na noite do último sábado (25/11). Na manhã desta segunda-feira (27/11), a empresa já acumulava um total de 2.253 reclamações no Reclame AQUI.

 

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Procon-MG multa Amazon em R$ 2,2 milhões por venda casada

Muitas reclamações também foram registradas no site Reclame Aqui, o que ‘configura prejuízo para a coletividade’, segundo o Ministério Público.

A Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda. foi multada em R$ 2.257.500 pelo Procon-MG pela prática de venda casada, informou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no dia 27 de fevereiro.

Segundo o MP, que controla o órgão de defesa do consumidor, “a empresa estava condicionando o benefício de frete grátis, garantido aos assinantes do Amazon Prime, à aquisição de uma quantidade mínima de produtos”.

Além disso, muitas reclamações foram registradas no site Reclame Aqui, o que “configura prejuízo para a coletividade”.

“A Amazon do Brasil alegou ausência de ato ilícito, argumentando que a limitação quantitativa é considerada prática abusiva somente quando aplicada sem justa causa”, afirma o Ministério Público mineiro.

Nesse sentido, ainda segundo a empresa, “há justificativa, pois o consumidor obteria um benefício econômico ao adquirir mais de uma unidade do produto”.

No entanto, para o Procon-MG, a prática constatada constitui infração à Lei Federal 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) e ao Decreto Federal 2.181/1997.

Diante da decisão administrativa, a Amazon tem dez dias úteis, contados da notificação, para apresentar recurso. Outra opção é realizar o depósito do montante na conta do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor.

Em nota encaminhada ao Estado de Minas na manhã do dia 28 de fevereiro, a Amazon disse que “não comenta processos judiciais ou administrativos em curso”.

Fonte : https://www.jornaldeuberaba.com.br/noticia/44686/amazon-e-multada-em-mais-de-r-2-2-milhoes-por-venda-casada-em-minas

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