Com o uso do Google e TikTok, Magalu impulsiona vendas em lojas físicas

A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

Utilizando abordagens com TikTok e Google para promover um “casamento” entre mensagens publicitárias e as vendas realizadas, o Magalu conseguiu ampliar suas conversões e deslocamentos para suas lojas, uma estratégia que ajudou a impulsionar as vendas no ponto de venda físico. A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

A gigante varejista buscou atrair, com o uso do TikTok, os consumidores online para realizar compras em suas unidades físicas e medir as vendas realizadas no canal tradicional a partir de ações virtuais. Para alcançar os resultados, foi utilizada a Interface de Programação de Aplicações (API) de Conversões Offline do TikTok, ferramenta que permite que empresas rastreiem e meçam as conversões que ocorrem fora do ambiente digital.

Com a coleta desses dados, foram criadas audiências customizadas. Como resultado, segundo o TikTok, houve um aumento das vendas em lojas físicas originadas na rede social:

Receita subiu 100%
Taxa de conversão de campanhas online subiu 371%
Custo de aquisição do cliente caiu 52%
O Magalu também utilizou testes A/B, que permitiram entender como diferentes públicos respondem a uma mesma mensagem. Dividida em dois grupos de anúncios, a campanha buscou atingir um público amplo, mas apenas nas cidades com lojas onde era possível fazer segmentação no TikTok. O outro grupo foi composto por pessoas que já tinham comprado nas lojas físicas (audiência customizada), combinadas com pessoas semelhantes a esses clientes, os “lookalikes”.

Custos
A campanha foi administrada pela Monks, mantendo os custos sob controle ao apostar em In-Feed Ads, anúncios que aparecem diretamente no feed, integrando-se naturalmente ao conteúdo que os usuários estão visualizando. Os criativos em ambos os grupos de anúncios foram um mix entre conteúdos feitos pelo time do próprio Magalu e por um parceiro recrutado via TikTok Creative Exchange, a Allfluence.

Com o Google My Business (GMB), a Monks adotou a estratégia de otimizar a comunicação com os clientes do Magalu, com foco no impulsionamento das vendas. A agência realizou um estudo dos dados das lojas no GMB e promoveu produtos populares, resultando no aumento da receita e engajamento.

A ação também contou com uma conexão entre as automações do Local.Monks e as estratégias de SEO para locais físicos. Como resultado, apenas na última Black Friday, o Google My Business alcançou 256% mais usuários do que na mesma data em 2022, ocasionando um crescimento de 17.117% da receita nos sites locais, com um número de sessões 316,73% maior. Foi registrado um aumento de 10% na quantidade de deslocamentos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/16/09/2024/inovacao/com-o-uso-do-google-e-tiktok-magalu-impulsiona-vendas-em-lojas-fisicas/

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Brand Safety: o valor da reputação na publicidade digital

Nova geração de consumidores quer saber o posicionamento das marcas e o que elas defendem, diz Daniela Galego, Head of Sales no Yahoo Brasil.

Não há dúvidas que o fim dos cookies vem impulsionando novas discussões na publicidade digital, deixando-a ressignificada e eficaz, além de colocar em pauta o respeito à privacidade do usuário durante a construção de estratégia de seus negócios. Diante desse cenário, a mídia programática passou a contar com um item importante e que deve ser levado em consideração na hora de rodar uma campanha no ambiente digital: o “Brand Safety”. Termo que, na definição do IAB, descreve práticas que uma marca deve adotar para que os anúncios não sejam vinculados a conteúdos indesejados, e que há alguns anos é pauta recorrente junto a grandes marcas e no nosso mercado – mas que novamente volta ao palco em um ano de pautas tão expressivas e sensíveis, como conflitos internacionais e processos eleitorais.

De acordo com levantamento realizado, em 2020, pela “Trustworthy Accountability Group” e “Brand Safety Institute”, 87% das pessoas informaram ser importante que os anunciantes assegurem que a publicidade não apareça perto de conteúdos perigosos, ofensivos ou inapropriados. Podemos considerar que o termo é uma preocupação do mercado de publicidade digital. Uma vez que a construção de campanhas efetivas, aptas a atingir um público-alvo mais estratégico e uma boa reputação de marca, não devem ser associadas a questões polêmicas ou, ainda, controversas.

A preocupação das marcas com os aspectos relacionados ao “Brand safety” evoluiu do ponto de vista conceitual e tecnológico, aproximando a aplicação técnica a temas mais profundos em nossa sociedade, por exemplo. Acredito que todos os profissionais em nosso ecossistema, em algum momento desde o surgimento da publicidade digital, já passaram por situações onde encontraram anúncios de suas marcas sendo veiculados em websites indevidos ou, acidentalmente, relacionados a conteúdos impróprios. Isso pode levar à difamação da imagem dos anunciantes e, ainda, penalizar toda cadeia de profissionais de marcas, agências, veículos, operações de AdTech etc.

Porém, com o passar dos anos, as marcas evoluíram sua atuação e aplicaram tecnologias de verificação para construção de estratégias específicas, além de permitirem que seus anúncios estejam relacionados a contextos relevantes. O que comprovadamente aumenta em 79% o interesse pela marca, de acordo com o estudo Yahoo Redefining Native, e que provenham maior engajamento com o consumidor, enquanto mitiguem, ao máximo, à exposição de seus anúncios em conteúdos impróprios. Da mesma forma que diversos anunciantes utilizam esses mecanismos para customizar sua atuação de acordo com a personalidade de suas respectivas marcas, táticas como “custom brand safety” (segurança de marca personalizada, em português) se tornaram comuns, principalmente para os anunciantes que possuem operações globais.

Em contrapartida, a forma como as companhias passaram a envolver-se, interagir e discutir temas como combate ao racismo, empoderamento feminino e alternativas para combater a desigualdade social, por exemplo, abriram um caminho para conversas mais próximas com seus consumidores. Isso porque as marcas perceberam a real preocupação com as particularidades dessas temáticas e a forma que, genuinamente, consumidores ligados aos temas (ou não) têm respondido a essa conversa. E isso não só reflete em maior valor percebido pelo consumidor, como também gera um impacto direto – e positivo – em maior venda ou adoção de seus produtos e serviços.

De modo geral, as práticas “safe” são cruciais para o mercado digital, já que a nova geração de consumidores querem saber o posicionamento das companhias e as causas que elas defendem. O mercado estabeleceu guidelines básicos de atuação do que é considerado seguro e, com isso, conteúdos negativos são diretamente excluídos ou analisados com critérios rigorosos de proteção.

Como resultado, em um momento em que a segurança e adequação de marcas estão em tamanha evidência, o mercado de AdTech está investindo em parceiros comerciais confiáveis, unindo práticas e ferramentas já disponíveis aos decisores de marketing para expor, de forma assertiva, suas mensagens em conteúdos substanciais – e atuando para gerar oportunidades de negócios aos seus clientes com segurança.

Afinal, a transformação digital se acelerou, novas tecnologias foram criadas e são constantemente aprimoradas. Por esse motivo, as organizações precisam acompanhar o mercado para oferecer uma experiência cada vez mais segura para seus clientes. Por consequência, o tema precisa virar um requisito tático e tópico frequente dentro das empresas. Segurança será um tema-chave daqui pra frente.

Fonte : https://www.metropoles.com/colunas/m-buzz/brand-safety-o-valor-da-reputacao-na-publicidade-digital

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Mercado Livre (MELI34) reverte prejuízo e lucra US$ 65 mi; ações sobem 5% em NY

O Mercado Livre (MELI34) reportou um lucro líquido de US$ 65 milhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo um prejuízo de US$ 34 milhões no mesmo período do ano passado. Em termos de lucro por ação, o papel saiu de um prejuízo de US$ 0,68 para um lucro de US$ 1,30 entre janeiro e março deste ano.

O resultado do 1T22 do Mercado Livre agradou os investidores. As ações da plataforma de e-commerce argentina subiram 5,48% no after market de Nova York, após uma forte sessão de queda no horário regular.

Hoje (6 de abril), a alta continua no pre-market, com subida de 4,57%, para US$ 954,99, por volta das 7h50 (horário local).

O Mercado Livre também surpreendeu com a receita líquida, que atingiu um novo recorde no primeiro trimestre de 2022, superando a performance do quarto trimestre do ano passado. A receita líquida somou US$ 2,2 bilhões, crescimento de 63,1% na comparação com o mesmo período de 2021.

Representando 55% da receita líquida total do Mercado Livre, o Brasil alcançou US$ 1,25 bilhão, com  crescimento de 62,8% na comparação anual. Outros países com destaque são Argentina, com receita de US$ 518 milhões, e México, com receita de US$ 364 milhões.

Crescimento do Mercado Livre

Previsão é de que produtos do GPA estejam disponíveis nos cinco Centros de Distribuição do Mercado Livre até o fim do ano - Foto: Divulgação Mercado Livre
Foto: Divulgação/ Mercado Livre

Segundo a empresa, o recorde foi sustentado pela alta de 26,5% no volume bruto de mercadorias (GMV), para US$ 7,66 bilhões, além de uma expansão de 72% no volume total de pagamentos (TPV), a US$ 25,3 bilhões.

Outras unidades de negócio como o Mercado Envios e o serviço de anúncios também tiveram bom desempenho. O Mercado Envios embarcou 254 milhões de itens durante o trimestre, representando um aumento de 22,1% em base anual. A penetração da rede gerenciada pelo Mercado Livre atingiu 90,5%, sendo 40% dos envios via fulfillment.

Sobre o Mercado Ads, a plataforma destaca que “a receita do negócio de publicidade digital quase dobrou no primeiro trimestre, ano contra ano, tendo investido consistentemente em tecnologia para ampliar a presença de anúncios no ecossistema”.

A base geral de usuários únicos ativos do ecossistema do Mercado Livre atingiu 80,7 milhões ao final do trimestre, alta de 15,7% em comparação com o mesmo período de 2021 — sendo 6,7 milhões de novos usuários incorporados somente no período de janeiro a março deste ano.

Os custos do Mercado Livre cresceram 49,3% em um ano, a US$ 1,17 bilhão. A companhia diz que o aumento foi impulsionado pelo crescimento nas provisões para cobrir inadimplência no seu segmento financeiro, em meio a expansão nos níveis de originação de crédito e nos cartões de crédito da empresa.

A carteira de crédito do Mercado Livre atingiu US$ 2,4 bilhões até o fim de março de 2022, enquanto era US$ 1,7 bilhão ao final de 2021. No período, o Mercado Crédito concedeu mais de US$ 1,7 bilhão em créditos, quase o triplo do valor registrado no primeiro trimestre de 2021.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/mercado-livre-meli34-lucro-1t22-acoes-ny/