Novo Google Shopping implementa IA para simplificar experiência dos usuários

O Google reformulou sua plataforma de compras, introduzindo uma experiência impulsionada por inteligência artificial (IA), que será lançada em todo os EUA nas próximas semanas. Essa transformação aproveita a listagem de 45 bilhões de produtos do Google Shopping Graph e dos modelos Gemini para melhorar a forma como os usuários pesquisam e fazem compras online.

A nova plataforma Google Shopping simplifica a pesquisa de produtos e possui um design intuitivo. Ela oferece uma página inicial personalizada que sugere produtos e vídeos compráveis com base nas preferências do usuário, permitindo que os consumidores continuem sua pesquisa ao longo do tempo.

A plataforma inclui ferramentas para comparação de preços, insights e rastreamento, além de uma página de ofertas dedicada, personalizada para cada usuário.

Lilian Rincon, vice-presidente de produtos de consumo do Google Shopping, compartilhou durante uma coletiva de imprensa com a PYMNTS, como a empresa espera reinventar o Google Shopping para os consumidores atuais com o auxílio da IA.

Por meio da personalização e da IA generativa, os executivos do Google planejam mostrar aos compradores os produtos certos para eles dentro de um design intuitivo.

“Sabemos que as compras são pessoais e foi isso que criamos com nosso feed. A personalização pode criar categorias com base em suas compras recentes. Achamos que isso resolve problemas reais dos consumidores”, explica Rincon.

A experiência aprimorada do Google Shopping fornecerá resumos gerados por IA para ajudar os usuários a encontrar rapidamente produtos relevantes. Por exemplo, uma busca por “Jaqueta de inverno masculina para Seattle” apresentará recomendações e considerações específicas para esse clima. Filtros permitirão aos usuários refinar as pesquisas com base no tamanho ou disponibilidade.

Como a funcionalidade é marcada como “experimental”, o Google incentiva o feedback dos usuários para aperfeiçoar a experiência. Os usuários podem acessar a nova plataforma de compras através da aba “Shopping” no Google Search ou visitando o site shopping.google.com.

“O novo Google Shopping não apenas inclui ferramentas para encontrar ofertas, mas também uma nova página dedicada e personalizada de ofertas, onde você pode navegar pelas promoções disponíveis para você — basta clicar no link ‘Ofertas’ no topo da sua página para explorar”, esclareceu Sean Scott, vice-presidente e gerente geral de consumo do Google Shopping.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/novo-google-shopping-implementa-ia-para-simplificar-experiencia-dos-usuarios”

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Tokenização: 35% dos consumidores abandonam compras online após recusa de cartão

À medida que o e-commerce continua a crescer, a integração da tokenização de rede emergiu como uma estratégia vital para proteger informações de pagamento sensíveis, ao mesmo tempo que aprimora a experiência do cliente.

Os dados são do relatório da PYMNTS Intelligence, “Por que a Tokenização de Rede é o Novo Essencial do e-commerce”, em colaboração com a Spreedly.

De acordo com o relatório, a tokenização pode melhorar significativamente a segurança e agilizar o processo de pagamento. 35% dos portadores de cartão tendem a abandonar um comerciante após uma única recusa de cartão, destacando a necessidade de uma experiência de checkout mais fácil e segura.

A tokenização permite que os comerciantes ofereçam checkouts automatizados e seguros, o que cria confiança e incentiva a fidelidade dos clientes a longo prazo.

Tokens de pagamento são identificadores digitais únicos que substituem detalhes sensíveis de pagamento durante as transações, tornando-os menos valiosos para hackers. Essa tecnologia evoluiu rapidamente, permitindo que os comerciantes usem tokens em vez de informações reais de pagamento.

Por exemplo, quando um cliente faz uma compra, seus dados de pagamento — como números de cartão de crédito — são substituídos por um token sem valor intrínseco. O processo não só protege as informações do cartão do consumidor, como também reduz o risco de violações de dados.

Tokenização de rede

Tokens de rede, gerados por grandes redes de cartão como Mastercard e Visa, oferecem uma vantagem de segurança em relação aos tokens tradicionais. Eles ocultam os detalhes do cartão ao longo de todo o processo de transação e incluem um criptograma único para cada transação, proporcionando uma camada adicional de proteção contra fraudes.

Segundo o levantamento, tokens de rede podem melhorar as taxas de autorização em 2,1% e reduzir fraudes em 26%.

Esse aprimoramento resulta em benefícios financeiros substanciais para os comerciantes. Por exemplo, se um serviço de assinatura enfrentar uma taxa de falha de apenas 1% devido a informações de cartão desatualizadas, isso pode gerar perdas significativas — até US$ 100.000 mensais para um serviço com 1 milhão de assinantes.

A atualização dinâmica dos tokens de rede garante que os métodos de pagamento dos clientes permaneçam atualizados, o que é crucial para negócios baseados em assinaturas.

E o e-commerce?

A tecnologia não apenas oferece maior proteção contra fraudes, mas também ajuda os comerciantes a simplificar a conformidade com o Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), reduzindo a quantidade de dados de pagamento sujeitos à regulamentação.

Com perdas projetadas por fraudes com cartões chegando a US$ 165 bilhões na próxima década, a necessidade de segurança adicional é urgente. As redes de cartão estão impondo taxas mais altas em transações sem token, tornando a tokenização de rede uma escolha financeiramente inteligente para os comerciantes, de acordo com o estudo.

Ao adotar essa tecnologia, as empresas podem otimizar os processos de pagamento, reduzir custos de conformidade e melhorar as taxas de autorização, proporcionando ao mesmo tempo uma experiência de compra mais suave para os consumidores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tokenizacao-35-dos-consumidores-abandonam-compras-online-apos-recusa-de-cartao”

 

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30% dos consumidores da geração Z fazem compras por voz toda semana

O relatório de Inteligência PYMNTS “Como o Mundo Faz Digital“, deste ano, relevou que 17,9% da população geral já utiliza a tecnologia de voz para compras pelo menos uma vez por semana. No entanto, uma análise mais detalhada por geração revela um contraste significativo nas taxas de adoção.

O estudo entrevistou mais de 67.000 consumidores de 11 países, representando cerca de 50% do PIB global, examinando seus comportamentos digitais em múltiplos aspectos da vida cotidiana.

A Geração Z lidera com 30,4% de seus membros fazendo compras por voz semanalmente. Este grupo, conhecido por sua fluência com dispositivos digitais e preferência por experiências contínuas, está definindo o ritmo do comportamento do consumidor no futuro.

Os Millennials, não muito atrás, apresentam uma taxa de uso semanal de 27,6% para compras por voz. Como nativos digitais que cresceram durante a ascensão da internet e dos smartphones, os millennials integraram a tecnologia de voz em suas vidas ocupadas, aproveitando sua conveniência para simplificar tarefas.

Para a Geração X, a taxa de adoção cai significativamente para 14,9%. Esta geração, que atravessa a divisão entre as eras pré-digital e digital, mostra uma abordagem mais cautelosa em relação às novas tecnologias. Embora muitos tenham adotado ferramentas digitais, o uso da tecnologia de voz fica atrás das gerações mais jovens.

A lacuna se amplia ainda mais com os baby boomers, dos quais apenas 6,8% usam a tecnologia de voz para compras semanalmente. Esta geração, muitas vezes caracterizada por sua adoção mais lenta de novas tecnologias, parece menos inclinada a mudar dos métodos tradicionais de compra para comandos ativados por voz.

A expectativa é de avanço

De fato, o comércio por voz está ganhando terreno. Em uma conversa com a PYMNTS publicada em março, Christian Mentz, CRO da Cerence, compartilhou que, com a conscientização contextual e o processamento de linguagem natural (NLP) dos mais recentes modelos de inteligência artificial, a funcionalidade de voz se transformou de um serviço “mestre de tarefas”, simplesmente fornecendo informações, para uma experiência mais intuitiva e humana.

Por exemplo, na indústria de restaurantes, Jamie Richardson, vice-presidente de marketing e relações públicas da White Castle, disse em uma entrevista à PYMNTS que antecipa um aumento na automação por voz em restaurantes este ano.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/30-dos-consumidores-da-geracao-z-fazem-compras-por-voz-toda-semana”

 

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Zillennials: 37% compram exclusivamente no e-commerce

Com o aumento dos conteúdos digitais, cada vez mais os consumidores recorrem às mídias digitais para inspirações de compra. Segundo a pesquisa, “Generation Zillennial: How They Shop”, da PYMNTS, estes canais são fortes motivadores das compras.

O levantamento contou com mais de 3,600 consumidores norte-americanos, visando explorar como o comportamento de compras difere entre gerações. 

Aproximadamente 37% dos Zillennials preferem fazer suas compras exclusivamente por meio do varejo digital. A porcentagem fica entre as maiores das gerações para as compras online.

  • Baby boomers preferem as compras presenciais;
  • Geração X tem 33% de preferência pelo online; e
  • Geração Z tem uma porcentagem de 36% de adesão ao e-commerce.

Recomendações: a nova moeda de troca no e-commerce

De acordo com a pesquisa, nos últimos 30 dias, 20% dos consumidores disseram que compraram produtos parcialmente influenciados por algo que leram; artigos foram mencionados como um exemplo.

Com maior propensão a comprar produtos após lerem sobre eles, os millennials e millennials intermediários apresentam em maior peso esse tipo de comportamento. Entre os membros dessa geração a porcentagem de influência fica na casa de 23% para millennials e 25% para millennials intermediários.

Outro fator que influencia as compras dos consumidores mais jovens são as recomendações de amigos e familiares. Para os zillennials, 39% afirmaram que no último mês as recomendações de pares tiveram impactos em suas compras.

Levando em consideração todas as gerações, o levantamento concluiu que conteúdos escritos são uma fonte mais popular de inspiração para compras do que anúncios digitais, recomendações personalizadas e influenciadores ou conteúdos de celebridades.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/zillennials-37-compram-exclusivamente-no-e-commerce”

 

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Como a geração Z está transformando o consumo e impulsionando soluções digitais

A dinâmica do comércio eletrônico tem sido moldada de forma significativa pela ascensão da geração Z, um contingente demográfico com poder de compra crescente e uma mentalidade que desafia os paradigmas tradicionais de consumo. Composta por jovens nascidos entre 1997 e 2010, essa geração não apenas representa uma fatia significativa da população brasileira, mas também impulsiona a demanda por soluções digitais inovadoras, especialmente no setor de pagamentos.

De acordo com o último censo do IBGE, a população brasileira entre 15 e 29 anos ultrapassa 21,1 milhões, o que corresponde a mais de 10% dos 203 milhões de habitantes do país. Esses jovens, em sua maioria, estão imersos no universo digital desde cedo, sendo adeptos naturais das tecnologias da informação e da comunicação.

E, segundo estudo da PYMNTS, 54% das pessoas que estão na faixa etária que corresponde à geração Z estão totalmente empregadas e prontas para o consumo. Esse contexto tem gerado mudanças significativas no mercado, especialmente no que diz respeito aos hábitos financeiros e de consumo.

Hábitos financeiros da geração Z

Os bancos digitais, por exemplo, têm testemunhado um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado em grande parte pela adesão da geração Z. O Relatório de Economia Bancária do Banco Central revela que, na última década, o número de contas bancárias abertas por jovens entre 15 e 24 anos aumentou em 50%. Essa tendência é reflexo da preferência dessa geração por soluções financeiras ágeis, acessíveis e alinhadas com seu estilo de vida digital.

Além disso, a geração Z se destaca por sua consciência financeira e preocupação com o consumo sustentável. Conforme destacado pelo Sebrae, esses jovens são mais exigentes em relação aos produtos que consomem, buscando não apenas qualidade, mas também uma experiência de compra significativa. Eles valorizam marcas que compartilham seus valores éticos e ambientais, e estão dispostos a pagar um preço justo por isso.

Engajamento e consumo digital

Outro aspecto importante a ser considerado é o comportamento da geração Z nas redes sociais. Esses jovens são altamente engajados em plataformas como TikTok e Instagram, utilizando-as não apenas para entretenimento, mas também como ferramentas de pesquisa e descoberta de produtos e serviços. De acordo com o Sebrae, cerca de 40% da geração Z preferem realizar pesquisas de compra diretamente nessas redes sociais, em vez de recorrer a motores de busca convencionais.

Nesse contexto, as empresas que desejam conquistar e fidelizar a geração Z devem adotar uma abordagem integrada, combinando tecnologia inovadora com uma compreensão profunda dos valores e das preferências desse público. As soluções de pagamento desempenham um papel crucial nesse processo, devendo ser flexíveis, seguras e personalizadas para atender às necessidades específicas dessa geração.

Como a geração Z paga por suas compras

A geração Z é uma das principais aderentes aos pagamentos digitais, impulsionando a adoção de soluções inovadoras e moldando o futuro do comércio eletrônico. De acordo com dados da FIS Global, o Brasil se destaca como um país com um dos sistemas de pagamento mais digitalizados, abraçando uma variedade de tecnologias que transformam a maneira como realizamos transações financeiras.

As carteiras digitais, em particular, emergiram como o método de pagamento preferido para uma parcela significativa da geração Z. Com uma adesão de 37%, essas plataformas oferecem conveniência e segurança, permitindo que os jovens realizem compras com rapidez e facilidade, sem a necessidade de carregar dinheiro físico ou cartões de crédito.

Além das carteiras digitais, o estudo da FIS Global avaliou o nível de familiaridade e interesse das gerações, incluindo a geração Z, em relação a uma série de tecnologias de pagamento. Os resultados revelam um forte apetite dos brasileiros por inovação, com grande interesse em processos de checkout mais tecnológicos (49%), autenticação biométrica (50%) e pagamentos com criptomoedas (43%).

Outras tecnologias, como o armazenamento de dados de pagamento online (33%), integração de meios de pagamento em automóveis (53%), comando de pagamento a dispositivos inteligentes (43%) e experiências de compra em realidade virtual e aumentada (43%), também despertam o interesse, refletindo a disposição dos mais jovens para explorar novas formas de consumir e interagir com marcas.

Esses dados evidenciam a predisposição da geração Z para adotar soluções de pagamento inovadoras e tecnologicamente avançadas. À medida que essa geração continua a crescer em influência e poder de compra, espera-se que sua preferência por métodos de pagamento digitais estimule ainda mais a inovação no setor de comércio eletrônico e no mercado de serviços financeiros como um todo, transformando, cada vez mais, a maneira como compramos e vendemos online.

Fonte: “Como a geração Z está transformando o consumo e impulsionando soluções digitais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Preço ainda é a principal preocupação dos consumidores ao fazer compras em marketplaces online

O relatório de inteligência da PYMNTS “The Online Features Driving Consumers to Shop With Brands, Retailers or Marketplaces”, criado em colaboração com a Adobe, foi baseado em uma pesquisa com mais de 3.500 consumidores dos EUA em outubro para entender as escolhas e comportamentos dos compradores quando fazem compras online, assim como os fatores que impulsionam essas ações.

Os resultados revelam que, quando os consumidores optam por comprar em marketplaces online em vez de em um site ou aplicativo móvel de uma marca ou varejista, grande parte ainda cita preços melhores como o fator mais influente que motiva suas decisões.

Especificamente, 18% daqueles que fizeram todas ou a maioria de suas compras digitais nos últimos 30 dias por meio de marketplaces listaram preços melhores como o principal motivo – maior do que a parcela daqueles que citaram seleção de produtos, frete grátis ou uma série de outros fatores.

A Amazon, principal marketplace americano, por sua vez, aproveita a demanda de seus clientes por melhores preços com uma variedade de eventos de ofertas e outras iniciativas de descontos.

No evento Prime Day de outubro, por exemplo, segundo a Amazon, os membros do Amazon Prime conseguiram economizar mais de US$ 1 bilhão por meio de milhões de ofertas durante o lançamento de dois dias do Prime Big Deal Days. Ao longo dessa festa de compras de 48 horas, os membros do Prime supostamente fizeram pedidos de mais de 150 milhões de itens dos vendedores independentes da Amazon.

Além disso, o Walmart viu ganhos em seu negócio de marketplace, sugerindo que a empresa também está encontrando maneiras de atender a essa demanda. A empresa relatou em sua última chamada de resultados que viu um aumento de 20% nos vendedores do marketplace.

O CEO da empresa, Doug McMillon, disse que “a combinação de marketplace e as comissões associadas a ele, serviços de atendimento, associação, publicidade e nosso negócio de modernização de dados menor, mas em crescimento rápido, nos permitem aumentar nosso lucro líquido mais rapidamente do que nossa receita líquida”. O marketplace, segundo ele, “é um motor para o nosso negócio”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/preco-ainda-e-a-principal-preocupacao-dos-consumidores-ao-fazer-compras-em-marketplaces-online”

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