O que esperar do varejo nos próximos anos

Saiba o que especialistas e pesquisas internacionais apontam para o segmento ao longo de 2024 e dos próximos anos.

No varejo, assim como na vida moderna, a tecnologia está presente em quase tudo. Praticamente todos os processos em uma empresa varejista já envolvem a tecnologia em alguma medida.

Do e-commerce às plataformas de gestão de estoque e logística, passando pelos softwares de CRM (da sigla em inglês para gestão de relacionamento com o cliente) e pelas estratégias de marketing criadas com auxílio de inteligência artificial.

Muito mais do que adotar a tecnologia em suas rotinas, as varejistas estão se tornando, também, empresas de tecnologia. Para o consultor Marcelo Cherto, a atualização tecnológica e a inclusão digital deixaram de ser vistas como necessidades futuras das empresas.

“O que se esperava que fosse acontecer no futuro é, cada vez mais, uma realidade do presente. A influência da tecnologia sobre os negócios de varejo será cada vez mais profunda e deve gerar muitas inovações em termos de eficiência operacional, marketing e experiência do consumidor”, diz Cherto.

Para o consultor, pequenas e médias empresas já acessam sistemas de Inteligência Artificial antes restritos a grandes companhias, conseguindo personalizar produtos e serviços de acordo com o perfil do cliente. O uso de tecnologia no dia a dia do varejo não para por aí.

“A Internet das Coisas já permite monitorar o comportamento do consumidor dentro do ponto de venda. Plataformas como o TikTok, Instagram e outras já se consolidaram como importantes canais de branding e até mesmo de vendas. Ainda pouco utilizadas no Brasil, tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual, que permitem ao cliente visualizar produtos num ambiente virtual antes de se decidirem a comprá-lo, ou de se motivarem a ir a um ponto de venda físico, tendem a se tornar mais comuns”, diz o especialista.

Mais do que uma ponte entre os mundos físico e digital, a tecnologia será o esteio de um ecossistema de varejo eficiente e altamente personalizado. Entre os setores econômicos mais promissores diante dos novos clientes potenciais que hoje ingressam nomercado consumidor estão aqueles ligados à sustentabilidade.

Na opinião do empresário José Carlos Semenzato, fundador private equity especializado em franquias Grupo SMZTO, o consumo irresponsável vem sendo cada vez mais substituído por hábitos de vida conscientes – a empresa atua no segmento de economia circular por meio da rede de brechós Peça Rara e no segmento de energias limpas com um investimento na HCC Energia Solar.

“As pessoas querem conhecer toda a cadeia por trás da produção de um produto, suas práticas de sustentabilidade e sua relação com colaboradores e fornecedores”, diz Semenzato.

A seguir, confira os pontos que devem nortear o segmento varejista no Brasil e no mundo, de acordo com pesquisas internacionais levantadas pelo Grupo Cherto:

Do virtual para a loja física

O estudo 2024 Consumer Research, da Salsify, indicou que 54% dos consumidores utilizam os smartphones para pesquisar produtos e preços. Quase metade dos consultados (49%) considera uma combinação perfeita a navegação entre os mundos digital e físico – o chamado “figital”.

De acordo com o estudo, um a cada quatro compradores (23%) costuma concluir as compras iniciadas online enquanto estão nos corredores de lojas físicas, em um comportamento que funde a conveniência online com a imersão na loja.

Outro estudo da McKinsey indicou que os clientes omnicanal gastam 1,7 vezes mais do que os compradores de canal único, o que impõe às empresas a missão de proporcionarem experiências de compra perfeitas para capturar e fidelizar compradores onde quer que eles estejam, seja no físico ou no digital.

PMEs como players globais

Conforme afirmou ao portal AllBusiness.com o chefe de pequenas empresas da Visa Commercial Solutions, Matt Baker, 2024 será o ano em que pequenas e médias empresas começarão a se tornar globais. Para empresas de todos os tamanhos, a mentalidade mudou: sua preocupação migrou da concorrência local para a economia digital e mundial.

Segundo Baker, os pagamentos digitais estão transformando as oportunidades para as PMEs pagarem e serem pagas, tornando possível alcançarem novos públicos, aceitando facilmente pagamentos seguros, acompanhando e monitorando despesas, aumentando a segurança e a proteção nas negociações internacionais, melhorando a eficiência e, assim, proporcionando taxas de crescimento nunca antes experimentadas por empresas de pequeno e médio porte.

Provador virtual

Aprimorado por inteligência artificial e insights de dados, o comércio eletrônico está se tornando mais inteligente. Em breve, prevê o estudo Top Five Digital Consumer Trends in 2024, da Euromonitor International, será possível experimentar roupas virtualmente, diante de espelhos com realidade aumentada, que mostrarão o caimento das peças no corpo.

Além disso, com base em dados comportamentais e de consumo, chatbots poderão recomendar os presentes mais indicados para determinadas pessoas. Conforme a Euromonitor Internacional, essa hiper personalização deverá alçar o e-commerce a um novo patamar.

Deepfakes

A inteligência artificial tornou extremamente fácil a produção de vídeos deepfake, tecnologia usada para criar vídeos falsos, porém bem realistas, com pessoas falando ou fazendo coisas que nunca fizeram de verdade. O tema foi abordado na última edição do NRF Retail Big Show, maior evento do varejo mundial, realizado em janeiro, em Nova York.

Nos últimos meses, houve um aumento maciço no uso de fraudes deepfake, e a projeção é de que o fenômeno se acentue ao longo de 2024, deixando empresas, governos e figuras públicas em alerta. Afinal, em segundos uma deepfake pode arruinar uma reputação construída ao longo de décadas. Além de todos os desafios mercadológicos, as empresas precisarão ficar atentas e prontas para reagir caso atingidas por alguma dessas obras do lado obscuro da IA.

Consumidor experiente (e mais difícil de fisgar)

A cada ano que passa, os consumidores online aperfeiçoam seus métodos de pesquisa de produtos e preços, em busca de melhores condições de frete e pagamento, além de estarem mais atentos à qualidade dos produtos.

De acordo com a Euromonitor International, os mais experientes estão se tornando verdadeiros detetives digitais, contando com a ajuda de plataformas dedicadas a encontrar as melhores ofertas, que estão em expansão e já são usadas por alguns consumidores de formas diversas. Conforme o Top Five Digital Consumer Trends in 2024, a conquista desse perfil de consumidor se tornará um verdadeiro jogo de gato e rato entre vendedores e compradores.

IA vai auxiliar o consumidor

À medida que mais ferramentas de comércio eletrônico começarem a incorporar a inteligência artificial, os compradores também passarão a aproveitar as capacidades da nova tecnologia. Segundo a Salsify, os recursos de compras com tecnologia de IA que despertam mais interesse entre os compradores são assistentes de compras virtuais (24%), recomendações personalizadas de marcas ou produtos (23%), recomendações inteligentes de tamanho para produtos de moda (23%), ferramentas de teste virtual (21%) e visitas virtuais ao showroom (20%).

Sustentabilidade das marcas

Conforme o estudo 2024 Consumer Research, da Salsify, a transformação das marcas com práticas mais ecológicas e eticamente corretas está se tornando uma mola propulsora de vendas. Entre os consumidores consultados, os principais pontos capazes de cativar e gerar decisões de compras são o uso de embalagens ecológicas (34%), práticas trabalhistas justas (27%) e fornecimento ético (23%), posições públicas sobre causas sociais ou políticas (12%) e programas de responsabilidade social (12%).

Venda de usados vai ganhar espaço

Diante do crescente interesse dos consumidores pelo tema sustentabilidade, as empresas investirão cada vez mais na circularidade, no mercado de recommerce. Com consumidores ecologicamente conscientes e com orçamentos limitados, a demanda por produtos usados tende a aumentar.

Ao mesmo tempo, conforme o Top Five Digital Consumer Trends in 2024, da Euromonitor International, as empresas estarão mais preparadas e com acesso mais fácil a uma variedade maior de itens de segunda mão, em um segmento que começa a ser mais aceito e melhor visto pelo empresariado. Com isso, a oferta de produtos usados deve ser ampliada para novas categorias.

No marketing, chegou a vez do TikTok

Os influenciadores digitais de outras redes perderão espaço e relevância. De acordo com a Euromonitor International, estarão no centro das atenções plataformas de vídeo de formato curto, como TikTok e Douyin – versão chinesa do app.

Juntos, os dois aplicativos já se aproximam de 2 bilhões de membros. Aos milhões, consumidores estão migrando para essas plataformas, enquanto as marcas correm para tentar alcançá-los. Neste embalo, as vendas serão cada vez mais impulsionadas por tendências virais orgânicas, e menos influenciadas por campanhas de marketing. E as empresas, cada vez mais, deverão investir em conteúdos próprios com o objetivo de tornarem-se virais – e gerarem vendas em escala.

E-commerce mais atrativo

A estratégia de oferecer imagens estáticas dos produtos está com os dias contados. Quatro a cada cinco (78%) dos compradores online na atualidade consideram as imagens e descrições dos produtos “extremamente” ou “muito” importantes para a decisão de compra, segundo dados obtidos pela Salsify. Em dezembro de 2023, a empresa conduziu uma pesquisa quantitativa online com um grupo de 2,7 mil compradores online nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Conforme o levantamento, os compradores desejam conteúdo mais diversificado, incluindo desde gráficos de comparação até avaliações e vídeos, com avaliações de clientes (72%) e conteúdo gerado por usuários (40%), dando maior autenticidade às avaliações dos produtos e influenciando significativamente as decisões de compra.

Fonte: “Deepfakes, Tik Tok, provador virtual e venda de usados: o que esperar do varejo nos próximos anos | Exame

 

 

 

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Recommerce: varejo de moda online cresce na venda de itens usados

Com o crescente interesse dos consumidores de moda pela sustentabilidade – particularmente entre os mais jovens – estaria o varejo de revenda online ganhando mais espaço?

Hoje, quase 50% dos millennials e 38,4% dos compradores da Geração Z consideram a sustentabilidade “muito importante”, de acordo com uma pesquisa da Composed and MaCher de 2021.

Nesse cenário, marcas seguem sendo recorrentes no imaginário de compras desse público por meio de plataformas de revenda online. Especialistas apontam que as vendas médias anuais através de marketplaces de revenda de moda online poderão mais que dobrar até 2025.

imagem: Canva.com

No varejo, vantagem para marcas

Este mercado oferece uma oportunidade sedutora para as marcas demonstrarem sua pegada sustentável e, ao mesmo tempo, abrir novos fluxos de receita.

A Lululemon talvez seja o exemplo mais marcante. Após algum tempo de experimentos, a marca anunciou que expandirá seu programa de revenda online para todo o território norte-americano.

Foi em 2021 que a marca fez uma parceria com a Trove, plataforma que lidera programas de revenda. Por meio dessa parceria, todos os produtos Lululemon são examinados, limpos e qualquer defeito que não atenda aos padrões de revenda é destinando à reciclagem.

Para os itens de revenda, a Lululemon criou então um programa que permite que seus compradores troquem roupas usadas Lululemon por um gift card para novas compras.

“As marcas podem ganhar facilmente a confiança do consumidor garantindo autenticidade e boas condições em suas ofertas de segunda mão. Mais que isso, a revenda também pode melhorar o relacionamento com os consumidores a longo prazo, caso as marcas consigam oferecer uma experiência consistente”, disse Sky Canaves, analista principal do site eMarketer  sobre o potencial desse modelo de varejo.

Tendência que não é novidade

Além da Lululemon, são parceiros da Trove outras marcas famosas como Patagônia, REI, Allbirds, Levis e Eileen Fisher.

Vale lembrar que em 2021, a Nike lançou também o seu programa Refurbished, para reforma de calçados. E dois grandes ícones da revenda online abriram capital na bolsa. Uma delas foi a Poshmark, que conecta compradores e vendedores e a ThredUp, que arrecadou US$ 168 milhões em maio de 2021 como parte de sua oferta pública e viu suas ações subirem 43% em seu primeiro dia de negociação.

Efeito pandemia

Por outro lado, especialistas avaliam que por trás do apelo de sustentabilidade, da oportunidade de engajamento e aumento de receita para marcas, este crescimento da revenda de moda online também foi e ainda está sendo impulsionado pelos reflexos da pandemia.

Digitalização do consumo, corte de gastos e o baixo poder aquisitivo – principalmente dos consumidores mais jovens – aceleraram o interesse por itens de segunda mão online. Especialistas avaliam que a venda de moda usada crescerá de 15% a 20% ao ano até 2025 no mundo todo.

O brechó para o Brasil

O hábito de consumo de roupas usadas também não é nenhuma novidade para os brasileiros. O conhecido brechó (que tem origem no Rio de Janeiro no século 19) é um exemplo de como os consumidores brasileiros lidam muito bem com a possibilidade de obter itens de segunda mão.

Um dos muitos exemplos por aqui é o da rede de brechós Peça Rara, que conta com cerca de 25 lojas em todo o país. Em seu modelo de negócio as lojas da rede recebem qualquer pessoa que pode virar fornecedor de objetos ou roupas. Para isso, ela deve fazer um agendamento com a equipe da Peça Rara que avalia as peças e faz uma seleção dos itens que poderão ser comercializados.

Seja por uma característica regional, uma tendência global (agenda ESG), efeitos socioeconômicos ou puro marketing, o fato é que o varejo online seguirá em ascensão e se reinventado enquanto estiver atento ao comportamento do consumidor.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/04/27/recommerce-varejo-moda-online/?utm_campaign=news-cm-280422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Recommerce: saiba mais sobre essa tendência mundial de comércio

Pode ser que o termo ainda não seja tão conhecido, mas o recommerce é uma prática cada vez mais adotada no mundo inteiro.
Há alguns anos, negociar peças de segunda mão era algo que se limitava a vestuário ou artigos mais baratos. No entanto, com o crescimento do comércio on-line, itens tecnológicos e de maior valor agregado (como computadores e celulares, por exemplo) passaram a movimentar o comércio de usados em diversas plataformas mundiais de comércio.
O recommerce está intimamente ligado às práticas ESG (Environmental, Social and Governance), que tem como um dos pilares o conceito de economia circular. Ou seja, trata-se de uma maneira de movimentar o comércio sem precisar gerar mais descarte, poluição ou extração de matéria-prima. Além de ser uma economia limpa, o recommerce conta com a vantagem de aproveitar a credibilidade já oferecida por grandes marcas mundiais.

A seguir, saiba um pouco mais sobre como funciona esse mercado sustentável no Brasil.
Alguns exemplos de recommerce no Brasil
Além dos nomes mais conhecidos, como OLX e Mercado Livre, o recommerce no Brasil conta com outros grandes players. A seguir, conheça melhor alguns deles.

eBay
O eBay é uma das maiores plataformas mundiais de comércio eletrônico. Além disso, foi um dos primeiros sites que permitiu a qualquer usuário comercializar quase todo o tipo de produto de forma online.

O site foi fundado em 1995 por Perre Omidyar, engenheiro de software francês que havia imigrado com a família para os Estados Unidos. Nesse sentido, a ideia de Perre era criar uma página na qual os usuários listassem itens para que fossem leiloados posteriormente. As negociações eram diretamente entre os participantes da transação comercial.

O sucesso do site foi tão grande que, três anos depois, o eBay fez o seu IPO na bolsa norte-americana. Atualmente, a plataforma possui operações em mais de 30 países.

O site permite que qualquer usuário abra uma conta. Em relação aos compradores, não é preciso ter um registro para adquirir as mercadorias. Para os vendedores, o cadastro também é gratuito, mas há cobrança de algumas taxas para publicação de anúncios e vendas.

Enjoei
A Enjoei também é uma plataforma de e-commerce que funciona como um marketplace. Nesse caso, os usuários criam as próprias lojas online, onde disponibilizam os produtos usados que desejam negociar.

Atualmente, a empresa possui mais de 7,5 milhões de usuários cadastrados, sendo os itens de vestuário os mais vendidos na plataforma.

Em novembro de 2020, a Enjoei levantou R$ 1,13 bilhão no IPO. Segundo a empresa, desse valor, R$ 618 milhões foram investidos na expansão, aprimoramento do time e tecnologia.

Trocafone
Criada em 2014, a Trocafone atua exclusivamente no recommerce de smartphones e tablets. A ideia surgiu da constatação de que a maioria dos consumidores que precisava trocar de celular acabava abandonando o aparelho antigo. Ou seja, inativavam ou, simplesmente, jogavam fora o velho celular.

Isso fez com que a empresa enxergasse uma oportunidade de negócio no recondicionamento dos celulares. Dessa forma, seus técnicos deixam os aparelhos perfeitos para continuarem funcionando, o que contribui para a redução do lixo eletrônico. Além disso, o modelo de negócio permitiu que muitas pessoas, que não teriam acesso a celulares de ponta, passassem a contar com um bom seminovo, em perfeito estado de funcionamento.

Basicamente, a Trocafone opera nas duas pontas; compra os celulares usados e os vende posteriormente, depois de recondicionados. Nesse sentido, os aparelhos vendidos pela empresa possuem garantia de 90 dias

Em junho de 2021, a empresa pediu registro para o seu IPO na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). De acordo com o prospecto preliminar, os recursos captados serão destinados a reforço do capital de giro, marketing e crescimento do negócio. Inclusive com vistas a fusões e aquisições e expansão para a América Latina.

As instituições financeiras que coordenarão o IPO são BTG Pactual, Itaú BBA, Goldman Sachs e UBS-BB. Informações como prazo e valor da oferta ainda não foram divulgadas.

Brasil: um dos países que mais produz lixo eletrônico no mundo
No Brasil, cerca de 70% dos metais pesados encontrados em lixos e aterros provêm de equipamentos descartados de maneira incorreta. De acordo com relatório da Global E-Waste Monitor 2020, o Brasil é o quinto país do mundo que mais descarta lixo eletrônico. No entanto, quando comparamos a média global por habitante, o brasileiro lidera o ranking.

Por aqui, foram gerados 2,1 milhões de lixo eletrônico em 2019, cerca de 10,2 kg por habitante. No mesmo ano, essa geração no mundo foi de 53,6 milhões de toneladas. Isso equivale a 7,3 kg por pessoa, e, desse volume, somente 17,4% foi reciclado. Por outro lado, o relatório ainda aponta que, até 2030, a estimativa é de que a quantidade de lixo eletrônico chegue a 74 milhões de toneladas em todo o mundo.

Para Guille Freire, cofundador e CEO da Trocafone, o crescimento do recommerce em todo o mundo é uma realidade, tendo em vista a democratização da tecnologia. Segundo Freire, desde sua fundação, a Trocafone já conseguiu reduzir mais de 65 toneladas de lixo eletrônico.

Economia circular
Em parceria com varejistas de celulares seminovos, a Trocafone lançou uma campanha que incentiva a economia circular. Nesse sentido, a ação explora a possibilidade de um aparelho usado ser utilizado na negociação de outro.

Com a chamada “o celular que você já tem por outro melhor”, a campanha, estrelada pelo humorista Sterblitch, visa mostrar ao consumidor que esse processo é bastante fácil.

Além de fomentar os negócios da empresa, a iniciativa também tem o objetivo de promover a economia circular e conscientizar o público sobre as suas vantagens para o meio ambiente. De acordo com Guille Freire, a proposta vai além da venda de aparelhos. Nesse sentido, a empresa trouxe uma figura pública justamente para demonstrar, de forma leve e bem humorada, algo que ainda não é comum no dia a dia das pessoas: a troca de celulares usados.

Fonte : https://www.euqueroinvestir.com/recommerce-saiba-mais-sobre-essa-tendencia-mundial-de-comercio/

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