DHL amplia uso do modal aéreo na distribuição de peças da Ford no Brasil

Além de entregas urgentes, operadora já usa o modal aéreo para distribuição de peças para a Região Norte.

A DHL Supply Chain intensificou e expandiu o uso do modal aéreo na distribuição de peças de reposição (aftermarket) da Ford no Brasil. Agora, além das entregas urgentes, toda a distribuição para a Região Norte também é realizada pelo aéreo, o que trouxe uma expressiva redução no prazo de entregas. Com o apoio de uma nova filial da DHL Supply Chain próxima ao aeroporto de Guarulhos, a operação também aprimorou a preparação e expedição de carga, o que reduziu avarias.

“O Brasil tem uma grande tradição de transporte rodoviário, mas, dado a suas dimensões, há boas oportunidades também de distribuição via modal aéreo, principalmente contando com a consolidação de carga e a escala operacional de parceiros logísticos como a DHL. Temos investido bastante nessa área, a exemplo da nossa nova filial em Guarulhos que, dentre outros benefícios, tem uma estrutura para paletização de carga aérea e está localizada há menos de 10 minutos do aeroporto”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain.

“A Ford tem um grande foco no atendimento ao cliente e chegar com as peças de maneira rápida aos concessionários é uma grande prioridade. Por conceito, já atendemos a região Norte com o modal aéreo de forma integral, mas a dependência de aeronaves comerciais limita o atendimento, por disponibilidade de voo ou capacidade. A parceria com a DHL nos traz maior flexibilidade e a redução do tempo de atendimento que queremos dar ao cliente Ford”, diz Carlos Laprega, gerente de Logística de Pós-Venda da Ford América do Sul.

A DHL Supply Chain disponibiliza uma solução completa para a distribuição de peças de reposição da Ford no Brasil (rodoviário e aéreo), incluindo a coleta da carga no armazém de Cajamar da montadora, a transferência para a Matriz de Transportes da DHL em Jandira ou para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e a entrega final às concessionárias e distribuidores em todo o País (last mile). O volume de SKUs gerenciado chega a 40 mil.

“Oferecemos ainda duas vantagens importantes. Por nossa escala, a Ford consegue embarcar suas cargas em aviações cargueiros na rota de Manaus conseguindo transportar uma maior variedade de itens. Além disso, temos acesso direto aos sistemas das companhias aéreas, proporcionando visibilidade de ponta a ponta do frete em tempo quase real”, ressalta Luiz Brunherotto.

No transporte rodoviário (que abrange todas as demais regiões, com exceção da Norte), a DHL Supply Chain utiliza carros dedicados e dá acesso a sua malha de distribuição nacional, atualmente com mais de 5 mil veículos. Um dos diferenciais é a modalidade expressa que possibilita entregas ágeis em grandes distâncias com um lead time semelhante ao aéreo. Destaque também para a aplicação de tecnologias de tracking (via plataforma DHL MySupplyChain) e etiquetas inteligentes (que facilitam a expedição e acompanhamento da carga).

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-amplia-uso-do-modal-aereo-na-distribuicao-de-pecas-da-ford-no-brasil-11112024/”

 

 

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Norte e Centro-Oeste têm o maior crescimento percentual de empresas exportadoras em 2023

Publicação da Secex-MDIC mostra, porém, que a concentração de exportadores no Sul-Sudeste continua superior a 86%.

As regiões Norte e Centro Oeste foram as que tiveram o maior aumento percentual de novas empresas brasileiras exportadoras em 2023, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), elaborado com base no porte fiscal das empresas.

No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior – total 2% superior a 2022. O relatório da Secex mapeia esse crescimento a partir do porte das empresas (micro, pequenas, médias e grandes), cruzando com informações sobre produtos exportados, destino (blocos e países) e origem (regiões e Estados).

No recorte regional, o maior crescimento percentual ficou com o Norte: 8,8%. Na sequência aparecem Centro-Oeste (8%), Sul (2,6%) e Sudeste (1,4%).

O Nordeste teve uma pequena queda no total (-1,6%), índice puxado pelo recuo no número de micro e grandes empresas participando do comércio exterior: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%.

Já entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte – crescimento de 10%.

Apesar dos crescimentos localizados, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Para o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, os dados reforçam a importância dos programas voltados para diversificação do perfil das empresas exportadoras, seja no aspecto regional, seja na questão de porte.

“É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirma.

“Um ponto importante a lembrar”, destaca Alckmin, “é que as MPEs exportam predominantemente produtos manufaturados, o que aumenta a qualidade e a competitividade da pauta exportadora brasileira, que é um dos objetivos centrais da Nova Indústria Brasil”.

Fonte: “https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/norte-e-centro-oeste-tem-o-maior-crescimento-percentual-de-empresas-exportadoras-em-2023#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Norte%20e%20Centro,no%20porte%20fiscal%20das%20empresas.”

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Entregas em até 48h: Logtech do Amazonas expande operações no eixo São Paulo-Manaus

Aposta da Navegam acontece com a contratação de um expert em mobilidade e logística que terá a missão de criar conexões entre Sudeste e Sul com o mercado da região Norte.

A Logtech Navegam anunciou a expansão das operações para o eixo São Paulo-Manaus e Manaus-São Paulo com entregas em até 48 horas. A solução tem como objetivo entregas mais ágeis, iniciando pelo Amazonas e, posteriormente, com a previsão de expansão para toda a região Norte do Brasil.

De acordo com a startup, a nova fase de operações da Navegam acontece a partir da aposta de impulsionar os negócios com a chegada do board advisor na startup amazonense, Denis Lopardo.

“Vamos focar no e-commerce com entregas aéreas em até dois dias (48h), fortalecendo, cada vez mais, o nosso compromisso de ser a principal empresa de logística na região amazônica. Por isso, o Denis [Lopardo] vai assumir todo o eixo logístico nas regiões Sudeste e Sul, iniciando uma nova jornada na Navegam, com a visão de conquistar o mercado fora da região Norte”, destacou o CEO da Navegam, Geferson Oliveira.

De acordo com a companhia, nos sistemas de cálculos de preços e prazos de entregas no site dos Correios, um envio de um Sedex simples dura em média de três a sete dias úteis, com um preço médio estimado de R$ 73 para envio para a capital amazonense. Já as compras internacionais simuladas em plataformas de e-commerce, giram em média de 21 dias até a entrega ao consumidor final em Manaus.

NOVA APOSTA DA NAVEGAM

Denis Lopardo é fundador da startup de mobilidade elétrica do país que foi listada duas vezes entre as “100+ Influentes em Mobilidade do Brasil” (Estadão 2021 e 2023) e conta com um histórico de criação de startups, além da venda de uma delas.

Lopardo também fundou a startup pioneira no protocolo logístico open delivery — um protocolo de padronização do ecossistema de serviço de entregas. O executivo também é conselheiro de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), além de negócios de impacto social.

Na visão do novo board advisor, a chegada à Navegam vem para dar mais robustez, além de impulsionar as operações da logtech amazonense no rol de captação de investimentos no Sudeste e Sul do país.

“Meu foco será de ajudar na estruturação da empresa para os próximos rounds de captação de investimentos, embarcando minha expertise de logística e de eletrificação da frota, o que vai gerar tração e oportunidades de negócios para a Navegam na região Sudeste”, reforçou.

DIGITALIZAÇÃO DO MODAL FLUVIAL

Para o CEO da Navegam, Geferson Oliveira, a chegada de Lopardo no time vem com a possibilidade de se aproveitar o conhecimento do especialista junto às “malhas rodoviária, marítima e aérea, que saem das regiões Sudeste e Sul, com foco em carga fracionada e carga fechada no eixo São Paulo-Manaus”.

“Sabemos das dificuldades da malha logística da região amazônica e, por isso, estamos em um processo de digitalização do modal fluvial, mapeando mais de 1.000 rios navegáveis e mais de 300 embarcações, percorrendo toda a região Norte do Brasil”, revelou Geferson.

A integração de Denis Lopardo ao time faz a Navegam prever um crescimento de 20% a 30% de seu capital focado no eixo Sudeste e Sul, uma vez que um dos principais desafios da empresa é o de encontrar mercados fora da região Norte.

Denis Lopardo avaliou que “a região amazônica enfrenta muitos desafios para oferecer ferramentas na logística last-mile (termo mercadológico usado para definir o percurso final do produto saindo da empresa até a entrega ao cliente), mobilidade sustentável e digitalizar o acesso às comunidades”.

“Quando falamos em levar produtos e serviços da região Sudeste para as regiões ribeirinhas na Amazônia, verificamos que o desafio é ainda maior. Nesse sentido, a Navegam tem uma tecnologia única que trabalha com as peculiaridades da região ao transportar pessoas, além de remédios e produtos para lugares remotos da floresta”, enfatizou Lopardo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/logtech-do-amazonas-expande-operacoes-eixo-sao-paulo-manaus”

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