Norte e Centro-Oeste têm o maior crescimento percentual de empresas exportadoras em 2023

Publicação da Secex-MDIC mostra, porém, que a concentração de exportadores no Sul-Sudeste continua superior a 86%.

As regiões Norte e Centro Oeste foram as que tiveram o maior aumento percentual de novas empresas brasileiras exportadoras em 2023, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), elaborado com base no porte fiscal das empresas.

No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior – total 2% superior a 2022. O relatório da Secex mapeia esse crescimento a partir do porte das empresas (micro, pequenas, médias e grandes), cruzando com informações sobre produtos exportados, destino (blocos e países) e origem (regiões e Estados).

No recorte regional, o maior crescimento percentual ficou com o Norte: 8,8%. Na sequência aparecem Centro-Oeste (8%), Sul (2,6%) e Sudeste (1,4%).

O Nordeste teve uma pequena queda no total (-1,6%), índice puxado pelo recuo no número de micro e grandes empresas participando do comércio exterior: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%.

Já entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte – crescimento de 10%.

Apesar dos crescimentos localizados, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Para o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, os dados reforçam a importância dos programas voltados para diversificação do perfil das empresas exportadoras, seja no aspecto regional, seja na questão de porte.

“É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirma.

“Um ponto importante a lembrar”, destaca Alckmin, “é que as MPEs exportam predominantemente produtos manufaturados, o que aumenta a qualidade e a competitividade da pauta exportadora brasileira, que é um dos objetivos centrais da Nova Indústria Brasil”.

Fonte: “https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/norte-e-centro-oeste-tem-o-maior-crescimento-percentual-de-empresas-exportadoras-em-2023#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Norte%20e%20Centro,no%20porte%20fiscal%20das%20empresas.”

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Entregas em até 48h: Logtech do Amazonas expande operações no eixo São Paulo-Manaus

Aposta da Navegam acontece com a contratação de um expert em mobilidade e logística que terá a missão de criar conexões entre Sudeste e Sul com o mercado da região Norte.

A Logtech Navegam anunciou a expansão das operações para o eixo São Paulo-Manaus e Manaus-São Paulo com entregas em até 48 horas. A solução tem como objetivo entregas mais ágeis, iniciando pelo Amazonas e, posteriormente, com a previsão de expansão para toda a região Norte do Brasil.

De acordo com a startup, a nova fase de operações da Navegam acontece a partir da aposta de impulsionar os negócios com a chegada do board advisor na startup amazonense, Denis Lopardo.

“Vamos focar no e-commerce com entregas aéreas em até dois dias (48h), fortalecendo, cada vez mais, o nosso compromisso de ser a principal empresa de logística na região amazônica. Por isso, o Denis [Lopardo] vai assumir todo o eixo logístico nas regiões Sudeste e Sul, iniciando uma nova jornada na Navegam, com a visão de conquistar o mercado fora da região Norte”, destacou o CEO da Navegam, Geferson Oliveira.

De acordo com a companhia, nos sistemas de cálculos de preços e prazos de entregas no site dos Correios, um envio de um Sedex simples dura em média de três a sete dias úteis, com um preço médio estimado de R$ 73 para envio para a capital amazonense. Já as compras internacionais simuladas em plataformas de e-commerce, giram em média de 21 dias até a entrega ao consumidor final em Manaus.

NOVA APOSTA DA NAVEGAM

Denis Lopardo é fundador da startup de mobilidade elétrica do país que foi listada duas vezes entre as “100+ Influentes em Mobilidade do Brasil” (Estadão 2021 e 2023) e conta com um histórico de criação de startups, além da venda de uma delas.

Lopardo também fundou a startup pioneira no protocolo logístico open delivery — um protocolo de padronização do ecossistema de serviço de entregas. O executivo também é conselheiro de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), além de negócios de impacto social.

Na visão do novo board advisor, a chegada à Navegam vem para dar mais robustez, além de impulsionar as operações da logtech amazonense no rol de captação de investimentos no Sudeste e Sul do país.

“Meu foco será de ajudar na estruturação da empresa para os próximos rounds de captação de investimentos, embarcando minha expertise de logística e de eletrificação da frota, o que vai gerar tração e oportunidades de negócios para a Navegam na região Sudeste”, reforçou.

DIGITALIZAÇÃO DO MODAL FLUVIAL

Para o CEO da Navegam, Geferson Oliveira, a chegada de Lopardo no time vem com a possibilidade de se aproveitar o conhecimento do especialista junto às “malhas rodoviária, marítima e aérea, que saem das regiões Sudeste e Sul, com foco em carga fracionada e carga fechada no eixo São Paulo-Manaus”.

“Sabemos das dificuldades da malha logística da região amazônica e, por isso, estamos em um processo de digitalização do modal fluvial, mapeando mais de 1.000 rios navegáveis e mais de 300 embarcações, percorrendo toda a região Norte do Brasil”, revelou Geferson.

A integração de Denis Lopardo ao time faz a Navegam prever um crescimento de 20% a 30% de seu capital focado no eixo Sudeste e Sul, uma vez que um dos principais desafios da empresa é o de encontrar mercados fora da região Norte.

Denis Lopardo avaliou que “a região amazônica enfrenta muitos desafios para oferecer ferramentas na logística last-mile (termo mercadológico usado para definir o percurso final do produto saindo da empresa até a entrega ao cliente), mobilidade sustentável e digitalizar o acesso às comunidades”.

“Quando falamos em levar produtos e serviços da região Sudeste para as regiões ribeirinhas na Amazônia, verificamos que o desafio é ainda maior. Nesse sentido, a Navegam tem uma tecnologia única que trabalha com as peculiaridades da região ao transportar pessoas, além de remédios e produtos para lugares remotos da floresta”, enfatizou Lopardo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/logtech-do-amazonas-expande-operacoes-eixo-sao-paulo-manaus”

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