JSL lucra R$ 58 milhões e reporta Ebitda recorde no terceiro trimestre

À EXAME Invest, Ramon Alcaraz, presidente da JSL, fez balanço dos três anos de IPO e atribuiu bons resultados no trimestre ao modelo de negócios adotado pela empresa.

A JSL (JSLG3), empresa de logística do grupo Simpar, registrou mais um período de resultados positivos (e de recordes). Nesta segunda-feira, 6, o balanço do terceiro trimestre apontou um lucro de R$ 58 milhões, o que representa uma alta anual de 37,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mas não foi só o lucro que subiu. Outros indicadores estratégicos, como receita, Ebitda e ROI também tiveram avanços. Os resultados crescentes, segundo Ramon Alcaraz, presidente da JSL, devem-se ao modelo de negócios adotado pela empresa. “Temos reportado uma evolução trimestre a trimestre, e para mim, mais importante do que simplesmente garantir um número bom, é ter a consistência dessa evolução. A exemplo disso, no balanço dos últimos três meses, tivemos o maior Ebitda trimestral desde o IPO”, afirmou em entrevista à EXAME Invest.

O executivo lembra que, desde o IPO da JSL, há três anos, o Ebitda teve um crescimento recorde de 283%. Além disso, o faturamento da companhia reportou um avanço de 190% nesse período, enquanto o retorno, medido pelo ROIC, mais que dobrou e teve uma expansão de 8,4 p.p.

“Lançamos um guidance no começo de 2021 em que revelamos o objetivo de chegar em R$ 10 bilhões de receita ano em 2025. Seria mais do que triplicar a receita do IPO. Se anualizarmos a receita deste terceiro trimestre de 2023, já somos uma empresa de R$ 10 bilhões de receita ano. Ou seja, antecipamos o guidance em dois anos”, aponta Alcaraz.

JSLG3 e o 3T23
No terceiro trimestre, a JSL reportou uma receita bruta de R$ 2,4 bilhões, alta de 23% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Na comparação trimestral, o avanço foi de 8,8%.

Ainda referente ao mesmo período, a margem EBITDA ficou em 20,2%, alta de 1,2 p.p. no comparativo anual, o que a JSL atribuiu como reflexo do tamanho e do ganho contínuo de escala e eficiência operacional da companhia. Já o EBITDA foi recorde desde o IPO de 2020, chegando a R$393 milhões, crescimento de 31,5% frente ao 3T22.

Alcaraz destaca, porém, que os números poderiam ser ainda melhor do que os reportados, já que a IC Transportes, adquirida neste ano pela JSL, ainda não está no patamar de rentabilidade ideal para o seu capital investido. Mas as perspectivas futuras são positivas. “É uma empresa com resultados muito bons. É a clássica empresa que adquirimos e projetamos que vai crescer rapidamente com a nossa injeção de ânimo e capacidade de crescimento. A IC já é boa, ela deve crescer futuramente e deve ajudar nos resultados.”

Captação de capital e novas aquisições
As aquisições fazem parte dos negócios da JSL, que em julho incluiu a FSJ Logística ao seu portfólio. A compra de novas empresas segue no radar de expansão da companhia, mas não há negócios em fases tão avançadas no momento. Por outro lado, a captação está a todo vapor.

Guilherme Sampaio, CFO da JSL, salienta que no último mês de setembro houve a emissão de um novo CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) no montante de R$ 707,2 milhões. Foi uma excelente captação porque trata-se de uma operação de sete anos e um custo médio com 150 bips menor do que a média do custo médio da dívida. Isso já mostra um pouco do trabalho dessa precificação, contando com os dois upgrades de rating que tivemos.”

As revisões que o executivo cita são da Fitch Ratings, que saiu de AA-(bra) para AAA(bra) e da S&P Global, que foi de de brAA para brAA+.

Além da emissão de setembro, Sampaio ainda cita que a JSL assinou quase R$ 700 milhões em linhas compromissadas novas. Com isso, a companhia dispõe hoje de R$1,2 bilhão em caixa e outros R$1,4 bilhão de linhas de crédito comprometidas. “O que nos garante conforto para renegociar e reperfilar a nossa dívida com calma. Tivemos um fluxo de caixa livre de R$ 110 milhões, o que dá uma folga grande de fazer o trabalho de redução da nossa dívida.”

Vale salientar que, conforme aponta o balanço divulgado hoje, a alavancagem da JSL encerrou o 3T23 em 2,63x dívida líquida/EBITDA e 2,37x na relação dívida líquida/EBITDA-A. No documento, a companhia completa que a dívida líquida inclui R$ 705 milhões de Capex que ainda não se converteu integralmente em receita e resultados nos últimos 12 meses. “Fazendo com que a alavancagem não reflita necessariamente a capacidade de geração de caixa com o investimento realizado”, diz o relatório.

‘https://exame.com/invest/mercados/jsl-jslg3-lucra-r-58-milhoes-e-reporta-ebitda-recorde-no-terceiro-trimestre/

Após prejuízo, Alibaba lucra US$ 3,4 bilhões e avança em processo de reestruturação

Companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional.
Alibaba registrou lucro líquido de 23,5 bilhões de yuans (US$ 3,42 bilhões) no quarto trimestre fiscal, frente ao prejuízo de 16,2 bilhões de yuans de um ano antes. O conglomerado chinês somou receitas de 208,2 bilhões de yuans (US$ 30,3 bilhões) entre janeiro e março, alta de 2% sobre o mesmo período de 2022.
“Em um cenário cada vez mais complexo, transformamos proatividade nossa companhia para fortalecer a competitividade dos nossos negócios ao dar maior independência e atender melhor às necessidades dos clientes e capturar novas oportunidades”, diz Daniel Zhang, diretor-presidente do Alibaba, em nota.

A companhia destaca que crescimento de 29% no faturamento na unidade de comércio eletrônico internacional, 18% na Cainiao, unidade de logística, além de bom desempenho em outras iniciativas do grupo compensaram queda de 3% nas receitas de comércio eletrônico dentro da China.

Dentro do processo de reestruturação corporativa anunciado no início do ano, a companhia aprovou a execução de uma oferta de ações da Freshippo, rede de varejo do conglomerado, além de explorar a possibilidade de um IPO para a Cainiao e busca de investidores para o Alibaba International Digital Commerce.

No ano fiscal que se encerrou em março, o Alibaba registrou lucro liquido de 72,5 bilhões de yuans (US$ 10,5 bilhões), um crescimento de 17% na comparação anual. As receitas do conglomerado somaram 868,6 bilhões de yuans (US$ 126,4 bilhões) desde abril do ano passado, alta de 2% na mesma base de comparação.

As ações do Alibaba caíram 0,83% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/05/18/apos-prejuizo-alibaba-lucra-us-34-bilhoes-e-avanca-em-processo-de-reestruturacao.ghtml

Sequoia Logística (SEQL3): prejuízo líquido de R$ 60,3 milhões no 1T23

A Sequoia registrou um prejuízo líquido de R$ 60,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, número consideravelmente maior do que o prejuízo de R$ 4,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Em parte, o aumento do prejuízo acompanha um recuo da receita líquida da companhia de logística, que saiu de R$ 449 milhões para R$ 302,2 milhões.

“Boa parte dessa queda deve-se ao Projeto de Reestruturação de Pesados, com a redução intencional de rotas de menor rentabilidade”, fala a Sequoia no documento publicado na noite desta segunda-feira (15). “Além disso, a categoria de leves apresentou uma queda de 24% no ano no período. Os principais fatores que explicam a redução são a deterioração geral do e-commerce no país, com queda de 29% em volume e 13% em faturamento contra o primeiro trimestre do ano anterior e a forte base de comparação”.

No segmento business-to-consumer (B2C), de relação direta com o consumidor, houve recuo de 21% dos pedidos, para 14,4 milhões de entregas. No business-to-business (B2B), a queda foi de 37%, para 900 mil entregas.

A companhia ainda afirma que registrou custos variáveis elevados, de R$ 201,6 milhões, por conta do processo de reestruturação – com custos de encerramento de contratos, devolução de bases e centros de distribuição operação em níveis “pré-fechamento”, por exemplo.

O recuo das entregas, junto de outros fatores, derrubou, contudo, os custos dos serviços prestados em 25,1% – de R$ 367,6 milhões entre janeiro e março de 2022 para R$ 275,1 milhões.

As despesas comerciais, administrativas e gerais também recuaram na base anual, saindo de R$ 80,3 milhões para R$ 66,6 milhões, com impacto da reestruturação mas também com aumento da porcentagem que representa sobre a receita líquida.

Com os custos da reestruturação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), espécie de lucro operacional, saiu de R$ 38,4 milhões para R$ 717 mil. Ao se considerar o Ebitda ajustado, tirando os efeitos não recorrentes, a diferença seria de 81,2%, saindo de R$ 46,6 milhões para R$ 8,7 milhões.

“O efeito não recorrente ajustado no Ebitda refere-se, em sua maioria, a despesas com rescisão de pessoal, realizadas para fazer frente a diminuição da operação de Pesados, que ainda está em processo de implementação”, fala a empresa.

Por fim, a Sequoia também registrou um resultado financeiro negativo de R$ 67 milhões, mais do que dobrando frente aos R$ 30 milhões do primeiro trimestre de 2022. A companhia fechou março com uma dívida líquida de R$ 619,3 milhões, alta de 40,9% na base trimestral.

Os resultados da Sequoia (BOV:SEQL3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 15/05/2023.

Fonte : https://br.advfn.com/jornal/2023/05/sequoia-logistica-seql3-prejuizo-liquido-de-r-60-3-milhoes-no-1t23

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Ganho de escala e desempenho do braço financeiro fazem lucro do Mercado Livre saltar 208% no 1º tri

Varejista ganhou mercado e viu negócio de publicidade e de crédito ajudar as margens, diz diretor de relações com investidores em entrevista à EXAME Invest.

O Mercado Livre (MELI) viu o crescimento de suas operações, tanto de e-commerce quanto da fintech, se acelerar ainda mais no primeiro trimestre, num ganho de escala que trouxe rentabilidade também maior, segundo os números do balanço divulgado na última quarta-feira, 3. O resultado veio dentro da expectativa de analistas de mercado, que têm mantido a ação da varejista entre as suas preferidas no varejo. Na Nasdaq, onde as ações são negociadas, o papel avançava 3,52% nas negociações pós-mercado.

No primeiro trimestre de 2023, a receita da plataforma de marketplace alcançou US$ 3 bilhões, 58,4% maior do que um ano antes. O lucro operacional chegou a US$ 340 milhões, com a margem saltando de 6,2% para 11,2%. Já a última linha do balanço deu um salto de 208,5%, para US$ 201,4 milhões. Com 3,9 milhões de novos usuários, a base superou 100,5 milhões de usuários ativos.

“Estamos mostrando que temos capacidade de crescer com rentabilidade e mesmo com maior nível de investimento”, diz o diretor de relações com investidores na América Latina, Richard Cathcart, em entrevista à EXAME Invest. Recentemente, a companhia anunciou a contratação de mais de 13 mil pessoas em toda a América Latina, sendo 5,7 mil no Brasil. As despesas com tecnologia e produto, que envolve a contratação de mão de obra especializada, cresceu mais de 60%, observa Cathcart.

A receita líquida da operação de e-commerce cresceu 53,9% em moeda constante e 31,2% em dólares, para US$ 1,7 bilhão, com itens vendidos crescendo 16% e as vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) ficando 43% maiores, a US$ 9,43 bilhões.

Respondendo por mais de 50% das operações, o Brasil reportou um crescimento de 28% das vendas. Esse avanço, destaca Cathcart, se deve ao ganho de participação de mercado que se acelerou no primeiro trimestre. A plataforma de acordo com relatório do Citi é uma das maiores beneficiadas pela crise da Americanas, sendo uma herdeiras naturais de parte dos acessos e compras que migraram da varejista dos empresários da 3G. “Somos um destino natural, porque já entramos o ano com desempenho forte”, avalia Cathcart.

Negócio de publicidade impulsiona lucro do Mercado Livre

O ganho de rentabilidade, porém, vai além do aumento da fatia do bolo da varejista argentina no mercado brasileiro, já que o ganho de escala tem ajudado a diluir custos e despesas. “Nos últimos dois anos o foco tem sido em crescimento com rentabilidade.” O diretor atribui a melhoria de rentabilidade também ao negócio de publicidade.

A receita de publicidade da plataforma (ADS, na sigla em inglês) cresceu nada menos que 62% e já passou a representar 1,4% do GMV do Meli. “A receita está crescendo bem acima da média da companhia e é uma linha de receita que tem uma margem muito alta, o que ajuda na margem total”, explica.
Mercado Pago ganhando ainda mais relevância

Outra fonte de rentabilidade é a fintech da companhia, cujo volume total de pagamentos (TPV) chegou a US$ 37 bilhões, um avanço de 46% em dólar e 96% em moeda constante, um aumento especialmente observado pela carteira digital, mas logo sequido pela operação de adquirência. Fora da plataforma do Mercado Livre, o volume total de pagamentos somou US$ 27 bilhões.

A principal contribuição de lucratividade, no entanto, vem do negócio de crédito. A carteira do Mercado Pago chegou a US$ 3 bilhões, mesmo com uma postura mais cautelosa do grupo. “O fato de segurar [a concessão] e tomar algumas iniciativas de conter o risco num macroambiente complicado, significa que nossas métricas de pagamento em atraso estão melhorando”, argumenta o diretor. A inadimplência de 90 dias passou de 10,3% para 9,5%, com a empresa voltando a mitir cartões em ritmo mais intenso no primeiro trimestre.

Segundo ele, uma vantagem da integração do varejo com o braço financeiro está no custo de aquisição do cliente para o Mercado Pago. “Já conhecemos melhor essa base de usuários e os dados que temos são muito ricos, o que nos permite oferecer crédito para consumidores que nunca tiveram acesso.”

Fonte : https://exame.com/invest/mercados/ganho-de-escala-e-desempenho-do-braco-financeiro-fazem-lucro-do-mercado-livre-saltar-208-no-1o-tri/

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Dona da Shopee, Sea surpreende e registra lucro líquido no 4º trimestre após reestruturação

Por outro lado, no acumulado de 2022, a companhia registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior.

A Sea, dona da Shopee, registrou lucro líquido de US$ 422,8 milhões no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de US$ 616,2 milhões de um ano antes. As receitas entre outubro e dezembro somaram US$ 3,45 bilhões, crescimento de 7,12% na comparação com o mesmo período de 2021.

“Nossa decisão de mudar o foco dos negócios para eficiência e lucro já se traduz em melhora significativa na última linha do nosso balanço”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea. “Entregamos resultado positivo, mostrando a resiliência e execução do nosso modelo de negócios.”

No acumulado de 2022, a Sea registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior. As receitas totais chegaram a US$ 12,4 bilhões entre janeiro e dezembro, o que representa um crescimento de 25,1% no ano.

Nas operações da Shopee, as receitas chegaram a US$ 2,1 bilhões, crescimento de 31,8% no ano. Retirando efeitos cambais, o crescimento foi de 42,3%. No Brasil, a companhia destaca uma redução de 53,9% no prejuízo por pedido, na comparação com setembro, a US$ 0,47.

O volume bruto de mercadorias da Shopee chegou a US$ 18 bilhões, queda de 1% na comparação anual. Retirando efeitos cambiais, o indicador apresentou crescimento de 7,7%. Segundo a Sea, a partir de 2023 a divulgação do GMV passará a ser anual e não mais trimestral.

Na Garena, desenvolvedora do jogo “Free Fire”, a Sea registrou receitas de US$ 948,9 milhões, crescimento de 6,27% no ano, mesmo com queda no número de usuários ativos. Em serviços financeiros, as receitas da Sea subiram 92,5% no ano, a US$ 380,2 milhões, destaca.

O diretor-presidente da Sea afirma que as incertezas macroeconômicas vão continuar em 2023, com flutuações de curto prazo nas operações da companhia, mas estão confiantes que a reestruturação os deixou em posição melhor e confia no potencial de crescimento de longo prazo.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/07/dona-da-shopee-sea-surpreende-e-registra-lucro-liquido-no-4o-trimestre-apos-reestruturacao.ghtml

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Americanas registra prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2022

A Americanas S.A. registrou prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 15,6% em relação ao que foi registrado no mesmo período de 2021. O Ebitda ajustado foi de R$ 843 milhões, com alta de 29,2% em relação ao apresentado um ano antes. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 6,7 bilhões, alta de 6,7%.

No trimestre, a receita bruta de vendas total (GMV, na sigla em inglês) foi de R$ 13,9 bilhões, um crescimento de 10,4%. O GMV Total é composto por R$ 3,5 bilhões das lojas físicas, com crescimento de 26,9%; e R$ 10,4 bilhões de comércio eletrônico, com alta de 5,7%.

O GMV vindo do estoque próprio da Americanas foi de R$ 4,4 bilhões, uma redução de 7,6%, já o de lojistas virtuais foi de R$ 6 bilhões, um crescimento de 18,3%.

A companhia afirma que a retomada do varejo físico, o resultado positivo da fintech Ame, a integração das empresas adquiridas e os ganhos obtidos com a combinação dos negócios contribuíram para o resultado de aumento do Ebitda.

No entanto, o resultado financeiro líquido atingiu R$ 555,0 milhões negativos, crescimento de 107,5% em relação ao mesmo período de 2021. “O resultado reflete basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros”, afirma a companhia.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-registra-prejuizo-liquido-no-segundo-tri-2022/

Via tem lucro líquido operacional de R$ 16 milhões no segundo trimestre

De acordo com a Via, o lucro líquido operacional no segundo semestre de 2022 foi de R$ 16 milhões, o que representa uma queda de 88% em relação ao mesmo período de 2021. Na mesma base comparativa, o Ebitda ajustado operacional subiu 54,2%, para R$ 748 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 9,8%, avanço de 3,6 pontos porcentuais em relação ao segundo trimestre de 2021.

Segundo a empresa, a alta é resultado de um aumento da margem bruta, ganhos de produtividade e bom controle das despesas com vendas gerais e administrativas (SG&A).

No período de abril a julho, a receita líquida da varejista chegou a R$ 7,646 bilhões, recuo de 2,9% ante o segundo trimestre de 2021.

GMV
Já o GMV total bruto da Via teve uma queda de 3,5% com relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 11 bilhões. Em contrapartida, nas lojas físicas, o GMV bruto foi de R$ 6 bilhões, crescimento anual de 18,4% e a receita bruta de R$ 5,5 bilhões, alta de 13,4%.

A Via informa que os resultados são um reflexo da melhoria do fluxo de lojas nos últimos meses, o que ajudou a alavancar as conversões. Prova disso foi o recorde de vendas no Dia das Mães.

Para efeitos comparativos, o desempenho no conceito das mesmas mesmas lojas (GMV), registrou aumento de 11,8% ante um recuo de 25,2% no quarto trimestre de 2021 e alta de 0,3% no primeiro trimestre de 2022.

Por outro lado, o GMV 1P online apresentou redução de 21,5%, atingindo R$ 3,7 bilhões, fruto da queda do mercado, ainda conforme o release de resultados. “Mesmo diante desse contexto, fortalecemos nossa presença no mercado de 1P, amparado pelas categorias core”, diz a companhia.

O GMV omnicanal do 1P (GMV bruto de lojas + GMV bruto 1P online) apresentou redução de 0,8%, mas mostrou crescimento de 0,7% no acumulado do ano. Já o GMV omnicanal do 3P reduziu-se em 19,2% no período ante o segundo trimestre de 2021.

“Desempenho já explicado anteriormente, relacionado com o foco da companhia para aumento do número de pedidos de cauda havendo, portanto, recomposição de tíquete médio e mudança do mix, privilegiando itens de cauda longa sobre os de sobreposição aos nossos produtos core 1P”, argumenta a varejista.

Crediário e cartões
Por fim, a companhia informou que o crediário teve penetração de 15,7% nas vendas consolidadas da Via neste semestre, aumento de 3,6 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2021. Nas lojas, participou com +29% das vendas e 5,9% das vendas online da marca Casas Bahia. As vendas realizadas por meio de pagamentos próprios cresceram 4,8 p.p. representando 25%, sendo que o banQi está participando com 0,5%.

Já o TPV gerado pela operação de cartões alcançou R$ 5,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2022, enquanto o crescimento de novos cartões foi de 78% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/via-tem-lucro-liquido-operacional-de-r-16-milhoes-no-segundo-trimestre/

Locaweb registra lucro líquido de R$ 38,7 milhões no segundo trimestre de 2022

A Locaweb reportou lucro líquido ajustado de R$ 38,7 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 63,2% ante o mesmo período do ano passado. No critério não ajustado, a cifra foi de R$ 13,3 milhões, 270,7% superior na mesma base comparativa.

Resultados da Locaweb e a relevância da Tray e-commerce da empresa

O Ebitda ajustado, por sua vez, caiu 2,1% na mesma base comparativa, para R$ 40,4 milhões, com a margem Ebitda ajustada apresentando redução de 8,1 p.p. devido principalmente à consolidação dos resultados das empresas adquiridas, segundo o release de resultados da companhia.

No entanto, a empresa destaca que na comparação com os trimestres imediatamente anteriores continua observando uma leve melhora nas margens consolidadas do grupo, passando de 12,9% no quarto trimestre de 2021 e 13,2% no primeiro trimestre de 2022 para 14,3% neste mais recente.

Entre abril e junho, a receita líquida da Locaweb totalizou R$ 282,5 milhões, aumento de 53,3% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Já o crescimento proforma, ou seja, considerando todas as empresas nos mesmos períodos de 2021, foi de 30,9% na mesma base comparativa. Nos primeiros seis meses de 2022, o crescimento foi de 53,9% atingindo R$ 531,3 milhões.

No release de resultados, a Locaweb pontua ainda que seguiu observando uma melhora na rentabilidade das empresas adquiridas, resultando numa expansão de 2,5 p.p. na margem Ebitda em comparação com o trimestre anterior (+5,7 p.p. na comparação com o menor nível de margens atingido no quarto trimestre de 2021).

Considerando todo o GMV transitado pelo ecossistema da Locaweb, ou seja, o GMV de Plataforma e o GMV transacionado em marketplaces pelas operações de ERP e integradores de marketplace, o volume atingido foi de R$ 12,1 bilhões, 32,2% superior ao segundo trimestre de 2021 e 10,0% maior do que no primeiro trimestre de 2022.

Já a base de assinantes da plataforma cresceu 39,4%, passando de 102,9 mil assinantes em junho de 2021 para 143,4 mil no mesmo mês de 2022.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/locaweb-registra-lucro-liquido-de-r-387-milhoes-no-2o-trimestre-de-2022/

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Alibaba tem lucro menor, porém ação salta 4,5% no pré-mercado

O Alibaba Group informou na quinta-feira (4), que seu lucro líquido caiu pela metade no primeiro trimestre fiscal, enquanto a receita ficou praticamente estável. A gigante chinesa do comércio eletrônico divulgou que o lucro líquido no trimestre encerrado em junho caiu de mais US$ 6 bilhões para US$ 3,36 bi quando comparado ao mesmo período do ano passado. Isso ocorre em meio a uma queda na receita operacional, entre outros fatores.

O lucro por ação, no entanto, ficou em US$ 0,22 entre abril e junho, superando levemente a projeção de analistas, de US$ 0,20.

Já a receita trimestral somou US$ 30,7 bilhões, bem semelhante ao valor de um ano antes. Ainda assim, também ficou acima do consenso do mercado, de US$ 30,3 bilhões.

Além disso, repercutiu bem o crescimento dos negócios de nuvem do Alibaba. “Após abril e maio relativamente lentos, vimos sinais de recuperação em nossos negócios em junho”, disse Daniel Zhang, presidente e CEO da empresa.

Já o diretor financeiro do Alibaba, Toby Xu, destacou o desempenho estável da receita, apesar dos desafios impostos pelo ressurgimento de surtos da Covid-19. Toby Xu acrescentou que a empresa reduziu perdas nos principais negócios estratégicos.

Por volta das 8h40 (de Brasília), o ADR do Alibaba saltava 4,4% nos negócios do pré-mercado em Nova York. Na expectativa para a divulgação do balanço, a ação da empresa negociada em Hong Kong já havia encerrado o pregão de hoje em alta de 5,15%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/alibaba-tem-lucro-menor-porem-acao-salta-45-no-pre-mercado/