Lucro do Alibaba sobe após cortes de custos superarem mal-estar nas vendas

A empresa agora está focada em aumentar os lucros, enquanto navega na concorrência cada vez mais acirrada da arquirrival JD.com, bem como de empresas emergentes como a PDD Holdings.

O lucro do Alibaba Group Holding aumentou 69%, com o líder do comércio eletrônico da China controlando os custos e os compradores continuando a gastar na internet, em meio ao surto de covid.
A varejista online reportou lucro líquido de 46,8 bilhões de yuans (US$ 6,8 bilhões), superando facilmente a estimativa média de aproximadamente 35 bilhões de yuans no trimestre até dezembro, um pouco acima das projeções.

Os ganhos finais refletem, em parte, profundos cortes de custos em uma empresa que antes gastava agressivamente para expandir seus negócios internacionais e de serviços online. A empresa agora está focada em aumentar os lucros, enquanto navega na concorrência cada vez mais acirrada da arquirrival JD.com, bem como de empresas emergentes como a PDD Holdings.

O crescimento anêmico das vendas, no entanto, ressalta as difíceis condições econômicas depois que a China aboliu as restrições da covid em dezembro. Alguns investidores temem que uma recuperação sustentada nos gastos do consumidor possa levar tempo e que qualquer recuperação pode ser lenta. Ao mesmo tempo, empresas chinesas de internet, de JD a Meituan e PDD, estão intensificando os esforços para superar umas às outras desde que Pequim começou a conter uma repressão contundente ao setor de tecnologia, pesando nas margens.

Houve outros sinais preocupantes de crescimento no Alibaba. A receita de computação em nuvem, normalmente uma das divisões de crescimento mais rápido da empresa, aumentou apenas 3%, para 20,2 bilhões de yuans. Seu principal negócio de comércio chinês caiu 1% no trimestre.

“Uma desaceleração no crescimento do consumo digital da China, à medida que as restrições da covid são removidas, pode limitar os ganhos de receita de 2023 para Alibaba e Meituan se mais serviços concorrentes de comércio eletrônico e entrega surgirem, como os de JD.com e Douyin da ByteDance. O aumento do acesso aos serviços do Alibaba e Meituan por meio do WeChat da Tencent pode limitar os danos da concorrência adicional”, escreveram Catherine Lim e Trini Tan, analistas da BI.

Como a maior empresa de comércio eletrônico da China, o Alibaba é um barômetro para a demanda do consumidor no país. Suas ações ganharam 10% em 2023, já que a reviravolta na política da covid na China deve galvanizar a economia em geral. As vendas no varejo on-line em todo o país aumentaram 7,6% em relação ao ano anterior no quarto trimestre, de acordo com dados do National Bureau of Statistics.
Por enquanto, é provável que o Alibaba continue se concentrando na redução de custos e lucratividade, em vez de novas expansões de negócios. Para alcançar o que é chamado de “crescimento de alta qualidade”, a empresa cortou milhares de empregos no ano passado.

A empresa com sede em Hangzhou enfrenta uma concorrência acirrada em seu mercado doméstico da JD.com e plataformas emergentes de vídeo curto e transmissão ao vivo, como Douyin e Kuaishou Technology, da ByteDance, que intensificaram os esforços para atrair clientes e atrair comerciantes.
No exterior, a gigante da tecnologia está reduzindo suas ambições globais. O Alibaba vendeu a última de suas ações na gigante fintech indiana Paytm neste mês, acelerando a retirada da arena móvel e da internet que mais cresce no mundo.

Os cortes de custos – particularmente em seus serviços domésticos ao consumidor e comércio internacional – devem apoiar as margens do Alibaba no curto prazo. Mas, a longo prazo, ainda precisa encontrar uma resposta para a intensificação da concorrência.

Com o crescimento do número de usuários chegando ao limite, a empresa está se concentrando cada vez mais em áreas como serviços de computação em nuvem. Depois que as vendas na nuvem – outrora o maior impulsionador da empresa – atingiram seu ritmo de crescimento mais lento no trimestre de setembro, Zhang assumiu o cargo de presidente interino da Alibaba Cloud Intelligence e do aplicativo de comunicações corporativas DingTalk.

Outrora a empresa mais valiosa da China, o Alibaba agora corre o risco de se parecer mais com um utilitário depois que Pequim lançou sua repressão abrangente à indústria de tecnologia há cerca de dois anos. O governo forçou a afiliada financeira do Alibaba, Ant Group, a cancelar o que teria sido a maior oferta pública inicial do mundo em 2020 e, em seguida, lançou reformas que prejudicaram o modelo de negócios do Alibaba.

Embora Pequim tenha começado a liberar o setor de tecnologia, concedendo à Tencent Holdings uma série de títulos de jogos e permitindo que a gigante Didi Global retome a inscrição de novos usuários, um IPO da Ant ainda está no ar e o plano do Alibaba de mover sua listagem primária para Hong Kong foi adiado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/02/23/lucro-do-alibaba-sobe-apos-cortes-de-custos-superarem-mal-estar-nas-vendas.ghtml

Mercado Livre reverte prejuízo e lucra US$165 mi no 4° tri

SÃO PAULO (Reuters) -O Mercado Livre divulgou nesta quinta-feira lucro maior do que o esperado no quarto trimestre, revertendo prejuízo do mesmo período do ano anterior, com crescimento de vendas em sua plataforma e maior geração de receita de seu braço financeiro.

A companhia teve lucro líquido de 164,7 milhões de dólares de outubro a dezembro, após prejuízo de 46,1 milhões um ano antes. Analistas, em média, projetavam lucro de 125,8 milhões de dólares, segundo dados compilados pela Refinitiv.

A empresa, com ações listadas em Nova York, teve receita líquida de 3 bilhões de dólares no quarto trimestre, crescimento de 40,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior (56,5% em moeda constante).

No negócio de comércio eletrônico, a receita líquida avançou 22,3% no trimestre frente a um ano antes, com as vendas no marketplace crescendo 20,8% (34,7% em moeda constante), a 9,6 bilhões de dólares, pelo conceito GMV.

O GMV, cuja tendência de desaceleração em muitas varejistas vem sendo alvo de foco do mercado, havia sido de 8,6 bilhões de dólares no terceiro trimestre do ano passado e de 8 bilhões no quarto trimestre de 2021.

“A quantidade de itens adquiridos por compradores se manteve no mesmo patamar quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, mas a expansão do valor médio gasto por item e o aumento do número de usuários se refletiram no aumento significativo do volume de vendas no marketplace”, disse a empresa em comunicado.

O Mercado Livre afirmou que ganhou participação de mercado em toda sua operação de comércio eletrônico, em especial no México e no Brasil.

O braço financeiro da companhia, Mercado Pago, viu sua receita líquida subir 73,5% (92,7% em moeda local) em 12 meses, para 1,3 bilhão de dólares.

“O Mercado Pago teve performance acima das expectativas com a contribuição dos serviços de pagamentos e da conta digital, ambas categorias cujo volume total de pagamentos cresceu três dígitos no ano passado”, disse a empresa.

A carteira de crédito ficou estável em 2,8 bilhões de dólares, e a inadimplência até 90 dias caiu de 13% para 10% na base sequencial.

“Tivemos uma redução relevante da inadimplência em parte por uma decisão no meio de ano de focar em clientes de menor risco e em parte também por sazonalidade”, afirmou à Reuters o vice-presidente sênior de estratégia, desenvolvimento corporativo e relações com investidores, Andre Chaves. Ele acrescentou que fatores como impostos e volta às aulas podem impactar o dado neste início de ano.

O executivo disse ainda que a carteira da empresa é de curto prazo. “Ficar estável não significa que não fizemos novas concessões, mas que continuamos concedendo no mesmo ritmo. Continua sendo um negócio que está muito vivo, mas não estamos com o pé no acelerador”, disse.

O volume total de pagamentos avançou 45,3% (79,5% em moeda constante), a 36 bilhões de dólares, frente a igual período de 2021.

Chaves disse que o Mercado Livre seguirá elevando investimentos no Brasil em 2023, mas não deu mais detalhes da magnitude do crescimento.

Sobre a crise da rival Americanas, ele afirmou que a situação não muda os planos do Mercado Livre, mas que abre oportunidades para crescimento em áreas que a empresa já planejava.

Fonte : https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2023/02/23/mercado-livre-reverte-prejuizo-e-lucra-us165-mi-no-4-tri.htm

Com melhor resultado da sua história, BBM Logística encerra 2022 com R$ 2 bilhões de receita de vendas

A BBM Logística encerrou 2022 com R$ 2 bilhões em receita operacional bruta. Em 2021, esse número foi de R$ 1,598 bilhão. Outro recorde divulgado foi o registro de R$ 455,3 milhões de receita líquida operacional no quarto trimestre do ano passado. Considerando o ano de 2022, a companhia registrou R$ 1,631 bilhão, 20,3% superior a 2021.

O Ebitda também foi o maior da história: R$ 50 milhões entre outubro e dezembro – chegando a R$ 144,9 milhões em 2022. Segundo a operadora logística, os resultados mostram a capacidade operacional e a resiliência da BBM em um cenário desafiador para todo o setor de transporte e logística, como foi 2022.

“No âmbito global, o mercado foi impactado pela escalada de preços nas cadeias de suprimentos e o conflito na Ucrânia; e ao nível nacional, com a instabilidade econômica, os efeitos das fortes chuvas e dos bloqueios de rodovias. Ainda assim, a BBM obteve o melhor resultado operacional da sua história”, afirmou o CEO da empresa, André Prado. Segundo o executivo, a performance positiva tem como respaldo o resultado da manutenção da carteira de clientes, o processo bem-sucedido de repasse dos custos, o foco na racionalização de despesas e o aumento da alavancagem operacional.

A empresa destacou o crescimento de 49% das receitas nas operações florestais no 4T22, em função, principalmente, da mobilização e ramp up de um novo contrato. Nas operações dedicadas, a receita líquida avançou 39,4% em relação ao 4T21, e totalizou R$ 163,9 milhões no trimestre. Outra operação com crescimento acelerado foi a de E-commerce, que avançou 33% no ano. No segmento de Transporte, o nível de serviço prestado atingiu patamar recorde nesse último trimestre, com uma retenção de carteira acima de 98%.

A BMM Logística também divulgou que o pipeline comercial se manteve bastante aquecido, com a conquista de 990 novos contratos e acordos comerciais no ano, totalizando novas receitas de R$ 350 milhões. No último trimestre, foram fechados 280 novos contratos ou acordos comerciais, que representaram cerca de R$ 105 milhões de novas receitas.

O backlog de negócios em implantação ou em ramp up totalizava, em 31 de dezembro, aproximadamente R$ 500 milhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, vem em processo de redução, passando de 4,58x no segundo trimestre, para 2,72x no 4T22, fruto de um melhor desempenho operacional, associado a uma boa gestão de caixa e esforços para diminuir a necessidade de capital de giro, permitindo ganhos de eficiência e margens.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/com-melhor-resultado-da-sua-historia-bbm-logistica-encerra-2022-com-r$-2-bilhoes-de-receita-de-vendas

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JSL (JSLG3): lucro líquido de R$ 93,9 milhões no 4T22, alta de 73,1%

A empresa de logística JSL reportou lucro líquido de R$ 93,9 milhões, alta de 73,1% no quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado de R$ 110 milhões no intervalo entre outubro e dezembro do ano passado, ante R$ 63,3 milhões de igual período de 2021, uma alta de 73,8%.

A receita líquida foi de R$ 1,66 bilhão, uma alta de 25,2% na comparação anual. O faturamento bruto chegou a R$ 7,1 bilhões, o dobro desde a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), feita em 2020.
A receita líquida de serviços atingiu R$ 1.607,7 milhões e cresceu 23% em relação ao 4T21 e 2,3% comparado ao 3T22, sazonalmente um trimestre mais forte. A implantação de novos projetos e a reprecificação dos contratos favoreceram todas nossas linhas de negócios, levando a um crescimento de 26,9% nas Operações Dedicadas, 27,5% no Transporte de Cargas, 17,8% nos Serviços de Armazenagem e 1,4% na Distribuição Urbana.

O segmento de Operações Dedicadas (39% da ROL de Serviços no trimestre) apresentou um crescimento de 26,9% em comparação ao 4T21, impulsionada por maiores volumes nos setores de celulose, mineração e operações de intra-logística, que conjuntamente contribuíram com R$74 milhões de receita adicional no trimestre.
O nosso serviço de Transporte de Cargas (também com representatividade de 39% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) cresceu 27,5% na comparação com o 4T21, em função principalmente dos repasses de inflação, aumento de capacidade da Marvel (+R$52 milhões) e implantação de novos projetos no setor automotivo (+R$52 milhões).

As operações de Armazenagem (12% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) apresentaram crescimento sustentado trimestre após trimestre, refletindo os novos contratos e expansão da operação da TPC. A Receita Líquida de Serviços do segmento foi 17,8% superior ao 4T21.
O segmento de Distribuição Urbana (10% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) foi principalmente beneficiado pelas festas de final de ano, período de verão e, excepcionalmente esse ano, Copa do Mundo. Com isso, essas operações cresceram 1,4% versus o 4T21. Esse crescimento abaixo da média se deu pela desmobilização de uma operação relevante de um cliente da Fadel no setor de e-commerce, cujo contrato foi finalizado no início de 2022. Em contraponto, o contrato da África do Sul já começou a impactar positivamente os resultados do segmento a partir de dezembro/2022.

O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 319,2 milhões, uma alta de 44,9% sobre o mesmo intervalo de 2021, quando o desempenho chegou a R$ 220,3 milhões. A margem do Ebitda ajustado cresceu 3 pontos percentuais, para 19,9%.
Para justificar o aumento de margem, o CEO afirma que o trimestre foi marcado por efeitos positivos nos custos. Ramon Alcaraz destaca o arrefecimento dos preços do diesel e de insumos, como pneus, para um conforto melhor das margens. “Mas não deixamos de fazer o nosso dever de casa, de austeridade e eficiência de custos. Foi uma junção dos cenários”, diz.

Sobre alguma mudança na tributação federal do diesel, que está com os impostos zerados desde meados do primeiro trimestre de 2022 e que deve durar até o fim deste ano, o executivo não demonstra preocupação. “Para nós, o importante é saber sentar e negociar com o cliente [o contrato] diante de eventuais mudanças”, reforça.
Em 2022, o Ebitda ajustado da JSL alcançou R$ 1,1 bilhão, com alta de 62,4% ante 2021. A margem chegou a 18,7%, um crescimento de 2,8 pontos percentuais no mesmo comparativo.

O custo de serviços cresceu 18,1% versus um crescimento de 23% da Receita Líquida de Serviços. O ganho de eficiência veio principalmente da otimização de pessoal e agregados/terceiros, utilizando investimentos em tecnologia para automatizar a gestão de documentos, otimização de rotas, precificação e integração com os clientes e motoristas.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 174,9 milhões, contra R$ 91,4 milhões no quarto trimestre de 2021. No período, os custos totais chegaram a R$ 1,36 bilhão, uma alta de 20,8%.
O resultado foi impactado pelo maior volume de dívida bruta e do aumento do CDI no período. Pelos mesmos fatores, a Despesa Financeira de 2022 cresceu 179% na comparação com 2021 e atingiu R$ 690,8 milhões, sendo R$561,0 milhões diretamente relacionados ao serviço da dívida. O aumento da dívida bruta está atrelado ao crescimento da companhia e seus investimentos em ativos e nas aquisições realizadas.

O retorno sobre capital investido (ROIC) UDM reportado no 4T22 foi de 20,3%. Como premissas, a companhia utilizou o EBIT Ajustado de 2022, uma alíquota de impostos normalizada de 22%, e desconsideramos da dívida líquida R$ 447,1 milhões relacionados aos investimentos em projetos que ainda não transitaram pelos resultados, conforme mencionado acima. Sob esse cenário, temos um ROIC de 15,1%. A melhora do ROIC trimestre a trimestre demonstra a alocação de capital prudente da Companhia, com crescimento em projetos de retorno adequado e capacidade comprovada de repasse de inflação de custos.

O capex líquido no 4T22 foi de R$ 681,3 milhões, e fechou o ano em R$ 1,4 bilhão. Esse volume superou o guidance de capex líquido divulgado previamente para o exercício de 2022 em virtude das oportunidades de novos contratos desenvolvidos com nossos clientes, que sustentarão o crescimento futuro de nossa receita.
A companhia finalizou o trimestre com uma posição de Caixa e Aplicações Financeiras de R$ 873,2 milhões e linhas compromissadas, não sacadas, de R$876,0 milhões. Somados, as fontes liquidez chegam à R$ 1,7 bilhão e corresponde à 5,3x a dívida de curto-prazo. O volume é suficiente para amortizar a dívida até o início de 2026.

A dívida líquida avançou 27,9%, para R$ 3,4 bilhões. O indicador de alavancagem de Dívida Líquida / EBITDA UDM da JSL no 4T22 foi de 3,17x, com pequena redução em relação ao trimestre anterior, refletindo principalmente a mudança de patamar de geração de caixa da Companhia pelo crescimento da receita e melhoria das margens operacionais. A relação Dívida líquida / EBITDA Adicionado foi de 2,73x e EBITDA Adicionado / Resultado Financeiro Líquido de 2,6x.

Se considerar o EBITDA ajustado anualizado do 4T22, a alavancagem Dívida Líquida / EBITDA seria de 2,68x, demonstrando que a estrutura de capital atual suporta o crescimento disciplinado respeitando os níveis adequados de alavancagem considerados pela administração e covenants financeiros da Companhia.
“Essa é uma escolha nossa de crescimento. Nossa desalavancagem não virá de esterilizar a dívida líquida, mas sim de ampliar o nosso Ebitda. E essa estratégia, como mostra o balanço, tem sido exitosa”, diz Sampaio. Além disso, o executivo aponta que a JSL tem uma posição de caixa de R$ 873,2 milhões, com linhas de crédito disponíveis de R$ 876 milhões, o que, somados, daria 5,3 vezes as obrigações financeiras da empresa no curto prazo.

Neste sentido, Guilherme Sampaio lembra que a tese que baseou o IPO da JSL foi a de consolidação do setor logístico, segmento que a JSL lidera há cerca de duas décadas. “Nós vamos continuar investindo, fazendo M&As para o crescimento inorgânico e buscar crescer organicamente também, buscando mais cross-selling [vendas de novos produtos ao mesmo cliente]”, prossegue o CFO.

Operação internacional
Além da captura de novos clientes no Brasil, outra avenida de crescimento que a JSL busca fortalecer é sua atuação em outros países. No ano passado, a empresa conseguiu R$ 260 milhões em faturamento com sua operação internacional.

Atualmente, a companhia atua no Paraguai e na África do Sul, mas não pretende parar por aí. Mas, para entrar em outras nações, a companhia espera fechar contratos que garanta previsibilidade de receita para daí então captar outros clientes locais.

Na operação africana, por exemplo, a JSL tem contrato de cinco anos com uma multinacional de bebidas que deverá garantir R$ 780 milhões de faturamento até o fim do acordo.
Os resultados da JSL (BOV:JSLG3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 14/02/2023. Confira o Press Release completo!

Fonte : https://br.advfn.com/jornal/2023/02/jsl-jslg3-lucro-liquido-de-r-93-9-milhoes-no-4t22-alta-de-73-1

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