Vendas no e-commerce brasileiro cresceram 286,7% de 2016 a 2023

FecomercioSP aponta que a maior alta no período foi registrada em Alagoas, com 436,9%.

As vendas no e-commerce no Brasil apresentaram um crescimento de 286,7% de 2016 a 2023, passando de R$ 53 bilhões para R$ 205,1 bilhões. Os dados, com valores de agosto, são de uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – as bases de dados são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Serviços e Comércio (MDIC) e do IBGE, além da própria entidade.

De acordo com o levantamento, a maior alta no período foi registrada em Alagoas, com 436,9%, embora o estado tenha pequena participação no total (R$ 2,1 bilhões). Já São Paulo está próximo da média nacional, com crescimento de 285,8%. O estado mais populoso da federação soma R$ 67 bilhões em 2023.

No entanto, ainda de acordo com a Fecomercio, o ritmo de alta tem arrefecido após o salto registrado no período da pandemia. De 2019 para 2020, por exemplo, as vendas online subiram 80,9%. Em 2021, na comparação com o ano anterior, o aumento foi de 34,1%. Esse crescimento foi bem menor em 2022 (9,9%, atingindo R$ 204,7 bilhões) e praticamente residual em 2023 (0,2%). Em São Paulo, que representa um terço do setor (32,7%), a receita caiu 1,6% de 2022 para 2023.

“Considerando que se trata do maior mercado consumidor — e, ainda, do principal emissor de mercadorias no Brasil —, essa retração é sentida em todas as outras regiões”, diz a FecomercioSP.

Assim, se em relação a 2016 todas as unidades da federação mostram crescimento, na comparação entre 2022 e 2023, os dados revelam queda em 15 e alta em 12. “Os mesmos problemas estruturais que frearam o crescimento entre 2016 e 2023 também causaram quedas mais acentuadas nos estados do Norte nos últimos dois anos”, afirma a Fecomercio.

Apenas em Roraima, a retração foi de 10,3%. No Nordeste, o Ceará caiu 7% (para R$ 4,7 bilhões), enquanto no Sul o Paraná recuou 4,1% (R$ 12,1 bilhões) e Santa Catarina subiu 3,3% (quase R$ 10 bilhões). Já no Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul foi o principal destaque de alta: 46,5%, para um total de R$ 3,4 bilhões. Depois de São Paulo, aparece Minas Gerais, com R$ 23,1 bilhões de receita – aumento de 3% no ano passado e de 295% em relação a 2016.

Segundo a pesquisa, os principais aumentos no período 2016/2023, além de Alagoas, são de Goiás (399%, para R$ 6,3 bilhões) e Mato Grosso (375%, para R$ 3,4 bilhões). A menor taxa de crescimento entre 2016 e 2023 é do Acre: 171%, para R$ 274 milhões. Em valores, fica apenas à frente de Roraima (R$ 206 milhões) e Amapá (R$ 208 milhões). A Fecomercio informa que nenhum estado da região Norte atinge R$ 1 bilhão em vendas on-line.

“Problemas logísticos, como estradas ruins e poucos acessos, especialmente nas áreas rurais, o que encarece o frete e torna os produtos menos competitivos”, destaca.

No ano passado, a receita somou R$ 19,9 bilhões. Para a Fecomercio, os dados revelam “insegurança logística” no Rio. Isso porque “o excesso de ocorrências envolvendo cargas roubadas limita o envio de mercadorias, sobretudo para a capital, também encarecendo o frete”. Em participação, Minas (11,3% do total) fica à frente do Rio (9,7%). Na sequência, vêm os três estados do Sul: Rio Grande do Sul (6,1%), Paraná (5,9%) e Santa Catarina (4,9%). A Bahia é o sétimo estado em participação, com 4,7%. Três estados têm 0,1% cada: Acre, Amapá e Roraima.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/11/2024/ecommerce/vendas-no-e-commerce-brasileiro-crescem-2867-de-2016-a-2023/”

 

 

FecomercioSP projeta recorde de vendas para comércio eletrônico brasileiro em 2024

No ano passado, o setor vendeu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões; expectativa é de alta devido à baixa taxa de desemprego e pelo desempenho do varejo físico até aqui.

Impulsionado pelo aquecimento do varejo, o comércio eletrônico brasileiro deve superar o recorde de vendas em 2024, de acordo com estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No ano anterior, o setor vendeu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões.

A expectativa se dá pela baixa taxa de desemprego e uma elevação das receitas do varejo físico no primeiro semestre de 5,1%. Em 2023, apesar da marca histórica, a expansão anual do setor foi de apenas 0,2%.

A avaliação pontua que o crescimento foi impactado pela conjuntura econômica, com destaques a inadimplência de 24% das famílias paulistanas e a alta taxa de juros.

Conforme a análise da federação, o período da pandemia representou o ponto de virada para o e-commerce, quando – em 2020 – o setor aumentou o faturamento em 80,9% em comparação com 2019. A diminuição no prazo de entrega e a democratização do acesso ao cartão de crédito também estimularam o crescimento do mercado.

Os dados do relatório ainda mostram que São Paulo é o maior mercado no comércio eletrônico. No ano passado, 32% de toda a movimentação do setor foi registrada no Estado. Minas Gerais e Rio de Janeiro completam o pódio do estudo.

Fonte: “FecomercioSP projeta recorde de vendas para comércio eletrônico brasileiro em 2024

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Shopee acelera entregas para os consumidores com a inauguração de CD fulfillment

Essa é uma das maiores operações da empresa e oferece benefícios tanto para vendedores quanto para consumidores.

Buscando acelerar as entregas para seus clientes e proporcionar uma experiência de compra mais ágil e padronizada, a Shopee inaugurou seu primeiro centro de distribuição no modelo fulfillment. Localizado na região metropolitana de São Paulo, o CD vai atender vendedores brasileiros focados em itens eletrônicos, eletrodomésticos, produtos de consumo e estilo de vida.

Nessa operação, os produtos de vendedores brasileiros selecionados ficam armazenados no espaço, e a  Shopee assumirá os processos de armazenagem, embalagem e envio dos pedidos feitos pelo aplicativo. Essa é uma das maiores operações da empresa e oferece benefícios tanto para vendedores quanto para consumidores.

“Continuamos focados em apoiar os empreendedores brasileiros que vendem em nossa plataforma. A expectativa é que a eficiência logística e o suporte oferecido por nossos processos automatizados contribuam para que o negócio ganhe ainda mais agilidade e resulte em um aumento expressivo nas vendas desses lojistas”, explica Felipe Lima, head de Desenvolvimento de Negócios da Shopee.

Expansão pelo Brasil

Como parte da expansão e das melhorias na experiência dos usuários da plataforma, a Shopee conta com mais de 150 hubs logísticos, divididos entre a primeira milha, que é responsável pela coleta das mercadorias e separação para envio ao centro de distribuição, e a última milha, que cuida da entrega dos produtos aos consumidores.

A empresa também possui 11 centros de distribuição no modelo cross-docking. Nesses CDs, as mercadorias são coletadas via parceiros logísticos, reorganizadas e direcionadas aos hubs de última milha para serem entregues ao consumidor final. São 4 unidades no Estado de São Paulo e outras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

A varejista online também conta com uma frota de mais de 20 mil motoristas parceiros e mais de 2 mil pontos das Agências Shopee espalhados por todo o Brasil.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/10/2024/noticias-varejo/shopee-acelera-entregas-para-os-consumidores-com-a-inauguracao-de-cd-fulfillment/”

 

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Comércio registra queda de 3% na semana do Dia das Mães, revela Serasa Experian

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data comemorativa.

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que, na semana comemorativa do Dia das Mães, do dia 6 a 12 de maio deste ano, as vendas do varejo tiveram queda de 3% na comparação com o período correspondente em 2023, entre os dias 8 a 14 de maio.

Em comparação com 2023 (12 a 14 de maio), o recuo foi de 3,2% no final de semana do Dia das Mães (10 a 12 de maio). “Com a inadimplência ainda em alta, a prioridade dos consumidores é a reestruturação financeira para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes em segundo plano”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na cidade de São Paulo, o indicador revelou uma queda ainda maior: 4,7% na semana da data, quando comparado ao mesmo período de 2023, e de -1,3% em relação ao final de semana (10/05 a 12/05/2024 contra 12/05 a 14/05/2023).

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Dia das Mães tem como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 6 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 08 a 14 de maio de 2023. Para o fim de semana, foram consideradas as consultas realizadas no período de 10 a 12 de maio de 2024 e comparadas às do período de 12 a 14 de maio de 2023.

Taxa de inadimplência e impacto nas vendas

A taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,12% e 5,86%, com média estimada 5,49% para abril de 2024, o que implica uma redução de 0,05 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2024 (último valor divulgado) e um aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para março de 2024. Os dados são de projeção elaborada pelo Ibevar-Fia Business School, publicados em maio deste ano.

Considerando-se o aumento de atrasos (recursos livres) observado, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,49%) e o limite superior (5,86%) do intervalo estimado, para o mês de abril de 2024.

No período abril-junho de 2024 o varejo restrito deve crescer 2,1% e o ampliado, incluindo veículos e material de construção, um pouco mais 2,5%, é o que indica o estudo mensal realizado pelas instituições Ibevar-Fia Business School.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/05/2024/economia/comercio-registra-queda-de-3-na-semana-do-dia-das-maes-revela-serasa-experian/”