Bibi investe em CD em Vargem Grande Paulista (SP) e reduz prazo de entrega na região Sudeste

Nova operação logística melhorou eficiência, reduziu custos de frete e impulsionou crescimento nas vendas em 60% no primeiro mês de funcionamento.

A Bibi, marca de calçados infantis, anunciou o investimento em um centro de distribuição em Vargem Grande Paulista (SP). Segundo a empresa, a operação começou em julho e, no primeiro mês, os produtos armazenados no local permitiram uma redução média de 50% no prazo de entrega e de 30% nos custos de frete para a região Sudeste. Como resultado, as vendas cresceram 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Após um estudo de mercado, a Bibi optou por terceirizar a gestão do centro para a Estoca, empresa especializada em logística para e-commerce B2C. De acordo com a companhia, embora o centro de distribuição atenda a todo o Brasil, a escolha de Vargem Grande Paulista foi estratégica para atender a maior demanda das compras online concentradas no Sudeste do país.

Na avaliação do gerente de Omnicanalidade da Calçados Bibi, Alan Rosanelli, o diferencial estratégico do centro de distribuição para as entregas da Bibi é a capacidade de otimizar o tempo de entrega e o custo de frete de linhas de produto com alto giro nas vendas online, especialmente para os clientes da região com maior demanda, como os estados que compõem o Sudeste.

“Estando próximo dos principais centros urbanos e bem conectado às rodovias, conseguimos reduzir significativamente o tempo entre o pedido e a entrega. Isso nos permite oferecer prazos mais curtos e com menor custo, aumentando a satisfação dos consumidores”, explicou o executivo. “Além disso, o novo CD nos possibilita uma maior flexibilidade operacional, permitindo que adaptemos rapidamente os processos logísticos de acordo com a demanda sazonal ou campanhas promocionais.”

Segundo o CEO da Estoca, Caio Almeida, a empresa calçadista passa a contar com uma ferramenta para processar e acompanhar os pedidos dos clientes. “Por meio da página de rastreamento é possível obter informações detalhadas sobre o status de cada pedido, desde o momento da compra até a entrega. Além disso, oferecemos um diferencial importante: uma foto do produto é tirada no exato momento da embalagem, proporcionando maior segurança e transparência no processo […]”, disse.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/bibi-investe-em-cd-em-vargem-grande-paulista-sp

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Entendendo o papel da logística na experiência de compra do consumidor

O processo de compra é uma experiência que deve ser muito positiva para o cliente.
Segundo pesquisa realizada pela Opinion Box, em parceria com o Digitalks, 76% das pessoas desistem da compra quando o frete é muito alto e 53% desistem da compra devido ao prazo de entrega ser muito longo. Como é possível perceber, ambos os fatores correspondem a logística e, claro, impactam na experiência de compra do consumidor.

Portanto, é importante enfatizar que logística e experiência de compra caminham juntas. Isso porque ambas possuem uma relação fundamental e que faz toda a diferença na decisão de compra do consumidor.

Ainda é muito comum vermos empresas se preocuparem apenas com o número de vendas, deixando de lado a experiência do cliente na jornada de compra – até mesmo pensando que a jornada de compra se encerra na efetivação da compra, sem se preocupar com o pós venda. Infelizmente nem toda marca tem a preocupação de manter um relacionamento mais próximo com o consumidor durante e após sua jornada de compra.

O consumidor de hoje em dia quer muito mais do que o produto final. Ele busca por conveniência, personalização e valorização, elementos que compõem uma experiência completa e fluida. É importante ter em mente que variedade de produtos ou serviços não são os únicos diferenciais ou os mais importantes, afinal a internet está repleta de e-commerces que certamente vendem produtos similares ao seu, portanto, proporcionar uma jornada de compra completa, incluindo uma logística eficaz, é parte fundamental para o sucesso da marca.

A este respeito, é indispensável o uso de recursos tecnológicos, pois estes refletem diretamente na forma como a experiência de compra e a logística são vistas atualmente.

Assim, para que você compreenda o papel da logística na experiência de compra do cliente, destaco a seguir alguns fatores importantes a serem considerados para uma experiência completa e fluida.

Entrega rápida

Conforme levantado na pesquisa Opinion Box citada no começo, 53% desistem da compra devido ao prazo de entrega ser muito longo. É certo que o crescimento do mercado de e-commerce, ocasionado pela pandemia, permitiu que muitas empresas expandissem o campo de distribuição, logo, o desafio da logística também aumentou.

Neste sentido, é preciso focar em um processo logístico fluido e eficaz, fazer uso da tecnologia com acompanhamento das entregas em tempo real, com a aplicação de toras automatizadas, o que é fundamental para uma logística ágil e que prioriza a qualidade do serviço.

Preço da entrega

Esta é outra questão que faz com que o cliente desista de uma compra. Ainda segundo a pesquisa Opinion Box e Digitalks, 76% das pessoas desistem da compra devido ao valor do frete ser muito alto. Além disso, em muitos casos, o valor da entrega acaba não compensando a compra do produto, por isso acontece a desistência.

Entender que é importante apresentar valores de transporte competitivos é indispensável. Portanto, oferecer um único serviço de entrega não é interessante, o ideal é disponibilizar para o cliente diferentes serviços de entrega [transportadoras], pois isso torna o serviço mais competitivo e com mais opções para o cliente.

Qualidade da entrega

O processo de compra é uma experiência que deve ser muito positiva para o cliente, do início ao fim. Quando o consumidor efetua a compra de algo que ele tanto quer ou precisa, aguarda ansioso pelo recebimento do produto, portanto, disponibilizar ferramentas que garantam tranquilidade e transparência é essencial.

Assim, opções de rastreamento são ferramentas indispensáveis para que o cliente possa acompanhar o status da sua compra. Porém, é importante que as informações deste processo sejam claras, mostrando cada movimentação da encomenda. Existem sistemas integrados em que o cliente recebe alertas em tempo real sobre a movimentação da entrega. Isso é bom até mesmo para a empresa, que reduz o número de devoluções, pois o cliente, ao ser notificado do percurso da entrega, pode se preparar para o recebimento.

Facilidade de resolução de problemas

Não há dúvidas de que a satisfação do consumidor depende de uma entrega de qualidade. Sabemos que complicações podem surgir neste processo, mas, mesmo no pior dos cenários, é muito importante que o cliente se sinta parte do processo. Dar atenção e satisfação é o mínimo, afinal, ainda que problemas ocorram, é extremamente importante prezar pela troca de informações entre os entregadores e a central. Assim, será possível solucionar problemas de forma rápida e, o mais importante, prezando por uma experiência bem sucedida.

Fonte : https://administradores.com.br/artigos/entendendo-o-papel-da-log%C3%ADstica-na-experi%C3%AAncia-de-compra-do-consumidor

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E-commerce de luxo de segunda mão ganha força na China e mostra tendência ao mundo

O cenário de luxo de segunda mão na China continental está mudando rapidamente à medida que as atitudes em relação aos bens usados ​​evoluem e os jovens consumidores entram no mercado.

Em 2021, os consumidores chineses gastaram cerca de US$ 73,6 bilhões em produtos de luxo no mercado interno. Portanto, um aumento maciço em relação aos US$ 53,6 bilhões gastos em lojas domésticas em 2020 e quase o dobro dos US$ 36,9 bilhões gastos no ano pré-pandemia de 2019.

Na China, os recentes bloqueios por conta da nova onda da Covid-19 desaceleraram os gastos de luxo no primeiro semestre de 2022. Além disso, o aumento de preços em marcas como Louis Vuitton, Celine e Chanel — assim como uma diferença de preços enorme entre a China continental e outros mercados de luxo importantes — podem dissuadir alguns consumidores interessados ​​a reconsiderar suas compras pretendidas.

E-commerce de luxo de segunda mão na China

Diante de tudo isso, o e-commerce luxo de segunda mão cresce cada vez mais no país. Impulsionado em grande parte por consumidores mais jovens, principalmente millennials e cada vez mais a geração Z, o e-commerce de luxo de segunda mão na China continental está mudando rapidamente. Isso ocorre à medida que as atitudes em relação aos bens usados ​​evoluem. Afinal, os consumidores chineses mais jovens estão muito mais abertos ao conceito de compra de luxo de segunda mão do que as gerações mais velhas. Além disso, interesse (ou, sem dúvida, sua preferência por) de comprar produtos de luxo online impulsionou um aumento acentuado no número de plataformas digitais que atendem a esse crescimento.

Além menos resistentes à ideia de comprar bens de luxo de segunda mão, os jovens consumidores da China têm se mostrado bastante impacientes. Hoje, preferem “cortar a fila” e obter os itens de luxo que desejam imediatamente, ainda que forem de segunda mão. Para eles, não existe a possibilidade de entrar na lista de espera de uma marca ou, no caso de nomes como Hermès, ter a chance de comprar as melhores bolsas de uma marca em uma butique.

Se os jovens chineses permanecerem consumindo em plataformas de luxo de segunda mão em 2022, existe a esperança de um acordo para evitar aumentos de preços de marcas. Além disso, plataformas internacionais de venda de segunda mão deverão considerar pontos fortes se quiserem vender no mercado chinês. Duas maneiras pelas quais os players globais podem competir são enfatizando sua capacidade de obter do exterior e anunciando suas credenciais de autenticação (contra a falsificação). Isso porque plataformas chinesas que operam sob um modelo de consignação geralmente compram de vendedores baseados no país.

Ganha quem tiver o melhor serviço

Embora preço, autenticação confiável e estoque sejam, fundamentais para plataformas de luxo de segunda mão, o fator decisivo para os consumidores este ano pode ser quem fornece o melhor serviço. O maior problema enfrentado pelo desenvolvimento da indústria de comércio eletrônico de luxo é que os consumidores não têm “satisfação” ao gastar em plataformas de luxo de segunda mão. No fundo, os consumidores de luxo prestam mais atenção à experiência e ao serviço, assim como ao prazer espiritual sobre os desejos materiais. Ou seja, faz com que o consumo de luxo dependa naturalmente da experiência offline. Portanto, trata-se de um desejo complexo de se satisfazer via e-commerce. Portanto, o céu é o limite para a plataforma de e-commerce de luxo de segunda mão que ofereça a melhor experiência e atendimento pós-venda.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-de-luxo-de-segunda-mao-china/

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C2M: produção baseada em dados que revoluciona o e-commerce

A opinião do consumidor se propaga com rapidez entre os meios, sejam eles físicos ou digitais. O mercado de e-commerce colhe os bons e os maus frutos de suas decisões de negócios de forma cada vez mais imediata, de acordo com a percepção das comunidades. Com isso, as empresas encontraram nos feedbacks e nas interações do consumidor, sobretudo os mais jovens, uma fonte de dados abundante que permite vender com base no engajamento e na influência exercida pelos consumidores em suas comunidades virtuais. Entra em cena, então, um novo modelo de e-commerce: o Customer-to-Manufacturer, ou C2M.

Surgido na China, maior ecossistema de e-commerce do mundo, o novo modelo – que deve gerar US$ 5,9 bilhões em receita até 2022, de acordo com a iResearch – tem como premissa conectar o desejo do consumidor de forma invisível diretamente às manufaturas por meio dos dados analisados por tecnologias computacionais como inteligência artificial, machine learning e big data. No entanto, as plataformas de C2M dependem totalmente da tecnologia para mapear e entregar às fábricas dados sobre a demanda para que o planejamento da produção – do design à embalagem – seja levado adiante.

C2M conecta o desejo do consumidor de forma invisível diretamente às manufaturas por meio dos dados analisados por tecnologias computacionais.

Personalização da experiência

Sem barra de pesquisa, é necessário que a personalização da experiência exista para que haja conversão. Ter dados que permitam o mapeamento das preferências determina detalhes tão específicos quanto a disposição das mercadorias na próxima tela a ser apresentada, produtos correlatos ou mesmo a apresentação de produtos que são tendência de acordo com um determinado local onde o consumidor está interagindo com a plataforma. Como em uma rede social, o consumidor não necessariamente busca por um produto específico: a plataforma entrega aquilo que interessa de maneira totalmente personalizada.

Outro ponto-chave para o rápido desenvolvimento do modelo é a satisfação do consumidor. Dados da chinesa JD mostram que, embora apenas 12% dos consumidores saibam o que é C2M, os índices de satisfação com os produtos vendidos atingem 92%. Há, ainda, o efeito da personalização: embora não sejam exclusivos, os produtos oferecidos com base nas preferências – “perfeitos” para o consumidor – tendem a ter taxas de conversão mais altas.

Consumo baseado em feedback

Essa forma de vender pela Internet está alinhada com o consumo de massa baseado puramente em feedback, e cumpre uma demanda atual do mercado de consumo: o imediatismo. Antes, tendências e lançamentos seguiam um caminho óbvio. Designers analisavam os sucessos anteriores e concebiam um produto novo, que era promovido pelo marketing e, só então, vendido. Todo esse processo, em indústrias tradicionais, pode levar mais de um ano!

Com as novas formas de obter insights sobre o comportamento e as preferências do cliente na Internet, o caminho se inverteu e se tornou mais curto. Isso ocorre pois os dados coletados durante as interações dos consumidores nas plataformas de e-commerce C2M substituem o processo normal de pesquisa e desenvolvimento, encurtando consideravelmente o tempo entre a ideia e a execução.

Potencial de aceleração de inovação

Embora dificilmente o C2M desbanque o modelos tradicionais de e-commerce como o Direct-to-Customer (D2C) ou mesmo o tradicional de B2C, há um grande potencial de aceleração para a inovação com base nas percepções dos consumidores. Por exemplo, já existem inúmeros produtos no mercado desenvolvidos inteiramente com base em comentários nas plataformas C2M a respeito de itens similares. É o dado (novo) permitindo o lançamento de produtos cada vez mais aderentes às necessidades dos consumidores de uma forma absurdamente rápida.

Além disso, o desenvolvimento baseado em análise de dados possibilita pesquisar com profundidade necessidades específicas de determinados grupos, com recortes detalhados de demografia, preferências e precificação, preenchendo nichos desatendidos de mercado com mais facilidade.

Imagine uma fábrica escolhendo que produto ela quer fabricar a partir dos dados que mostram que determinado local demanda consumo cujos insumos de matéria-prima ou logística sejam de fácil acesso ou de baixo custo para essa indústria. Essa situação pode trazer uma vantagem competitiva enorme para essa manufatura frente aos seus concorrentes. E o melhor: ela ainda estará criando e distribuindo um produto cuja demanda já se provou viável através dos dados. Até quando? Até que a próxima análise mostre que há outro nicho cuja operação seja mais rentável ou que a tendência anteriormente confirmada iniciou seu declínio.

O C2M tem alto potencial de revolucionar o e-commerce mundial, desde compras de supermercado até o mercado de luxo. O uso do processamento de dados para monitorar tendências de consumo demonstra o poder inexplorado das interações e do engajamento dos consumidores para impulsionar tais mercados. Em um momento no qual as opiniões nunca foram tão importantes, a tecnologia põe o consumidor no controle.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/c2m-revoluciona-o-e-commerce/

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