Mais centros de distribuição e aviões: o plano do Mercado Livre para dobrar a operação logística

Varejista online vai inaugurar 11 novos CDs até o fim de 2025, chegando a mais Estados do Nordeste e do Sul, além do Distrito Federal.

Em ritmo acelerado de crescimento, o Mercado Livre vai inaugurar 11 centros de distribuição até o fim de 2025, passando dos 10 atuais para 21 centros de distribuição.

Seis centros de distribuição serão inaugurados ainda neste ano, como parte do montante de R$ 23 bilhões de investimentos anunciados pela companhia em abril. Outros cinco CDs serão inaugurados ao logo do próximo ano, fazendo parte do orçamento que a companhia ainda está definindo. “Mas, com certeza, será maior”, garante Fernando Yunes, líder do Mercado Livre no Brasil.

O objetivo dos novos investimentos é expandir a presença geográfica da operação logística da companhia, entrando especialmente em novos Estados como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Dos novos endereços, 63% são fora de São Paulo.

“É uma aposta no Brasil, no e-commerce e no crescimento que acreditamos realizar nos próximos anos”, diz o executivo. No primeiro semestre deste ano, as vendas da companhia no país cresceram 33% ante o mesmo período de 2023, com  o país liderando as operações do grupo — além do Brasil, que representa cerca de 50% do faturamento, o Mercado Livre opera no México e na Argentina, onde nasceu.

Mercadorias estocadas

Todas as novas instalações fazem parte do modelo fulfillment, em que as mercadorias ficam estocadas até que o consumidor realize a compra. Com isso, argumenta Yunes, a empresa amplia em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia. Hoje, são 232 municípios nessa modalidade de entrega.

Com mais de 900 mil metros quadrados adicionados à malha logística, a expectativa é de que os custos de frete sejam reduzidos em até 50%, cortando preços para vendedores e consumidores, de acordo com o diretor de operações, Luiz Vergueiro.

A intensidade de crescimento da plataforma de marketplace chama atenção do mercado e tem garantido recomendações de “buy” para as ações do Meli, negociadas em Nova York, mas investidores têm se mostrados mais atentos aos investimentos logísticos, os custos operacionais e as margens do negócio.

Para Yunes, o crescimento de vendas deve logo responder à pressão inicial de despesas por causa dos investimentos. “Nossa visão é seguir melhorando rentabilidade ano após ano, custo da rede logística está dentro disso. Não esperamos impacto na rentabilidade pelo aumento na rede logística”, afirma.

De acordo com ele, o crescimento de todo o setor de ecommerce no Brasil  (cuja penetração está em torno de 15% contra mais de 20% de mercados mais maduros como o norte-americano) vai vir por mais pessoas no ecossistema, mas também por mais compras ao mês, o que deve ser ampliado com o aumento de entregas em mesmo dia, bem como com a entrada de sellers regionais conforme mais CDs são inaugurados.

O executivo exemplifica com o centro de distribuição da Bahia, inaugurado ainda em 2020 e que marcou a entrada do Mercado Livre em regiões menos concentradas. “Desde que o lançamos ganhamos 15 pontos de market share. O de Pernambuco, inaugurado há um mês, está sinalizando que vai refletir esse comportamento”, afirma.

Além dos novos CDs, o Mercado Livre está adicionando dois aviões à sua frota com o braço de logística de carga da Gol, a Gol Log. No total, serão nove aeronaves. “Ter aeronaves nos ajuda a ter desenvolvimento dos mercados. Com as entregas chegando em até dois dias, o mercado cresce, e depois conseguimos construir nossa rede logística”, diz Yunes.

A frota aérea tem sido especialmente utilizada na operação logística para a região Norte do país, onde o Mercado Livre ainda não tem centros de distribuição.  No Amazonas, por exemplo, o período médio de entrega passou de até 15 dias para dois dias.

Além dos novos CDs, a companhia anunciou ampliação de instalações, incluindo a ampliação na atuação na Bahia e no Rio de Janeiro. Também pretende aumentar os investimentos em robótica. Hoje são 334 robôs autônomos no CD de Cajamar (SP), sua maior instalação, o que levou a 20% menos tempo no processamento de pedidos.

A ação do Meli acumula alta de mais de 63% no último ano da Nasdaq, levando a companhia a um valor de mercado de US$ 107 bilhões.

Fonte: “https://exame.com/insight/mais-centros-de-distribuicao-e-avioes-o-plano-do-mercado-livre-para-dobrar-a-operacao-logistica/p”

 

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Netshoes lança operação ‘fulfillment’ para vendedores do marketplace

Após um período de testes, a Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, anuncia o início da operação de ‘fulfillment’, que permite que seus vendedores estoquem produtos nos centros de distribuição da empresa, reduzindo prazos de entrega, preços e possibilitando frete grátis.

Com a contratação do serviço, o vendedor da plataforma transfere para a Netshoes toda a gestão logística de seus produtos, desde o armazenamento, embalagem, até a entrega dos produtos em todo o Brasil, ganhando mais tempo para focar na estratégia comercial e no relacionamento com o cliente. Os produtos são identificados no site ou no aplicativo com o selo “NetsGo”.

“O serviço de fulfillment’ traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o seller, pois melhora a experiência de compra do cliente de uma forma muito relevante, reduz prazos, possibilita a oferta de frete grátis e simplifica a operação do seller já que a entrega final é feita pela nossa rede de logística otimizada”, afirma Gonzalo Gálvez, diretor de marketplace da Netshoes.  “O serviço é capaz de reduzir em até 75% o tempo de entrega, inclusive para grandes produtos como as bicicletas, por exemplo.”

“Olhamos para o nosso mercado e percebemos que este serviço será uma vantagem competitiva importante nas categorias de esportes e lifestyle, categorias que somos líderes e referência no mercado. Com esse lançamento, vamos gerar um impacto positivo imediato para os nossos parceiros e reforçar o nosso compromisso em levar o melhor serviço para os nossos clientes”, diz Gálvez.

Fonte: “https://br.fashionnetwork.com/news/Netshoes-lanca-operacao-fulfillment-para-vendedores-do-marketplace,1667251.html#chanel”

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Pequenos e médios varejistas aumentam carteira digital da Jadlog Entregas

Segundo a companhia, a ferramenta facilita o pagamento dos fretes realizados para envios e devoluções de produtos do pequeno e-commerce.

A Jadlog Entregas registrou crescimento do uso de sua carteira digital por parte dos pequenos e médios varejistas, incluindo os microempreendedores digitais pessoa física, que utilizam a solução para o pagamento dos envios dos produtos vendidos no e-commerce.

De acordo com a empresa, a carteira é acessível na área logada da plataforma a todos os usuários, que colocam créditos no Mercado Pago, por meio de operações com cartão de crédito/débito, PIX, boletos ou transferindo valores já existentes da solução de pagamentos.

“A carteira digital na Jadlog Entregas é uma funcionalidade que traz praticidade aos sellers, pois permite destinar um valor para a administração da contratação dos fretes realizados pela Jadlog, para entrega das encomendas ou para operar a devolução de produtos”, explicou o CIO da Jadlog, Alexandro Strack.

Segundo o executivo, está sendo verificado um crescimento na utilização da carteira digital, já que os usuários estão colocando créditos antes da compra das etiquetas de frete, mesmo não sendo obrigatório, uma vez que é possível realizar o pagamento direto no gateway do Mercado Pago.

A carteira digital da Jadlog Entregas não tem valor mínimo de depósito e disponibiliza um extrato com todas as movimentações, que pode ser exportado para softwares de planilhas, colaborando para a gestão financeira dos envios.

Fonte: “Pequenos e médios varejistas ampliam carteira digital Jadlog (mundologistica.com.br)

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Mark Zuckerberg discretamente se tornou dono de império do comércio eletrônico maior que a Amazon

Facebook Marketplace já tem quatro vezes mais usuários no mundo do que a gigante varejista.

Ethan Gaskill, um criador de conteúdo de 29 anos, começa o dia sempre da mesma forma: “Quando acordo de manhã – a maioria das pessoas pega o celular e começa a verificar o Instagram – eu verifico o Facebook Marketplace.”

Com sua casa em Los Angeles, EUA, mobiliada quase que exclusivamente com itens de segunda mão e um TikTok com mais de 220 mil seguidores interessados em suas compras econômicas, Gaskill confia que a plataforma é uma fonte confiável de pepitas ocultas: uma luminária e um pendente Herman Miller de US$ 1 mil que ele conseguiu por US$ 400; uma cama de US$ 5 mil do mesmo designer que ele comprou por 20% do preço original; e uma cômoda Founders centenária no valor de US$ 4 mil que Gaskill conseguiu por US$ 800.

“O site oferece uma oportunidade para que as pessoas possam trazer para suas casas itens realmente raros ou itens únicos que, de outra forma, não teriam se não pudessem ir a um mercado de pulgas ou a uma venda de imóveis”, disse Gaskill à Fortune.

O Facebook Marketplace não se tornou apenas uma fonte confiável para items de segunda mão de Los Angeles. Ele se tornou um verdadeiro concorrente para competir de igual para igual com sites de comércio eletrônico bem estabelecidos. O Facebook cresceu para 3,07 bilhões de usuários ativos mensais (MAUs) até o final de 2023, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Desses, até 40%, ou 1,2 bilhão, são usuários ativos que compram no Marketplace, de acordo com um relatório de março da Capital One Shopping.

O mercado online de segunda mão da Meta já está desafiando os gigantes do setor. O Marketplace eclipsou os MAUs do site Craigslist anos atrás, com o CEO do Meta, Mark Zuckerberg, dizendo em 2018 que havia 800 milhões de MAUs do Marketplace, em comparação com os 55 milhões de visitantes do Craigslist em 2017. Em contrapartida, a Amazon tinha 310 milhões de usuários mensais em 2023, de acordo com o Tech Report, cerca de um quarto dos MAUs do Marketplace. O Marketplace é o segundo site mais popular para compras de segunda mão, atrás do Ebay, de acordo com um relatório da Statista de 2022.

“Essa é uma área em crescimento”, diz Charles Lindsey, professor associado de marketing da Universidade de Buffalo, à Fortune. “Não me surpreenderia se, em três ou cinco anos, ela realmente ultrapassasse o Ebay.”

A Amazon e o Ebay não responderam ao pedido de comentário da Fortune.

De venda de garagem online a gigante do comércio eletrônico
O crescimento astronômico do Marketplace se deve, em grande parte, ao fato de a plataforma ser simplesmente fácil de usar e já estar vinculada a um site em que muitas pessoas já são membros, argumenta Lindsey.

“Há um fator de confiança porque ela está associada ao Facebook”, diz ele. “Ele tem uma interface fácil de usar. É integrado ao Facebook Messenger, então é fácil ir e voltar.”

Lançado em 2016, o Marketplace era originalmente uma forma de facilitar as vendas entre vizinhos, com a maioria dos usuários oferecendo um item usado para venda a um preço razoável, e os compradores pegando o item e coordenando com o vendedor pelo Facebook Messenger sobre a coleta e o pagamento. Mas o Marketplace se transformou em uma formidável plataforma de comércio eletrônico, com um em cada três usuários americanos do Facebook na plataforma até 2018. Durante a pandemia, o Marketplace explodiu graças ao aumento da dependência do comércio eletrônico e da cadeia de suprimentos e aos atrasos nas entregas que prejudicaram as compras tradicionais.

“Estamos vendo todo mundo prosperar, desde artesãos que fabricam produtos à mão, passando por madeireiros e vendedores de carros”, diz Deb Liu, fundadora e então vice-presidente do Marketplace, à Modern Retail em 2021.

Naquela época, o Marketplace havia se tornado uma bênção não apenas para os compradores que gostam de economizar, mas também para as pequenas empresas que buscavam canais de vendas exclusivos. A Beautiful Fight Woodworking, sediada em Springfield, Missouri, gerou US$ 168 mil de sua receita de US$ 266 mil em 2020 exclusivamente por meio de vendas no Marketplace.

No entanto, o fato de a Meta se orgulhar de ter um público crescente em sua plataforma Marketplace não significa que seja um braço lucrativo da empresa. A Meta não respondeu ao pedido de comentário da Fortune sobre como ganha dinheiro com o Marketplace, mas a professora de marketing Lindsey sugere que a empresa se beneficia das taxas de transação do vendedor, bem como de mais olhos nos anúncios do site.

“De modo geral, quanto maior a probabilidade de alguém usar o Facebook Marketplace, provavelmente maior será a probabilidade de ele também acessar o Facebook”, diz ele. “Então, o Facebook se aproveita disso para que as empresas paguem por anúncios que chegam ao meu feed e ao seu feed.”

A Comissão Europeia da UE alegou, em dezembro de 2022, que o Facebook e o Marketplace se unem e usam dados de uma forma que infringe as regras de concorrência da UE, de acordo com um registro da SEC de dezembro de 2023.

O Marketplace é, em parte, uma faceta importante do quebra-cabeça financeiro do Facebook porque suas trocas locais são de baixo custo, de acordo com Sucharita Kodali, analista do setor de varejo da empresa de pesquisa de mercado Forrester – especialmente em comparação com o Ebay, que exige uma enorme infraestrutura internacional.

“É um volume enorme de transações”, diz ela à Fortune. “Com esse volume de transações, há uma espécie de investimento necessário em muita automação, atendimento ao cliente, gerenciamento de vendedores, ferramentas para vendedores, etc.”

Embora o Facebook Marketplace não precise de um sistema elaborado para gerenciar transações locais, isso também significa que ele provavelmente não está ganhando tanto dinheiro quanto seus concorrentes do comércio eletrônico. Na verdade, Kodali chegou a chamar o Marketplace de uma plataforma “anticomércio” porque tem muitos grupos de “não compre nada” e trocas entre pares. Ela adotou uma postura semelhante à de Lindsey, argumentando que o mérito financeiro da plataforma é ajudar a direcionar melhor os anúncios para os usuários ativos.

“Não se trata realmente de, por exemplo, ‘Vamos ganhar dinheiro com o volume de publicações que vemos na seção do marketplace'”, diz ela.

As vibrações da venda de garagem virtual do Marketplace e a sensação de comunidade da plataforma podem não estar gerando bilhões de dólares para o Meta, mas são exatamente o que faz com que os usuários voltem ao site.

“Você nunca sabe quando a próxima coisa incrível vai aparecer”, diz Gaskill. “Essa é a graça da coisa. É mais ou menos isso que o torna viciante.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Fonte : https://www.terra.com.br/byte/mark-zuckerberg-discretamente-se-tornou-dono-de-imperio-do-comercio-eletronico-maior-que-a-amazon,84c42cc0dbbfde9eae9a3eec8688ffb011dn5yev.html

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Armazenaí: Grupo Luft lança logtech para facilitar a expansão de vendedores

Segundo o cofundador da empresa, André Maia, a companhia surgiu como uma resposta à necessidade atual dos sellers.

O Grupo Luft anunciou a chegada ao mercado da logtech Armazenaí para oferecer estrutura de fulfillment e atender vendedores que buscam profissionalizar as operações. Segundo o cofundador da empresa, André Maia, a companhia surgiu como uma resposta à necessidade atual dos sellers, trazendo tecnologia para atender tanto o B2C, quanto o abastecimento dos serviços logísticos full dos marketplaces, por meio de serviços de preparação.

O executivo apontou que o diferencial tecnológico proporciona acessibilidade e autonomia aos clientes. “É a primeira solução de fulfillment que consegue atender todos os principais canais e é especializada em marketplace no Brasil,” afirmou.

“É possível saber de antemão, por exemplo, quanto custa enviar cada tipo de produto para cada canal diferente. Há quem atenda B2C e B2B, mas a Armazenaí é a única especializada nos fulls dos marketplaces — que operam 24/7 e incluem armazenamento em estoque, preparo do pacote e envio no mesmo dia ou no dia seguinte”, completou.

De acordo com cofundador da Armazenaí, Gustavo Barbosa, o futuro da logística para e-commerce é multicanal. “Chamamos essa necessidade de lidar logisticamente com os múltiplos canais de omni fulfillment e a Armazenaí surge para simplificar esse processo da gestão logística e dos múltiplos canais, como um todo. Com isso, os sellers conseguem se beneficiar de uma operação logística profissional e flexível, que destrava o crescimento e proporciona tempo para o empreendedor focar em estratégias de preço, produto, marca e marketing”, explicou.

Fonte: “Armazenaí: Grupo Luft lança logtech para expansão de sellers (mundologistica.com.br)

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Atenção, marketplaces e sellers: a Receita Federal está de olho em vocês

Recentemente, a secretaria da Receita Federal divulgou seu relatório anual de fiscalização 2023/2024. Esse é um documento em que a subsecretaria de fiscalização consolida dados de sua atuação no ano anterior e estabelece o foco na Receita Federal para o ano presente.

Nesse documento, são informadas as ações de facilitação, isto é, aquelas que têm o objetivo de facilitar o cumprimento de obrigações acessórias por meio de fornecimento de informações aos contribuintes antes da entrega das declarações ou das escriturações (por exemplo, pré-preenchimento da DIRPF). Também as ações de assistência, que são aquelas em que é dado ao contribuinte a chance de se autorregularizar de alguma pendência fiscal antes da autuação. E ainda demais dados da administração fazendária federal.

Daí é que temos o recorte de que apenas 0,04% das pessoas jurídicas formalizadas no Brasil respondem por 61% da arrecadação administrada pela Receita Federal. E que, em 2023, o crédito tributário constituído (leia-se, autos de infração) totalizou R$ 225,54 bilhões. Isso representa quase 10% do total da arrecadação federal no ano de 2023, que foi na ordem de R$ 2,3 trilhões – um aumento de 63,6% comparado ao ano anterior. Não é pouca coisa.

Medidas estruturantes

Para 2024, dentro do campo das “medidas estruturantes” foram inseridas como prioridade da fiscalização federal as operações em plataformas digitais/marketplaces.

Por medidas estruturantes devemos ter as iniciativas que visam aperfeiçoar as áreas de fiscalização, a forma como interagem com a sociedade e os sistemas utilizados pelos contribuintes para o cumprimento das obrigações acessórias.

Com relação aos marketplaces e seus respectivos sellers, o racional do fisco federal é o seguinte: “Em uma economia cada vez mais digitalizada, as operações por meio de plataformas digitais totalizam montantes significativos. Por isso, a Receita Federal adotará ação de estímulo à conformidade junto a pessoas físicas e jurídicas que transacionam bens, serviços e aluguéis em plataformas digitais, para verificar a correta tributação dos resultados auferidos nessas operações. Para tanto, a parceria com as plataformas digitais será essencial para que reforcem perante seus operadores aspectos sobre a tributação”. É o que consta do relatório.

Observem: “estímulo à conformidade” e “parceria com as plataformas digitais”.

Considerando que o estado brasileiro é campeão no sentido de atrapalhar a vida de quem empreende, posso estar enganado, mas não ficarei surpreso se daí surgirem novas burocracias, novas obrigações acessórias e um sem-fim nos custos de conformidade para o e-commerce.

Fonte: “Atenção, marketplaces e sellers: a Receita Federal está de olho em vocês – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje

Conversamos com os especialistas em marketplace Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplaces, e Raul Prado, palestrante, professor e fundador da Lojas Mineiras. Nossa ideia central foi a de entender o cenário dos marketplaces hoje e trazer insights e dicas para lojistas sobre esse universo — que conta com mais de 84% dos sellers digitais brasileiros e prevê um crescimento de 54% neste ano.

Interessante saber que, para Nogueira, o Brasil nunca esteve num momento tão bom com relação à venda nessas plataformas, com os canais crescendo cada vez mais. E muito disso, segundo ele, é fruto dos esforços dos marketplaces em estimular a profissionalização dos lojistas. “Há um esforço para que, em todos os canais, os vendedores se profissionalizem e busquem melhores soluções fiscais”, disse.

Como consequência disso, ele diz que é perceptível um movimento muito forte de lucro real dentro das plataformas para acabar com as múltiplas empresas, com múltiplos CNPJ. Ainda assim, esse tem sido um dos pontos mais desafiadores para os sellers, já que houve um ajuste muito grande de custo em todos os tipos de produtos. “Tem matéria prima que até agora não voltou ao preço normal de antes da pandemia. E, claro, nos marketplaces há políticas defasadas em relação a isso. Por exemplo, a gente ainda tem regras do frete grátis, cada canal com a sua. Num geral, percebo algumas plataformas com valores mais travados, como nos casos de Mercado Livre e Magalu, por exemplo. São políticas que existem desde antes da pandemia, e os preços dos produtos hoje já não são mais os mesmos”.

Para Nogueira, isso faz com que os sellers apertem cada vez mais a margem de lucro para não passar para o frete grátis em alguns itens. “Dependendo do produto, o valor embutido no frete grátis fica muito alto. Pra mim, o valor de frete grátis poderia ser ajustado para a partir de R$ 99, pois estaríamos acompanhando a inflação”.

Dentro do marketplace da Amazon, segundo Nogueira, o selo Prime por enquanto ainda subsidia os custos, mas enquanto o produto for leve. “Quem trabalha bem nas categorias de pesados hoje é a Magalu, com frete próprio. Ainda assim, a Amazon tem o melhor preço de frete grátis para o seller. De uma forma classificativa geral, eu diria que, para produtos de até 3, 4 quilos, os melhores preços de frete grátis seriam da Magalu, Amazon e Mercado Livre, respectivamente”.

Prado vai ainda mais longe, e levanta a questão da cobrança de frete do Mercado Livre. “Eles têm cobrado um valor diferente do que dizem que vão cobrar. Isso é algo que o seller precisa acompanhar o tempo todo e é bem chato de resolver. Por exemplo: o ML fala que vai cobrar cerca de R$ 21 por um produto até 500 gramas. Meu produto pesa 500 gramas, mas o sistema deles lê 1 kg, 2 kg. Isso tem gerado muitas reclamações e morosidade de solução, e o retorno por parte do Mercado Livre é muito lento”.

Ainda assim, Prado diz que, em sua opinião, o Mercado Livre é hoje um dos canais que dão mais audiência. Porém, há uma questão que tem tirado um pouco o sono de quem vende por lá. “Eles começaram a dar uma nota para os anúncios, e quando o anúncio recebe muita reclamação, eles penalizam sobre a experiência gerada. Por exemplo, se um cliente por algum motivo devolve o produto e você age totalmente de acordo, o Mercado Livre entende como um problema do seu produto e começa a te penalizar. E aí, à medida em que você recebe mais penalidade, o seu anúncio para de aparecer”. Para resolver isso, Prado diz que é preciso criar um anúncio novo e começar do zero, pois do contrário o anúncio vai perder muita performance.

Expansão dos marketplaces

Nos últimos tempos, a Shopee tem tido êxito no aumento de tíquete médio na plataforma, mas ainda se apresenta o menor do mercado. Além disso, há rumores de que o marketplace apresente em breve (estima-se ainda esse ano) um fullfilment próprio. Nogueira lembra que a Amazon também vem ganhando bastante espaço no mercado com a expansão do fullfilment e de sellers, assim como a abertura de filiais em São Paulo. “Tudo isso é muito positivo para a empresa, embora ela ainda traga muitos dificultadores, como o cadastro da conta”. Neste ponto, ele diz que a Amazon exige uma call ao final do cadastro para o lojista provar que ele existe — sem falar do cadastro dos produtos, também mais moroso. De toda forma, o marketplace traz um ambiente de precificação mais saudável em algumas categorias.

Sobre o rumor do fullfilment da Shopee, Prado confirma que está perto de acontecer, mas tem suas dúvidas em relação à aderência do seller ao serviço. “O full do Mercado Livre faz vender mais porque o comprador já sabe que se tem o ‘raiozinho’, vai comprar hoje e vai receber amanhã. Os outros marketplaces não conseguiram criar essa cultura. Eles sequer têm o ‘raiozinho’ porque ficam com vergonha de copiar o Mercado Livre. Ocorre que no fim das contas não conseguem indicar direito para o consumidor que aquele item é full, que vai chegar mais rápido e por aí vai. E a própria logística não é boa, pois mesmo saindo do CD do marketplace, ele não consegue entregar tão rápido”.

Além disso, caso se concretize um rumor trazido por Prado, a corrida pela experiência da entrega entre os marketplaces ficará ainda mais acirrada. Isso porque, segundo o especialista, há uma possibilidade de que o Mercado Livre comece a fazer entregas em até 3 horas. “Isso já existe nos EUA, e o Mercado Livre baseia muito seus investimentos na Amazon americana. Hoje já existe o Mercado Envios Flex, que entrega no mesmo dia. No meio do ano passado eles colocaram essa opção (de até 3 horas) em sua API. Até hoje não tive nenhuma informação sobre isso, mas acredito que ainda será lançado, e de certa forma vai impactar iFood e Rappi, por exemplo”.

Ainda sobre a Shopee, Nogueira diz que a empresa fez recentemente um ajuste comissional para haver o frete grátis, além de diminuir a quantidade de fretes grátis para o cliente na ponta. “Com isso, eles têm estimulado menos as ofertas de R$ 6, R$ 9, como era no começo, e enaltecem ações com produtos maiores, de tíquete médio melhor. Tanto que eles fizeram a inserção da categoria de móveis, que você precisa da autorização da empresa para vender, assim como usar a Intelipost para conseguir cadastrar”.

Outro marketplace mencionado por Nogueira foi o da Shein, que chegou muito forte no Brasil. Hoje, ela já tem ampliado seu campo de atuação, aceitando sellers de forma mais fácil e diminuindo os benefícios do início. “Antes, a gente tinha um período de comissão reduzido para o seller, que era de três meses. Agora ela acabou de virar para trinta dias, e a tendência é que eles tirem cada vez mais, pois isso prejudica os vendedores que estão na plataforma”.

Para ele, a Shein é uma potência de venda, mas a falta de critérios de relevância que impactam o posicionamento do anúncio tornam (ainda) o marketplace como um espaço de vendas movido a preço baixo. “Isso é insustentável ao longo do tempo para o seller, apesar de ajudar a desafogar a expedição. Os vendedores que entraram na chegada da Shein e ganharam muito dinheiro, hoje sofrem para se manter constante com essa política agressiva de preço em cima de preço”.

O Magalu por sua vez fez um movimento muito forte de fullfilment, mesmo que para Nogueira ainda não entregue toda a relevância. “Ele vem ganhando muito espaço no trabalho com pesados, pois aceita produtos multi volumes no fullfilment e, com raríssimas exceções, só ele tem feito isso. E outro ponto importante nessa virada é que o Magalu está aceitando produtos pesados e grandes com frete competitivo”.

Hoje, segundo ele, a vantagem da malha logística do Magalu também permite ao seller o poder de escolha sobre em qual região vender o produto. “Se eu quiser, consigo com a minha mesma conta de São Paulo vender meus produtos em Minas Gerais. No Mercado Livre, por exemplo, isso não ocorre assim. Lá, vai depender da IA da plataforma decidir ou não se o meu produto vai para outras regiões do país. Portanto, o Magalu vai exatamente na contramão disso, aceitando o planejamento do seller. Se eu quero ganhar força no nordeste, eu vou lá e ativo, usando a minha mesma conta de São Paulo e levando vantagem no preço do frete”.

Dentro desse cenário, Prado gosta de lembrar de uma citação de um ex-CEO das Casas Bahia durante um evento. “Ele ressaltou as discrepâncias entre o eixo Rio-São Paulo e o restante do Brasil no e-commerce. Na ocasião, argumentou que os marketplaces precisam investir em tecnologia para garantir uma experiência satisfatória para todos os usuários, independentemente de sua localização geográfica”.

Para Prado, é evidente o foco maior dos marketplaces nos vendedores das regiões Sul e Sudeste. “Muitos desses vendedores estão atendendo clientes em lugares distantes, como Fortaleza. Seria necessário um sistema tecnológico capaz de conectar esses vendedores diretamente aos compradores locais, reduzindo assim os custos logísticos e incentivando negócios em todo o Brasil”. Para ele, trata-se de um dos principais desafios dos marketplaces: levar uma experiência de qualidade por meio da tecnologia. “O Mercado Livre já está nesse caminho, com um alto nível de entrega que inclui previsões precisas de chegada do produto. Expandir essa eficiência para todas as regiões do país é fundamental para o avanço do setor”.

Mudanças no ambiente de marketplaces

Hoje, de acordo com Prado, a comissão nos marketplaces estabilizou na casa dos 16% a 18%, e o que pesa mais são os custos logísticos. “O marketplace obriga o seller a usar a logística deles, e esses custos de frete vão subindo, até porque desde o princípio eles foram muito subsidiados e a conta tem que fechar para o marketplace. Eu gosto de chamar isso de efeito Americanas, que fez todo mundo pensar em rentabilidade. Porém, o incentivo em comissão que o marketplace dava ficou menor e as contas estão tendo que fechar. Como os acionistas estão cobrando isso dos marketplaces, os reajuste são essas tarifas”.

Prado comentou sobre esse reajuste em um artigo recente, onde o Mercado Livre, por exemplo, fez um reajuste de 130%. “Essa ‘obrigação’ de utilizar os serviços full dos marketplaces gera cada vez mais dependência do serviço de logística do marketplace, que a cada dia está mais caro”.

Uma grande mudança que deverá balançar o mercado de marketplace, segundo Prado, será a chegada das vendas do TikTok no Brasil, ainda sem data prevista. “Já recebi muita informação sobre quando eles virão, mas ainda não há nada certo. Mas, quando isso de fato se der, creio que haverá uma grande revolução”. Isso porque, segundo ele, o conteúdo a ser trabalhado na plataforma será audiovisual, com o universo das lives e vídeos que exigirão uma estrutura do seller. “Hoje, quando surge um novo marketplace, o seller copia e cola o anúncio dele. No TikTok isso não é possível, e ele terá que investir na produção de conteúdo e fazer algo que já é normal na China”.

Prado lembra também que o live commerce na China já é maior que o nosso commerce inteiro no Brasil, e isso forçará uma mudança de estrutura muito grande. “Um ano atrás eu cheguei a assinar contrato com eles, e eles estavam falando que iam usar a mesma estratégia da Shopee para entrada de mercado. Ou seja, zerar a comissão e dar uma tarifa de frete para o comprador — seller sem comissão e o comprador sem tarifa de frete. Se seguirem essa estratégia, acredito que haverá um boom muito grande, e o seller terá de estar bem preparado para isso. Entenda, por exemplo, ter um estúdio, uma preparação… Quem se profissionalizar antes nesse sentido vai transmitir mais confiança e conseguir surfar melhor essa onda”.

Falta de engajamento nos marketplaces

Com exceção do Mercado Livre, Prado afirma que um problema muito presente nos marketplaces é o engajamento. E isso fatalmente gera muita dor de cabeça aos lojistas, porque além de não engajar, não vende o suficiente. “Os lojistas aguentam passar pelos problemas dentro do Mercado Livre porque, ‘apesar de’, há vendas. Nas demais plataformas, há os mesmos problemas, mas a venda não acontece — e isso é um problema”. Portanto, na relação custo-benefício, problema e venda, a balança está mais equalizada, e nos outros às vezes é mais problema do que venda. “Aí eu volto à questão do fullfilment: como o serviço dos outros marketplaces podem se mostrar relevantes, mais importantes para os sellers?”.

ADS dentro dos marketplaces

Dentro da estratégia de vendas nos marketplaces, o investimento em ADS e promoções tem ganhado cada vez mais força. “Hoje, se a gente pegar a publicidade tradicional, que é a de patrocinar produtos e praticamente todos os marketplaces têm, isso é cada vez mais comum. Na Amazon, os 2, 4 primeiros produtos que aparecem são patrocinados. Você pode ser o melhor vendedor de determinado produto, mas se não patrocinar, não aparecerá na frente”, diz Nogueira.

E ele completa, lembrando que no Mercado Livre ocorre a mesma coisa, e um top seller precisa investir de 3% a 4% do orçamento dele em ADS para evitar que sellers menores ganhem relevância. “E devo ressaltar que, a partir do momento em que você faz uma venda do Mercado Livre, seja pequeno ou grande lojista, já pode investir em ADS. E isso também vale para Amazon, Magalu e outros”.

Ao olhar para a publicidade dentro da Amazon, Nogueira diz que há um tipo de publicidade bastante interessante, que é voltado para branding. “Se você é dono de uma marca ou representante oficial dessa marca no país, você é habilitado para fazer esse anúncio de branding”. Para exemplificar a ferramenta, Nogueira citou a categoria de produtos como smartwatch, onde é mais perceptível. “Normalmente, há um banner da Apple ou da Samsung patrocinando aquela posição. Então, tem um banner maior onde o consumidor pode acessar vídeo ou foto, que o leva para um produto, e depois vem os quatro produtos. Os produtos sem patrocínio ficam para baixo da segunda dobra”.

Já sobre a Central de Promoções, o especialista lembra que o Magalu trabalha muito bem há bastante tempo, inclusive coparticipando delas (o que é positivo), e a CP do Mercado Livre — nela, a empresa dá a possibilidade de todos os sellers participarem, inclusive pequenos e médios. “A Shopee é ainda mais forte nisso, com diversas promoções ao longo dos meses disponíveis a todos os profissionais que vendem na plataforma. A ideia desses canais é deixar que os vendedores pomocionem seus produtos”.

Relevância nos marketplaces

Prado concorda com os pontos de Nogueira, acrescentando sua visão sobre o desafio de se manter relevante no marketplace hoje em dia. “A pandemia levou todo mundo para dentro do marketplace, então saturou muito o mercado e não tem espaço para todo mundo. Como não cabe todo mundo na página 1, é preciso encontrar formas de aparecer no meio de tanta gente Eu já considero a publicidade dentro do marketplace como um leilão, um ágio que o marketplace cobra para, digamos, quem pagar mais aparece primeiro. É uma briga grande por aparecer e ter rentabilidade”.

Para resumir o cenário do marketplace atualmente, Prado compara como um ambiente de adaptações. “Se você não se adapta, outro se adapta e leva o seu lugar. É simples assim. Já há algum tempo não há mais tanto plano de ação, mas sim uma mitigação das coisas. Não sei se em algum momento isso irá mudar, mas por enquanto é, basicamente, correr atrás do que o marketplace exige e seguir as instruções, pois gastar energia reclamando que está ruim não irá resolver”.

Fonte: “Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como funciona a escola do Magalu?

O grande objetivo do Magalu é digitalizar o varejo brasileiro. Por isso, a empresa construiu um ecossistema de serviços para fortalecer e acelerar o marketplace. O Magalu acredita que um dos pilares fundamentais do sucesso é o conhecimento e a capacitação, e somente dessa forma será possível levar a muitos o que é privilégio de poucos.

Tanto é assim que em 2020 o Magalu desenvolveu uma unidade de ensino exclusiva para vendedores dentro da plataforma do Magalu, a UniMagalu, que hoje oferece cursos gratuitos para capacitação, aprimoramento e profissionalização de sellers.

Além dos parceiros da companhia contarem com a melhor estrutura logística e tecnológica do país, ainda podem usufruir de conteúdos exclusivos que os ajudam a vender mais. Todos os cursos da UniMagalu são diretos e objetivos e oferecem demonstrações práticas dos recursos das plataformas do Magalu. A UniMagalu já ajudou mais de 100 mil parceiros a multiplicarem as vendas no ecossistema da empresa.

Há opções de cursos de gestão financeira, vendas, política de frete, operações, precificação, entre outros. O parceiro pode escolher como estudar, por três tipos de modalidade: cursos online ao vivo, em que é possível tirar dúvidas em tempo real com professores e interagir com outros parceiros; treinamentos gravados, separados em módulos rápidos e fáceis de consumir quando e onde os sellers desejarem ou também pelos conteúdos em pílulas de cinco minutos, feitos para trazer respostas rápidas para dúvidas específicas sobre as ferramentas do Magalu.

Atualmente, o Magalu tem 323.000 sellers cadastrados e um catálogo de mais de 114 milhões de ofertas disponíveis para venda. No último trimestre de 2023, o marketplace vendeu mais de 4 bilhões de reais. É importante destacar que nos últimos quatro anos, o marketplace do Magalu apresentou um crescimento médio anual de 51%.

A UniMagalu acredita que a capacitação com o conhecimento certo é a chave para o aumento de vendas.

Para quem vende na plataforma do Magalu, ou pretende começar a vender, conheça e participe das aulas. É um recurso gratuito e que pode ajudar e muito na qualidade das vendas.

Fonte: “Como funciona a escola do Magalu? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Plataforma própria de entregas da Jadlog atende empreendedores e pessoas físicas que vendem produtos pela internet

Uma plataforma eletrônica que facilita e agiliza o envio de encomendas de empreendedores e pessoas físicas que atuam vendendo produtos no e-commerce é a proposta da Jadlog Entregas, que acaba de ser lançada pela Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do comércio eletrônico.

Desenvolvida para quem já faz os envios de suas encomendas através de postagens, a plataforma permite aos diversos perfis de vendedores realizarem todo o processo de forma automatizada, levando diretamente as encomendas a serem despachadas até os pontos Pickup e à rede de franquias da Jadlog. São mais de 4 mil pontos de envio e entregas de mercadorias que fazem parte da solução logística OOH (Out of Home) da transportadora.

“A plataforma Jadlog Entregas chega para facilitar a logística do empreendedor digital e para democratizar seu acesso às grandes transportadoras, visto que ele consegue realizar suas postagens próximo ao seu endereço, sem filas e sem burocracias”, afirma Diogo Inoue, diretor de Logística OOH na Jadlog. “Dessa forma, buscamos atender o varejista do e-commerce que precisa de um modelo ágil e de custos menores para enviar seus produtos aos consumidores, pois sabemos que mais de 70% dos carrinhos abandonados no e-commerce estão relacionados a fretes altos”, explica o diretor.

A Jadlog estima que há muitos empreendedores digitais sem acesso a uma grande transportadora ou pagando caro pelo serviço. “São diversos perfis de sellers, que vendem pela internet através de site próprio e redes sociais. É um mercado que só cresce, e que precisa estar conectado com uma ferramenta de fácil acesso. Por isso, a nossa expectativa é atender o maior número possível desses empreendedores”, destaca Inoue, revelando que a plataforma Jadlog Entregas entrou no ar no fim de julho passado, passou por um período de testes e hoje já é utilizada por mais de 10 mil clientes.

Este serviço tornou-se possível graças à grande capilaridade de pontos Pickup da Jadlog instalados nas cidades brasileiras. Apenas a região metropolitana de São Paulo conta com 900 pontos – um número três vezes superior às cerca de 300 agências dos Correios na mesma região.

A logística pelos pontos Píckup é mais econômica do que nos modelos tradicionais, uma vez que as coletas e entregas nesses pontos ocorrem de forma consolidada, reduzindo o número de paradas e veículos circulando nos bairros. É um modelo que também ajuda a economia local e impacta positivamente o meio ambiente.

São franquias da Jadlog, cafés, lojas de acessórios para eletrônicos, floriculturas e mercados, entre outros estabelecimentos de bairros parceiros, situados próximos da residência ou do local de trabalho dos sellers, nos quais é possível postar ou retirar os produtos comercializados pela internet.

“Por contar com pontos de fácil acesso e grande capilaridade, o modelo de operação do Pickup ganha cada vez mais relevância na logística do e-commerce, e agora nos permite oferecer um serviço diferenciado para os empreendedores digitais”, acrescenta Diogo Inoue.

Assim como facilita a vida do seller, a plataforma Jadlog Entregas e os pontos Pickup também colaboram com os compradores, que podem usufruir da mesma capilaridade dos pontos comerciais parceiros de bairro para retirarem os produtos comprados pela internet.

Fonte: “Plataforma própria de entregas da Jadlog atende empreendedores e pessoas físicas que vendem produtos pela internet – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Shein e Temu desafiam Amazon, que investe em inovação na China

A Amazon está buscando atrair novamente os vendedores sediados na China enquanto enfrenta uma crescente concorrência da Temu e Shein, ambas originárias da segunda maior economia do mundo.

A Amazon anunciou seus planos de inaugurar um “centro de inovação” próximo a Shenzhen, conhecido como o Vale do Silício da China, um polo para empresas de tecnologia e comércio eletrônico transfronteiriço. Declarou que pretende “apoiar vendedores na região da Ásia-Pacífico no lançamento de produtos, construção de marcas e digitalização”.

Além disso, a empresa está proporcionando aos vendedores chineses acesso ao seu serviço de cadeia de suprimentos de ponta a ponta, lançado nos EUA em setembro. Essa oferta permite que os sellers movimentem mercadorias das fábricas no exterior e as reabasteçam na Amazon e em outros canais “em uma única parada”.

A conferência anual para vendedores na China conta com a presença de alguns dos principais executivos da Amazon e normalmente atrai milhares de sellers da região. Embora a Amazon não esteja mais operando na China, o país tornou-se um ponto focal para empresas que desejam comercializar seus produtos para a base global de clientes da Amazon. Em determinado momento, quase metade dos principais vendedores da Amazon tinha sua base na China, de acordo com a Marketplace Pulse.

A Amazon relatou que em 2023 o número de itens vendidos por vendedores chineses em seu site cresceu mais de 20% em relação ao ano anterior, enquanto o número de vendedores chineses com vendas superiores a US$ 10 milhões aumentou 30%.

Enquanto isso, uma concorrência acirrada na região está surgindo da Temu, pertencente à gigante chinesa de tecnologia PDD Holdings, e da Shein, fundada na China, mas que no ano passado transferiu sua sede para Cingapura.

A Shein, que vende principalmente itens de moda rápida e acessórios, lançou um marketplace no início deste ano que busca oferecer uma variedade maior de produtos, desde eletrônicos até artigos para o lar. Vários sellers da Amazon começaram a vender na Shein nos últimos meses.

No final de novembro, a Shein protocolou confidencialmente um pedido de IPO nos EUA. Embora uma listagem possa aumentar a popularidade da Shein nos EUA e globalmente, a empresa tem enfrentado escrutínio por seu impacto no meio ambiente, vínculos com a China e alegações de uso de trabalho forçado em sua cadeia de suprimentos. A empresa foi avaliada em $66 bilhões.

A Temu, um mercado digital que oferece uma variedade de produtos, desde bugigangas peculiares até imitações mais baratas de marcas estabelecidas, veiculou um anúncio no Super Bowl no início deste ano e desde então tem realizado uma blitz de marketing. No quarto trimestre, a Temu representou de 20% a 25% das impressões de anúncios compradas no Google, em comparação com “praticamente zero” no final de 2022, de acordo com uma nota recente de pesquisa da TD Cowen. Os compradores da Temu passam quase o dobro do tempo no aplicativo em comparação com Amazon e eBay.

Na semana passada, a Amazon atualizou suas taxas para vendedores, reduzindo a comissão que cobra em roupas com preço abaixo de $15 para 5%, ante 17%, em um aparente apelo aos sellers da Shein e Temu.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-e-temu-desafiam-amazon-que-investe-em-inovacao-na-china

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