E-commerce e redes sociais: mais de 80% dos varejistas usam as plataformas para vender

Com a ascensão do varejo eletrônico na pandemia, a estratégia está cada vez mais voltada às redes sociais.

Que o e-commerce tem dominado o mercado e se consagrou como a nova forma de ascensão do varejo, muita gente já sabe. O comércio eletrônico vem numa crescente constante desde o início da pandemia e, a partir daquele momento, conquistou muitos usuários próprios — e que hoje, inclusive, fazem mais compras online do que em lojas físicas. Mas a pergunta que fica é: de onde vem essas pessoas?

Bom, conforme apontam as pesquisas são as redes sociais que conquistam a maior parte do público do e-commerce hoje em dia. Um estudo da IDC, realizado a pedido da Infobip, mostra que mais da metade da receita do comércio eletrônico vem por meio dessas plataformas e 80% dos varejistas, consequentemente, utilizam as redes sociais para alavancar suas vendas.

Assim como o crescimento do e-commerce de maneira geral, esse acesso maior pelas redes também é resultado da pandemia, posto que, mostra o estudo, os logins em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, aumentaram 40% durante o isolamento.

Mudanças e ascensão das redes para alimentação do e-commerce

É importante lembrar que uma parte considerável das lojas online inclusive começou por meio das redes, sobretudo via Instagram e Facebook, que já ofereciam um espaço apropriado para a venda de serviços e produtos. Com novas ferramentas nesses últimos dois anos, no entanto, o comércio pelas redes ficou ainda mais facilitado — a ver pelo WhatsApp Pay e o próprio Pix.

Mas o uso das redes sociais para o e-commerce não é apenas focado para aquisição e fidelização de clientes às lojas. Acontece que essas plataformas também são um espaço bastante propício para captura e tratamento de dados de comportamento dos usuários.

O estudo da IDC revela, por exemplo, que cerca de 86% dos varejistas usam as informações geradas pelos clientes nessas plataformas para organizar estratégias de marketing, assim como criar comunicações personalizadas e impulsionar os negócios de forma mais individual para o público majoritário das lojas.

Falta análise mais completa do consumidor

Ainda que as informações das redes sejam bem ricas para manter a produtividade do varejo eletrônico, há também alguns desafios, especialmente no que tange a integração entre as plataformas de comunicação.

Para se ter ideia, 70% das informações geradas pelos usuários acabam sendo processadas por soluções proprietárias de gestão de relacionamento com o cliente, ao passo que somente 25% dos varejistas possuem serviço de atendimento ao consumidor, terceirizado, que fornece relatórios de acompanhamento.

Assim, conforme apontam os dados da Infobip, os maiores desafios de comunicação e engajamento dos usuários durante a pandemia têm sido a inovação para manter as vendas e a operação, o suporte e o atendimento ao cliente de forma virtual, entender as necessidades do negócio e as demandas do cliente e, por fim, criar uma boa experiência de compra em canais online.

Um ponto interessante a ser destacado é que, em 2021, houve uma média de 789 novas lojas online criadas por dia no Brasil. Assim, no ano passado, o País já totalizava mais de 1,59 milhão de lojas no e-commerce, conforme mostram os dados da 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro“, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp. Em 2022, a tendência é que esse número fique ainda maior.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/03/17/e-commerce-redes-sociais/

Download

Semana do consumidor: como melhorar a experiência do cliente no site ou app do seu negócio

No dia 15 de março, é celebrado o Dia do Consumidor. A data é uma das mais importantes do ano para o varejo e se estende por toda a semana. No ano passado, o setor faturou mais de R$ 6 bilhões com o evento, um aumento de 85% se comparado a 2020.

Considerando os achados de um levantamento recente da Shopee — cujo resultado revelou que uma fatia de 68% dos consumidores pretende fazer as suas primeiras compras online nos próximos dias — a Semana do Consumidor de 2022 não deve decepcionar.

Ainda que o preço mais baixo tenha sido citado como um dos fatores principais na decisão de compra na pesquisa da plataforma de e-commerce, saiba que este não deve ser a única aposta de um negócio para garantir boas vendas. É o que explica Cristina Fragata, sócia e COO da Attri, uma empresa de tecnologia que oferece soluções para melhorar a experiência dos consumidores na internet.

“O consumidor de hoje procura mais do que um bom custo benefício. Ele também busca praticidade e facilidade na jornada de compra. Muitos podem até se atrair pelo preço, mas, se na hora da compra, encontrarem problemas de usabilidade nos sites e apps, desistirão dela. Por isso a importância de boas estratégias de UX, especialmente em períodos como o Dia do Consumidor, que representam boas oportunidades de alavancar vendas”, ressaltou.

Pensando nisso, confira algumas dicas da especialista para melhorar a experiência dos consumidores no site e/ou app do seu empreendimento.

Foque na praticidade

“Para que um website ou aplicativo seja ‘usável’, é preciso que ele seja simples, intuitivo e prático. O usuário não tem que quebrar a cabeça para encontrar e fazer o que precisa com eficiência dentro desse ambiente”, explica Cristina.

Faça pesquisas periódicas

A chamada ‘pesquisa de UX’  funciona como uma poderosa ferramenta de investigação sobre os usuários e as suas dores e necessidades. A partir dela, é possível conhecer melhor o comportamento dos clientes, o que facilita até em outros setores, como, por exemplo, na hora de traçar estratégias de marketing mais eficazes.

“Para entender a importância do UX Research, basta imaginarmos feedbacks de clientes com reclamações sobre acesso, falhas do app, sugestões ou baixa avaliação do canal digital. Essas informações são extremamente valiosas para um conhecimento antecipado de problemas e para corrigi-los antes dos próximos acessos”, aponta a executiva.

Atenção na arquitetura de informações

Responsável pela organização dos elementos dispostos em uma página ou tela de aplicativo, essa arquitetura é o que facilita a navegação do usuário até encontrar o que ele procura.

“É fundamental que os elementos estejam em uma estrutura compreensível, que siga uma lógica simples e leve em consideração todas as possibilidades de interação do usuário. Isso é construído por meio de hierarquias, categorias e outros elementos que favorecem a navegação e descomplicam a busca”, comenta Cristina.

Invista no design mobile

O uso da internet pelo celular já se consolidou como o meio de acesso preferido do consumidor. Logo, caso o usuário se depare com um site desconfigurado em seu dispositivo, a hipótese dele desistir da compra é grande, seja simplesmente pela estética ruim ou dificuldade de acesso.

Sendo assim, é importante que o seu site seja pelo menos adaptável para o formato mobile, sem prejudicar a usabilidade e funcionalidade da página.

“O design de interface mobile permite que os clientes naveguem sem dificuldades e busquem informações e produtos de forma rápida e fácil. Além disso, influencia diretamente no ranqueamento do site em ferramentas de buscas, como o Google, já que esses sistemas priorizam resultados com páginas responsivas ou adaptáveis para diferentes tamanhos de tela”, aponta a especialista.

Priorize a acessibilidade

Com bilhões de usuários de smartphones no planeta, é indispensável que os aplicativos e sites sejam cada vez mais inclusivos para todos, abrangendo pessoas com deficiência visual, limitações de audição e outras condições físicas e cognitivas.

“O desenvolvimento de sites e apps deve partir do princípio de que é necessário conter descrições de fotos em áudio, legendas, toque simples, entre outras funcionalidades. A acessibilidade vai além de disponibilizar informações a usuários com deficiência. É sobre tornar a informação disponível a qualquer pessoa, independentemente de sua condição ou situação”, finaliza Cristina.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/03/14/tira-duvidas/semana-do-consumidor-melhorar-experiencia-cliente/

Download

  • ux (78 kB)

Varejistas dão até 80% de desconto para impulsionar o Dia do Consumidor

Criada nos Estados Unidos, data tem ganhado relevância no calendário do varejo brasileiro.

Data bastante tradicional no mercado norte-americano, o Dia do Consumidor tem sido cada vez mais adotado pelo varejo brasileiro para conquistar clientes e trazer picos de vendas em um mês com menor sazonalidade.

Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, explica que, assim, como outros movimentos, como a Black Friday e o Cyber Monday, o Dia do Consumidor começou no comércio eletrônico aqui no Brasil. “Há alguns anos, essa data passou a ser adotada no Brasil com a visão de trazer novas oportunidades de negócio. Assim como foi na Black Friday, esse movimento começou no varejo digital, mas, cada vez mais, passou a ser adotado pelo varejo tradicional”, diz.

A Semana do Consumidor deve movimentar R$ 6,3 milhões no comércio eletrônico neste ano, 25% acima dos R$ 5,1 milhões em 2021, segundo estimativa da Voxus, startup que impulsiona e-commerces e negócios digitais.

Os itens mais procurados pelos consumidores, segundo levantamento da empresa, serão roupas e sapatos femininos, smartphones, jóias, produtos de saúde e beleza e eletrodomésticos, principalmente televisores e fogões.

Neste ano, as estimativas indicam que as vendas de roupas e calçados femininos continuarão em alta, já que são considerados produtos de ‘compra por impulso’. “O nosso levantamento aponta que a comercialização de roupas e calçados femininos terá um aumento de 25% a 40% em relação ao ano passado”, afirma o Co-CEO da Voxus, Rodrigo Martins.

“Já na área de tecnologia, a venda de smartphones deve crescer aproximadamente 25%, principalmente por causa dos novos lançamentos de marcas como Samsung e Apple”, diz Martins.

Comemorada nesta terça-feira, 15, a data está sendo usada por varejistas de diferentes setores que oferecem descontos de até 80% mais barato, além de benefícios como frete grátis e cashback.

Confira algumas campanhas: 

Americanas

A Americanas lançou a Semana do Consumidor com campanha estrelada por Rodrigo Faro. Até o dia 16 de março, a varejista oferece até 80% de desconto, até 50% de cashback, cupons exclusivos e frete grátis. Também serão feitas lives especiais para os clientes aproveitarem as melhores promoções, às 19h, no app Americanas, além do YouTube, Instagram, Facebook e TikTok da marca.

Ponto e Casas Bahia

As marcas pertencentes à Via desenvolveram campanhas promocionais que permanecem ativas até dia 21 de março. Com o mote “Preços mais baixos que na Black Friday”, a Semana do Consumidor na Casas Bahia vai até 21 de março com descontos de até 70% em todas as categorias.

Evino

A Evino preparou o Mês do Consumidor, com até 70% de desconto em mais de 400 rótulos e 20 lançamentos, além de quatro dias de frete grátis.  A cada compra realizada com o mesmo e-mail, em março, o consumidor ganhará 5% de cashback, que poderá ser utilizado a partir do dia seguinte até 30 de abril. Para participar é necessário fazer a inscrição no site.

Cobasi 

Até o dia 20 de março, a Cobasi dará até 50% de desconto para os clientes Amigo Cobasi. A promoção valerá para itens para pets, casa e jardim nas 150 lojas da marca, no site e no aplicativo. A funcionalidade Meu Desconto, do app da Cobasi, também estará com promoções especiais, que devem ser ativadas na plataforma para resgatar descontos nas lojas físicas ou nos canais online.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/14/varejistas-dao-ate-80-de-desconto-para-impulsionar-o-dia-do-consumidor/

Download