Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

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Shein reduz prazo de entregas em até 5 dias com novo centro de desembaraço aduaneiro

Nova estrutura da empresa no Aeroporto de Guarulhos tem capacidade de processar 100 mil pacotes por dia.

Pensando em garantir mais agilidade e eficácia à malha logística, a Shein inaugurou um centro de desembaraço aduaneiro no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com um investimento de R$ 13 milhões. Com essa estrutura, a empresa agora processa até 100 mil pacotes por dia, reduzindo o prazo de entrega em até 5 dias.

“Com infraestrutura e equipe dedicada, direta e indiretamente, garantimos a eficácia dos processos e agilizamos o prazo de entrega dos pacotes em 4 a 5 dias, melhorando a experiência dos nossos mais de 50 milhões de consumidores no Brasil”, afirma Cesar Borges, diretor de Logística da Shein para a América do Sul.

A abertura do centro de desembaraço é estratégica, pois está no ponto de chegada dos produtos importados da Shein. “Estamos prontos para atender à alta demanda de varejo em grandes datas como 11.11, Black Friday e Natal com excelência nas entregas”, ressalta Borges.

Em sua capacidade total, a nova área irá processar até 100 mil pacotes e contará com um time de aproximadamente 100 profissionais, diretos e indiretos. “Essa iniciativa faz parte dos investimentos contínuos da empresa no Brasil e reforça nosso compromisso com a expansão no país”, destaca Borges.

Além da nova área alfandegada no Aeroporto de Guarulhos, a Shein conta com três galpões logísticos localizados também em Guarulhos, na Grande São Paulo, o que garante à empresa uma operação logística mais otimizada. Ao todo, são perto de 256 mil m² destinados à armazenagem e triagem de produtos, o equivalente a 36 campos oficiais de futebol.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/06/11/2024/ecommerce/shein-reduz-prazo-de-entregas-em-ate-5-dias-com-novo-centro-de-desembaraco-aduaneiro/”

 

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Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo

O mercado de galpões logísticos e industriais encerrou o terceiro trimestre de 2024 com a menor taxa de vacância já registrada: 8,4% no Brasil e 8,3% no estado de São Paulo. Esse resultado é atribuído à crescente demanda dos setores de e-commerce, transporte e logística, além de uma entrega inferior à esperada de novos estoques, de acordo com um levantamento da consultoria imobiliária Binswanger Brazil.

O estudo, que considera empreendimentos de perfis A+ e A, apontou que o estoque de galpões no Brasil somava 21,038 milhões de metros quadrados ao final de setembro, um aumento de 1,3% em relação aos 20,768 milhões registrados no segundo trimestre.

A absorção líquida no período entre julho e setembro foi de 536.140 metros quadrados, com uma absorção bruta de 814.063 metros quadrados e devoluções de 277.923 metros quadrados, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022. No final de junho, a taxa de vacância nacional era de 9,8%.

Desde o início de 2024, a absorção líquida dos condomínios logísticos e industriais no Brasil chegou a 1.465.680 metros quadrados, se aproximando da projeção conservadora da Binswanger para o ano, que era de 1,5 milhão de metros quadrados. A previsão otimista da consultoria, de 1,725 milhão de metros quadrados até o fim do ano, ainda se mantém.

Desempenho em São Paulo

São Paulo, o maior mercado logístico do Brasil, registrou uma absorção bruta de 448.319 metros quadrados no terceiro trimestre, enquanto a líquida foi de 202.317 metros quadrados, com a entrega de 5.000 metros quadrados de novos espaços. Na área de “Last Mile” — um raio de 30 km da capital, fundamental para as operações de entrega — a vacância foi de apenas 7,2%.

Outro destaque foi o aumento no preço médio dos aluguéis de galpões logísticos, que superou pela primeira vez o valor de R$ 26 por metro quadrado, atingindo R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento nos preços, enquanto o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram quedas nos valores pedidos.

Setor varejista

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado, segundo levantamento da SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina. A pesquisa também indica que sete dos 10 maiores ocupantes do condomínio logístico do país são as gigantes do setor.

Recentemente, as empresas como SHEIN e Shopee vêm anunciando expansões logísticas no Brasil, aumentando o acirramento pela ocupação desse tipo de imóvel. Nessa corrida, o  Mercado Livre é quem se destaca, com a maior ocupação desses espaços, totalizando quase 1,5 milhão de metros quadrados. Em seguida, estão a Amazon e a Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

Fonte: “Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo – E-Commerce Brasil

 

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77% dos brasileiros compram em e-commerces internacionais

Os hábitos de consumo dos brasileiros estão passando por mudanças significativas e, em 2023, 77% dos brasileiros realizaram pelo menos uma compra em sites internacionais, atraídos pela variedade de produtos, raridade ou preços mais baixos. Aproximadamente, 90,83 milhões de pessoas fizeram compras internacionais nos últimos 12 meses.

O número de compras apresentou uma média de 3,9 e teve um gasto de R$202.

As informações são das pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, o comércio digital vem ganhando cada vez mais destaque no país.

Weslei Lima, gestor do Mercado Topográfico, acredita que esse comportamento reflete um maior acesso à tecnologia e um aumento do poder de compra.

Detalhes das compras

Entre os consumidores, 59% adquiriram vestuário, calçados e acessórios, 37% acessórios para celular/tablet ou computador, 36% artigos para casa e 23% cosméticos ou perfumes.

Com maior popularidade para as compras estão Shopee (80%), Amazon (59%), Shein (54%) e Aliexpress (36%). Mais da metade dos clientes, 55%, preferem comprar em lojas de sites asiáticos, mesmo cientes que podem prejudicar o comércio local, aponta o estudo.

Entre os principais motivadores para as compras internacionais são:

  • Preço reduzido (76%);
  • Economia de gastos (76%);
  • Maior variedade de produtos (48%); e
  • Produtos raros, difíceis de encontrar ou que não estão à venda no Brasil (34%).

Para 90% dos clientes, a pesquisa de preço em sites do Brasil é comum antes de comprar internacionalmente –  54% afirmam fazer isso sempre e 36% às vezes. Já com relação aos meios de pagamento, os dois principais são cartão de crédito (53%) e pix (41%).

“Com acesso fácil à internet, todos têm a oportunidade de garimpar produtos de acordo com sua necessidade, mesmo fora do Brasil, o que, por si só, mostra como o mercado nacional carece de políticas públicas e outras medidas para, pelo menos, aumentar a competitividade”, comenta o executivo.

Cuidados essenciais

Frente às mudanças de legislação, o levantamento aponta que 88% dos consumidores verificam as taxas antes de fechar a compra, pois o valor cobrado afeta diretamente no custo benefício da produto.

Entretanto, 45% revelam não possuem conhecimento de quais taxas estão envolvidas nas compras internacionais. Enquanto isso, 55% dizem saber, mas não têm plena informação de todos os impostos inclusos.

Além disso, visando garantir a segurança contra golpes, 54% só compram em sites conhecidos ou indicados, 44% procuram avaliações em sites de reclamações e no próprio anúncio e 42% pesquisam a reputação da loja antes de finalizar a compra.

Considerando a última compra, 75% relataram que não tiveram problemas. Porém, 21% tiveram algum tipo de contratempo, o estudo mapeou cinco principais: suporte ao cliente (7%), entrega fora do prazo (6%), produto diferente do anunciado/foto (4%), não recebeu o produto (4%) e produto danificado ou com defeito (4%).

Finalizando, as principais desvantagens das compras internacionais aparecem como:

  • Tempo de entrega (49%);
  • Baixa qualidade (36%);
  • Dificuldade para troca (35%); e
  • Compra barrada na alfândega e pagamento de taxa para retirá-la (33%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/77-dos-brasileiros-compram-em-e-commerces-internacionais”

 

Shein revela lista de itens internacionais mais vendidos em apoio a vendedores brasileiros

O projeto representa um marco importante na estratégia de integração dos vendedores locais ao ecossistema global da marca.

Com o objetivo de apoiar o crescimento sustentável dos vendedores brasileiros e aumentar a competitividade na plataforma de e-commerce, a Shein permitirá o acesso aos itens mais vendidos internacionalmente. Com esses dados, os sellers nacionais poderão comercializar produtos iguais ou semelhantes.

A iniciativa é uma resposta às mudanças de mercado e ao interesse dos parceiros locais pela lista de produtos internacionais mais vendidos na plataforma asiática. Segundo a Shein, a estratégia visa não apenas a garantir a competitividade, mas também manter a fidelidade dos consumidores brasileiros.

“Estamos comprometidos em fortalecer nossa plataforma no Brasil, e essa iniciativa oferece uma chance única para os vendedores locais comercializarem produtos já testados e aprovados internacionalmente,” afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

Curadoria exclusiva

Ao participar desse novo projeto, os vendedores terão acesso a uma curadoria exclusiva de produtos internacionais que apresentam alto desempenho de vendas no Brasil. Esses itens, agora produzidos e vendidos localmente, virão acompanhados de uma estratégia de preços mais competitiva e tráfego adicional gerado pela plataforma, proporcionando maior visibilidade e potencial de vendas.

De acordo com a Shein, essa nova abordagem poderá resultar em um aumento de até 30% no tráfego para os vendedores que se vincularem aos produtos sugeridos. As categorias abrangem desde vestuário até artigos de decoração, e possibilita aos vendedores diversificar seus portfólios e atrair uma base de clientes mais engajada.

Para maximizar os resultados, a companhia orienta os vendedores a utilizarem as ferramentas disponíveis na plataforma do vendedor, onde é possível vincular seus produtos aos itens mais vendidos na plataforma ou publicar novos itens com base nos critérios estabelecidos. Esse processo simplificado foi desenvolvido para ajudar os vendedores capitalizarem rapidamente em cima dos produtos mais populares.

Para a Shein, o projeto representa um marco importante na estratégia de integração dos vendedores locais ao ecossistema global da marca, assegurando crescimento contínuo e sustentável no mercado brasileiro. “Estamos ansiosos para ver como nossos vendedores irão aproveitar essa oportunidade para expandir seus negócios,” conclui Feistler.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/02/10/2024/ecommerce/shein-revela-lista-de-itens-internacionais-mais-vendidos-em-apoio-a-vendedores-brasileiros/”

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O que o e-commerce brasileiro pode aprender com a Shein

No competitivo mundo do e-commerce, a Shein emergiu como um gigante global, conquistando milhões de consumidores com preços acessíveis e tendências rápidas. Fundada em 2008 na China, a empresa alcançou um valor estimado de US$ 100 bilhões em 2022, rivalizando com marcas estabelecidas há décadas. Mas qual é o segredo por trás desse sucesso estrondoso?

Neste artigo, exploramos a estratégia de marketing da Shein, reforçada por números e dados, para oferecer insights valiosos a empreendedores que utilizam a internet como principal canal de vendas.

Uma abordagem inovadora ao ultra-fast fashion

A Shein redefiniu o conceito de fast fashion, introduzindo o ultra-fast fashion. Enquanto marcas tradicionais levam de três a seis meses para lançar novos produtos, a Shein consegue colocar novas peças no mercado em apenas sete dias. Diariamente, a empresa adiciona entre 500 e 2.000 novos itens ao seu catálogo, mantendo-se sempre atualizada com as últimas tendências.

Essa agilidade é possível graças a uma cadeia de suprimentos altamente eficiente e integrada. A Shein utiliza dados em tempo real para identificar tendências emergentes, analisando o comportamento de mais de 43,7 milhões de seguidores no Instagram e 32,4 milhões no TikTok. Isso permite uma resposta rápida às demandas do mercado, mantendo a marca relevante e desejada pelos consumidores.

Marketing digital e engajamento nas redes sociais

A presença digital da Shein é robusta. A empresa investe fortemente em marketing de influência, colaborando com mais de 6.000 micro e macro influenciadores globalmente. Essa estratégia aumenta o alcance da marca e constrói confiança com o público-alvo.

Campanhas como o #SHEINhaulfie no TikTok acumularam mais de 5,5 bilhões de visualizações, incentivando os usuários a compartilharem suas compras e experiências com a marca. Além disso, a Shein realiza eventos online, como o SHEIN X 100K Challenge, um reality show de design de moda que atraiu milhões de espectadores.

Foco no mobile commerce e na experiência do usuário

Reconhecendo que mais de 80% das compras online são realizadas via dispositivos móveis, a Shein adotou uma abordagem mobile-first. Seu aplicativo foi baixado mais de 200 milhões de vezes e frequentemente supera gigantes como Amazon e Walmart em downloads nos EUA.

O aplicativo oferece uma experiência personalizada, utilizando algoritmos de inteligência artificial para recomendar produtos com base no histórico de navegação e compras. Elementos de gamificação, como pontos de fidelidade e minijogos, incentivam a interação contínua, aumentando o tempo médio gasto no aplicativo para 8,5 minutos por sessão.

Logística eficiente e alcance global

A Shein atende clientes em mais de 220 países e territórios, graças a uma rede logística global. A empresa estabeleceu centros de distribuição em regiões estratégicas, reduzindo o tempo de entrega para 10 a 15 dias, mesmo em mercados distantes.

Além disso, a Shein oferece frete gratuito em pedidos acima de um valor mínimo e facilita devoluções, melhorando a satisfação do cliente. Essa eficiência logística é um diferencial competitivo crucial no e-commerce internacional.

Estratégias de preço competitivo

Oferecer preços acessíveis é central na estratégia da Shein. Com itens custando em média 60% menos do que concorrentes diretos, a empresa atrai um público sensível a preços sem sacrificar a variedade ou a qualidade percebida.

Promoções frequentes, como descontos de até 80% em vendas sazonais, e programas de fidelidade aumentam as conversões e incentivam compras repetidas. Em 2021, a Shein registrou um faturamento estimado em US$ 15,7 bilhões, um aumento de 60% em relação ao ano anterior.

Lições para empreendedores do e-commerce

A trajetória da Shein oferece insights valiosos:

– Data-driven marketing: utilizar dados para entender o consumidor permite personalizar ofertas e antecipar tendências.

– Agilidade operacional: uma cadeia de suprimentos flexível é essencial para responder rapidamente às demandas do mercado.

– Engajamento digital: estratégias eficazes de marketing de influência e conteúdo gerado pelo usuário aumentam a visibilidade e a confiança na marca.

– Experiência mobile: investir em aplicativos móveis pode aumentar significativamente o engajamento e as vendas.

– Expansão global: adaptar-se a diferentes mercados culturais e investir em logística global ampliam o alcance e o potencial de crescimento.

A Shein demonstra que uma combinação de tecnologia, marketing inovador e operações eficientes pode levar ao sucesso no e-commerce em escala global. Para empreendedores, a chave está em aproveitar dados para orientar decisões, ser ágil na operação e focar na experiência do cliente. Em um mercado digital cada vez mais competitivo, essas estratégias podem fazer a diferença entre o sucesso e a estagnação.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-que-o-e-commerce-brasileiro-pode-aprender-com-a-shein”

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E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor

Agosto foi um mês desafiador para grande parte dos setores do e-commerce brasileiro – com uma queda de 5,8%. No entanto, apesar da retração, foi o 5º melhor mês do ano para o setor. Os dados são do Relatório de Setores E-commerce no Brasil da Conversion.

Dia dos Pais impulsiona varejo digital

Com a chegada do Dia dos Pais, o setor de cosméticos registrou um aumento de 1,6%. A Natura foi a principal responsável pelos resultados positivos, com um crescimento de 15,9% no número de acessos via web e aplicativos.

O desempenho da marca marcou sua entrada no ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil.

Por outro lado, O Boticário –  líder do setor –  apresentou um crescimento de 27,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Na comparação do mês a mês, a marca cresceu 8,2%.

O setor de joias e relógios também apresentou crescimento, com um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior. A Vivara liderou esse desempenho, com um crescimento de 4,4%, alcançando seu melhor resultado de 2024 até o momento.

Quedas no e-commerce

Entre os setores que registraram quedas, os calçados foram destaque negativo, com uma retração de 15,9%. Com o término das férias, o setor de turismo também sofreu uma queda de 14,5% em relação ao mês anterior.

Os produtos importados retraíram 11,1% em comparação a julho. Mesmo com a queda, a Shein subiu uma posição e voltou à liderança no setor, dominando 70,6% do tráfego de aplicativos, com 49,9 milhões de acessos.

Movimentações no Top 10

No competitivo top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Shopee retomou a segunda posição, ultrapassando a Amazon. A Samsung, por sua vez, sofreu uma queda de 9%, perdendo o quarto lugar para a OLX.

Enquanto isso, a Casas Bahia, com um crescimento de 4,6%, recuperaram a décima colocação e voltaram ao top 10.

No embate entre os e-commerces chineses, a Shein usufruiu da queda de 13% da Aliexpress e reconquistou a sétima posição.

Crescimento dos marketplaces

Entre os marketplaces, três players se destacaram com crescimento expressivo em relação ao ano passado.

A Shopee liderou com um aumento de 19,3% nos últimos 12 meses. Em segundo lugar, a Havan apresentou um crescimento de 10,1% na comparação anual.

O Mercado Livre, líder do setor, cresceu 7,8% e manteve sua posição como o maior e-commerce do Brasil.

Fonte: “E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Após faturar R$2 bi com entregas para Amazon, Shein e outros, Jadlog aposta em hub de R$100 milhões

Com a nova estrutura, a transportadora planeja processar até 30.000 pacotes por hora em 2026.

Numa aposta no crescimento do e-commerce, a transportadora Jadlog anuncia nesta sexta-feira, 6, um investimento de mais de R$ 100 milhões na construção de um novo hub em São Paulo. A empresa logística vai dobrar sua capacidade operacional, processando até 30.000 pacotes por hora.

Com a segunda maior capilaridade do mercado, atrás apenas dos Correios, a transportadora faturou cerca de R$ 2 bilhões em 2023. Com clientes como Amazon, Grupo Soma, Americanas e Shein, o e-commerce é a principal vertical de negócio da Jadlog.

Embora o ritmo de crescimento tenha desacelerado no pós-pandemia, as vendas digitais continua em crescimento. No ano passado o crescimento foi de 10%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

“Apesar do ritmo de crescimento ter diminuído, seguimos apostando no aumento de volume das vendas online”, diz Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

O novo hub, que já está em construção, está localizado em Perus, bairro da zona noroeste da capital paulista, a dez minutos da Marginal Tietê e próxima ao Rodoanel.

Com 20.000 metros quadrados de área construída, o terá 82 docas e sistema de classificação automática de pedidos, que distribui os itens para os destinos corretos, de 310 metros de comprimento, capaz de movimentar pacotes de até 35 quilos. Mais de 550 empregos serão criados na região. “A operação será toda automatizada. Vamos reunir o que há de mais atual no mundo em tecnologia”, diz o CEO.

A atual estrutura da transportadora

Fundada em 2006, a empresa de logística se diferencia no mercado por operar no mercado de franquias. Além de uma frota terrestre com mais de 2.300 caminhões e carretas, a companhia conta com mais de 500 franqueados responsáveis por atuar no modelo “last mile”, realizando entregas em suas cidades com veículos próprios ou agregados, além de apresentar (e vender) serviços a novos clientes.

“Com o modelo de franquia nós temos um empresário cuidando da operação na ponta, que conhecem bem o mercado e a logística da cidade em que atua”, explica Tortorello.

Desde que foi adquirida pelo grupo europeu Geopost, em 2017, a Jadlog tem investido em tecnologia e infraestrutura, ampliando sua operação em resposta ao crescimento do volume de transportes, especialmente no segmento de e-commerce, que hoje representa 80% de suas atividades.

A transportadora opera um centro de distribuição na Anhanguera, em São Paulo, desde 2015, dedicado ao processamento de cargas maiores. No entanto, com a conclusão do novo hub, cerca de 80% das operações mecanizáveis, tanto do B2B quanto do B2C, serão automatizadas e transferidas para essa nova unidade. “O centro de distribuição atual vai se dedicar a mercadorias maiores”, diz o CEO.

A empresa também conta com um segundo galpão de 20.000 metros quadrados destinado à armazenagem, além de 15 filiais regionais que concentram e redistribuem as cargas em rotas otimizadas para regiões como o Nordeste.

Fonte: “https://exame.com/negocios/apos-faturar-r-2-bilhoes-com-entregas-para-amazon-e-shein-jadlog-aposta-em-hub-de-r-100-milhoes/”

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7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais, segundo estudo; Shopee e Shein lideram

Opinião de influencers pesa na hora da escolha.

As recentes mudanças nas taxas de compras internacionais podem levar a algumas perguntas como: os brasileiros realmente compram de sites estrangeiros? A resposta é definitivamente sim, segundo um estudo da Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

O estudo se chama E-commerce Trends 2025 e, como o próprio nome já diz, antecipa as tendências do mercado para o próximo ano. Confira abaixo o que os entrevistados afirmaram:

Compras favoritas

  • 52% compram na Shopee.
  • 43% compram na Shein.
  • 39% compram na Aliexpress.
  • 65% compram em lojas virtuais.
  • 60% compram em marketplaces.
  • 54% compram em aplicativos das próprias lojas.

Ritmo de compras nos próximos 12 meses

  • 60% dos consumidores provavelmente manterão o ritmo de compras internacionais.
  • 25% provavelmente aumentarão.
  • 15% provavelmente reduzirão.

O que leva à compra

  • 88% realizam compra online 1 vez por mês.
  • 72% levam o frete grátis como fator na hora de comprar.
  • 61% consideram promoções na hora de comprar.
  • 48% consideram o prazo de entrega na hora de comprar.
  • 53% consideram preços mais baixos.
  • 58% consideram praticidade.
  • 50% consideram facilidade para comparar preços.

Influencers

  • 45% já comprou produtos recomendados por influencers.
  • 52% do publico influenciado são mulheres.
  • 55% do público feminino entre 16 e 29 anos já comprou produtos recomendados por influencers.

Método de compra

  • 73% utilizam o smartphone como principal meio de compra online.
  • 88% já usaram Pix para compras online.
  • 52% usam cartão de crédito como principal meio de pagamento.
  • 24% utilizam Pix como principal meio de pagamento.
  • 14% utilizam crédito à vista.
  • 4% utilizam débito.
  • 2% utilizam boletos.

Fonte: “https://br.ign.com/tech/128189/news/7-em-cada-10-brasileiros-compram-em-sites-internacionais-segundo-estudo-shopee-e-shein-lideram”

 

 

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60% dos brasileiros pretendem manter ritmo de compra em e-commerces estrangeiros

A participação de e-commerces estrangeiros, asiáticos, em sua maioria, não deve perder força no cenário brasileiro. Mesmo com novas taxações e um clima menos favorável, 60% dos usuários nacionais desejam manter o mesmo ritmo de compras nestas plataformas pelos próximos 12 meses. Os dados são do E-Commerce Trends 2025, realizado por Octadesk em parceria com o Opinion Box.

Além da maioria afirmando o desejo de manter o hábito de compra nestas e em outras plataformas de fora do país, 25% querem aumentar o número de compras. Por outro lado, 15% desejam consumir menos nestes canais.

Segundo o relatório, Shopee (52%), Shein e Aliexpress (39%) são os favoritos quando o assunto é comprar do país. Até por isso, sete em cada 10 consumidores brasileiros já compram em e-commerces estrangeiros, sendo a opção principal em certas ocasiões.

De acordo com Rodrigo Ricco, fundador e diretor geral da Octadesk, a situação com as marcas do exterior envolve uma melhor situação para o usuário. Dessa forma, mesmo com mais concorrência, isso pode servir de incentivo para empresas nacionais.

“O consumidor busca cada vez mais facilidades e conveniência. Preços, diversidade de produtos e qualidade acabam influenciando sua decisão de compra nos e-commerces internacionais. Essa situação gera desafios de competitividade, mas também oportunidades para o empreendedor nacional”, explica.

Outros dados

Ainda segundo o E-Commerce Trends 2025, de forma geral, o consumidor brasileiro é quase totalmente favorável ao e-commerce. Ao todo, 88% compram digitalmente ao menos uma vez no mês, índice que cresce 3% em relação a 2023.

A divisão dos usuários entre os canais mais utilizados conta com:

  • Lojas virtuais – 65%
  • Marketplaces – 60%
  • Aplicativos das próprias marcas – 54%
  • Redes sociais – 14%
  • Sites de classificados – 12%
  • WhatsApp – 9%
  • Outros – 1%

Além disso, 73% dos respondentes citam o smartphone como meio preferido para comprar, indicando a busca por praticidade neste momento. Em paralelo a isso, frete grátis (72%), promoções (61%), e prazo de entrega (48%) são vistos como principais motivadores para escolha do e-commerce.

Já nos meio de pagamentos, o Pix mantém sua escalada de popularidade e uso cada vez maior dentro do varejo físico e online. No e-commerce, especificamente, o modelo de transferência instantânea já foi aplicado por 88% das pessoas.

O cartão de crédito com parcelamento ainda é o mais utilizado e representa 52% das transações, seguido do próprio Pix (24%). A lista é complementada por cartão de crédito à vista (14%), cartão de débito (4%) e boletos (2%).

O estudo completo contou com 2055 consumidores participantes e foi realizado em maio deste ano.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/60-dos-brasileiros-pretendem-manter-ritmo-de-compra-em-e-commerces-estrangeiros”