Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil

Desempenho da chinesa no mercado americano – onde em menos de dois anos está atrás em downloads apenas da Amazon – mostra que o varejo brasileiro tem razões para se preocupar.

Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes que as plataformas cross-border que as antecederam.  

Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor.  

A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon.  

Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no quarto trimestre na comparação anual.  

Nos Estados Unidos, a popularidade já se traduziu num rouba monte de outras varejistas. Um estudo da Dollar General, rede de lojas americanas que vende variedades com foco em preço baixo, com 500 mil clientes constatou que seus gastos na Temu representaram, em média, 10% do total em dezembro, um aumento expressivo em relação ao patamar de 1% do ano anterior.

Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação – resumido no seu lema: “Juntos, mais economia e mais diversão”.  

Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, de itens de decoração e cozinha a roupas e eletrônicos, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. Para atingir preços tão baixos, a Temu usa ferramentas de inteligência artificial e conecta empresas de atacado diretamente com os consumidores finais, eliminando os intermediários. 

Além da estratégia de preços, a Temu lança mão de ferramentas de gamificação. Ao completar tarefas como determinado número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos que podem se traduzir, inclusive, em produtos que chegam a sair de graça. (Normalmente itens de baixo valor, que compensam o custo de aquisição do cliente.)   

Tudo isso se traduz em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein. É um apelo que vai além da geração Z e atrai também millenials e boomers.  

 “Apesar de o marketing pesado de influenciadores em mídia sociais da Temu ser conhecido por atingir principalmente consumidores mais jovens, a estratégia de preços baixos e os recursos viciantes de gamificação parecem ressoar também com usuários mais velhos”, escreveu a equipe de varejo do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), liderada por Luiz Guanais.  

A empresa tem investido pesado em campanhas – na Internet e fora dela, com anúncios inclusive no SuperBowl, que tem a maior audiência e o maior custo da indústria de publicidade do mundo. A despesa de marketing da Temu superou US$1,5 bilhão em 2023 e deve chegar a US$3 bilhões em 2024.   

 A empresa não divulga balanços em separado, mas o desempenho da Pinduduo dá pistas de como o modelo de ampara financeiramente. Nas contas do JP Morgan, a Temu ainda tem contribuição negativa para o resultado da controladora.  

Mas, após anos de gastos elevados na China para conquistar sua participação de mercado, a PDD se tornou lucrativa ao reduzir o custo de aquisição de clientes, gerar mais taxas de anúncios de sellers e entrar em categorias de margens mais altas.   

Resta saber se seu braço internacional vai seguir o mesmo caminho. Mas, ao que tudo indica, a segunda leva da invasão chinesa vem aí. 

Fonte: “Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil | Exame INsight | Exame

Download

O gigante acordou. Como a Temu está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA

O gigante adormecido acordou. E está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA. Uma empresa relativamente desconhecida está silenciosamente derrubando um gigante do varejo online nos EUA. Prazer, Temu, a inimiga da Shein!

A Temu, ainda uma incógnita para muitos no Brasil, vem silenciosamente desafiando o domínio da Shein. Em setembro, movimentou o dobro em vendas comparado à sua rival no mercado americano.

O que pode ser o maior pesadelo da Shein pode estar próximo de abrir negócios no Brasil. A Temu, e-commerce do grupo chinês Pinduoduo que vale mais de US$ 100 bilhões na Nasdaq, já vende mais que a Shein nos EUA.

O aplicativo de vendas de roupas a utensílios domésticos a preços ultrabaixos e que foi lançado em setembro de 2022. De acordo com fontes ouvidas pelo Neo Feed, conta com aproximadamente 900 milhões de usuários na China.

Além disso, a Temu se tornou o aplicativo de e-commerce mais baixado dos EUA, à frente da Shein.

Mas o que realmente está por trás desse crescimento explosivo?

Diferente da Shein, focada em moda sob sua marca, a Temu oferece de tudo, de eletrônicos a utensílios de cozinha, com preços que desafiam a lógica. E tudo isso, com frete grátis nos EUA, sem pedido mínimo.

Parece bom demais para ser verdade, certo?

Contudo, essa estratégia vem com seu preço. Projetada para operar no vermelho, a Temu enfrenta um prejuízo operacional de US$ 3,65 bilhões, apesar de vendas globais estimadas em US$ 13 bilhões.

A ambição da Temu de ser o intermediário entre consumidores e fornecedores, oferecendo produtos a preços inacreditáveis, destaca uma nova era de consumo online. Mas a sustentabilidade desse modelo levanta questões.

A Temu já foi tema de análise da XP, que destacou que a mais nova “ameaça” estrangeira para o setor de varejo brasileiro é o marketplace de propriedade da Pinduoduo (PDD Holdings) que conecta clientes diretamente a fabricantes chineses, com presença em 18 países, principalmente na Europa, América do Norte e Oceania.

A companhia conta com um volume de vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) anualizado já acima de US$ 2,3 bilhões, apesar de ser bastante recente a indicação é de que deva ser lançada no Brasil em 2024.

Com a crescente preocupação sobre a qualidade dos produtos e o impacto ambiental da moda descartável, será que a Temu conseguirá manter seu encanto? Além disso, com a expansão para novos mercados, a Temu enfrenta desafios legais e políticos, aumentando as preocupações sobre segurança de dados e a integridade de sua cadeia de suprimentos.

A questão não é se a Temu pode sustentar seu crescimento explosivo, mas como ela e a Shein navegarão no futuro incerto do varejo online. A disputa pelo domínio do mercado está apenas começando.

Fonte: “O gigante acordou. Como a Temu está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Shein ameaçada: fusão entre Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) pode atrapalhar os planos da chinesa?

Considerada a maior combinação de negócios do setor de varejo desde o anúncio da união de Drogasil e Raia, em 2011, a fusão entre a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) pode resultar em um conglomerado de mais de 30 marcas. Assim, em um meio cada vez mais competitivo, o mercado se pergunta qual o impacto do acordo para empresas como a Shein, que tem conquistado cada vez espaço no Brasil.

“O grupo formado da Arezzo e Soma possui uma atuação muito distinta da proposta da Shein, que busca atingir públicos de mais baixa renda. O maior impacto, a princípio, me parece ser com a Hering, que também oferece peças de menor preço, mas ainda assim há um grande distanciamento entre os produtos”, diz Gabriel Costa, analista da Toro Investimentos.

Em relatório divulgado no mês passado, o BTG Pactual (BPAC11) projetou que em todo o ano de 2023 o faturamento da Shein no Brasil chegou a R$ 10 bilhões, 42,8% acima na comparação anual, com receita de R$ 7 bilhões – a varejista chinesa de moda online só ficou atrás da Renner (LREN3), que faturou R$ 11,7 bilhões no período, o maior do ramo.

Nesta lista, o Grupo Soma aparece na quinta colocação, com faturamento de R$ 4,9 bilhões em 2023, seguido por Arezzo, com R$ 4,2 bilhões.

O BTG atribuiu o resultado da Shein, entre outros fatores, aos preços baixos oferecidos, o que a torna competitiva. Vale lembrar que com a fusão, passam a fazer parte do grupo Arezzo-Soma empresas como Anacapri, Schutz, Vans, Farm, Animale e Reserva, consideradas de alta renda.

Para Costa, atualmente, o varejo de moda brasileiro é amplamente fragmentado e mesmo os grandes players – como Lojas Renner (LREN3) e a nova empresa gerada com a fusão, que ainda adotará uma nova denominação social – detêm pouco do marketshare.

“Historicamente, o setor como um todo trabalha com margens mais baixas e ajustes muito finos na operação para que haja um retorno atrativo. Vimos, por exemplo, diversas varejistas que erraram uma coleção ou nos estoques e foram amplamente penalizadas nas margens por diversos trimestres por causa desses fatores. Uma combinação de negócios bem sucedida traz eficiência de custos, o que melhora a margem e traz mais folga para a operação”, afirma.

A nova operação deve alcançar um faturamento próximo de R$ 12 bilhões com as mais de 2 mil lojas próprias e franquias. Ao todo, serão quatro verticais de negócios: calçados e bolsas, vestuário e lifestyle feminino, vestuário e lifestyle masculino e vestuário democrático.

Fonte: “https://www.suno.com.br/noticias/shein-fusao-arezzo-arzz3-grupo-soma-soma3-gpj/”

 

Download

Tray lança integração nativa com a Shein

Reconhecida por sua integração com mais de 30 marketplaces, a Tray apresenta uma nova integração com o maior marketplace de varejo de moda e vestuário da atualidade, a Shein.

A gigante da moda chega para completar os canais de vendas dos lojistas Tray.

Quem não conhece alguém que tem uma sacolinha da Shein? A rede de fast fashion ficou famosa no Brasil e no mundo pela sua variedade, rapidez e acessibilidade, se tornando mais uma oportunidade imperdível de venda.

Com o crescimento do público, a Shein vem ampliando seu catálogo, comercializando acessórios para pets e itens para casa.

Benefícios da integração Tray x Shein 

A integração é nativa, ou seja, permite a eliminação da necessidade de um hub integrador, sendo possível controlar as necessidades direto pelo painel da plataforma.

Além dos recursos que a Tray já oferece, os lojistas podem se beneficiar com as vantagens do próprio marketplace, como os cupons de desconto e frete grátis.

Com mais de 200 milhões de downloads no app em todo o mundo e estando dentre os 10 marketplaces mais usados no Brasil, a Shein oferece a possibilidade de ampliação dos canais de vendas e presença digital, visando o crescimento da loja virtual e o alcance de públicos variados.

Como realizar a integração 

A integração está disponível para todos os lojistas Tray já cadastrados na Shein.

Chegou o momento para alavancar as vendas e elevar sua marca, realizando a integração com um dos maiores marketplaces do Brasil e vender sem complicações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tray-integracao-nativa-com-a-shein”

Download

A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil

Galpões locados das companhias chegaram a crescer 700% em um ano.

As asiáticas Shopee e Shein foram as grandes surpresas em um levantamento que mediu o número de galpões logísticos locados por empresas no Brasil em 2023. Os espaços contratados pela Shein no país saltaram de 24.888 m² ao final de 2022 para 215.452 m² ao final de 2023 — um crescimento de 766%. No caso da Shopee, a metragem subiu de 162.660 m² para 266.268 m² em um ano. Os números, porém, ainda são tímidos perto das concorrentes nacionais. O Grupo Casas Bahia e o Magazine Luiza encerraram o ano de 2023 com 957.967 m² e 648.140 m² de galpões logísticos locados no Brasil. O Mercado Livre possui um total de 1.410.058 m² em galpões. 73% da absorções líquidas foram registradas em São Paulo. A vacância das classes A e A+ caiu de 11,4% para 10,2% em um ano. Os dados foram computados pela consultoria de serviços Cushman & Wakefield.

Fonte: “A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil | VEJA (abril.com.br)

 

 

 

Download

Shein fatura R$ 10 bilhões no Brasil em 2023, aponta BTG

Não demorou muito para a Shein escalar e se tornar uma das marcas mais consumidas no Brasil. Do sucesso rápido nas vendas online de peças de vestuário até a abertura de uma loja física temporária em São Paulo, a varejista chinesa ampliou portfólio, iniciou sua produção própria no país e superou marcas nacionais em certos índices. Os dados são do BTG Pactual.

Entre os pontos que favoreceram a Shein, segundo analistas do banco, são citados a rapidez em suprir demandas do consumidor na fabricação de produtos, além do bom posicionamento com a geração Z. Os preços baixos também são vistos como decisivos para uma competição dificultada com outros players.

Mesmo assim, o levantamento elucida um fato, talvez, pouco divulgado por aqui no que diz respeito a precificação. Isso porque, frente os EUA, por exemplo, itens da Shein são 70% mais caros no Brasil.

“Apesar dos preços competitivos da Shein no mercado local, nossa pesquisa (utilizando uma cesta de oito produtos em 15 países) mostra que seus produtos são 70% mais caros no Brasil do que nos Estados Unidos (219%, quando ajustados por paridade de poder de compra, tornando-o um dos mercados globais mais caros para a Shein.) A cesta de compras no Brasil ficou mais cara desde nossas últimas pesquisas em abril e outubro”, apontam especialistas do BTG.

Contudo, os valores praticados pela multinacional chinesa ainda são menores que os vistos em C&A (33%), Riachuelo (31%) e Renner (28%). A informação é congruente com o Índice Zara divulgado recentemente.

“As recentes iniciativas da Shein para expandir sua produção local devem diversificar sua oferta (…). No entanto, combinada com um potencial aumento na tributação, isso significa que a Shein competirá em condições semelhantes (ou pelo menos mais próximas) às dos varejistas locais e enfrentará desafios semelhantes ao expandir a capacidade de produção local”, pontuam os analistas ao longo do estudo.

Resultados

Em 2023, um dos pontos de destaque foi o faturamento, que chegou a R$ 10 bilhões — ante R$ 7 bilhões do ano anterior. A análise traz um panorama, em termos de faturamento no ano passado, a favor da empresa chinesa.

Com exceção da Renner (R$ 11,7 bilhões), o BTG Pactual mostra a Shein com números acima do que foi registrado em C&A (R$ 6,6 bilhões), Grupo Soma (R$ 5,4 bilhões, de Farm e Animale) e Arezzo (R$ 4,8 bilhões).

Fonte: “Shein fatura R$ 10 bilhões no Brasil em 2023, aponta BTG – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Venda de marketplace estrangeiro cai quase 40% no mês da Black Friday

Volume somou US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão

As plataformas estrangeiras de vendas de produtos no país, chamadas marketplaces, têm perdido vendas no país mês a mês, de forma consecutiva, desde abril, quando o tema envolvendo novas regras de importação ao país começou a ser discutido pelo Ministério da Fazenda.

Novas informações da base de dados do Banco Central mostram queda de quase 40% no volume mensal de remessas internacionais em novembro de 2023, mês da Black Friday, na comparação com o mesmo período de 2022, com o valor alcançando US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão.

Aumento da fiscalização da Receita Federal a partir de agosto, quando o programa Remessa Conforme entrou em vigor, criando limite de US$ 50 para importação com imposto zero, gerou receio maior sobre as novas regras entre consumidores. Compradores passaram a pagar apenas ICMS de 17%, e foi abolido o imposto de 60% sobre a montante da encomenda.

Além disso, houve aumento da fiscalização para compras acima de US$ 50. Isso pode ter afetado o volume de compras de brasileiros no exterior, dizem varejistas ouvidos que têm acompanhado esses dados do BC.
No acumulado de janeiro a novembro, foram US$ 9,29 bilhões em operações, recuo de 19,2% sobre mesmo intervalo do ano anterior.

Já existiam sinais de que a Black Friday havia sido fraca neste ano no on-line, por conta do cenário econômico ainda adverso para consumo, mas dados de novembro para as plataformas estrangeiras — que crescem aceleradamente no país desde 2020, avançando sobre o mercado de redes locais — não tinham sido publicados ainda.

Marketplaces como Shopee, AliExpress, Shein e Amazon são registradas no sistema do Remessa Conforme.

Fraudes em queda

O BC disponibiliza tabelas mensais em que a informação sobre “importações de pequeno valor, inclui remessas internacionais” é relatada como um item da balança comercial de bens. Em novembro, a tabela passou por mudança e informa esses dados como “operações por meio de facilitadora de pagamentos”.

Essas facilitadoras, na visão do BC, são os marketplaces que fazem a intermediação entre o vendedor e o consumidor. A queda nas importações de pequeno valor ocorre desde abril, quando o Ministério da Fazenda ameaçou acabar com isenção de imposto nas vendas entre pessoas físicas no valor de até US$ 50. Isso gerou uma forte onda de críticas ao governo do presidente Lula nas redes, e então o ministério decidiu, com apoio da Receita, mudar de estratégia e criar o Remessa Conforme.

O programa dá a opção para as plataformas enviarem a documentação das encomendas de até US$ 50 antes da entrada do produto no país — ou seja, leva à nacionalização antecipada — caso os marketplaces queiram ter direito ao imposto zero. Isso os obrigou a seguir normas mais rígidas na venda. Fraudes eram cometidas por vendedores nos envios ao país, manipulando os valores e as características dos produtos nas notas.

Pressão ainda existe

Esse movimento, porém, não reduziu a pressão dos varejistas nacionais na busca de um imposto de importação sobre remessas de até US$ 50 que substitua a isenção atual.

Desde novembro, representantes do IDV, principal instituto de empresas do varejo no país, buscam uma reunião com o ministro Fernando Haddad para debater o assunto. Ainda não há retorno da data, dizem fontes.

Em dezembro, em evento público do “Conselhão” (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) com Lula, em Brasília, o empresário Sergio Zimerman, CEO da Petz, chegou a levar ao presidente o tema da falta de isonomia tributária entre redes nacionais e as plataformas. Em sua apresentação, na presença de Lula, o executivo criticou a posição do governo hoje, de isentar as importações, e do risco à saúde pública (produtos enviados pelos sites não seguem normas do Inmetro) e ao emprego.

No último contato entre as partes, em outubro, em reunião em Brasília, Haddad afirmou que a ideia de uma alíquota intermediária ainda estava de pé, mas pediu mais tempo para avançar com a questão para que a base da dados de importações do Remessa Conforme pudesse crescer. O Remessa está em operação desde agosto do ano passado.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/04/venda-de-marketplace-estrangeiro-cai-quase-40percent-no-mes-da-black-friday.ghtml”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Download

Shein aumenta capacidade de armazenamento em São Paulo

A expansão da Shein no Brasil ganha mais força ao longo dos meses. Com planos de dar ainda mais atenção ao país a partir deste ano, a gigante chinesa oficializou, no terceiro trimestre, um contrato com a GLP Guarulhos 2. Serão 135,3 mil metros quadrados utilizados como novo Centro de Distribuição na Grande São Paulo.

Agora, são pouco menos de 216 mil metros quadrados ocupados pela Shein em galpões logísticos por Guarulhos. Em termos nacionais, ela já está na lista das dez empresas com mais área (m²) ocupada, dividindo espaço com Mercado Livre, Magalu, Amazon, entre outras.

Segundo informaçao da Binswanger Brazil, veiculada pela Folha de S. Paulo, o contrato citado responde, em metragem, as 11 maiores transações de varejo e e-commerce no Brasil.

Mais frentes
Ainda no Brasil, além do quesito logístico, a companhia está produzindo roupas no Rio Grande do Norte. Em outra ocasião, durante um período de maior debate sobre a concorrência desleal com players brasileiros, afirmou que pretende ajudar na geração de empregos para brasileiros.

No âmbito global, a Shein anunciou a aquisição de um terço da Forever21, outra empresa voltada a itens de moda e vestuário. No final de junho, também informou pretensão de abrir capital nos EUA.

Recentemente, a varejista também aderiu ao programa Remessa Conforme, desenvolvido pela Receita Federal em conjunto com o Ministério da Economia. A diretriz, aplicada desde agosto, gerou a declaração voluntária de 46% dos produtos importados ao Brasil.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-cresce-em-capacidade-de-armazenamento-em-sao-paulo

Download

AliExpress, Shein e Shopee: com tributação, compras atingem US$ 1 bi em agosto

Valor representa uma valorização de 32,9% em comparação aos números de julho, quando não havia o Programa Remessa Conforme (PRC).

Os brasileiros gastaram US$ 1 bilhão em compras de pequeno valor em plataformas de comércio eletrônico como Aliexpress, Shein e Shopee em agosto, de acordo com o levantamento realizado pela Vixtra, fintech de comércio exterior, com base em dados disponibilizados pelo Banco Central.

O valor é 32,9% superior ao visto em julho, momento em que não havia definição sobre a tributação de compras feitas no exterior. Desta forma, é possível ver um retorno significativo do interesse dos consumidores após as novas regras do governo.

“No decorrer dos últimos meses, houve muita discussão quanto a taxação desses produtos, o que fez com que as importações apresentassem fortes oscilações”, explica Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra. “Com a entrada do Programa Remessa Conforme (PRC) e a aderência dos principais players ao mesmo, começa a ficar mais claro para o consumidor quando ele será taxado e quanto vai pagar no produto final, o que possibilita saber se a compra ainda faz sentido.”

Por outro lado, apesar do avanço mês a mês, agosto ainda registrou uma queda de 13,6% em relação ao valor consumido no mesmo período de 2022*, que totalizou US$ 1,1 bilhão no período.
No acumulado anual, também houve um recuo, embora menor. Nos oito primeiros meses deste ano, foram importados US$ 6,9 bilhões, queda de 6,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, a queda representa US$ 451 milhões.

“Apesar das grandes flutuações observadas, é evidente o interesse contínuo dos brasileiros pelos produtos destas plataformas de e-commerce”, diz Baltieri. “A clareza sobre as novas regras tributárias e o apelo de custo-benefício destas compras continuarão como fatores-chave de atração para os consumidores. Porém, em um cenário com o aumento do preço para o consumidor final, será mais desafiador alcançar o volume transacionado ano passado.”

*o ano foi corrigido para 2022 apesar de a matéria original informar o ano de 2023, devido ser um trecho da matéria que o autor faz uma comparação por meio do método “Year over Year” (YoY) ou “ano após ano”, utilizado para avaliar os resultados de cada ano, tendo o período anual como base.

‘https://forbes.com.br/forbes-money/2023/10/aliexpress-shein-e-shopee-com-tributacao-compras-atingem-us-1-bi-em-agosto/