Shopee x Meli

A Sea Ltd superou as estimativas de receita do terceiro trimestre de 2024 (3T24), nesta terça-feira, depois que seu negócio de comércio eletrônico Shopee tornou-se lucrativo, fazendo com que suas ações saltassem no pós-balanço.

Conforme aponta o Bradesco BBI, os dados de desempenho da Shopee Brasil oferecem algumas leituras cruzadas úteis para o Mercado Livre (BDR: MELI34) no Brasil. Cabe ressaltar que as ações do Mercado Livre na Nasdaq despencaram após o 3T24, uma vez que o balanço foi afetado por custos de crédito e logística, que ofuscaram uma expansão na receita.

O banco aponta alguns destaques positivos para a Shopee Brasil. No 3T24, a Shopee Brasil atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado positivo pela primeira vez. Isso segue sua primeira margem de contribuição positiva no 2T24, mostrando um progresso bom na lucratividade e efetivo nesta unidade de negócios nos trimestres mais recentes.

A Sea Ltd superou as estimativas de receita do terceiro trimestre de 2024 (3T24), nesta terça-feira, depois que seu negócio de comércio eletrônico Shopee tornou-se lucrativo, fazendo com que suas ações saltassem no pós-balanço.

Conforme aponta o Bradesco BBI, os dados de desempenho da Shopee Brasil oferecem algumas leituras cruzadas úteis para o Mercado Livre (BDR: MELI34) no Brasil. Cabe ressaltar que as ações do Mercado Livre na Nasdaq despencaram após o 3T24, uma vez que o balanço foi afetado por custos de crédito e logística, que ofuscaram uma expansão na receita.

O banco aponta alguns destaques positivos para a Shopee Brasil. No 3T24, a Shopee Brasil atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado positivo pela primeira vez. Isso segue sua primeira margem de contribuição positiva no 2T24, mostrando um progresso bom na lucratividade e efetivo nesta unidade de negócios nos trimestres mais recentes.

Os únicos dados quantitativos fornecidos para a Shopee Brasil no 3T24 são um aumento anual de cerca de 40% em compradores ativos mensais. Em comparação, o Mercado Livre relatou um crescimento de 21% ano a ano em compradores ativos únicos na região da América Latina. “A diferença nas taxas de crescimento reflete os diferentes níveis de maturidade das duas empresas”, avalia o BBI.

O banco destaca que a Shopee anunciou recentemente que vendeu 1 bilhão de produtos de vendedores brasileiros por meio de sua plataforma 3P (marketplace) no Brasil de janeiro a outubro, em comparação com os 1,25 bilhão de itens enviados pelo Mercado Livre em toda a região da América Latina no 3T24 até o momento. “Isso indica, em última análise, que existe uma sobreposição mínima nos perfis de transação; os números também mostram que a Shopee tem um tíquete médio consideravelmente menor”, avalia o BBI.

Para o banco, apesar do progresso da Shopee no Brasil, a visão sobre o Mercado Livre segue inalterada, visto que, em sua estimativa, o MELI continua somando mais GMV (volume bruto de mercadorias) nominal, sugerindo assim uma consolidação de participação de mercado de forma cada vez mais estrutural.

Além disso, o perfil de transações da Shopee continua significativamente menor do que o do Mercado Livre, dados volumes de transações semelhantes para a Shopee Brasil (cerca de 1 bilhão) versus MELI LatAm (cerca de 1,25 bilhão). No entanto, com GMV significativamente menor, de acordo com suas estimativas (Shopee Brasil cerca de R$ 15 bilhões-20 bilhões versus MELI Brasil de por volta de R$ 105 bilhões em 2023 – de acordo com estimativas do BBI e Euromonitor).

“Por fim, acreditamos que tanto o MELI quanto a Shopee são atualmente os principais participantes que estão liderando com sucesso a transição das compras offline para as online, sem limitar diretamente o potencial de mercado/crescimento uma da outra, e isso se deve em grande parte aos diferentes tamanhos e categorias de tíquetes”, avalia o banco. O BBI tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para MELI, com preço-alvo de US$ 2.550.

Fonte: “O que o crescimento da Shopee do Brasil no 3T24 indica para o Mercado Livre?

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Shopee fecha acordo com GPA, Dia e Oba; plataforma responderá por entregas

Foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal.

A Shopee começa a vender, a partir desta terça-feira (6), produtos de grandes supermercadistas, numa tentativa de ampliar tráfego de clientes e recorrência na compra em sua plataforma no país. O movimento acontece num período em que ações comerciais de concorrentes no digital dão sinais de ter perdido certo fôlego, em comparação com a agressividade vista na categoria de alimentos em 2020 e parte de 2021.
Acordos foram fechados com o GPA (bandeira Pão de Açúcar), Dia e Oba Hortifruti, que integram esse primeiro lote inicial de redes parceiras do grupo. A entrega das mercadorias será feita pela própria plataforma, por meio de seus transportadores logísticos, mas ela não detalha prazos ou a sua estratégia de logística e distribuição.

A empresa tem ampliado o número de centros de distribuição e pontos de armazenagem rápida no país desde 2020, porém ainda estão em volume menor do que Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, líderes nesse mercado alimentar digital, atrás de Carrefour e GPA. Essa questão tem peso porque é decisiva na hora da compra de itens de supermercados pela necessidade de entrega rápida. Além disso, se o frete cobrado for alto, ele desestimula a compra porque trata-se de uma cesta de baixo tíquete.

No Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre, o serviço de entrega de itens de mercado é feito também pelas companhias com intervalos de 15 minutos a alguns poucos dias (24 horas, em média, em São Paulo), a depender de cada empresa.

Sobre o assunto, Felipe Lima, responsável pela área de desenvolvimento de negócios na Shopee, afirma que os períodos de envio devem ser consultados pelos consumidores na plataforma e dependem da localização do consumidor e da loja. Mas ele destaca incentivos específicos, e iniciais, para motivar a venda.
Na data de hoje, os consumidores terão produtos com até 40% de desconto e cupons de R$ 20 e R$ 30 de redução no preço para compras acima de R$ 120 e R$ 200 respectivamente.

O foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal, diz Felipe Lima.

Desde 2020, quando passou a incluir vendedores brasileiros na plataforma, a Shopee comercializa determinadas mercadorias de lojistas de pequeno e médio porte, porém em volumes menos representativos do que outras categorias em que tem forte expressão, como moda e acessórios de tecnologia.

Na visão de Eduardo Terra, sócio-diretor da BTR Educação e Consultoria, a dúvida central é se o consumidor ampliará a cesta de compras com os apelos comerciais iniciais da empresa. De qualquer forma, ele vê uma lógica financeira na movimentação.

“Esse cliente que entra para fazer essa compra formará uma nova base de consumidores da Shopee, com novos dados que vão municiar a empresa, além da venda em si, obviamente. Para o GPA, é mais barato para ele fazer a venda na Shopee do que pelos sites de buscas, como Google, por conta do encarecimento da mídia, que afeta o custo de aquisição do cliente”, disse ele.

Nas plataformas, esse custo de aquisição envolve o gasto com marketing (chamado “CAC”), e se relaciona diretamente com o valor médio gasto no negócio (chamado LTV, ou “life time value”).
A meta das empresas é fazer com que o custo caia e os gastos de clientes subam ao longo do tempo para uma plataforma ser rentável — hoje, grandes plataformas têm prejuízos operacionais pelos altos gastos em logística e sistemas.

A Shopee no Brasil vem buscando reduzir perdas. O prejuízo (ajustado) antes de juros, impostos, amortização e depreciação por pedido no país foi de US$ 1,42 entre abril e junho. Já de janeiro a março, alcançou US$ 1,52. No terceiro trimestre, foi de US$ 1.
Nos últimos trimestres, relatórios de analistas apontam para uma queda no ritmo de downloadas dos “apps” de plataformas on-line em geral, e retração na venda ou recuo na taxa de crescimento dos marketplaces no país em 2022.

A Shopee, informou dias atrás, uma expansão de 225% nas vendas de julho a setembro no Brasil. No trimestre anterior, a alta alcançou 270% e de janeiro a março, não informou o desempenho.

Detalhes da parceria
Lima afirma que, por motivos estratégicos, não pode informa nome de outros lojistas com os quais estão negociando acordos. Reforça ainda que as supermercadistas terão loja na área da “Shopee Oficial”, seção dedicada a grandes marcas. “Em alguns dias da semana, coleções diferentes estarão em destaque, com itens de lavanderia às segundas; mercearia às quartas e produtos para happy hour às sextas”, diz.
Ele citou alguns exemplos de lojas de grandes marcas da Shopee Oficial — além de Pão, Dia e Oba, estão Ambev, Heineken, Nestlé, Cacau Show, Unilever entre outras.

No mundo, a Shopee já vende produtos de limpeza, alimentos e bebidas não perecíveis disponíveis, mas há uma estratégia localizada em cada país em que atua.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/06/shopee-fecha-acordo-com-gpa-dia-e-oba-plataforma-respondera-por-entregas.ghtml

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Gigantes do e-commerce competem em promessas de descontos

Dois gigantes do comércio eletrônico no país estão prometendo promoções tentadoras para fisgar os consumidores nos próximos dias.

A Shopee está promovendo nesta quinta-feira (7), a campanha “7.7 Aniversário Shopee”, celebrando os dois anos de vendedores brasileiros na plataforma. Além de prometer surpresas ao longo do dia, o marketplace promete frete grátis sem valor mínimo de compras pelo aplicativo e R$ 6 milhões em vouchers de desconto.

Além disso, sete consumidores poderão ganhar um ano de compras grátis na Shopee, sendo R$ 500 por semana, segundo o marketplace.

Já a Amazon se prepara para o Prime Day, entre os dias 12 e 13 de julho, com a promessa de ofertas especiais para os membros Prime de seus serviços. O evento ocorre simultaneamente em 24 países e este será o terceiro ano que o Brasil participa.

Algumas ofertas já foram antecipadas, como desconto nos dispositivos Echo com Alexa e cupons exclusivos para o app, como 30% off em produtos selecionados de escritório. A promessa é que promoções no Brasil sejam antecipadas até o dia do evento principal.

Em contrapartida, a Americanas colocou em seu e-commerce um saldão prometendo até 60% de desconto e a possibilidade de pagamento em até 21 vezes pelo cartão de crédito Ame.

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/gigantes-do-e-commerce-competem-em-promessas-de-descontos/

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