Semana do consumidor: como melhorar a experiência do cliente no site ou app do seu negócio

No dia 15 de março, é celebrado o Dia do Consumidor. A data é uma das mais importantes do ano para o varejo e se estende por toda a semana. No ano passado, o setor faturou mais de R$ 6 bilhões com o evento, um aumento de 85% se comparado a 2020.

Considerando os achados de um levantamento recente da Shopee — cujo resultado revelou que uma fatia de 68% dos consumidores pretende fazer as suas primeiras compras online nos próximos dias — a Semana do Consumidor de 2022 não deve decepcionar.

Ainda que o preço mais baixo tenha sido citado como um dos fatores principais na decisão de compra na pesquisa da plataforma de e-commerce, saiba que este não deve ser a única aposta de um negócio para garantir boas vendas. É o que explica Cristina Fragata, sócia e COO da Attri, uma empresa de tecnologia que oferece soluções para melhorar a experiência dos consumidores na internet.

“O consumidor de hoje procura mais do que um bom custo benefício. Ele também busca praticidade e facilidade na jornada de compra. Muitos podem até se atrair pelo preço, mas, se na hora da compra, encontrarem problemas de usabilidade nos sites e apps, desistirão dela. Por isso a importância de boas estratégias de UX, especialmente em períodos como o Dia do Consumidor, que representam boas oportunidades de alavancar vendas”, ressaltou.

Pensando nisso, confira algumas dicas da especialista para melhorar a experiência dos consumidores no site e/ou app do seu empreendimento.

Foque na praticidade

“Para que um website ou aplicativo seja ‘usável’, é preciso que ele seja simples, intuitivo e prático. O usuário não tem que quebrar a cabeça para encontrar e fazer o que precisa com eficiência dentro desse ambiente”, explica Cristina.

Faça pesquisas periódicas

A chamada ‘pesquisa de UX’  funciona como uma poderosa ferramenta de investigação sobre os usuários e as suas dores e necessidades. A partir dela, é possível conhecer melhor o comportamento dos clientes, o que facilita até em outros setores, como, por exemplo, na hora de traçar estratégias de marketing mais eficazes.

“Para entender a importância do UX Research, basta imaginarmos feedbacks de clientes com reclamações sobre acesso, falhas do app, sugestões ou baixa avaliação do canal digital. Essas informações são extremamente valiosas para um conhecimento antecipado de problemas e para corrigi-los antes dos próximos acessos”, aponta a executiva.

Atenção na arquitetura de informações

Responsável pela organização dos elementos dispostos em uma página ou tela de aplicativo, essa arquitetura é o que facilita a navegação do usuário até encontrar o que ele procura.

“É fundamental que os elementos estejam em uma estrutura compreensível, que siga uma lógica simples e leve em consideração todas as possibilidades de interação do usuário. Isso é construído por meio de hierarquias, categorias e outros elementos que favorecem a navegação e descomplicam a busca”, comenta Cristina.

Invista no design mobile

O uso da internet pelo celular já se consolidou como o meio de acesso preferido do consumidor. Logo, caso o usuário se depare com um site desconfigurado em seu dispositivo, a hipótese dele desistir da compra é grande, seja simplesmente pela estética ruim ou dificuldade de acesso.

Sendo assim, é importante que o seu site seja pelo menos adaptável para o formato mobile, sem prejudicar a usabilidade e funcionalidade da página.

“O design de interface mobile permite que os clientes naveguem sem dificuldades e busquem informações e produtos de forma rápida e fácil. Além disso, influencia diretamente no ranqueamento do site em ferramentas de buscas, como o Google, já que esses sistemas priorizam resultados com páginas responsivas ou adaptáveis para diferentes tamanhos de tela”, aponta a especialista.

Priorize a acessibilidade

Com bilhões de usuários de smartphones no planeta, é indispensável que os aplicativos e sites sejam cada vez mais inclusivos para todos, abrangendo pessoas com deficiência visual, limitações de audição e outras condições físicas e cognitivas.

“O desenvolvimento de sites e apps deve partir do princípio de que é necessário conter descrições de fotos em áudio, legendas, toque simples, entre outras funcionalidades. A acessibilidade vai além de disponibilizar informações a usuários com deficiência. É sobre tornar a informação disponível a qualquer pessoa, independentemente de sua condição ou situação”, finaliza Cristina.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/03/14/tira-duvidas/semana-do-consumidor-melhorar-experiencia-cliente/

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