M-commerce: compras via smartphones aumentam 17% no primeiro semestre de 2024

De acordo com a Mobmio, as compras realizadas por smartphones no Brasil aumentaram 17% durante o primeiro semestre de 2024,ultrapassando o crescimento global de 15%. A análise incluiu mais de 26 milhões de pedidos, sendo mais de 500 mil do Brasil. O ticket médio das compras no Brasil subiu de R$ 36,1 para R$ 37,3, enquanto o global passou de US$ 25,5 para US$ 28,7.

No m-commerce (comércio via dispositivos móveis) brasileiro, a categoria de Eletrônicos foi a mais consumida em 2024, representando mais de 28% das vendas via smartphones. Apesar disso, houve uma queda em relação a 2023, quando essa categoria respondia por 32%.

Em segundo lugar, ficou o setor de Moda, com 20,5% dos pedidos, mostrando um crescimento expressivo comparado ao mesmo período de 2023, quando roupas, calçados e acessórios representavam menos de 15% das vendas via mobile.

Outras categorias populares entre os brasileiros foram:

  • Produtos para casa e jardim (9%);
  • Brinquedos e itens de hobby (7,1%);
  • Produtos de beleza e saúde (6,8%); e
  • Artigos esportivos (5,2%).

Produtos infantis (4,6%) e peças automotivas (4,5%) também se destacaram. No primeiro semestre de 2024, as categorias que mais cresceram nas vendas móveis foram roupas femininas (35%), brinquedos (22%) e produtos para casa (21%).

Tendências do m-commerce

Segundo a Mobmio, os lucros dos afiliados focados em tráfego mobile no Brasil cresceram cerca de 15% no primeiro semestre de 2024.

Além disso, o número de empresas brasileiras que firmaram parcerias com aplicativos móveis, fabricantes de smartphones e outras fontes de tráfego por meio de redes de afiliados aumentou em mais de 10% este ano, com expectativas de crescimento ainda maior em 2025.

Para lidar com os desafios trazidos por esse crescimento, as marcas estão adotando duas estratégias principais: aumentar os investimentos em contratação de pessoal ou em automação.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/m-commerce-compras-via-smartphones-aumentam-17-no-primeiro-semestre-de-2024”

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“Baixe nosso app!” Essa deveria ser a principal comunicação dos varejistas brasileiros

Por anos nas telas iniciais dos smartphones reinaram aplicativos de redes sociais, dos mais diversos segmentos, dividindo espaço com games e apps dos principais bancos. Os restantes eram disputados por varejistas, deliveries, governamentais, ou qualquer app temporário, que ao menor sinal de falta de memória, era expurgado dos smartphones.

Se tratava de uma era de smartphones com memorias restritas, celulares menos evoluídos, e aplicativos menos otimizados. Nesses anos fazer campanhas de divulgação do próprio app seria um risco, ou mínimo, subutilizar verbas, visto que a possibilidade de perder o “share of screen” do usuário nas semanas seguintes era quase certo. Essa chave virou!

Não é incomum encontrarmos smartphones com 80-120 apps (no meu smartphone tenho 115 apps no momento!) instalados. Já não há uma disputa tão ferrenha por espaço. Os principais se tornaram intocáveis, os “temporários” se tornaram efetivos e os irrelevantes passam mais tempo do que deveriam…

Com o crescimento no número de aplicativos, a experiência evoluiu, os apps se tornaram mais eficientes, o tempo gasto nos apps aumentou, e por consequência, as vendas aumentaram significativamente.

Nesse contexto o varejista precisa se questionar se ainda faz sentido direcionar sua verba de mídia digital para o site, onde por mais que invista e consiga trazer a visita, a mesma pode ser perdida em segundos. O fluxo do app é diferente…. quando há um investimento direcionado dom tipo “baixe nosso app”, há uma ação que, se concluída, em segundos, a empresa consegue bem mais do que uma simples visita. Ela consegue um lugar no smartphone do usuário.

Lógico que do download para a efetiva aquisição o usuário ainda passará pelo cadastro e pelo fluxo de compra. Mas estando dentro do smartphone do usuário, mesmo que não aconteça hoje, pode acontecer amanhã, depois de amanhã, depois e depois… O download do app abre as portas para o início do relacionamento. Dado o crescimento do faturamento via app no Brasil, parece que esta estratégia tem forte potencial de êxito.

Semanalmente ouço varejistas, que focaram nessa estratégia, celebrando o sucesso e afirmando que o app já ultrapassou as vendas no site. Posso concluir e afirmar: se você tem um aplicativo eficiente, foque boa parte dos seus investimentos para convencer seu prospect a baixar o app, pois assim você não fomentará apenas uma visita, mas iniciará um relacionamento, algo menos imediatista, mas muito mais efetivo.

E como faço para ele não deletar meu aplicativo? É trivial simplesmente afirmar que é necessário que seu aplicativo seja relevante, mas é importante adjetivar esse termo, pois é necessário que o aplicativo seja relevante para seu perfil de cliente. E cada empresa tem seu perfil.

O que é relevante para uma empresa, pode não ser para outra. Então, quanto mais elementos e funcionalidades relevantes especificamente para seu perfil de público, maior o potencial de vida longa do seu app dentro do smartphone do usuário.

Podemos enumerar algumas funções mais relevantes, como descontos exclusivos, novidades exclusivas, serviços, cashback, programas de fidelidade e etc. Mas não é uma receita de bolo! Precisa ser implementado, testado e analisado.

Então, desenvolva, potencialize e evolua seu aplicativo, torne-o relevante e direcione seus esforços de comunicação para convencer seu público a “baixar seu app”! Seguindo esse caminho, os resultados virão.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/24/09/2024/artigos/baixe-nosso-app-essa-deveria-ser-a-principal-comunicacao-dos-varejistas-brasileiros/”

 

 

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Eletrônicos com IA generativa devem chegar a 295 milhões em 2024, aponta Gartner

Para 2024, uma estudo do Gartner prevê que o número de aparelhos eletrônicos (PCs e smartphones) com Inteligência Artificial (IA) Generativa implementada chega a 295 milhões mundialmente. Individualmente em ambos segmentos, o crescimento de remessas com a novidade chegará a 22%.

Em quantidade, o levantamento mostra 240 milhões de smartphones que serão lançados ao mercado com IA generativa. Por outro lado, o número de PCs com a mesma ferramenta pode chegar a 54,5 milhões.

No geral, a quantidade de PCs e aparelhos celulares comercializados que tinham o mecanismo acoplado foi muito menor em 2023 — somente 29 milhões de produtos.

Segundo Ranjit Atwal, diretor e analista Sênior do Gartner, adotar recursos de IA generativa no segmento de Eletrônicos será um requisito para fornecedores. “Esta questão colocará desafios aos fornecedores para se diferenciarem dos concorrentes, tornando ainda mais difícil criar pontos de venda únicos e aumentar as receitas”, prevê o analista.

Vendas não devem crescer

Apesar de indicar um novo rumo na produção destes aparelhos em termos mundiais, bem como uma precificação mais elevada, a implementação da novidade não deve representar aumento nas vendas, no mínimo, até 2027. De acordo com o estudo, a ideia é que a compra seja motivada com outras contrapartidas para os consumidores.

O Gartner estima que as remessas globais de PCs totalizarão 250,4 milhões de unidades em 2024, o que representa um aumento de 3,5% em relação a 2023. A implementação da IA nos dispositivos atuará na revitalização e comercialização de PCs em 2024, ajudando a sustentar ciclos de substituição recorrentes.

Fonte: “Eletrônicos com IA generativa devem chegar a 295 milhões em 2024, aponta Gartner – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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