ESG: Eu Entrego anuncia compensação de 100% do carbono emitido nas entregas para todo o Brasil

Em parceria com a climatech Moss, a startup vai viabilizar entregas com o CO2 neutralizado; a empresa atende a uma frota de mais de 50 mil motoristas em 300 cidades brasileiras.

A Eu Entrego anunciou que todas as entregas realizadas pela logtech terão compensação de 100% do carbono emitido na rota até o consumidor. O foco é tornar os envios de mercadorias mais sustentáveis em todo o país. Em parceria com a climatech Moss, a startup vai viabilizar entregas com o CO2 neutralizado.

Segundo a empresa, inicialmente, foram adquiridas 132 toneladas, estimativa calculada para 10,7 milhões de quilômetros percorridos por um veículo padrão de entregas. Os créditos serão utilizados na modalidade pré-paga e aposentados conforme o uso ao longo do ano, sem repasse de custo aos clientes. Esse montante equivale a aproximadamente 18.926 árvores preservadas em um ano, ou 32 hectares de florestas conservadas em um ano.

SUSTENTABILIDADE

Conforme divulgou a startup em nota à imprensa, a Eu Entrego projeta dobrar a receita em 2023, de olho na omnicanalidade no e-commerce e pelas inovações tecnológicas nas áreas logísticas. A startup possui mais de 50 mil motoristas parceiros em 300 cidades brasileiras e desponta no desenvolvimento de tecnologia para transformar a gestão de entregas.

“Após anos de isolamento social, a sociedade entendeu as vantagens do e-commerce, mas já é hora de olhar para o impacto de tantas entregas. Com o DNA da inovação, entendemos a importância da conservação do meio ambiente atrelada à transformação digital”, explicou João Machado, Co-fundador e CTO da Eu Entrego.

“O crédito de carbono é uma forma eficiente de democratizar o acesso às soluções sustentáveis para empresas dos mais diversos portes. Por meio da parceria com a Moss, buscamos comprovar que é possível promover uma economia sustentável no Brasil”, ressaltou.

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ESG: Renner começa a utilizar veículos elétricos na distribuição de produtos em São Paulo

Segundo a varejista, a iniciativa evitará o lançamento de 40 toneladas de CO2 por ano na atmosfera; fase piloto inclui uma van e um veículo urbano de carga de um parceiro logístico.

A Renner começou a utilizar dois veículos 100% elétricos para a distribuição de mercadorias em suas lojas na cidade de São Paulo. Segundo a companhia, o novo projeto é mais uma iniciativa alinhada aos compromissos públicos de sustentabilidade, que contempla a redução das emissões de gases de efeito estufa nas operações.

Em nota, a Renner explicou que a fase piloto inclui uma van e um veículo urbano de carga de um parceiro logístico. Eles somam 8,9 toneladas de capacidade de transporte por viagem e inicialmente abastecem 71 pontos de venda na capital paulista a partir dos centros de distribuição (CDs) da companhia no estado de São Paulo, onde eles têm suas baterias recarregadas.

Com recursos como frenagem regenerativa, os veículos rodam até 300 e 350 quilômetros entre cada recarga. A expectativa é que rodem, no total, mais de 90 mil quilômetros por ano. Como não emitem dióxido de carbono (CO2), isso evitará o lançamento de 40 toneladas de CO2 na atmosfera durante esse período.

“Queremos ser um agente de transformação do nosso setor, por isso temos uma estratégia de sustentabilidade ampla e consistente, que abrange as diferentes áreas do negócio. A incorporação destes veículos elétricos à nossa rota de transporte em São Paulo é parte da busca por soluções para tornar nossa operação logística cada vez mais sustentável, contribuindo para a redução da emissão de gases de efeito estufa”, comentou o diretor de Supply Chain da Lojas Renner, Pedro Pereira.

INICIATIVAS

De acordo com a varejista, este ano a Lojas Renner S.A. também ampliou o projeto de abastecimento noturno de lojas em São Paulo, aumentando em 50% a quantidade de unidades atendidas por este modelo. A iniciativa gera uma redução de 33% das emissões de gases de efeito estufa, além de colaborar para a mobilidade urbana da cidade. A intenção é expandir esta prática para outros grandes centros urbanos.

Além disto, um dos CDs da varejista, localizado na cidade de Cabreúva (SP), é abastecido por uma central própria de geração solar e por energia limpa adquirida no mercado livre. Inaugurada em 2022, a unidade recebeu o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nível “Gold”, um dos mais importantes selos internacionais de sustentabilidade na construção civil.

SUSTENTABILIDADE

Os testes para utilização dos veículos elétricos integram a estratégia de moda responsável da Lojas Renner, focada no desenvolvimento de produtos e processos cada vez mais inovadores e sustentáveis. Segundo a companhia, esses objetivos estão expressos no novo ciclo de compromissos públicos de sustentabilidade anunciados pela companhia para o período 2022-2030.

Isso inclui uma meta submetida e aprovada pela SBTi (Science Based Targets Initiative), que prevê a redução das emissões absolutas de CO2 em 46,2% nas operações, com base no inventário de 2019, bem como a emissão de 75% menos CO2 por peça desenvolvida. Os objetivos fazem parte da transição para a descarbonização do negócio a fim de atingir a neutralidade climática (net zero) em 2050.

No ciclo anterior de compromissos, de 2018 a 2021, a companhia já havia atingido indicadores como 100% do consumo corporativo de energia atendido a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas) e redução de 35,4% nas emissões corporativas absolutas de CO2.

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Estudo da DHL aponta que 90% dos trabalhadores de logística considera a tecnologia como fundamental para sua função

  • O estudo “Futuro do Trabalho em Logística” afirma que o envelhecimento da população e a escassez de mão de obra afetam as cadeias globais de abastecimento;
  • As gerações Y e Z estão procurando empregos com tarefas menos repetitivas e ambientes de trabalho mais flexíveis;
  • Com a COVID-19, muitas empresas adotaram rapidamente novas políticas de RH e tecnologias de trabalho remoto;

A DHL, empresa líder global em logística, divulgou “O Futuro do Trabalho em Logística”, seu mais recente relatório de tendências. No documento, a companhia examina como o conceito de trabalho – funções, responsabilidades, sistemas, cronogramas, ferramentas e ambientes – mudará na próxima década. De acordo com o estudo, o setor de logística enfrenta uma crescente escassez de mão de obra e uma guerra por talentos, o que faz com que as organizações precisem implementar estratégias para atrair, reter, desenvolver e motivar os trabalhadores na era digital.

Pela primeira vez na história, o número de profissionais nativos digitais começa a superar os profissionais da era analógica, gerando uma aceleração na mudança de valores corporativos. Conforme o relatório, a geração Y e a geração Z estão impulsionando o setor de logística a atender às novas expectativas em temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão, bem-estar dos funcionários e ambientes de tecnologia avançada. Com o aumento da digitalização e do uso de automação e Inteligência Artificial (AI), o impacto é significativo em empregos e locais de trabalho em indústrias em todo o mundo.

“O estudo apontou que 9 entre 10 entrevistados consideram que a tecnologia tem sido útil para suas carreiras. Ainda assim, mais de 50% admitem ver a IA e a automação como uma ameaça potencial”, diz Matthias Heutger, vice-presidente sênior e diretor de inovação global da DHL. “É uma grande oportunidade para empresas e governos agirem de forma rápida e colaborativa para aliviar preocupações, fornecendo estratégias transparentes e demonstrando o sucesso de ambientes de trabalho que combinam esforços humanos e mecânicos”.

Os especialistas não preveem que o setor de logística irá migrar rápida e drasticamente do trabalho humano para a automação completa. Provavelmente, haverá um período gradual de mudança de mais de 30 anos em que a tecnologia apoiará diversas funções exercidas por pessoas, em vez de competir com elas. Além disso, permanece a questão da aplicação desigual de tecnologias em diferentes países do mundo, com alguns implantando mudanças mais lentas ou menos profundas.

“A digitalização já está mudando fundamentalmente a maneira como vivemos e fazemos o negócio. A pandemia apenas acelerou a execução dos planos que as empresas haviam imaginado. Presumimos que 30-35 por cento de todas as atividades poderiam ser automatizadas até 2030. No entanto, acreditamos firmemente que a maior parte de nossa criação de valor continuará a ser fornecida por pessoas”, disse Thomas Ogilvie, diretor de Recursos Humanos da Deutsche Post Group, DHL. “Não há dúvida de que certos empregos vão mudar, mas o emprego vai ficar. O que isso nos diz é que a aprendizagem ao longo da vida é mais do que nunca a chave para o sucesso na era digital”.

Para criar este novo conceito de Futuro do Trabalho, é fundamental compreender não apenas as forças motrizes por trás da tendência, mas também abordar as necessidades e preocupações da força de trabalho. Por exemplo, a maioria dos entrevistados disse que deseja realizar suas atividades no escritório em tempo parcial ou integral, com 6 em cada 10 colaboradores querendo trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana, em comparação com 5 em cada 10 que gostariam de permanecer no escritório. As organizações da cadeia de suprimentos devem considerar maneiras de tornar o trabalho flexível mais acessível por meio de novas políticas e tecnologias de RH, como a teleoperação.

“É importante perguntar aos funcionários como se sentem e o que desejam. Confiamos muito neste feedback para introduzir horários e ambientes mais flexíveis e para desenvolver novas formas de trabalho habilitadas pela tecnologia. Também nos concentramos em práticas de relações humanas, como momentos que importam, para que os funcionários se sintam cuidados tanto funcionalmente quanto emocionalmente”, acrescentou Sabine Mueller, CEO da DHL Consulting. “A DHL Consulting tem o orgulho de ter contribuído para este relatório e está confiante de que a indústria se beneficiará dos insights que podemos compartilhar como um player global em logística com profunda experiência em manter o mundo em movimento”.

A história recente mostra que conhecer a ordem, magnitude e velocidade da disrupção digital é a chave para implementar a resposta colaborativa correta entre humanos e máquinas. Em questão de semanas, um vírus conseguiu iniciar mudanças que normalmente levariam anos ou mesmo décadas para as organizações adotarem. Com lojas e restaurantes fechados há meses, o e-commerce experimentou níveis sem precedentes de crescimento globalmente, à medida que mais e mais pessoas compravam online e negócios físicos tradicionais se juntaram à economia online. Este crescimento no e-commerce também levou a um grande aumento na demanda por mão de obra de logística para ajudar transportar e entregar bilhões de pedidos feitos anualmente. Para atender à crescente demanda por logística, aliviar a escassez de mão de obra e construir mais resiliência nas cadeias de suprimentos, a COVID-19 acelerou muito a transformação digital da logística.

Sobre a DHL — A empresa de logística para o mundo

A DHL é a marca líder mundial no setor logístico. Nossas divisões oferecem um portfólio único de serviços de logística que abrangem desde a entrega de encomendas nacionais e internacionais, soluções de operação e transporte de comércio on-line, expresso internacional e transportes marítimos, aéreos e rodoviários, até o gerenciamento da cadeia de suprimentos industriais. Com 380 mil colaboradores em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e negócios de maneira segura e confiável, o que possibilita fluxos de comércio global sustentáveis. As soluções especializadas para os mercados e setores em crescimento, que incluem tecnologia, ciências da vida e saúde, engenharia, manufatura e energia, automobilístico e varejo, colocam a DHL significativamente na posição de “the logistics company for the world” (a empresa de logística para o mundo).

A DHL faz parte do Grupo Deutsche Post DHL, que gerou receitas de mais de € 63 bilhões em 2019. Com práticas empresariais sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o grupo contribui positivamente para o mundo. Até 2050, planeja alcançar uma logística sem emissões.

Fonte : https://www.segs.com.br/veiculos/332212-estudo-da-dhl-aponta-que-90-dos-trabalhadores-de-logistica-considera-a-tecnologia-como-fundamental-para-sua-funcao

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