Após tributação do governo, compras na Shein, Aliexpress e Shopee despencam

Compras feitas nas plataformas Aliexpress, Shein e Shopee recuam mais de 50%.

Em outubro último, as importações de produtos de pequeno valor, categoria que inclui aqueles comprados em plataformas de comércio eletrônico como Aliexpress, Shein e Shopee, registraram o maior recuo do ano com uma queda de 54,5% em comparação ao mesmo mês de 2022.

No total, o valor importado chegou a US$ 659 milhões em outubro de 2023, contra US$ 1,4 milhões de 2022. O levantamento foi realizado pela Vixtra, fintech de comércio exterior, com base em dados divulgados pelo Banco Central na primeira semana de dezembro.

Este é o maior recuo desde que as discussões sobre uma possível taxação desses produtos começou a ser debatida pelo governo – em abril deste ano. Em agosto, primeiro mês em que as novas regras de tributação para esses produtos entraram em vigor, as importações haviam crescido 32,9% em relação ao mês anterior. Entretanto, em comparação ao mesmo mês de 2022, houve recuo de 13,6% no período.

A partir de setembro, houve uma queda mais acentuada. Naquele mês, as importações recuaram 30,3% e chegaram a US$ 832 mi – em números absolutos a queda foi de US$ 361. Em outubro, os dados mais recentes disponibilizados pelo Bacen revelam que o recuo continuou e cresceu ainda mais. Em números, a queda de 54,5% e chegaram a US$ 659 milhões – em números absolutos a queda foi de US$ 791 milhões.

Impostos, impostos e mais impostos

Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra, avalia que a taxação é a principal responsável pela redução.

“A medida que os consumidores começaram a ser taxados e os relatos foram se espalhando pelas mídias sociais, muitas pessoas começaram a ter receio de comprar nessas plataformas ou até evitá-las”, afirma. “Os consumidores são atraídos pelos preços mais acessíveis praticados por essas empresas, com a taxação desses produtos, muitos começam a questionar se ainda faz sentido adquiri-los por esses canais. Com as novas regras, as mercadorias abaixo de US$ 50 têm os impostos de importação zerados, mas ainda incidem 17% de ICMS. Para os produtos acima de US$ 50, os valores praticamente dobram, uma vez que incidem sobre eles uma alíquota de 60%, além dos 17% de ICMS.”

No acumulado anual, também houve um recuo, embora menor. Nos dez primeiros meses deste ano, foram importados US$ 8,3 bilhões, queda de 16,12% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu US$ 9,9 bilhões. Em números absolutos, a queda é de US$ 1,6 bilhão a menos.

“A despeito do recuo, esse tipo de importação ainda movimenta bilhões anualmente e, provavelmente, deve seguir assim por algum tempo. Todavia, as novas regras tributárias devem segurar o crescimento expressivo que essas transações alcançaram continuamente no decorrer dos últimos anos”, afirma Baltieri.

“O custo-benefício seguirá como o principal fator-chave para a realização dessas compras pelo consumidor final”, conclui.

‘https://www.terra.com.br/economia/apos-tributacao-do-governo-compras-na-shein-aliexpress-e-shopee-despencam,eb869d5a5ec37057d8c7276ae29b5ec6mgc0j0jh.html?utm_source=clipboard

Download

Compras internacionais: o que acontece se as taxas realmente aumentarem?

Não é novidade que sites de e-commerce internacionais passaram por mudanças em relação à taxação das compras. Recentemente, inclusive, o AliExpress aderiu ao programa Remessa Conforme, com tributação esperada de 92%. A novidade, porém, é que esse quadro pode mudar novamente.

Recentemente, o Governo Federal revogou a isenção de taxas para compras internacionais no valor de até US$ 50 que entrassem no Brasil. Como isso atinge o mercado brasileiro?
Isso porque, há cerca de duas semanas, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse que o “próximo passo” da agenda econômica do governo seria retomar o Imposto de Importação inclusive para as compras com valor inferior a US$ 50.

Pouco tempo depois, Alckmin admitiu que ainda não existe uma decisão formalizada sobre a cobrança do imposto, mas defendeu que a tributação já está considerada no Orçamento para 2024.

O que pode implicar para o varejo
Decisões como essa impactam, de forma mais expressiva, três diferentes frentes: a primeira é o próprio Governo, que vê na cobrança a oportunidade de arrecadar até R$ 2,86 bilhões com a taxação.

Em outra ponta estão os varejistas brasileiros, que há tempos já vêm assistindo ao crescimento de plataformas internacionais, sobretudo as chinesas, na preferência dos consumidores.

Em julho, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou um encontro para discutir nova regra de taxação do e-commerce e seus impactos.

E-commerces estrangeiros na mira de parlamentares
Fernando Haddad, então ministro da Fazenda, recebeu um ofício com o pedido para que seja revogada a medida que, desde agosto, isenta impostos federais aos e-commerces estrangeiros para compras de até US$ 50.

Assinaram o documento cinco frentes parlamentares: Empreendedorismo; Comércio e Serviços; Desenvolvimento da Indústria Têxtil e Confecção; Indústria de Máquinas e Equipamentos; e Defesa dos Coureiros. Todos integram, junto com as associações da indústria, varejo e de trabalhadores, a recém-lançada Coalizão Força Têxtil Brasil.

Fonte: Meio & Mensagem
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/compras-internacionais-o-que-acontece-se-as-taxas-realmente-aumentarem

Download

Amazon implementa nova taxa para vendedores que realizam envios próprios

A partir de outubro, Amazon passará a cobrar taxa adicional de vendedores que não utilizam o serviço de logística da empresa.

A gigante do comércio eletrônico Amazon está prestes a adicionar uma nova taxa para os vendedores que optarem por não utilizar o serviço de logística da empresa, de acordo com informações divulgadas pela Bloomberg e CNBC. Documentos obtidos pelas fontes indicam que a Amazon começará a impor uma taxa sobre cada produto que os comerciantes enviarem por conta própria.

A taxa, que supostamente entrará em vigor em 1º de outubro, será aplicada aos vendedores que fazem parte do programa Seller Fulfilled Prime (SFP) da Amazon. Diferentemente do programa Fulfillment by Amazon (FBA), o programa SFP permite que comerciantes terceirizados vendam produtos Prime diretamente de seus próprios armazéns, em vez de a Amazon lidar com o processo logístico. Isso significa que os vendedores também são obrigados a cumprir os padrões de entrega de um a dois dias do Prime, incluindo envios nos finais de semana.

Embora a Amazon tenha introduzido pela primeira vez seu serviço SFP em 2015, a empresa suspendeu novas inscrições em 2019. A lista de espera só foi reaberta em junho deste ano — uma decisão que, de acordo com a Bloomberg, a Amazon tomou para atender às exigências regulatórias. Não está claro por que a Amazon está implementando essa taxa agora.

Taxas em meio possível ação

A nova taxa de 2% não chega em um momento particularmente favorável para a Amazon, já que há relatos sugerindo que a Comissão Federal de Comércio (FTC) está se preparando para mover uma ação antitruste contra o gigante do comércio eletrônico. Essa taxa também se soma à comissão já cobrada pela Amazon, que varia entre 8% e 15% sobre pedidos realizados na plataforma.

Apesar disso, essa taxa adicional pode ser uma estratégia da Amazon para incentivar os vendedores a utilizarem seus serviços internos, o que daria à empresa maior controle sobre o processo logístico, além de aumentar os ganhos devido ao crescente custo do programa FBA. No entanto, essa medida poderá atrair uma maior atenção dos reguladores, uma vez que, em 2019, a Amazon já foi acusada por um vendedor de forçar comerciantes a utilizarem o serviço FBA da empresa.

‘https://www.mundoconectado.com.br/corporativo/amazon-implementa-nova-taxa-para-vendedores-que-realizam-envios-proprios/

Remessa Conforme | Correios explica a isenção em compras de até US$ 50

Os Correios notificaram os consumidores sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa que isenta tributos de compras internacionais de até US$ 50.

Os Correios começaram a notificar consumidores sobre a isenção de impostos em compras internacionais na última sexta-feira (28). A mensagem explica detalhes sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa do Governo Federal que isenta de pagamento de impostos as compras de até US$ 50 (R$ 240, aproximadamente, pela cotação de hoje).

“Informamos que o Programa Remessa Conforme é uma iniciativa da Receita Federal que oferece isenção de tributos para compras inferiores a US$ 50. Essa isenção se aplica somente aos sites que optarem por cobrar antecipadamente os tributos”, explica a notificação.

Foto: Divulgação/Correios / Canaltech

Para a encomenda não ser taxada, a empresa (nacional ou internacional) responsável pela venda precisa ser participante da iniciativa do governo.

Para os clientes que não tiveram a cobrança antecipada do imposto, a regra de isenção permanece a mesma — portanto, apenas em negociações feitas entre pessoas físicas. Já nos sites que aderirem ao Programa Remessa Conforme, é cobrado ICMS sobre o valor da compra feitas junto a pessoas físicas ou jurídicas.

Encomendas ainda são inspecionadas

Vale ressaltar que as remessas que chegam ao país ainda passam por inspeção “não invasiva” para confirmação de dados e avaliação de mercadorias proibidas ou entorpecentes, mesmo quando não tributadas. Ao fim do processo, as remessas liberadas podem seguir para a entrega ao destinatário e problemas no pagamento podem ser corrigidos pontualmente.

Remessa Conforme

A grande mudança com o programa é que, até então, apenas negociações entre pessoas físicas estavam isentas da cobrança. A partir de 1º de agosto, quando começa a valer o Remessa Conforme, compras feitas entre pessoas físicas e lojas participantes também se encaixam na isenção.

‘https://canaltech.com.br/governo/remessa-conforme-correios-explica-a-isencao-em-compras-de-ate-us-50-257600/

Download

Comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025, aponta pesquisa

Pandemia, câmbio e busca de produtos mais baratos impulsionam compra de produtos estrangeiros pela internet.

O comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo a análise do Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer, em parceria com o PayPal, que ouviu 18 mil pessoas em 18 nações.

De acordo com o levantamento, quase 60% dos consumidores mundiais ouvidos na pesquisa afirmaram comprar de forma online itens em outros países.

As categorias mais procuradas por consumidores que compram em sites estrangeiros são: vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%).

O levantamento aponta que o principal motivo para compras internacionais é o preço, sendo essa a prioridade de quase metade dos compradores.

Essa tendência, segundo o estudo, favorece mercados como o brasileiro, devido à desvalorização do real perante outras moedas. Atualmente, o real é a vigésima mais forte no ranking internacional de moedas.

“A desvalorização do Real deixa os produtos brasileiros mais competitivos lá fora, especialmente em países com moeda mais forte. Além da qualidade e o design dos produtos brasileiros, os atributos sociais e ambientais dos negócios”, disse Caio Costa, Head de Parcerias do PayPal para a América Latina.

Além da questão cambial, a pandemia de Covid-19 também foi responsável por fomentar o comércio entre países. Com o isolamento social e a necessidade das vendas online, as empresas adotaram sistemas de e-commerce mais modernos, aponta o estudo.

A pesquisa também indica que as populações de Singapura (79%), Hong Kong (77%), Espanha (76%) e Itália (75%) são os que mais compram produtos em outros países. Já os japoneses são os que menos consumem de outras nações, com apenas 31%.

Por fim, os dados analisados pela PayPal trazem que quase metade das compras online internacionais são feitas por cartão de crédito. Outras 20% são por meio de boleto bancário.

Consumidor deve ficar atento
Mesmo com os preços mais acessíveis, os consumidores precisam ficar atentos com os produtos comprados no exterior. De acordo com o Daniel Blanck, advogado especialista em direito do consumidor, toda vez que fizer compras, é necessário declarar os bens que foram adquiridos.

Segundo ele, isso faz com que o governo tenha um controle maior sobre o que entra no país e, caso não declarado, uma multa é imposta no produto obtido.

Para ele, é importante o consumidor se informar sobre as taxas, impostos e frete para calcular se vale a pena seguir com a compra.

O especialista também ressalta que é preciso ficar atendo ao Imposto de Importação, um tributo alfandegário brasileiro que pode ter uma incidência de até 60% do valor do produto comprado mais o frete, o que pode ser um divisor de águas para quem deseja adquirir alguma mercadoria originária de outro país.

“Depende muito se vale ou não a pena continuar realizando as compras por conta dos impostos, pois existem produtos e épocas. Só não é taxado se a mercadoria tiver preço menor que $50. Quando você entra em um mercado sem fronteiras como o e-commerce, qualquer pessoa pode ser um comerciante. Quando você traz mais vendedores para o mercado, você os obriga a baixarem o preço. Apesar disso, o e-commerce trouxe uma nova educação de compras no mundo inteiro e foi um grande acelerador para as pessoas”, conta.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/comercio-online-entre-paises-deve-movimentar-us-74-trilhoes-ate-2025-aponta-pesquisa/

Dafiti Marketplace passa a cobrar taxa de permanência dos sellers além da comissão

A Dafiti Marketplace anunciou uma atualização importante em sua política de cobrança para os sellers que vendem seus produtos através da plataforma. Conhecida como um dos maiores shoppings virtuais de moda e calçados do Brasil, a empresa agora passa a cobrar uma nova taxa de permanência no valor fixo de R$ 299 por mês.

Segundo o comunicado do Dafit Group, a taxa é uma assinatura mensal que fornece acesso à plataforma Dafiti (Dafiti, Kanui e Tricae), “com tráfego qualificado de milhões de usuários ativos por mês”.

A novidade começa a valer a partir do dia 1 de julho de 2022, “para garantir a curadoria do portfólio ofertado e promover a melhor experiência de compra para os clientes”.

Até o momento, ao vender na Dafiti, o lojista não tinha que pagar mensalidade, apenas uma comissão por cada venda realizada, que varia de acordo com a categoria do produto. Se um lojista não realizasse nenhuma venda no mês, ele não teria que pagar comissão de nada.

Nova cobrança de taxa pela Dafiti

A mensagem enviada aos sellers pela própria empresa informa ainda que o novo valor cobrado será requerido dos parceiros que tiverem pelo menos um produto ativo no mês de competência, independentemente do volume vendido ou tempo de publicação. “Esta quantia será automaticamente descontada do valor de repasse, todo dia 20 de cada mês, sendo independente da comissão e de eventuais taxas de serviços logísticos previamente acordadas”.

Os sellers deverão aceitar a taxa de permanência a partir do dia 15 deste mês. Um termo de adesão será veiculado no Seller Center, que também disponibilizará mais informações sobre a nova cobrança.

A equipe da Redação E-Commerce Brasil entrou em contato com a Dafiti, que confirmou a cobrança da nova taxa, “que fornece acesso à sua plataforma com tráfego qualificado de milhões de usuários ativos por mês”. A empresa ainda continuou: “Este modelo já vem sendo comumente utilizado em outros marketplaces, tanto no Brasil quanto em outros países nos quais a fashiontech tem operação na América Latina”.

E finalizou: “O objetivo é continuar oferecendo uma experiência de compra cada vez mais inspiradora para seus clientes e ser a melhor plataforma de moda para seus parceiros – fortalecendo um ambiente rentável a eles por meio de curadoria do portfólio ofertado, relevância dos produtos de seus parceiros na plataforma e facilidade de acesso”.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dafiti-marketplace-taxa-sellers/

Download