Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024

Às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024, a Shopee mostra que consumidores brasileiros estão em ritmo acelerado de preparação para torcer pelo país. No levantamento Data Shopee (ferramenta in-app), o marketplace afirma um crescimento significativo nas buscas e vendas de itens relacionados ao evento — em comparação com o mesmo período do ano passado.

Produtos mais buscados para as Olimpíadas de Paris 2024

De acordo com os dados, houve um aumento notável nas buscas por termos como “bandeira”, “medalhas” e “cornetas”, com crescimentos de 46%, 24% e mais de 9%, respectivamente. No que diz respeito às vendas, os itens que mais se destacaram foram:

  • “bandana verde e amarela”, que registrou um aumento de mais de 700%;
  • e “camiseta verde e amarela”, com crescimento de mais de 400%.

Esses números evidenciam a ascensão da tendência “Brasil Core“, que celebra o orgulho nacional com produtos em verde e amarelo, sendo o estilo favorito entre os torcedores.

Artigos esportivos em alta

Além dos produtos de apelo brasileiro, a pesquisa mostra um diferencial para itens de artigos esportivos. Produtos como “apito”, “tênis” e “medalhas” apresentaram crescimento nas vendas de 45%, 34% e 29%, respectivamente.

“A paixão dos brasileiros pelo esporte é inegável, e isso se reflete nos hábitos de consumo em nosso app. Com base nos dados, pudemos perceber que nossos consumidores estão engajados em celebrar o evento e mostrar seu orgulho nacional”, comenta Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

Fonte: “Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos

A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na transformação do mercado varejista de alimentos, influenciando significativamente as decisões de compra dos consumidores. Compreender esses efeitos é essencial para maximizar os benefícios que a tecnologia pode proporcionar.

Primeiramente, a tecnologia facilita o acesso a informações detalhadas sobre produtos. Consumidores podem consultar características, ingredientes e avaliações de outros clientes diretamente de seus dispositivos móveis, o que ajuda na tomada de decisão. Aplicativos de compras e websites de varejistas oferecem filtros de busca avançados, permitindo que os usuários encontrem exatamente o que procuram, seja por preço, marca ou valor nutricional.

A personalização é outro aspecto vital. Ferramentas de Inteligência Artificial analisam dados de compras anteriores e comportamentos de navegação para oferecer recomendações personalizadas. Isso não só melhora a experiência de compra, mas também aumenta a probabilidade de vendas adicionais, já que as sugestões são altamente relevantes para cada consumidor.

A conveniência proporcionada pelas tecnologias de pagamento também não pode ser subestimada. Sistemas de pagamento digital, como carteiras virtuais e aplicativos de pagamento por aproximação, tornam o processo de finalização da compra mais rápido e seguro. Além disso, a integração de programas de fidelidade e cupons digitais incentiva a lealdade do cliente, oferecendo descontos e recompensas personalizadas.

A logística e a gestão de estoque são outras áreas em que a tecnologia exerce um impacto significativo. Soluções de gerenciamento de inventário em tempo real garantem que os produtos estejam sempre disponíveis, evitando rupturas e excesso de estoque. Além disso, a automação de processos logísticos, como o uso de robôs em centros de distribuição, aumenta a eficiência e reduz custos operacionais.

No que diz respeito ao marketing, a tecnologia permite campanhas mais eficazes e direcionadas. Plataformas de análise de dados ajudam os varejistas a compreender melhor seus públicos-alvo, desenvolvendo estratégias de marketing que atingem diretamente as necessidades e os desejos dos consumidores. A utilização de redes sociais e publicidade digital também amplia o alcance e engajamento, promovendo produtos de maneira mais interativa e envolvente.

A experiência em loja também é transformada pela tecnologia. Sistemas de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) oferecem novas formas de interação, permitindo que os consumidores visualizem produtos em seus ambientes antes de comprá-los. Terminais de autoatendimento e quiosques digitais agilizam o processo de compra, enquanto tecnologias de reconhecimento facial e análise comportamental oferecem insights sobre as preferências e os padrões de compra dos clientes.

Adicionalmente, a crescente tendência de sustentabilidade no mercado varejista é suportada por tecnologias que monitoram e reduzem o desperdício de alimentos. Sistemas de rastreamento da cadeia de suprimentos garantem a transparência e segurança dos produtos, enquanto tecnologias de conservação avançadas aumentam a vida útil dos alimentos, contribuindo para uma gestão mais sustentável.

Por fim, a tecnologia impulsiona a inovação contínua do setor. Startups e empresas de tecnologia estão constantemente desenvolvendo novas soluções que atendem às demandas emergentes dos consumidores, como plataformas de entrega rápida e serviços de assinatura de alimentos frescos.

Em resumo, a tecnologia deve ser vista como uma aliada poderosa do mercado varejista de alimentos, proporcionando benefícios que vão desde a personalização da experiência de compra até a otimização da logística e marketing.

Ao adotar e integrar essas tecnologias de forma estratégica, os varejistas podem não só atender melhor às expectativas dos consumidores, mas também ganhar vantagem competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

Fonte: “Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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TikTok Shop, Temu e SHEIN: os três disruptores do crossborder global

Uma diferença fundamental: a maioria das empresas da velha geração simplesmente jogava o jogo de oferecer uma abundância de produtos e de usar publicidade online para adquirir clientes. Com o passar dos anos, a aquisição de clientes tornou-se mais cara e os clientes tornaram-se mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e serviços.

TikTok Shop, Temu e SHEIN, no entanto, são diferentes, cada um à sua maneira, capturando uma peça-chave da cadeia de valor.

A TikTok Shop aproveita a grande e fixa base de usuários do TikTok. O TikTok tem agora perto de 2 bilhões de usuários ativos mensais em todo o mundo, 150 milhões dos quais estão nos EUA – perto de metade da população dos EUA. A TikTok Shop não precisa gastar um centavo para adquirir clientes quando pode converter usuários do TikTok em usuários de comércio eletrônico.

Temu, por outro lado, opera um modelo de “consignação completa”. Vende produtos direto de fabricantes/distribuidores aos consumidores. Isto permitiu à Temu oferecer uma grande variedade de produtos a baixos custos para os consumidores.

Tanto a TikTok Shop quanto a Temu aprimoraram extensivamente seus modelos de negócios por meio de suas operações irmãs no mercado interno da China – Douyin e Pinduoduo, respectivamente.

Ambos também perturbaram a ordem do mercado do comércio eletrônico na China. A Atual estimativa é que o share de mercado da Alibaba na China tenha diminuído de 80% para 48% nos últimos sete anos, enquanto Pinduoduo e Douyin conquistaram coletivamente 30% do mercado.

A SHEIN, por outro lado, sempre foi um player puramente transfronteiriço focado na moda. Mas que ao longo dos anos vem mudando o seu modelo de negócio incorporando na oferta de produtos na plataforma: produtos feitos por fabricantes locais, além de sellers locais que passam a vender no seu marketplace, como acontece aqui no Brasil. Isso permite que a SHEIN tenha um ciclo do design ao consumidor de menos de duas semanas e adicione milhares de novos produtos à sua loja todos os dias.

Cada um do trio adquiriu e alavancou uma especialidade para crescer. Quando o Pinduoduo surgiu pela primeira vez na China, empresas tradicionais como Alibaba e JD desprezaram-no por vender produtos baratos e sem marca. Em novembro de 2023, a capitalização de mercado do PDD ultrapassou brevemente a do Alibaba.

A Alibaba passou a levar a concorrência muito a sério, um fator-chave que levou à maior reestruturação do grupo na história no ano passado. O Alibaba também está replicando o modelo de remessa completa da Temu para suas plataformas AliExpress e Lazada.

Embora seja incerto se conseguirão o mesmo truque nos mercados ocidentais devido a diferenças de timing e de circunstâncias, os operadores históricos como a Amazon deveriam ter a mesma cautela que a Alibaba e a JD deveriam ter em meados da década de 2010.

Temu faz parte de uma nova geração de players chineses que estão revolucionando o cenário do comércio eletrônico nos mercados ocidentais. Depois de estrear nos EUA em setembro de 2022, estará disponível em 56 países desde março. A plataforma gera US$ 2 bilhões em vendas por mês, número que vem crescendo. O que vem mais por aí com a perspectiva de chegada por aqui do Temu este ano? Vamos acompanhar!

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tiktok-shop-temu-e-shein-os-tres-disruptores-do-crossborder-global”

Varejo registrou queda de 4,1% em fevereiro, aponta Índice Stone

O comércio varejista registrou queda de 4,1% do volume de vendas no comparativo anual em fevereiro, segundo a 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, em parceria com o Instituto Propague, que se baseia no comparativo entre o mesmo mês no ano anterior. No comparativo mensal (com janeiro) ajustado sazonalmente, o índice também apresentou queda do volume de vendas no índice ampliado e restrito, com 0,3% e 0,4%, respectivamente.

O estudo busca mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas, utilizando a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos EUA. Nele, são consideradas as operações feitas via cartões, voucher e pix dentro do grupo StoneCo.

“OS RESULTADOS DESSE MÊS DEMONSTRAM A CONTINUIDADE DA TENDÊNCIA DE CAUTELA PARA O PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2024, PORÉM, AINDA NÃO SÃO SUFICIENTES PARA CONFIRMAR ALTERAÇÃO DE TENDÊNCIA. DESSA FORMA, É NECESSÁRIO ACOMPANHAR OS PRÓXIMOS MESES PARA CONFIRMAR A ALTERAÇÃO DESSA TRAJETÓRIA.

MATHEUS CALVELLI, PESQUISADOR ECONÔMICO E CIENTISTA DE DADOS DA STONE”

Segmentos analisados na pesquisa

  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
  • Livros, jornais, revistas e papelaria;
  • Móveis e eletrodomésticos;
  • Tecidos, vestuários e calçados;
  • Material de construção.

Por segmentos, o relatório identificou que cinco deles registraram uma queda anual, liderada pelos setores de tecidos, vestuário e calçados, liderando com uma baixa de 11,6%. Na sequência, estão os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,5%), já os móveis e eletrodomésticos (-4,3%), material de construção (-2,8%) e os livros e jornais, revistas e papelaria (-2,4%). Entre todos, apenas um segmento apresentou alta: artigos farmacêuticos, com +2,3%.

Estatísticas por região

O estudo identificou uma queda generalizada nas vendas do varejo em fevereiro no comparativo com o ano passado, pois, de todo o Brasil, apenas três estados se destacam com resultados positivos no mês:

  • Acre (2,8%);
  • Piauí (1,8%);
  • Mato Grosso do Sul (0,3%).

Separando por região, os destaques negativos nas regiões Norte e Nordeste foram: Alagoas (18,4%), Pará (9,3%) e Pernambuco (8,6%). Na região Sudeste: Espírito Santo (10,4%), e no e Sul: Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,7%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-registrou-queda-de-41-em-fevereiro-aponta-indice-stone”

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Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024

O comércio eletrônico dentro das redes sociais também está crescendo no Brasil. Em 2023, as vendas por meio de redes sociais no Brasil cresceram 35%, atingindo R$ 100 bilhões. Essa tendência deve se manter em 2024, com um crescimento previsto de 20%, chegando a R$ 120 bilhões.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) realizou um estudo em parceria com a Opinion Box para avaliar o comportamento dos consumidores brasileiros em relação ao comércio eletrônico. O estudo, realizado em novembro de 2023, revelou que:

– 87% dos consumidores já fazem suas compras online.
– 75% utilizam as redes sociais para busca de produtos.
– 74% dos consumidores costumam utilizar o Instagram, o Facebook e outras redes sociais para fazerem suas compras.

Produtos e serviços

O estudo também revelou que os consumidores brasileiros estão cada vez mais interessados em comprar produtos e serviços por meio das redes sociais. Os principais motivos para essa preferência são:

– A praticidade: os consumidores podem comprar produtos e serviços de forma rápida e fácil por meio das redes sociais.
– A variedade: as redes sociais oferecem uma variedade de produtos e serviços para escolher.
– Os descontos: as empresas costumam oferecer descontos e promoções nas redes sociais.

Fatores impulsionadores

Os principais fatores que impulsionam o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil são os mesmos que impulsionam o crescimento global dessa tendência. São eles:

– O aumento do uso de smartphones e outros dispositivos móveis: em 2023, 70% dos brasileiros usaram smartphones para acessar a internet.
– A crescente popularidade das redes sociais: no Brasil, existem mais de 150 milhões de usuários de redes sociais.
– A personalização da experiência de compra: as redes sociais oferecem uma oportunidade para as empresas se conectarem com os consumidores de forma mais personalizada e envolvente.

Tendências

As principais tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais para 2024 no Brasil são:

– Aumento do uso de live commerce: o live commerce é uma modalidade de comércio eletrônico que permite às empresas realizar vendas ao vivo por meio de transmissões de vídeo. Essa tendência deve se popularizar no Brasil em 2024, à medida que as redes sociais investem em recursos para o live commerce.
– Crescimento do social commerce: o social commerce é um termo que engloba todas as formas de comércio eletrônico que ocorrem dentro das redes sociais. Essa tendência deve continuar crescendo no Brasil em 2024, à medida que as empresas investem em estratégias para vender por meio das redes sociais.
– Desenvolvimento de novas tecnologias: as empresas estão investindo em novas tecnologias para melhorar a experiência de compra nas redes sociais. Por exemplo, estão sendo desenvolvidos recursos de realidade virtual e aumentada para permitir aos consumidores experimentar produtos antes de comprar.
– Orientações para aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais: os consumidores podem aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais para encontrar produtos e serviços de qualidade a preços competitivos. Além disso, podem aproveitar as diversas ofertas e promoções que as empresas oferecem por meio das redes sociais.

Orientações

Para aproveitar ao máximo essa tendência, os consumidores podem seguir as seguintes orientações:

– Acompanhe as redes sociais das marcas que você gosta: as marcas costumam anunciar suas novidades e promoções nas redes sociais.
– Participe de grupos e comunidades nas redes sociais: esses grupos são uma ótima fonte de informações sobre produtos e serviços.
– Leia as avaliações de outros consumidores: as avaliações são uma ótima forma de se informar sobre a qualidade de um produto ou serviço.
– Siga as dicas de segurança: ao comprar online, é importante tomar alguns cuidados para se proteger de fraudes.
– As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais. Para isso, devem: criar conteúdo relevante e envolvente – o conteúdo é a chave para se conectar com os consumidores nas redes sociais; oferecer uma boa experiência de compra – as empresas devem oferecer um processo de compra fácil e seguro; usar as ferramentas disponíveis – as redes sociais oferecem diversas ferramentas que podem ajudar as empresas a vender mais.

O comércio eletrônico dentro das redes sociais é uma tendência que está crescendo rapidamente no Brasil. As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais.

Para isso, as empresas devem criar conteúdo relevante e envolvente, oferecer uma boa experiência de compra e usar as ferramentas disponíveis. Além disso, devem estar atentas às tendências que estão moldando o comércio eletrônico dentro das redes sociais.

Fonte: “Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Confira as principais tendências do varejo eletrônico chinês para o ano de 2024

O comércio eletrônico está em constante evolução para acompanhar as novas demandas dos consumidores. Para entender quais tendências o setor espera esse ano, especialistas do Grupo Alibaba opinaram sobre o que está por vir e como a IA pode ajudar a atender à essa nova demanda.

Vale lembrar que, segundo uma estimativa da pesquisadora GlobalData, o mercado de e-commerce da China cresceu 9,9% em 2023, com um aumento de US$ 2,2 bilhões. Além disso, a pesquisadora ressaltou que vendas online chinesas cresceram a um CAGR de 11,2% entre 2018 e 2022.

Tranquilidade no e-commerce em 2024

Diante dos vários anos turbulentos, os consumidores estão em busca de um “alívio comercial” em 2024. Para isso, irão compactuar mais com empresas que oferecem diversão nas jornadas de compras.

No maior mercado digital da China, Taobao, 89 canais de comércio eletrônico de transmissão ao vivo geraram mais de US$ 14,1 milhões em GMV cada durante o dia 11 de novembro, também conhecido como Dia do Solteiro.

Uma tendência em rápido desenvolvimento a ser observada em 2024 é que os comerciantes criem seus próprios canais de transmissão ao vivo, em vez de depender de terceiros para se conectarem com os clientes.

A plataforma de transmissão ao vivo Taobao Live disse que aumentará seu conjunto de streamers de primeira linha em 2024. Para tal, está melhorando sua taxa de conversão, criando uma experiência de consumo mais envolvente e um conjunto de produtos mais rico com o auxílio da IA.

Consultores veem a tendência do live commerce na China se espalhando pelo mundo. O AliExpress elevou a transmissão ao vivo a outro nível ao introduzir recentemente um avatar digital para hospedar uma transmissão ao vivo ininterrupta de 24 horas em alguns mercados.

Gamificação

A gamificação também está ganhando impulso como forma de envolver e entreter os compradores. O Alizila identificou exemplos em 2023 de caça ao tesouro e marcas girando rapidamente os produtos, para que os consumidores sempre tenham algo para descobrir.

Na Coreia, por exemplo, o ator Ma Dong-seok, também conhecido como Don Lee, lançou uma campanha blind-box, onde o conteúdo foi uma surpresa. Os compradores poderiam comprar uma das 80 mil caixas cegas, no valor total de US$ 852 milhões).

Mudança na economia de 2024

A incerteza econômica e o aumento do custo de vida prejudicaram a confiança dos consumidores em 2023. De acordo com a Euromonitor International, poupar dinheiro é uma alta prioridade e os consumidores procuram novas formas de aumentar os seus orçamentos familiares em 2024.

Estes consumidores procuram ativamente por opções mais baratas; pagam com cartões de crédito ou pontos de recompensa; mudam para marcas premium de marca própria; e participam em atividades gratuitas. Os “desinfluenciadores” também se tornaram populares nas redes sociais este ano, onde os KOLs (influenciadores chineses) expõem produtos que consideram superfaturados.

Na China, o impacto psicológico de uma recuperação mais lenta do que o esperado da pandemia ainda é amplamente sentido. Por isso mesmo os consumidores demonstraram um comportamento de procura de valor em grande escala durante o festival de compras 11.11.

Manual de sucesso para o varejo

Varejistas e marcas estão se mobilizando rapidamente para atender a esses caçadores de pechinchas. O truque para oferecer de forma sustentável produtos de qualidade a preços excelentes, dizem os consultores, é reestruturar as cadeias de abastecimento.

Os dados e as aplicações muitas vezes são isolados nas cadeias de abastecimento, e os varejistas nem sempre têm orçamento para eliminar sistemas legados e substituí-los por uma solução completa. A IA generativa pode interagir com dados estruturados e não estruturados, permitindo que os usuários interajam com os dados de ponta a ponta e façam perguntas simples, como: “Onde está o excesso de estoque?”

Este ano, o AliExpress está lançando um modelo de negócios chamado AE Choice, que oferece mais serviços de cadeia de suprimentos e uma coleção selecionada de produtos. Em setembro, começou a testar um serviço global de entrega de cinco dias em Espanha, em colaboração com a empresa de logística Cainiao.

Crescimento estrutural do setor de comércio varejista da China em 2024

Quando os decisores políticos chineses se reuniram recentemente em Pequim para discutir o próximo ano, enfatizaram o crescimento econômico constante em 2024 e disseram que as perspectivas positivas a longo prazo não tinham mudado. Embora o crescimento de 5% possa não acelerar o ritmo como os 7% ou mais de uma década atrás, a economia da China é agora muito maior.

A McKinsey vê o setor varejista do país — abrangendo tanto produtos quanto serviços — crescendo 5% este ano, com projeções semelhantes para os próximos anos. Dada a vasta dimensão do mercado da China, este crescimento incremental traduziria num adicional de US$ 1,4 bi em vendas em 2027.

Ao colocar US$ 1,4 bi em perspectiva, isso tornaria a China o maior mercado varejista em crescimento a nível mundial. Apenas o crescimento incremental igualaria as vendas combinadas da Índia, Indonésia e Coreia do Sul hoje, de acordo com a análise da McKinsey.

A mudança tecnológica é, obviamente, um estimulante do crescimento. Globalmente, a IA generativa poderia gerar valor para a indústria varejista e de bens de consumo embalados, aumentando a produtividade em 1,2 a 2% das receitas anuais — ou um adicional de US$ 400 a 660 bilhões, estimou a McKinsey.

A fim de dimensionar a maturidade do e-commerce na China, a agência postal do estado disse ter entregue mais de 140 bilhões de encomendas em toda a China no ano até novembro de 2023, superior aos 88,8 bilhões de encomendas da Índia em 2022.

E-commerce verde em 2024

A Tmall, plataforma de comércio eletrônico B2C do Alibaba, lançou rótulos de produtos ecológicos em 2022 para ajudar os consumidores a verificar o impacto de suas compras. Enquanto isso, o Energy Expert (do Alibaba) aproveita modelos de IA baseados em aprendizagem profunda para analisar a pegada de carbono dos produtos.

Mais empresas estão colaborando para tornar as cadeias de abastecimento verdes. É o caso do maior fabricante de macarrão instantâneo da China, Master Kong. Em parcera do Alibaba, trabalham com a concessionária francesa Veolia para reciclar as embalagens plásticas da Master Kong em pellets rPET. Os pellets foram então usados ​​para produzir produtos para venda no Supermercado Tmall, uma plataforma de mercearia.

A economia circular também está a ganhar força, onde os mercados incentivam os consumidores a reutilizar produtos, em vez de os desfazerem e depois extraírem novos recursos do ambiente.

Na China, o mercado de revenda de segunda mão Xianyu prosperou em mais de 20% ano a ano em setembro, segundo os dados mais recentes disponíveis. No ano fiscal encerrado em 31 de março de 2023, a redução cumulativa de carbono de seus usuários atingiu 3,14 milhões de toneladas, e a quantidade média diária de redução de carbono atingiu 8.600 toneladas.

Chatbots Gen Ai E-Commerce 2024

A IA generativa abriu uma série de oportunidades para comerciantes e marcas se tornarem mais eficientes e oferecerem aos consumidores uma experiência de compra mais personalizada em 2023.

Por isso, em 2024 os consumidores continuarão a testar as capacidades da IA ​​generativa e esperam que as marcas façam o mesmo. A IA generativa pode criar assistentes virtuais mais inteligentes para tornar a jornada de compras mais personalizada. Ele pode oferecer recomendações detalhadas de produtos em vários formatos, incluindo texto e vídeos curtos.

Esta tecnologia é particularmente útil para os consumidores que compram online, uma vez que existe uma enorme variedade de opções. É o oposto de uma loja física, por exemplo, onde uma rápida navegação nas prateleiras abrange todas as opções oferecidas.

No Taobao, o aplicativo de IA generativa incorporado Wenwen — que significa perguntar, em mandarim — esclarece as demandas dos compradores e os ajuda a navegar pelos descontos. Desde o lançamento da versão beta (em setembro), mais de 10 milhões de pessoas experimentaram a ferramenta.

Mais de 40% dos consumidores se sentiriam confortáveis ​​com assistentes de voz que oferecem recomendações personalizadas. Ainda assim, menos de um quinto sentiu o mesmo em relação ao uso de bots para responder a questões complexas de atendimento ao cliente, de acordo com a pesquisa de 2023 da Euromonitor.

IA – uma mão amiga

Empresas que aproveitarem os recursos da IA ​​generativa serão capazes de sintetizar os dados do usuário com mais rapidez para orientar o desenvolvimento de produtos. Além disso, a integração das informações dos clientes ajudará as empresas a personalizar campanhas de marketing, mercadorias e serviços em grande escala.

O Alibaba disse em novembro que estava testando o Aidge, seu primeiro conjunto de interfaces de programação de aplicativos alimentado por inteligência artificial. O Aidge é baseado nos grandes modelos de linguagem e de visão computacional proprietários da Alibaba International.

Fonte: “Confira as principais tendências do varejo eletrônico chinês para o ano de 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Previsão de crescimento do e-commerce para 2024

Todo dono ou gestor de e-commerce deve ter só um objetivo em mente em todo início de ano: planejar as suas ações comerciais. Essa é a hora de levantar os resultados alcançados no último ano e traçar as metas para o novo ciclo.

Por isso, é extremamente importante se atentar às projeções de mercado, assim como é interessante se atualizar com as principais tendências do e-commerce. Para ajudar nessa preparação para 2024, separei alguns insights valiosos que vão guiar a sua tomada de decisão de forma mais assertiva. Acompanhe!

Faturamento do e-commerce em 2024 terá salto de mais de 10%

Não é novidade que o e-commerce tem caído no gosto dos brasileiros nos últimos tempos. Desde a pandemia, mesmo quem não comprava online passou a aderir a essa modalidade do varejo. E, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é de que a curva de crescimento do e-commerce seja mantida nos próximos quatro anos.

Olhando especificamente para 2024, a estimativa é de que o faturamento do e-commerce seja de R$ 205,11 bilhões. Isso representa um aumento de 10,45%, comparando com a previsão de vendas para 2023.

O ticket médio, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490, enquanto o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Tanta demanda será devido a um aumento também na quantidade de clientes comprando online, chegando à marca de 91 milhões de consumidores.

Por falar em clientes, 54% deles disseram que pretendem comprar online com mais frequência no primeiro semestre de 2024. Essa pesquisa foi divulgada em agosto de 2023 pela Opinion Box.

Fique atento às tendências do e-commerce

Mas para fazer o seu planejamento de e-commerce para 2024 não basta apenas se atentar às projeções de vendas, é preciso também pesquisar as principais tendências que estarão em alta no setor.

Uma delas é a inteligência artificial, aliada ao uso de dados para aprimorar a experiência de compra. Afinal, essas tecnologias têm um grande potencial na hora de personalizar a jornada do cliente, ao mesmo tempo que podem reduzir os custos da operação, por exemplo, quando são aplicadas na previsão de estoque e abastecimento.

Outra tendência que deixa a jornada de compra mais fluida são as tecnologias omnichannel. Com um sistema de venda e atendimento multicanal, é possível acompanhar o cliente de ponta a ponta da experiência. Ou seja, se o cliente comprou um produto online e quer retirar na loja, com uma operação de e-commerce que tem o físico e o online integrados, isso é possível.

Agora, uma questão que também merece a sua atenção em 2024 é o aumento constante de compras realizadas por meio de dispositivos móveis. Por isso, é sempre importante estruturar a sua loja online pensando no mobile first e utilizando técnicas como o design responsivo, que se adapta a diversos formatos de telas.

Faça o planejamento anual o quanto antes

Ao longo deste artigo, você deve ter percebido que a palavra-chave para o sucesso de um e-commerce é o planejamento. Tudo deve ser pensado com antecedência e nos mínimos detalhes para que, assim, as suas ações comerciais e campanhas de marketing, para promover a sua loja, sejam mais efetivas.

Então, o ideal é que você monte o seu calendário para 2024 logo em janeiro, sendo que as campanhas deste mês de saldão já devem ter sido estruturadas no ano passado. Mesmo que você atualize suas estratégias ao longo do ano, é essencial ter pelo menos uma ideia de quais promoções você vai disponibilizar nas principais datas sazonais do varejo.

É interessante, também, analisar os dados das campanhas dos anos anteriores, identificando estratégias que deram certo para poder replicar ou até melhorá-las para 2024. Seguindo esses passos, se atentando às tendências do e-commerce e se atualizando com as projeções de mercado, sua loja tem tudo para se destacar no comércio digital. É hora de arregaçar as mangas e pôr o seu sucesso em prática.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/previsao-de-crescimento-do-e-commerce-para-2024”

Entrega rápida ou preço baixo? O que os consumidores preferem nas compras online?

Atualmente muito se fala sobre o desejo crescente dos brasileiros de receberem suas compras feitas pelos canais digitais cada vez mais rápido e com frete grátis. Estatísticas mostram que metade dos consumidores tendem a fechar uma compra se a entrega for realizada no mesmo dia. Mas o que é o same day delivery e como funciona? Quem já pratica essa modalidade de entregas?

Vejamos a seguir como a velocidade das entregas tem avançado e se tornado um diferencial importante, ou não.

Entendendo o Same Day Delivery
Embora seja o sonho de todo consumidor, essa estratégia tem diversas limitações para acontecer, que vão desde o tipo e tamanho físico do produto, até a região onde o serviço pode ser realizado.

Para que a entrega no mesmo dia aconteça, o consumidor deve realizar a compra em até determinado horário do dia, liberando a operação logística para separações, embalagem e expedições dos produtos.

Depois, a entrega pode ser realizada por entregadores expressos (bicicleta, moto) ou por uma transportadora em veículos leves com acesso liberado nas zonas de tráfego restritas das grandes cidades.

Em todos os casos, o Centro de Distribuição Central precisa estar num raio máximo de 50 Km dos destinos alcançados. Neste ponto observamos uma solução interessante que foi criada e está se expandindo rapidamente nas grandes cidades: as dark stores.

Dark Stores como solução para entregas no mesmo dia
Essas unidades são exclusivas para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online, ou seja, são fechadas ao público. Diferentemente dos centros de distribuição tradicionais, elas têm tamanho reduzido e estão localizadas em centros urbanos, muito próximas dos consumidores finais.

Rappi, Lojas Marisa e Drogaria São Paulo são algumas das empresas no Brasil que já incorporaram as dark stores em sua rede. Apesar do alto nível de planejamento logístico, montar uma dark store exige menos investimentos do que uma loja tradicional, principalmente no que se refere à infraestrutura.

A startup paulistana Daki, fundada em janeiro de 2021 e focada em produtos de supermercados, decidiu oferecer a entrega ultrarrápida: a empresa promete chegar com as compras em até 15 minutos. Para isso, o cliente precisa morar na zona de atendimento de um dos cerca de 50 bairros de atuação em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro e Niterói.

Mas neste tema não podemos esquecer o bom e velho Sedex dos Correios, que tem o serviço na modalidade Sedex Hoje, entrega no mesmo dia, porém, restrito a algumas capitais do País. Mesmo nas modalidades de entregas em D+1 até às 10 ou 12h do dia seguinte, é uma opção confiável, de custo competitivo e com uma maior capilaridade de destinos neste tipo de serviço de entrega expressa.

Cross Border Trade – A onda crescente de sites importadores do e-commerce
No extremo oposto à entrega no mesmo dia que estamos falando, assistimos ao crescimento de uma outra modalidade de canal digital relacionada aos sites internacionais de vendas que operam no Brasil.

Segundo a NielsenIQ Ebit, em 2021, a compra online em sites importadores de produtos, conhecidos como cross border traders, cresceu 60% em faturamento sobre o ano de 2020, apontando para uma alternativa importante para os consumidores brasileiros.

Considerando bases de distribuição fora do país, sites como Shein, Aliexpress, Alibaba oferecem produtos importados com preços muito competitivos que virão diretamente para a casa do consumidor, sem utilizar armazenagem em solo brasileiro. Os prazos de entrega variam de 30 a 45 dias.

Então, vem a pergunta: como podemos explicar o comportamento dos consumidores que querem ao mesmo tempo entregas no mesmo dia e, por um preço mais competitivo de produtos, aceitam esperar até 45 dias para receber mercadorias?

A resposta vem por dois motivos básicos: o primeiro é que o poder aquisitivo do brasileiro vem caindo no pós-pandemia dado que a alta da inflação gera uma procura maior por preço, em vez de nível de serviço de entrega.

O segundo motivo é que o Brasil é um ótimo mercado para expansão das vendas online e ainda tem muito a percorrer. Enquanto 75% de consumidores de países desenvolvidos como EUA, Inglaterra e Alemanha apontam para, no mínimo, uma compra nos últimos 12 meses, aqui no Brasil este índice de penetração não passa de 49%.

Naturalmente, existem oportunidades de negócios para todos os tipos de players digitais, com toda a gama de preços e níveis de serviço. Isto passa também pelas oportunidades exploradas pelos sites importados.

Concluindo, vale a pena repensar como atender o novo consumidor dos canais digitais e desenvolver estratégias que contemplem todos níveis de serviço quando o assunto for prazo de entrega.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2022/artigos/entrega-rapida-ou-preco-baixo-o-que-os-consumidores-preferem-nas-compras-online/

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