Como a pandemia moldou o consumidor online: impactos e tendências das gerações millennial e Z no e-commerce.

A pandemia de Covid-19 transformou profundamente o e-commerce, mudando o comportamento dos consumidores e acelerando a adoção de compras online. Com a necessidade de isolamento social, milhões de pessoas migraram para plataformas digitais para adquirir produtos e serviços.

Como resultado, observou-se um crescimento sem precedentes nas vendas online, e essas mudanças, em grande parte, permanecem no cenário pós-pandemia. Além disso, as novas gerações, como os millennials e a geração Z, estão assumindo papéis de liderança nas tendências de consumo online, com preferências e comportamentos distintos que moldam o futuro do comércio digital (Deloitte, 2022). Este artigo explora essas mudanças e tendências emergentes, focando nas demandas dos consumidores após a pandemia e nas implicações para o setor de e-commerce.

A revolução do perfil do consumidor no e-commerce pós-pandemia

A pandemia trouxe uma disrupção sem precedentes, forçando o comércio a migrar rapidamente para o ambiente digital. O consumidor pós-pandemia se adaptou a essa nova realidade e, como resultado, o e-commerce agora desempenha um papel central em suas rotinas de compra (Accenture, 2021).

– O novo normal no e-commerce: de acordo com dados da McKinsey (2021), 75% dos consumidores que adotaram novas plataformas de compra online durante a pandemia continuarão usando esses canais. Para esses consumidores, o online não é mais uma alternativa, mas uma preferência consolidada.

– Conveniência como principal fator de decisão: um aspecto que ficou claro durante a pandemia foi o valor da conveniência. As compras online agora se destacam por sua capacidade de oferecer entregas rápidas, flexibilidade nas devoluções e pagamento simplificado, transformando a experiência de compra em algo fácil e descomplicado (EY, 2021). Empresas que investiram em agilidade de logística e em um checkout simplificado tiveram vantagem.

– Maior uso de ferramentas digitais: tecnologias como realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA) e chatbots tornaram-se ainda mais populares. Essas soluções permitem que os consumidores visualizem produtos de maneira imersiva e obtenham atendimento automatizado em tempo real, contribuindo para uma experiência de compra mais personalizada (KPMG, 2022). Plataformas de e-commerce que incorporam essas tecnologias estão capturando a atenção do consumidor digital moderno.

As gerações millennial e Z: protagonistas da transformação digital no e-commerce

As novas gerações estão impulsionando mudanças no e-commerce, e as empresas precisam entender suas preferências para se manterem competitivas. Millennials e geração Z estão moldando o futuro do consumo, com expectativas e comportamentos distintos das gerações anteriores (Deloitte, 2022).

– Omnicanalidade e experiências integradas: essas gerações esperam uma experiência de compra omnicanal fluida, integrando o online e o offline. Um estudo da NielsenIQ (2022) revelou que 73% dos millennials e gen Z desejam experiências de compra que transcendam o ambiente digital, com uma transição perfeita entre plataformas online e lojas físicas. Isso significa que empresas que ofereçam uma experiência omnicanal coesa, como a possibilidade de retirar na loja o que foi comprado online, estão em uma posição vantajosa.

– Personalização e experiências únicas: ambos os grupos valorizam a personalização. A geração Z, em particular, quer uma experiência de compra única, com recomendações baseadas em seus interesses pessoais (Salesforce, 2021). Ferramentas de machine learning e algoritmos de recomendação são cruciais para capturar a atenção desses consumidores.

– Adoção de novas formas de pagamento: as novas gerações estão mais abertas a opções de pagamento alternativas, como carteiras digitais (Apple Pay, Google Pay) e criptomoedas. Estudos mostram que 45% da geração Z nos EUA já utilizaram ou demonstraram interesse em usar criptomoedas para pagamentos (PwC, 2022). Oferecer diversidade de opções de pagamento pode ser um diferencial competitivo.

Principais tendências no e-commerce impulsionadas pelas novas gerações

Com as mudanças aceleradas no comportamento do consumidor, algumas tendências no e-commerce têm ganhado mais força, especialmente entre os millennials e a geração Z.

– Crescimento do social commerce: a presença de influenciadores digitais nas redes sociais tem um impacto crescente no e-commerce. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube estão se tornando centros de vendas, onde marcas e influenciadores podem engajar diretamente com os consumidores e vender produtos em tempo real (Statista, 2022). O social commerce é especialmente atraente para a geração Z, que é altamente influenciada por campanhas interativas e conteúdo gerado por usuários. Empresas que integram suas lojas a essas plataformas têm uma vantagem significativa.

– O metaverso e realidade virtual no e-commerce: a realidade virtual (VR) e o metaverso estão rapidamente se tornando o novo playground do e-commerce. Marcas estão criando lojas virtuais onde os consumidores podem “caminhar” e “experimentar” produtos digitalmente antes de efetuar uma compra. Essa tendência atende particularmente à geração Z, que busca experiências imersivas e interativas ao fazer compras online (Mehta et al., 2021).

– Sustentabilidade como fator decisivo: a geração Z é notoriamente mais preocupada com questões ambientais e sociais. De acordo com um estudo da BCG (2021), 70% desses consumidores preferem comprar de marcas que demonstram compromisso com a sustentabilidade. Produtos feitos de materiais reciclados, embalagens ecologicamente corretas e práticas comerciais éticas são fatores que influenciam diretamente suas decisões de compra. Empresas que implementam iniciativas de sustentabilidade não estão apenas atendendo às demandas dos consumidores, mas também construindo uma imagem de marca positiva e duradoura.

Adaptando estratégias de e-commerce para o futuro

À medida que as novas gerações se tornam o grupo dominante de consumidores, as empresas de e-commerce precisam ajustar suas estratégias para se manterem relevantes.

– Investir em tecnologia: as lojas de e-commerce devem adotar tecnologias que ofereçam personalização e conveniência, como IA, algoritmos de recomendação e chatbots automatizados, para criar uma experiência de compra otimizada.

– Criar uma estratégia omnicanal coesa: oferecer uma experiência de compra fluida entre o online e o offline é essencial. Isso significa investir em logística eficiente e em uma estratégia integrada de marketing para garantir que os consumidores possam comprar quando, onde e como quiserem.

– Focar em sustentabilidade e transparência: as marcas que conseguirem alinhar suas práticas comerciais com as demandas por sustentabilidade terão uma vantagem competitiva significativa. Transparência em toda a cadeia de valor e práticas éticas são diferenciais que atraem a geração Z e os millennials.

A pandemia mudou o comportamento de compra dos consumidores de maneira irreversível, acelerando a adoção do e-commerce e consolidando a conveniência digital como um fator essencial.

As novas gerações, millennial e Z, são os motores dessas mudanças, trazendo consigo demandas específicas por personalização, experiências omnicanal e responsabilidade ambiental. As empresas que se adaptarem a essas tendências e investirem em tecnologia e inovação estarão melhor posicionadas para capturar a lealdade desses consumidores e prosperar no futuro do comércio digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-pandemia-moldou-o-consumidor-online-impactos-e-tendencias-das-geracoes-millennial-e-z-no-e-commerce

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Marcas e consumidores vêem tendências de gastos positivas no e-commerce em novo estudo

Apesar da inflação, de um mercado de ações volátil, cadeias de suprimentos frágeis e incerteza econômica geral, o ecommerce vê um futuro promissor — embora, claro, nem todas as marcas sairão vencedoras.

Essa é a mensagem de um novo relatório, “2024 State of the Ecommerce Industry” (Estado da Indústria de Ecommerce 2024), da plataforma de automação de marketing Klaviyo. Os dados do relatório são baseados em pesquisas com mais de 1.400 marcas de e-commerce de médio e grande porte e 800 consumidores. As marcas estão prevendo crescimento, e os consumidores antecipam um aumento nos gastos.

Marcas e consumidores nem sempre estão alinhados. A mensagem principal é consistentemente transmitida pelos dois grupos entrevistados no relatório. No entanto, existem desconexões. As marcas entendem que conversões podem ser impulsionadas por descontos e promoções, mas os consumidores estão interessados em mais do que apenas preços.

Cinquenta por cento das marcas oferecem programas de fidelidade e 48% têm aplicativos móveis; mas 86% dos consumidores usam os primeiros, e 84% os segundos, quando conseguem encontrá-los. Apenas 60% das marcas postam avaliações de produtos, mas 79% dos consumidores as leem.

Por outro lado, as marcas oferecem coisas pelas quais os consumidores não parecem se importar muito. Cinquenta e um por cento têm compras via live shopping; apenas 18% dos consumidores aproveitam. Trinta e seis por cento têm experiências de compra com AR/VR; apenas 15% dos consumidores se importam.

O gap de influência. As marcas também precisam estar cientes de que podem estar investindo em canais com pouca influência sobre seus compradores (e vice-versa). Trinta e um por cento das marcas se preocupam com busca paga/orgânica; 58% dos consumidores dizem que isso influencia suas decisões de compra. Há um “gap de influência” de 27% em relação à publicidade em broadcast e ao marketing de eventos; baixo investimento pelas marcas, mas grande influência para os consumidores.

Adaptar-se vale a pena. Oferecer aos consumidores os descontos que valorizam não está prejudicando os lucros, de acordo com esta pesquisa. Cinquenta e nove por cento das marcas aumentaram os descontos no último ano (57% também aumentaram os preços) e 54% experimentaram custos mais altos. No entanto, 67% viram lucros maiores e 64% margens mais altas.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marcas-e-consumidores-veem-tendencias-de-gastos-positivas-no-e-commerce-em-novo-estudo”

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GRUPO BOTICÁRIO | A revolução da venda direta

Ao apostar em tecnologia e estratégias de marketing de influência, O Boticário fortalece o relacionamento com revendedores e franqueados em todo o Brasil.

O mercado da beleza e cuidados pessoais no Brasil está em expressivo crescimento. Nos últimos anos, foi testemunhada uma revolução no setor e, como consequência, o País tornou-se o quarto maior do mundo na área, como aponta relatório do Euromonitor International. Com uma cultura vibrante e diversa, o Brasil viu o mercado da beleza abraçar uma gama variada de produtos, serviços e tendências que atendem às demandas de uma sociedade cada vez mais consciente de sua imagem.

Diante desse cenário, o Grupo Boticário notou a necessidade em evoluir o atendimento aos seus revendedores e franqueados para vendas diretas. Para alcançar esse objetivo, colocou em prática o projeto ‘Atendimento consultivo de excelência em todos os cantos do Brasil’, que se tornou em um case de sucesso dentro da companhia.

“Desde 2018, enxergamos que o mundo se preparava para uma mudança radical nas relações de consumo, tanto B2C como B2B. Jogamos essa luz sobre o nosso modelo de negócio de venda direta que, há muitas, décadas apresenta o modelo tradicional de relacionamento entre marca e revendedora, priorizando relações físicas”, explica Jorge dos Anjos, diretor de Desenvolvimento Comercial do Grupo Boticário.

“Dentro desse contexto de mudança nas relações, saindo do físico para o digital, entendemos que seria necessário trazer essa realidade para a relação comercial com as nossas revendedoras. Com isso, de forma disruptiva, tomamos a decisão de realizar 100% do nosso relacionamento comercial com todo o Brasil de forma remota e centralizada. Um modelo inovador, que traz a tecnologia sem perder o fator relacional e humano que rege essa relação de revenda”, acrescenta.

Com a aplicação do projeto, a companhia percebeu que era possível gerar alto engajamento digital com as revendedoras da marca. Assim, a empresa passou de uma relação transacional para criar um relacionamento de influência. O objetivo foi fazer com que seus vendedores fossem também influenciadores, e os revendedores, amantes da marca.

AÇÕES BEM ESTRUTURADAS

 Para colocar o projeto ‘Atendimento consultivo de excelência em todos os cantos do Brasil’, algumas estratégias e tecnologias foram necessárias. Houve a busca por parcerias que entendessem o modelo de negócio, para que as estratégias do projeto fossem desenvolvidas em todo o território nacional. Além disso, foi mantido um atendimento próprio de um percentual dos revendedores, de acordo com a produtividade de cada um.

“Tivemos que fazer um turn around no modelo de venda direta. Fizemos uma integração da área comercial com o CRM. Foi muito importante para realizarmos a melhor ativação comercial, que é oferecer o melhor produto para a pessoa certa, no momento mais propenso de compra. Essa integração com CRM foi fundamental para melhorarmos nossa qualidade comercial, além de evoluirmos em todos os nossos indicadores de produtividade operacional”, comenta Jorge dos Anjos.

O executivo acrescenta que a integração com a área de Business Intelligence também foi um divisor de águas para o sucesso do modelo. Com informações históricas, alta granularidade de compras e consumo das revendedoras, o Grupo Boticário conseguiu gerar uma experiência digital única e passou a se antecipar às necessidades de quem revende seus produtos.

“Isso mostrou para nossa rede de franquias que o Grupo Boticário, no papel de franqueadora, está sempre acompanhando as megas tendências de mercado, as evoluções tecnológicas e a relação humana. Nosso objetivo é oferecer à nossa rede franquias alternativas, rentáveis e saudáveis para a relação comercial dentro da venda direta. Esse novo formato gera uma mudança na gestão do custo do canal de venda, saindo de um modelo fixo para um modelo de custo variável. Dentro da Força de Vendas Central (FVC), um consultor influencer do Grupo Boticário atende três vezes mais revendedoras que um consultor que trabalha no modelo presencial”, pontua o executivo.

ATENDIMENTO COMO FATOR-CHAVE

O atendimento digital se tornou uma peça fundamental no estreitamento do relacionamento com franqueados e consultores. O conjunto contribuiu com a potencialização das vendas. Segundo o diretor de Desenvolvimento Comercial do Grupo Boticário, o sucesso está no modo que esse atendimento é feito. E, para conseguir bons resultados, a empresa passou a entender a jornada do cliente e da revendedora, pois considera fundamental.

Jorge dos Anjos reforça ainda ser necessário entender que existem várias jornadas a serem exploradas pelo marketing, e não uma única. Dentro dessas jornadas, devem ser considerados fatores importantes, como: regionalização; clusterização por produtividade da revendedora; os quatro momentos de compra; aprendizado; reconhecimento; consideração; e decisão, entre outros.

“Porém, o que vai potencializar tudo isso é a forma que nosso consultor faz a ‘regionalização’ de toda a nossa estratégia. Esta deve ser comunicada e ativada de forma diferente em Porto Alegre e em Salvador, por exemplo. Para mim, o marketing regional de microrregiões traz um diferencial muito grande para que toda a estratégia de Business Intelligence, CRM, Tecnologia, Ofertas, Promoções, Logística e Abastecimento aconteçam na plenitude. Com uma operação bem engajada, treinada, e alinhada com a estratégia o caminho para o sucesso de vendas se torna mais concreto”, finaliza Jorge dos Anjos.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/revista/boticario-revolucao-venda-direta/”

E-commerce é o preferido de todas as gerações por praticidade na comparação de preços, diz estudo

Mesmo com mais uso de certas gerações e menos de outras, o e-commerce se tornou importante para o consumidor de forma geral. Prova disso é que, de acordo com estudo da Brain Inteligência Estratégica, todas elas (Z, X, Y e baby boomers) valorizam a compra online.

Os dados da pesquisa afirmam que facilidade para comparar preços (59%), variedade de produtos (37%), promoções/descontos (32%) e conveniência na entrega/retirada de produtos (31%) são pontos que jogam a favor do e-commerce no Brasil.

Conforme mostra o levantamento, entre as gerações consultadas, a Z é a que mais se conecta com o e-commerce. Esse movimento acontece, principalmente, na compra de itens de tecnologia (41%), eletrodomésticos (34%) e livros (34%).

Jornada integrada

No híbrido entre lojas físicas e e-commerce, as gerações apresentam pouco contraste no que acreditam ser o melhor deste modelo. De forma geral, cerca de 43% acredita que a reserva de produtos é o melhor serviço na jornada integrada.

Desafios

A boa relação das gerações com o e-commerce não representa falta de atrito. Na verdade, um dos principais problemas indicados pelo estudo da Brain está no processo logístico.

Se fosse para escolher somente um obstáculo, por exemplo, a maioria dos respondentes cita, justamente, problemas de entrega/retirada (22%) como o principal desafio. Em seguida, falta de informação (18%) e longos prazos de entrega (14%) completam o pódio.

O levantamento contou com participação de 1,2 mil consumidores brasileiros e respostas coletadas entre 24 e 29 de maio deste ano.

Fonte: “E-commerce é o preferido de todas as gerações por praticidade na comparação de preços, diz estudo – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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E-commerce brasileiro pode crescer até 10,45% em 2024

Estimativa é que o faturamento do e-commerce nacional seja de R$ 205,11 bilhões neste ano, se comparado com a previsão de vendas para 2023.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é que a curva de crescimento do e-commerce seja mantida nos próximos quatro anos. Olhando especificamente para 2024, a previsão é de que o faturamento das vendas on-line seja de R$ 205,11 bilhões. Comparado com a previsão de vendas para 2023, a cifra representa um aumento de 10,45%.

O ticket médio por comprador, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490,00 ao passo que o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Toda essa demanda deve ocorrer por conta de um aumento na quantidade de clientes realizando compras digitais, chegando à marca de 91 milhões de consumidores.

Segundo a consultora de e-commerce da Maya Comércio e porta-voz da Le Casa Home & Decor, Rejane Pinheiro, a pandemia produziu um cenário que obrigou as pessoas, ainda que resistissem a realizar compras on-line, a testar de fato a confiabilidade dos sites. Ela ressalta ainda que, diante disso, “houve o aumento da aceitação e, principalmente, da familiaridade do brasileiro em utilizar este tipo de negócio, resultando na alta demanda dos serviços de e-commerce – como deliverys de comida, transporte por aplicativo, marketplaces de utilidade doméstica, entre outros”.

“Há décadas o e-commerce é um dos setores brasileiros que mais cresce. Portanto, já era de se esperar que o consumidor que veio para o varejo on-line permanecesse e comprasse outra vez. Este comportamento se manteve, embora o boom de compras que alguns setores vivenciaram não tenha sido mantido pela natural desaceleração do ritmo de vendas no período pós-pandemia,” explica Pinheiro.

E a tendência é que o setor cresça ainda mais nos próximos anos. De acordo com a pesquisa E-commerce Trends 2024, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 54% dos consumidores entrevistados pretendem aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. Seis entre dez (62%) dos respondentes dizem fazer de duas a cinco compras on-line por mês, enquanto 85% dos brasileiros fazem pelo menos uma compra por mês na internet.

“Hoje posso afirmar que o cenário permanece convidativo, já que os novos compradores virtuais devem chegar a mais de 107 milhões até 2028. Para aproveitá-los, é preciso oferecer um diferencial competitivo diante da concorrência. Um desafio que pode ser ainda maior para pequenos e médios negócios”, avalia a consultora.

O levantamento mostra ainda que 57% dos participantes citam a praticidade de comprar sem sair de casa como seu ponto favorito do e-commerce e 56% comentam sobre as promoções que só existem on-line. Para 58% dos respondentes, o consumo digital ajuda a conseguir preços mais baixos em comparação às lojas físicas. “Considerando que já estamos no fim do primeiro semestre, consigo dizer que 2024 já superou o volume de venda em relação ao mesmo período no ano passado”, destaca.

Na hora de comprar, os brasileiros também têm suas preferências: 63% dos entrevistados preferem fazer compras em lojas virtuais, enquanto 60% são adeptos a consumir em marketplaces e 49% preferem aplicativos da própria marca. “Vencer os desafios do e-commerce e ter rentabilidade são metas de todos, mas, para o pequeno e médio empreendedor, esses desafios se intensificam. Logo, é imprescindível planejar o que de fato será vital para garantir o seu sucesso”, conclui Pinheiro.

Fonte: “https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/07/2024/e-commerce-brasileiro-pode-crescer-ate-10-45-em-2024”

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Confira os produtos mais procurados no comércio eletrônico durante o inverno

A chegada do inverno, na última quinta (20), trouxe oportunidades para o mercado digital. Pensando nisso, a Nubimetrics analisou os principais produtos que estão se tornando tendência no varejo online durante a estação. Entre os destaques, estão as categorias de roupas, calçados e itens para casa.

Embora passando por sucessivas ondas de calor, as temperaturas tendem a cair, e com elas, as buscas por cobertores no comércio eletrônico disparam. Seguindo o padrão do ano passado, quando o interesse por esses produtos quase dobrou em junho, registrando seu melhor desempenho no marketplace. Pelo terceiro ano consecutivo, as mantas de microfibra são as preferidas dos brasileiros durante a estação, liderando as consultas na categoria.

Além disso, os consumidores também procuram manter os pés quentinhos durante o outono-inverno. Isso representa uma excelente oportunidade para as pantufas, especialmente as femininas, que continuam a subir no ranking de pesquisas com palavras mais buscadas.

Também seguindo a tendência de 2023, os pijamas estão em alta. No ano passado, os compradores procuraram principalmente pijamas femininos adultos, enquanto em 2024, os modelos masculinos e infantis são os mais desejados.

As roupas de frio também começam a se destacar no comércio online. Agasalhos, por exemplo, estão em alta e apresentam uma concorrência equilibrada, sendo uma boa categoria para trabalhar durante a baixa das temperaturas. A temporada marca o melhor período de negócios do ano.

Pelo segundo ano consecutivo, lareiras e calefatores continuam gerando interesse dos consumidores. Mesmo que a demanda ainda não esteja no auge, a chegada do frio deve impulsioná-la, atraindo novos compradores. Os dados da Nubimetrics indicam que, no último mês, menos de 30% desses produtos tiveram algum tipo de desconto – um fator importante a ser considerado. Os vendedores precisam entender o comportamento da categoria para aplicar as estratégias vencedoras e posicionar melhor seus produtos.

Devido às dimensões continentais do Brasil e seu clima variado, é importante que os vendedores analisem seu tipo de público e as regiões onde seus produtos têm mais busca. Eles devem considerar que o outono e o inverno são mais amenos em algumas partes do país do que em outras, e por isso, vale a pena ampliar o portfólio de produtos para comercialização, mas sempre com base em uma estratégia de vendas bem elaborada.

Fonte: “Confira os produtos mais procurados no comércio eletrônico durante o inverno – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Lições do varejo asiático para o brasileiro é tema do primeiro pós-NRF Asia Pacific em São Paulo

Em sua palestra, Marcos Gouvêa destaca capacidade de renovação, integração de operações e tecnologia em todas as pontas.

Fazendo jus às palavras de Marcos Gouvêa, CEO da Gouvêa Ecosystem e publisher da MERCADO&CONSUMO, o que acontece na Ásia não fica na Ásia. E o primeiro encontro pós-NRF Asia Pacific, realizado nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, reforça essa máxima. O evento, promovido pela Gouvêa Experience, vertical de experiência do grupo, apresentou os principais insights da delegação que acompanhou a primeira edição da NRF – Retails Big Show fora dos Estados Unidos e fez visitas técnicas a empresas e varejistas em Singapura e Coreia do Sul.

Entre os palestrantes convidados para a conferência, foi unânime a comparação positiva entre a feira de Singapura e Nova York. Muito do que se considerou como o futuro da Inteligência Artificial (IA) no evento tradicional no ocidente já é realidade do outro lado do mundo, como o uso de robôs no atendimento a hóspedes. “O que vai ser novidade já era realidade no hotel em que nos hospedamos”, disse Gouvêa.

Capacidade de renovação e integração

Ao colocar o consumidor no centro dos negócios, o varejo asiático investe na criatividade e na renovação para atrair os clientes e manter a fidelização. Marcos Gouvêa relatou que uma das operações da Dior, que a delegação visitou em Seul, na capital da Coreia do Sul, muda a sua configuração a cada 20 dias.

Outro destaque da capital coreana foi a loja de 189 mil metros quadrados da Hyundai. A operação combina os conceitos de loja de departamentos com shopping center. O megaedifício possui seis pisos ocupados com 500 lojas, sendo 300 delas destinadas ao foodservice.

O executivo se recorda de ter usado a Nordstrom, uma das maiores varejistas norte-americanas, como exemplo de empresa que oferece soluções integradas entre produtos e serviços, destacando as 300 operações de foodservice no país. “A Hyundai tem 300 em uma única loja”, comparou. E boa parte dos restaurantes é renovada anualmente.

Aliás, as lojas pop-ups, cujo conceito se aproxima dos quiosques no Brasil, é um dos modelos de negócio que mais funcionam em Seul em razão dessa necessidade de renovação. Em geral, permanecem de 3 a 6 meses em um mesmo local. O formato também ajuda o varejo a avançar em inovação a ponto de que até a Ikea, especializada em móveis e decoração para o lar, aderir ao modelo.

Outro exemplo marcante na operação de supermercados em Singapura, apresentado por Gouvêa, foi o FairPrice Market,  considerado benchmark sobre operações integradas. O cliente seleciona os produtos e, dentro do estabelecimento, existe uma grande área de restaurante, onde é possível pagar pelos itens, como alimentos e bebidas, e consumi-los naquele local ou, ainda, pedir para que seja preparado para ser consumido. As refeições podem ser feitas a qualquer momento do dia.

Na China, 85% da população faz refeições fora do lar e na Coreia, 69%. O percentual reflete características locais, em que as residências são muito pequenas e a intensa atividade de trabalho.

Em Myeong-Dong Zaemiro, também em Seul, uma multiplicidade de operações de alimentos se reúne a partir do final da tarde. Todo preparo é feito ao ar livre e atrai, não apenas a população local, mas também os turistas. Sobre o turismo, Gouvêa lembrou que enquanto o Brasil atraiu 6 milhões de turistas por ano na última década, Singapura recebeu14 milhões.

Tendências do varejo global

Um dos temas abordados por Marcos Gouvêa em seus artigos e que o executivo observou bem de perto na missão Ásia-Pacífico, foi a desglobalização do varejo físico, a exemplo do encerramento de operações de grandes companhias como o Carrefour na China e o Walmart no Brasil, em países latino-americanos e em partes da Europa.

Esse fenômeno global, que impacta as relações de negócio, sobretudo no varejo, cresce em consequência de duas principais vertentes ligadas ao e-commerce: metaglobalização do varejo digital e hiperdesentermediação.

“Ocorre um avanço do que nós chamamos de metaglobalização do varejo digital, que faz com que os produtos se movimentem através do mundo sem a necessidade do ponto físico, o que nós temos visto com as plataformas”, pontou Gouvêa. Além disso, a hiperdesentermediação faz com que as marcas cheguem aos consumidores finais, no mundo inteiro, de forma muito rápida. “Isso acontece com as marcas, com os serviços, com absolutamente tudo”.

Redes sociais

As redes sociais possuem um papel de extrema relevância nos negócios da Coreia, China e Singapura. A Kakao Friends é uma rede social que transformou a sua marca em uma operação de varejo com uma linha completa de produtos e meios de pagamento. Um dos chaveiros produzidos, em formato de gatinho, é utilizado como meio de pagamento de produtos e serviços em qualquer local.

As marcas próprias, com algumas diferenças, estão em plena expansão. De acordo com Gouvêa, o investimento é uma das principais estratégias do varejo para enfrentar a concorrência direta dos fabricantes com os consumidores finais.

O destaque ficou com a marca No Brand, criada pela Emart, do Grupo Shinsegae, “que se propôs a enfrentar o varejo orientado para valor dentro de uma operação tradicional de varejo”. A Emart reuniu todos os produtos da linha em uma parte específica da loja, com preços muito baixos e grande diversidade de produtos e categorias, variando entre itens estilo Stanley à alimentação para pets.

A iniciativa foi acompanhada de um posicionamento sustentável da linha. Segundo Gouvêa, a população endossou a marca, cujos itens não têm custos de marketing. elimina intermediários e vai direto do varejista para o consumidor. As embalagens são integralmente recicladas.

Soluções para o crescimento dos negócios

Gouvêa também destacou que a integração entre produtos e serviços tem se mostrado como uma das alternativas bem-sucedidas para os negócios em um cenário competitivo e desafiador, mas alerta para a importância de mudanças significativas na forma de pensar e de agir.

Dois exemplos que ele citou em sua palestra foram as integrações entre Samsung e Starbucks – “não se sabe onde começa uma e acaba a outra”, descreveu – e da Daiso na operação do Super Center da Lotte, integrando negócios, como forma de obter ganhos do tráfego que uma gera para a outra.

Reconfiguração dos centros comerciais

Para encerrar sua fala, Marcos Gouvêa abordou a reconfiguração dos centros comerciais, como shoppings e malls, desafiados pelo comércio online.

Ele destacou, primeiramente, a migração dos serviços para esses espaços. Essas atividades ocupam cerca de 80% das unidades ante 20% do venda de produtos. Ao mesmo tempo, tornaram-se templos de experiência para atrair o consumidor. Um dos shoppings inseriu uma imensa biblioteca e um aquário. Tais propostas somam oportunidades de vivência e se tornam pontos de visita e permanência no novo conceito de shopping. Em outro local, a administração construiu um canal interno, com um bote para passeio; em outro, uma pista de bicicleta atravessa todo centro comercial.

Por fim, e não menos importante, a experiência 5.0, que integra físico e digital, para envolver, personalizar, entreter e potencializar negócios”, usa o reconhecimento facial combinado com elementos demográficos e características pessoais para recomendar produtos e personalizar ofertas.

Para se ter uma ideia desse alcance, algumas lojas da BYD, na China, mudam a decoração do espaço conforme o reconhecimento do perfil do cliente para criar uma conexão maior com o produto.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/06/2024/noticias-varejo/licoes-do-varejo-asiatico-para-o-brasileiro-e-tema-do-primeiro-pos-nrf-asia-pacific-em-sao-paulo/”

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O futuro dos marketplaces: desafios e oportunidades

A internet nasceu como uma plataforma que abriu uma gama de oportunidades em todos os setores e redefiniu como a sociedade se relaciona consigo mesma. Novos atores surgiram, novas formas de interação social emergiram e novos serviços essenciais foram criados, de tal modo que, hoje, perder o celular é mais avassalador do que perder a carteira com todos os documentos pessoais.

Provedores

Com essa revolução, também floresceu uma diversificação entre as plataformas na web. Quem acompanhou os primórdios da internet no Brasil se lembra da guerra dos provedores, com a falecida AOL distribuindo CDs em todo o país contendo seus discadores (os mais novos nem vão saber o que é isso).

Havia centenas de provedores de e-mail, dezenas de sites de buscas, inúmeras “lojas virtuais” para compras. No entanto, após o boom, a consolidação também chegou ao ambiente anárquico da internet, e os principais serviços foram se concentrando em poucas grandes empresas, que se tornaram as donas de grande parte de nossa atenção e do tráfego na internet.

A vez dos marketplaces

O mesmo processo vem ocorrendo no Brasil com os marketplaces, que ganharam tração substancial no país ao oferecer uma experiência de compra com cada vez menos atrito aos usuários, minimizando o tempo de entrega, o preço e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelos vendedores.

Havia uma profusão de ofertas e soluções, que gradualmente foram se consolidando com o amadurecimento dos usuários e também por pressão da chegada de grandes grupos globais, com modelos de negócio e escala desafiadora para as empresas nacionais.

Essa tendência de consolidação ocorre com rapidez no Brasil, com players como a Amazon e o Mercado Livre dominando o setor em conjunto com empresas orientais há menos tempo no país, graças a altos investimentos em anúncios online, frete grátis e velocidade de entrega. O Mercado Livre, por exemplo, investiu em diversas ações, trazendo experiências de redes sociais para seu app e serviços de fulfillment para agilizar a entrega e aperfeiçoar a experiência do usuário, enquanto a gigante de Jeff Bezos está se aventurando no mercado de usados com selo “Amazon” e setores como o varejo alimentar e o entretenimento, tudo para capturar ainda mais o interesse e os investimentos do setor.

Se para os clientes isso significa uma melhor experiência de compra, para os vendedores é um convite para unificar seus serviços em uma única plataforma, escolhendo a que melhor atende seu público-alvo, já que o regionalismo do mercado consumidor brasileiro também tem se refletido no cenário online.

Ilustram esse caso as empresas brasileiras Magalu e Casas Bahia, que têm boa capilaridade nas regiões Norte e Nordeste devido à presença de suas lojas físicas. Elas já possuem rotas logísticas, base de consumidores e marcas preferidas regionalmente. Já o Mercado Livre tem uma boa proposta de valor para o Sudeste, com suas entregas em menos de 24 horas e sua ampla gama de vendedores concentrada em São Paulo.

Valorização de vendedores

Esse cenário de competição e consolidação pode elevar os vendedores – muitas vezes deixados de lado no início da expansão dos marketplaces – a um novo patamar, já que, com menos plataformas no mercado, elas devem buscar um diferencial justamente nos produtos anunciados e na qualidade dos parceiros de negócio que atuam na ponta da oferta. Atrair os melhores sellers, inclusive, é um fator crítico de sucesso, e as principais plataformas há tempos trabalham com hunters em busca de agregar ou até retirar bons vendedores de outras plataformas, enquanto buscam também se diferenciar em taxas, custos de comissões, níveis de serviço e exigências qualitativas em geral.

A Amazon, por exemplo, expandiu sua base de vendedores em 50% entre 2022 e 2023. O Mercado Livre já conta com um atendimento VIP para vendedores com os melhores desempenhos, além de condições diferenciadas para lojas oficiais. A Shopee, quando chegou ao Brasil, teve que fazer um acelerado esforço de atração de sellers locais para consolidar sua atuação. A Magalu oferece diversos benefícios e soluções para esse público. E assim por diante (veremos qual será a estratégia adotada pela agressiva e recém-chegada Temu).

A consolidação, a regionalização e a busca por diferenciação são fatores que moldarão o cenário dos marketplaces nos próximos anos. As empresas que souberem se adaptar e oferecer valor agregado aos consumidores estarão à frente nessa corrida e, certamente, em não mais do que três anos, teremos uma nova configuração do setor no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-dos-marketplaces-desafios-e-oportunidades”

Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas

À medida que Walmart e Amazon  competem para liderar a transformação omnicanal no varejo, as gigantes estão incorporando tecnologias digitais em suas lojas físicas, buscando oferecer a experiência de compra mais conveniente e conectada para seus clientes.

O Walmart está avançando na digitalização das etiquetas nas prateleiras para tornar suas operações mais eficientes, o que promete uma jornada de compra mais fluída para os consumidores. Após um teste em Grapevine, Texas, a empresa anunciou planos de implementar etiquetas digitais, desenvolvidas pelo VusionGroup, em 2.300 lojas até 2026.

Essas etiquetas substituirão as tradicionais de papel, permitindo que os funcionários atualizem os preços por meio de um aplicativo móvel, reduzindo o trabalho manual envolvido. Com mais de 120.000 produtos por loja e milhares de atualizações de preços semanais, o Walmart poderá realizar essas mudanças em minutos, em vez de dias.

“A transição para rótulos de prateleira digitais é uma virada de jogo para o Walmart, nossos clientes e nossos associados”, afirmou Daniela Boscan, líder da equipe de alimentos e consumíveis do Walmart em Hurst, Texas, em uma postagem no blog da empresa. Ela acrescentou que a tecnologia promove “eficiência e satisfação do cliente.”

Além disso, o Walmart utiliza outras tecnologias Click-and-Mortar, como o Scan & Go para membros do Walmart+, retirada na loja e na calçada para pedidos online, e recursos de pagamento digital como compre agora, pague depois (BNPL).

A Amazon, por sua vez, está investindo em tecnologias conectadas para oferecer capacidades omnicanal tanto em suas próprias lojas quanto em lojas de terceiros. A gigante do e-commerce tem se concentrado no uso de seu carrinho de compras inteligente, o Amazon Dash Cart, em seus supermercados Fresh, enquanto licencia sua tecnologia de checkout de visão computacional Just Walk Out para outros varejistas.

Além disso, a Amazon possui a tecnologia de reconhecimento de palma Amazon One, que permite aos clientes entrarem e pagarem nas lojas com a leitura da palma da mão. Esse método é projetado para ser uma maneira rápida e sem contato de autenticar identidade e pagamentos. A empresa também oferece uma variedade de opções de retirada no local para compras digitais.

Fonte: “Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Crescimento das vendas do comércio eletrônico no varejo: projeções para 2024 até 2028

À medida que o mundo avança para uma era cada vez mais digital, o comércio eletrônico desempenha um papel fundamental no cenário varejista global.

Em 2023, as vendas online representaram mais de 19% do total de vendas no varejo em todo o mundo, e as projeções apontam para um crescimento significativo nos próximos anos. De acordo com dados recentes da Statista Digital Market Insights, espera-se que até 2027 o comércio eletrônico represente cerca de um quarto de todas as vendas no varejo em escala global. Esse aumento é impulsionado pelo crescimento contínuo das compras online, com as vendas globais atingindo quase US$ 5 trilhões em 2021 e previsões para ultrapassar os US$ 7 trilhões até 2025.

A era digital e o comércio eletrônico

O comércio eletrônico tem evoluído rapidamente, moldando a maneira como os consumidores fazem suas compras. Desde o início da pandemia da Covid-19, testemunhamos um crescimento sem precedentes nas vendas online. Esse fenômeno foi especialmente acentuado em economias emergentes, como a América Latina, onde o Brasil se destacou significativamente. A pandemia não apenas acelerou a adoção do comércio eletrônico, mas também consolidou novos hábitos de compra que vieram para ficar.

Projeções futuras e impacto econômico

As previsões indicam que o comércio eletrônico continuará a crescer de forma robusta nos próximos anos. Até 2027, estima-se que cerca de 25% das vendas no varejo global serão realizadas online. Esse crescimento pode ser atribuído a vários fatores, incluindo o aumento do acesso à internet, a expansão do uso de dispositivos móveis e o aprimoramento das plataformas de comércio eletrônico. Com as vendas globais previstas para ultrapassar US$ 7 trilhões de dólares até 2025, o comércio eletrônico está se tornando uma força motriz na economia mundial.

O papel do mobile commerce

O mobile commerce, ou m-commerce, está em plena ascensão. Com o aumento da penetração de smartphones e a melhoria das redes de internet móvel, as compras por meio de dispositivos móveis estão conquistando um espaço cada vez maior no mercado. Os varejistas estão investindo significativamente em tecnologias móveis para oferecer experiências de compra personalizadas e convenientes. Aplicativos de compras intuitivos, notificações personalizadas e métodos de pagamento móvel estão se tornando normais, aumentando a interação e a fidelização dos clientes.

Tendências e inovações no comércio eletrônico

À medida que o comércio eletrônico evolui, várias tendências e inovações estão moldando o futuro do varejo digital:

1. Experiências personalizadas: os varejistas estão utilizando dados e inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas, melhorando a experiência de compra do cliente.
2. Realidade aumentada e virtual: essas tecnologias estão sendo utilizadas para proporcionar experiências de compra mais imersivas, permitindo que os clientes experimentem produtos virtualmente antes de comprar.
3. Sustentabilidade: há um foco crescente na sustentabilidade, com os consumidores exigindo práticas de negócios mais ecológicas. Isso inclui desde embalagens recicláveis até cadeias de suprimentos mais sustentáveis.
4. Pagamentos digitais: a evolução dos métodos de pagamento, como carteiras digitais e criptomoedas, está tornando as transações online mais rápidas e seguras.

Oportunidades para o futuro

O futuro do varejo é digital, e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade estarão bem posicionadas para o sucesso. Investir em tecnologias inovadoras, melhorar a experiência do cliente e focar na sustentabilidade são estratégias-chave para capitalizar sobre o crescimento do comércio eletrônico. Com um mercado em constante evolução, as oportunidades são vastas e promissoras.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/crescimento-das-vendas-do-comercio-eletronico-no-varejo-projecoes-para-2024-ate-2028”

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