Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas

Com mais um tema do momento, o Congresso Digitalização do Varejo 2024 convida ao palco Felipe Dellacqua, CMSO da Infracommerce, Alessandro Gil, vice presidente da Wake, Rodrigo Nasser, founding partner, itu partners & aster capital e Alejandro Vázquez, co-fundador e presidente da Nuvemshop, para debateram sobre o famigerado papel da loja física em tempos digitais.

Apesar das aparentes diferenças, as lojas digitais e as lojas físicas possuem um ponto em comum, segundo Dellacqua, a comodidade. Ao trazer tecnologia para o varejo físico, há uma busca de contemplar as facilidades das compras nos ambientes virtuais. Implementar novas comunicações e inovações é uma maneira de incrementar a experiência do consumidor.

Um exemplo é o WhatsApp. A facilidade de comunicação, com lojas, amigos e até mesmo para o trabalho, é uma das novas necessidades que os consumidores têm, não é possível mais construir um canal de comunicação com os clientes sem considerar uma das ferramentas mais utilizadas por eles.

A loja física, dentro de um shopping por exemplo, precisa considerar a ociosidade do usuário – que poderia estar em contato com amigos, familiares e outras lojas no Whatsapp –, mas está presente naquele ambiente e pode acabar comprando por causalidade.

Para o presidente da Nuvemshop, mesmo dentro das plataformas digitais, é importante manter o contato 1 a 1. “Precisamos garantir o vendedor dentro da ferramenta, pois os consumidores buscam por conversas humanas”. Além disso, as lojas físicas juntamente com o e-commerce constroem uma experiência única e mais poderosa para o usuário.

Entretanto, é necessário estar atento a intersecção de ambos os canais. “Ainda temos uma questão de processos. O WhatsApp é um canal de comunicação, mas é importante conectar a loja física ao e-commerce, juntando os vendedores e as informações dos consumidores em um único local”, resume o executivo.

Já Gil, apresenta uma nova perspectiva para a construção das relações entre marca e consumidor. Ao invés de investir na mentalidade de customer centric é preciso adotar o people centric, que tamém leva em consideração os vendedores. “No final, é gente vendendo produtos para gente”.

Retail Media é o futuro do e-commerce ou das lojas físicas?

De acordo com o presidente da Wake, a venda de publicidade é uma maneira de trabalhar com maiores margens para o varejo – que sempre precisa operar sob custos apertados. Apesar das expectativas positivas, Alessandro ressalta que as empresas, para melhor utilização das estratégias de mídia, precisam investir em compreender profundamente sua audiência.

Felipe ainda complementa: “cada vez mais a mídia está cara, o custo do clique cresce mais do que a inflação, então, conhecer a audiência traz maior receita e mais profundidade sobre os comportamentos do consumidor e sobre as demandas que ele cliente tem”.

Live commerce

O investimento no live commerce aparece como uma tendência para muitas marcas. Cada um dos executivos traz uma visão diferente sobre o palpel dessa nova maneira de vender. De maneira geral, esta nova ferramenta possbilida que as empresas direcionam um maior holofote para as lojas físicas por meio das plataformas digitais.

Vázquez detalha que as marcas que oferem a opção de pick-up in store estão criando novas experiências para os consumidores. Segundo o executivo, quando um cliente vai buscar um produto na loja física e entra em contato com o vendedor, este tem a capacidade de aumentar o life time value daquele consumidor.

“As lojas poderiam oferecer outros produtos por conveniência e, hoje em dia, isso é uma grande oportunidade para as empresas se diferenciarem”, resume o presidente da Nuvemshop.

Gil ainda complementa dizendo que é necessário a “individualização da experiência de cada loja”.

O CMSO da Infracommerce ainda aproveita e detalha a importância da localização durante o live commerce. “A praça, promoção e o preço estão segmentados no live commerce; você está dentro de um canal que o cliente já está e consegue apontar geograficamente aonde esse produto está”.

O papel do pix

Muitos e-commerces e lojas físicas foram transformados pelo papel do pix nos metódos de pagamento. Alejandro explica que “em termos de experiência melhorou muito e no mundo físico isso é implementado de uma maneira muito simples”.

Porém, para Dellacqua, o pix enquanto experiência ainda não está no nível adequado. Em termos de rentabilidade foi uma verdadeira sensação, porém, como experiência ele ainda se baseia em um antigo formato de débito.

“Há uma revolução muito grande para se tornar uma experiência dominante. Ainda existe a necessidade de introduzir o parcelamento ou crédito, há o atrito da experiência e a funcionalidade do pix offline”.

Conselhos para um futuro próximo

Para fechar o painel, o conselho que fica é o investimento em tecnologia. Gil afirma que a recorrência é o novo ouro para os varejistas e as novas funcionalidades precisam acompanhar esse demanda do varejo.

Alessandro aconselha: “não fiquem com medo da tecnologia”.

E finalizando, Alejandro explica que “o online vai continuar crescendo, mas isso não significa que o físico está morrendo; o varejo vai continuar crescendo, ambos se complementam. Em primeiro lugar, olhem para os clientes e quem vai ser o consumidor do futuro, usem as tecnologias para ajudar a compreender o cliente”.

Fonte: “Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Veja 3 processos para lidar com a velocidade das mudanças, segundo a Nuvemshop

Mudança e tempo são conceitos cada vez mais atravessados por uma velocidade além do que a história viu nos últimos anos. Com novidades à espreita em cada piscada, o mercado, especificamente do Marketing, também acaba por patinar algumas vezes.

O acompanhamento de tendências e comportamentos do usuário ganhou mais obstáculos conforme a tecnologia se desenvolveu, mas ainda é possível mapear o que fazer.

Foi isso que Luiz Piovesana, CMO da Nuvemshop no Brasil, trouxe ao Web Summit Rio 2024. Em apresentação no evento, o executivo reforçou como o comportamento está relacionado diretamente ao fluxo de mudanças no geral.

Para lidar com esse efêmero, ele trouxe uma tríade de ações para empresas não se atrapalharem e manterem o rumo de seus planejamentos:

1. Alinhamento de expectativas de expectativas;

  • ter um objetivo claro de negócios;
  • ter os recursos precisos e tomar decisões para isso;
  • constante e ampla comunicação para não ter surpresas.

2. Entender fundamentos do Marketing para olhar comportamentos do consumidor e sua jornada;
3. Estratégias como norte para ações e descobertas

O Web Summit Rio está em sua segunda edição e acontece no Riocentro até 18 de abril. Para 2024, são esperados cerca de 30 mil visitantes, contando também com mais de 600 investidores e 1 mil startups.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/veja-3-processos-para-lidar-com-a-velocidade-das-mudancas-segundo-a-nuvemshop”

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WGSN elenca 8 precursores para construir um e-commerce do futuro no Vtex Day 2024

Compreender as novas expectativas do varejo, assim como as estratégias para enfrentar os desafios de um mercado em transformação, é essencial para que as marcas consigam se adaptar. O varejo do futuro foi o tema da palestra de Rafael Araujo, head de consultoria da WGSN América Latina, no Vtex Day 2024.

O executivo iniciou sua fala sinalizando o desejo, tanto das empresas quanto dos consumidores, de retomada aos níveis de receita pré-pandemia, sob um novo contexto de criatividade, tecnologias e movimentos culturais. Para perspectivas futuras de faturamento, a nível global, somente no e-commerce as vendas devem alcançar até US$ 58 trilhões até 2028, segundo a Sky Question.

Além disso, a retomada aos espaços físicos emerge, cada vez mais, como uma realidade dos consumidores. De acordo com Araujo, nos próximos dois anos aproximadamente 845 mil metros quadrados de áreas de entretenimento serão construídos; os consumidores buscam se afastar, no caso dos espaços físicos, das áreas de trabalho e da casa.

Porém, com as novas tecnologias é necessário compreender que a realidade do mercado de trabalho também passará por mudanças, diz o head. Aproximadamente 300 milhões de pessoas vão perder seus empregos para a inteligência artificial até 2040, afirma a Goldman Sacks.

Propulsores do e-commerce 

Ao longo de sua fala, Rafael trouxe cinco macro propulsores que serão responsáveis por moldar as novas tendências para o varejo. Para o mapeamento das tendências, a empresa faz uso da seguinte metodologia: observação, síntese, previsão, foco e reavaliação.

O primeiro propulsor abordado pelo executivo foi o renascimento do varejo. Para se falar sobre o futuro é necessário, muitas vezes, recriar uma realidade existente. Neste caso, o ano de 2025, será essencial para que as empresas explorem novas estratégias e tendências a partir de uma nova visão de clientes. Alguns exemplos mencionados pelo palestrante são a implementação de locais premium e testes com o conceito de brandship.

Uma realidade que não pode mais ser deixada de lado é o amadurecimento da IA, o segundo propulsor. É preciso que haja respaldo, por parte das marcas, para ir além do hype momentâneo da tecnologia e busquem soluções verdadeiramente inovadoras.

Outro ponto ainda, é que consumo baseado em valores está em ascensão. O terceiro macro propulsor é o paradoxo da polarização, no qual os consumidores cada vez mais optam por comprar de maneira coerente com seus valores pessoais, por conta de uma fragmentação política e econômica muito forte.

Entrando no quarto elemento para alavancar o varejo há a responsabilização ecológica. Esta aparece em dois cenários possíveis: marcas de luxo com investimento em capital cultural e marcas mais populares precisaram lidar com o consumo excessivo.

Para finalizar os propulsores, o último item é a ascensão do varejo hiperlocal. Nessa tendência, os consumidores aderem a novos hábitos de consumo e reconhecem o valor das empresas nacionais, fomentando a hiperlocalização.

Oito mudanças para ficar de olho

Para além dos principais pontos de aceleração do e-commerce, Araujo desenhou 8 focos de mudança para o mercado nos próximos anos. A partir desse conhecimento as empresas serão capazes de atualizar sua realidade e conquistar novos consumidores.

Descontos nem sempre são populares

Na era do desconto permanente, é necessário buscar uma estratégia diferente. Atualmente, diz o executivo, os clientes esperam por descontos e são mais racionais quanto às compras, se orientando normalmente pelo preço. Para quem compra online, na intenção de fazer um bom negócio, segundo a pesquisa Global, os descontos praticados precisam ser de no mínimo 30%.

Porém, promover descontos e promoções com tanta frequência ou em porcentagens altas pode prejudicar os empreendedores, por isso, Rafael sugere a estratégia ‘promoções intencionais’. Nesta há delimitações mais claras e com maior periodicidade para os consumidores, permitindo a sustentação dos negócios em meio a dicotomia criado pelos descontos abundantes.

Comprar subconscientemente

Estar atento às demandas é sempre uma necessidade, porém, há momentos que nem mesmo os consumidores têm clareza sobre quais são suas dores ou vontades de consumo. Com isso, o palestrante traz o segundo ponto: o comércio subconsciente.

Conhecer os consumidores, para se antecipar e atender aos novos hábitos é primordial. Hoje em dia, 95% das decisões dos clientes são feitas pelo subconsciente, a parte emocional do cérebro. Para o executivo, isso representa uma oportunidade de entender, em profundidade, como acontecem as decisões e os desejos dos usuários.

“Precisamos trazer demandas que o próprio consumidor não sabia que tinha”, afirma.

You only live once

O terceiro tópico para o futuro do comércio digital é o investimento no varejo da experiência. O termo YOLO (You Only Live Once) se mostra extremamente popular para os clientes; 52% dos brasileiros dizem aderir à tendência.

Rafael acredita que os consumidores andam com o modo sobrevivência ativado. Por conta da imprevisibilidade, “as pessoas acreditam que vivemos em uma crise constante, portanto guardar dinheiro para uma garantia no futuro deixa de ser uma prioridade”.

A necessidade de vivenciar experiências e construir momentos é uma exigência para o futuro.

E a temperatura aumenta

Pode não aparentar, mas as mudanças climáticas impactam diretamente o mercado do e-commerce. Os padrões climáticos vão ser um obstáculo para a gestão das operações de logística, portanto os modelos de negócios precisam se adaptar.

“Começamos a observar que as marcas já começaram a criar produtos segundo essa lógica; as empresas já levam em consideração a relevância de transmitir que estão atentos às mudanças. A composição dos produtos, por exemplo, é diretamente afetada pelo clima”, sumariza Rafael.

Uma luta contra fraudes

Outro tema que não falta no varejo digital é o combate às fraudes. Rafael elenca que as empresas precisam ser “duras” no combate à prática, investindo em tecnologias inovadoras e estudando o comportamento de consumo de seus clientes, a fim de identificar possíveis ações fraudulentas.

Além disso, as fraudes podem acabar ganhando maior tração com as redes sociais para os próximos anos. O executivo diz, “o tiktok por exemplo teve que derrubar algumas hashtags que ensinavam ações fraudulentas”.

IA precisa ser humanizada

Construir relações complementares, entre os clientes e os sistemas automatizados, é fundamental para a humanização das inteligências perante os consumidores à medida que as tecnologias ganham maiores espaços no varejo digital.

Até 2029, a IA generativa tem o potencial de arrecadar US$ 9,2 trilhões. “Use a tecnologia para aprimorar os serviços do varejo e não substituí-lo”, aconselha o palestrante.

Micro momentos de alegria

Construir experiências que estimulem os colaboradores e os consumidores a desenvolverem maior empatia é um dos segredos que Araujo compartilha.

Re-contextualizar a empatia é uma nova maneira de conquistar os clientes e fornecer subsídios para que ele se mantenha fiel à marca.

“É preciso entender como estabelecer uma conexão mais genuína, mesmo em uma época de incerteza”, conclui.

O comércio visual

Para finalizar sua fala, Rafael comenta sobre a relevância das buscas visuais. A procura de itens a partir das imagens redefiniu a maneira como os produtos são descobertos pelos consumidores.

Como um conselho final às marcas, o executivo diz:  “os players precisam ser um destino para a criatividade e para a busca visual dos clientes”.

Fonte “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/wgsn-elenca-8-precursores-para-construir-um-e-commerce-do-futuro-no-vtex-day-2024”

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Pix já representa mais de 25% dos pagamentos no e-commerce

Confiança do consumidor, facilidade de uso e descontos oferecidos pelos varejistas motivam o uso

O Pix já representa mais de 25% das formas de pagamento escolhidas em compras feitas no e-commerce brasileiro, mostra estudo feito pela Neotrust e apresentado no Vtex Day, realizado nesta semana em São Paulo. A confiança do consumidor no sistema, a facilidade de uso e os descontos oferecidos pelos varejistas para compras pagas com ele estão entre os motivos que levam à alta adesão, de acordo com a pesquisa.

No ano em que essa forma de pagamento foi implementada no Brasil, 2022, ela respondia por 4,7% das compras do comércio digital. Pagamentos por boleto bancário eram 16,5% (hoje, são usados por apenas 7,8% dos consumidores).

A alta adesão ao Pix tem feito, inclusive, com que o volume de compras parceladas diminua no e-commerce, de acordo com Luis Otávio Cambraia, líder de Sales da Neotrust. Os dados mostram que as vendas à vista, que no primeiro trimestre de 2022 eram 62,12%, responderam por 64,89% das vendas no comércio digital nos três primeiros meses deste ano.

Na semana passada, o Pix bateu novo recorde. Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 200 milhões de transações em 24 horas, segundo informações do Banco Central. Somente no último dia 5, foram feitos 201,6 milhões de transferências via Pix para usuários finais.

Tendências e oportunidades

A pesquisa “Panorama do E-commerce no Brasil” analisou os principais comportamentos dos consumidores brasileiros, bem como as principais oportunidades e tendências às quais os varejistas devem ficar atentos no e-commerce.

De acordo com a Neotrust, o e-commerce no Brasil não apenas conseguiu manter seus consumidores no canal, como cresceu em 50% seu faturamento se comparado aos níveis pré-pandemia.

Com forte crescimento no primeiro trimestre de 2024, a região Nordeste do Brasil ultrapassou a região Sul em vendas. Segundo o estudo, o Nordeste registrou ticket médio de R$ 338,60 no período, representando 16,4% do faturamento total das vendas do comércio digital, ante R$ 306,20 de tíquete médio e 15,9% de market share da região Sul.

O Sudeste lidera o mercado em participação (58%), mas não em valor do ticket médio (R$ 213,70). O Norte é o último da lista market share (2,5%), mas possui a mais alta média de gasto por compra (R$ 368,70).

Redução de frete grátis 

Os resultados da pesquisa evidenciam, ainda, que o varejo está atuando de forma mais racional em busca e margens melhores. Isso explica, por exemplo, o fato de o uso do frete grátis ter sido aplicado com mais critério pelos varejistas. A queda é constante desde 2021.

De acordo com a Neotrust, a participação das vendas com frete grátis, que responderam por mais de 60% ao longo de todo o ano de 2022, iniciaram em 2023 representando 58,7% das vendas e chegaram a 54,2% em janeiro de 2024.

Os itens de telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são aqueles que mais são comprados com frete grátis. O benefício está presente em 72,5%, 71,1%, 66,6% e 65,9% das vendas, respectivamente.

Mulheres são as principais compradoras

As mulheres são as principais consumidoras do comércio digital e têm participação relevante no crescimento do número de pedidos das principais categorias. Segundo a pesquisa, em março de 2024, elas responderam por 61,3% das vendas do e-commerce no Brasil, 1,2 ponto percentual a mais do que no mesmo mês do ano passado.

Com exceção de Telefonia (49,2%), Casa e construção (43,9%), Eletrônicos (42,4%) e Informática (39%), a participação das consumidoras no faturamento é maior do que a dos homens em todas as demais categorias avaliadas – Beleza e perfumaria (74,7%), Moda e acessórios (72%), Pet shop (85,4%), Móveis (61,9%), Eletroportáteis (65,8%), Saúde (58,4%), Eletrodomésticos (52,7%) e Alimentos e Bebidas (50,1%).

A pesquisa foi feita pela Neotrust para ser apresentada no Vtex Day. A Neotrust é uma empresa do ecossistema Confi e avalia mais de 1,5 milhão de pedidos diariamente e tem mais de 3 mil sellers do comércio digital no país em suas bases.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/12/04/2024/ecommerce/pix-ja-representa-mais-de-25-dos-pagamentos-no-e-commerce/

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Em sua 15ª edição, Vtex Day traz lançamento de soluções, palestras e pesquisas exclusivas

O evento de digital commerce acontece entre os dias 11 e 12 de abril no São Paulo Expo, em São Paulo.

O Vtex Day chega à sua 15ª edição com uma programação que pretende gerar conhecimento, debater tendências, fortalecer o networking e adquirir insights. O evento de digital commerce acontece entre os dias 11 e 12 de abril no São Paulo Expo, em São Paulo.

As empresas Quality Digital, Zipdin e Vtex se uniram para o lançamento do Quality Pay, ferramenta que permite aos consumidores utilizar o saldo do FGTS para realizar compras online. A solução será lançada com exclusividade no Vtex Day.

Direcionado ao mercado B2B (lojistas, ecommerces e marketplaces), mais de 205 bilhões de reais liberáveis do FGTS se tornam acessíveis para os consumidores, sem necessidade de consulta, burocracia ou taxas adicionais.

A aprovação pode ocorrer em até 24 horas e não compromete a multa rescisória do consumidor. Além disso, os lojistas recebem o pagamento à vista e sem juros, enquanto os compradores podem efetuar o pagamento à vista sem comprometer suas rendas, pois os recursos vêm da conta do FGTS.

“A jornada do cliente começa com a opção de pagamento direto no checkout durante a compra online. Em seguida, o cliente revisa o resumo da compra e preenche quaisquer dados adicionais necessários. A finalização da compra ocorre com uma assinatura digital, garantindo segurança e autenticidade”, explica Rogério Guimarães, gerente de Operações de Digital da Quality Digital.

Crescimento da receita

A Nuvei, fintech de soluções para meios de pagamento, participa do Vtex Day pelo segundo ano consecutivo. Nesta edição, a empresa vai apresentar o resultado da pesquisa “Acelerando o crescimento da receita: como a otimização de pagamentos pode gerar ganhos de receita de até 30%”.

O estudo destaca o papel que a otimização estratégica de pagamentos pode desempenhar no aumento da receita do e-commerce. Os dados apontam cinco estratégias que podem ajudar o e-commerce a obter um incremento de 30% em sua receita.

A pesquisa ouviu mais de 300 executivos de empresas de e-commerce com experiência em meios de pagamentos. Também foi realizada uma pesquisa qualitativa com executivos da América do Norte e da Europa.

A localização de pagamento, o financiamento incorporado, como BNLP (By Now Pay Later), e a otimização da experiência do consumidor na página de pagamento estão entre as estratégias para o incremento da receita.

As empresas entrevistadas relataram que 70% do abandono total do carrinho acontece depois que o cliente entra no fluxo de transações. O estudo destaca também o uso dos dados como forma de personalizar ofertas e fidelizar clientes. A pesquisa mostra que 61% das empresas de e-commerce estão usando dados de pagamentos para analisar as preferências do cliente e 57% estão usando dados de pagamentos para identificar oportunidades de venda e upsell.

Fonte: “Em sua 15ª edição, Vtex Day traz lançamento de soluções, palestras e pesquisas exclusivas – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Relatório Webshoppers49

Entre as principais tendências do comércio eletrônico para 2024 estão o omnichannel, o voice commerce, os preços dinâmicos, o cashback e a inteligência artificial. 

Para ajudar a entender esse gigantesco ecossistema a NIQ Ebit elabora o relatório Webshoppers  que serve como referência para os profissionais deste segmento.

A apresentação do relatório traz análises do contexto macroeconômico com os principais indicadores, traz um overview comparativo das movimentações entre os anos de 2023 x 2022, a evolução do faturamento por canal de compra e muito mais.

Para ter acesso ao relatório 49ª edição Webshoppers -versão free, basta clicar no link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/webshoppers-49a-ed-versao-free-niq-ebit-mar2024-dados-2023/

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Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje

Conversamos com os especialistas em marketplace Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplaces, e Raul Prado, palestrante, professor e fundador da Lojas Mineiras. Nossa ideia central foi a de entender o cenário dos marketplaces hoje e trazer insights e dicas para lojistas sobre esse universo — que conta com mais de 84% dos sellers digitais brasileiros e prevê um crescimento de 54% neste ano.

Interessante saber que, para Nogueira, o Brasil nunca esteve num momento tão bom com relação à venda nessas plataformas, com os canais crescendo cada vez mais. E muito disso, segundo ele, é fruto dos esforços dos marketplaces em estimular a profissionalização dos lojistas. “Há um esforço para que, em todos os canais, os vendedores se profissionalizem e busquem melhores soluções fiscais”, disse.

Como consequência disso, ele diz que é perceptível um movimento muito forte de lucro real dentro das plataformas para acabar com as múltiplas empresas, com múltiplos CNPJ. Ainda assim, esse tem sido um dos pontos mais desafiadores para os sellers, já que houve um ajuste muito grande de custo em todos os tipos de produtos. “Tem matéria prima que até agora não voltou ao preço normal de antes da pandemia. E, claro, nos marketplaces há políticas defasadas em relação a isso. Por exemplo, a gente ainda tem regras do frete grátis, cada canal com a sua. Num geral, percebo algumas plataformas com valores mais travados, como nos casos de Mercado Livre e Magalu, por exemplo. São políticas que existem desde antes da pandemia, e os preços dos produtos hoje já não são mais os mesmos”.

Para Nogueira, isso faz com que os sellers apertem cada vez mais a margem de lucro para não passar para o frete grátis em alguns itens. “Dependendo do produto, o valor embutido no frete grátis fica muito alto. Pra mim, o valor de frete grátis poderia ser ajustado para a partir de R$ 99, pois estaríamos acompanhando a inflação”.

Dentro do marketplace da Amazon, segundo Nogueira, o selo Prime por enquanto ainda subsidia os custos, mas enquanto o produto for leve. “Quem trabalha bem nas categorias de pesados hoje é a Magalu, com frete próprio. Ainda assim, a Amazon tem o melhor preço de frete grátis para o seller. De uma forma classificativa geral, eu diria que, para produtos de até 3, 4 quilos, os melhores preços de frete grátis seriam da Magalu, Amazon e Mercado Livre, respectivamente”.

Prado vai ainda mais longe, e levanta a questão da cobrança de frete do Mercado Livre. “Eles têm cobrado um valor diferente do que dizem que vão cobrar. Isso é algo que o seller precisa acompanhar o tempo todo e é bem chato de resolver. Por exemplo: o ML fala que vai cobrar cerca de R$ 21 por um produto até 500 gramas. Meu produto pesa 500 gramas, mas o sistema deles lê 1 kg, 2 kg. Isso tem gerado muitas reclamações e morosidade de solução, e o retorno por parte do Mercado Livre é muito lento”.

Ainda assim, Prado diz que, em sua opinião, o Mercado Livre é hoje um dos canais que dão mais audiência. Porém, há uma questão que tem tirado um pouco o sono de quem vende por lá. “Eles começaram a dar uma nota para os anúncios, e quando o anúncio recebe muita reclamação, eles penalizam sobre a experiência gerada. Por exemplo, se um cliente por algum motivo devolve o produto e você age totalmente de acordo, o Mercado Livre entende como um problema do seu produto e começa a te penalizar. E aí, à medida em que você recebe mais penalidade, o seu anúncio para de aparecer”. Para resolver isso, Prado diz que é preciso criar um anúncio novo e começar do zero, pois do contrário o anúncio vai perder muita performance.

Expansão dos marketplaces

Nos últimos tempos, a Shopee tem tido êxito no aumento de tíquete médio na plataforma, mas ainda se apresenta o menor do mercado. Além disso, há rumores de que o marketplace apresente em breve (estima-se ainda esse ano) um fullfilment próprio. Nogueira lembra que a Amazon também vem ganhando bastante espaço no mercado com a expansão do fullfilment e de sellers, assim como a abertura de filiais em São Paulo. “Tudo isso é muito positivo para a empresa, embora ela ainda traga muitos dificultadores, como o cadastro da conta”. Neste ponto, ele diz que a Amazon exige uma call ao final do cadastro para o lojista provar que ele existe — sem falar do cadastro dos produtos, também mais moroso. De toda forma, o marketplace traz um ambiente de precificação mais saudável em algumas categorias.

Sobre o rumor do fullfilment da Shopee, Prado confirma que está perto de acontecer, mas tem suas dúvidas em relação à aderência do seller ao serviço. “O full do Mercado Livre faz vender mais porque o comprador já sabe que se tem o ‘raiozinho’, vai comprar hoje e vai receber amanhã. Os outros marketplaces não conseguiram criar essa cultura. Eles sequer têm o ‘raiozinho’ porque ficam com vergonha de copiar o Mercado Livre. Ocorre que no fim das contas não conseguem indicar direito para o consumidor que aquele item é full, que vai chegar mais rápido e por aí vai. E a própria logística não é boa, pois mesmo saindo do CD do marketplace, ele não consegue entregar tão rápido”.

Além disso, caso se concretize um rumor trazido por Prado, a corrida pela experiência da entrega entre os marketplaces ficará ainda mais acirrada. Isso porque, segundo o especialista, há uma possibilidade de que o Mercado Livre comece a fazer entregas em até 3 horas. “Isso já existe nos EUA, e o Mercado Livre baseia muito seus investimentos na Amazon americana. Hoje já existe o Mercado Envios Flex, que entrega no mesmo dia. No meio do ano passado eles colocaram essa opção (de até 3 horas) em sua API. Até hoje não tive nenhuma informação sobre isso, mas acredito que ainda será lançado, e de certa forma vai impactar iFood e Rappi, por exemplo”.

Ainda sobre a Shopee, Nogueira diz que a empresa fez recentemente um ajuste comissional para haver o frete grátis, além de diminuir a quantidade de fretes grátis para o cliente na ponta. “Com isso, eles têm estimulado menos as ofertas de R$ 6, R$ 9, como era no começo, e enaltecem ações com produtos maiores, de tíquete médio melhor. Tanto que eles fizeram a inserção da categoria de móveis, que você precisa da autorização da empresa para vender, assim como usar a Intelipost para conseguir cadastrar”.

Outro marketplace mencionado por Nogueira foi o da Shein, que chegou muito forte no Brasil. Hoje, ela já tem ampliado seu campo de atuação, aceitando sellers de forma mais fácil e diminuindo os benefícios do início. “Antes, a gente tinha um período de comissão reduzido para o seller, que era de três meses. Agora ela acabou de virar para trinta dias, e a tendência é que eles tirem cada vez mais, pois isso prejudica os vendedores que estão na plataforma”.

Para ele, a Shein é uma potência de venda, mas a falta de critérios de relevância que impactam o posicionamento do anúncio tornam (ainda) o marketplace como um espaço de vendas movido a preço baixo. “Isso é insustentável ao longo do tempo para o seller, apesar de ajudar a desafogar a expedição. Os vendedores que entraram na chegada da Shein e ganharam muito dinheiro, hoje sofrem para se manter constante com essa política agressiva de preço em cima de preço”.

O Magalu por sua vez fez um movimento muito forte de fullfilment, mesmo que para Nogueira ainda não entregue toda a relevância. “Ele vem ganhando muito espaço no trabalho com pesados, pois aceita produtos multi volumes no fullfilment e, com raríssimas exceções, só ele tem feito isso. E outro ponto importante nessa virada é que o Magalu está aceitando produtos pesados e grandes com frete competitivo”.

Hoje, segundo ele, a vantagem da malha logística do Magalu também permite ao seller o poder de escolha sobre em qual região vender o produto. “Se eu quiser, consigo com a minha mesma conta de São Paulo vender meus produtos em Minas Gerais. No Mercado Livre, por exemplo, isso não ocorre assim. Lá, vai depender da IA da plataforma decidir ou não se o meu produto vai para outras regiões do país. Portanto, o Magalu vai exatamente na contramão disso, aceitando o planejamento do seller. Se eu quero ganhar força no nordeste, eu vou lá e ativo, usando a minha mesma conta de São Paulo e levando vantagem no preço do frete”.

Dentro desse cenário, Prado gosta de lembrar de uma citação de um ex-CEO das Casas Bahia durante um evento. “Ele ressaltou as discrepâncias entre o eixo Rio-São Paulo e o restante do Brasil no e-commerce. Na ocasião, argumentou que os marketplaces precisam investir em tecnologia para garantir uma experiência satisfatória para todos os usuários, independentemente de sua localização geográfica”.

Para Prado, é evidente o foco maior dos marketplaces nos vendedores das regiões Sul e Sudeste. “Muitos desses vendedores estão atendendo clientes em lugares distantes, como Fortaleza. Seria necessário um sistema tecnológico capaz de conectar esses vendedores diretamente aos compradores locais, reduzindo assim os custos logísticos e incentivando negócios em todo o Brasil”. Para ele, trata-se de um dos principais desafios dos marketplaces: levar uma experiência de qualidade por meio da tecnologia. “O Mercado Livre já está nesse caminho, com um alto nível de entrega que inclui previsões precisas de chegada do produto. Expandir essa eficiência para todas as regiões do país é fundamental para o avanço do setor”.

Mudanças no ambiente de marketplaces

Hoje, de acordo com Prado, a comissão nos marketplaces estabilizou na casa dos 16% a 18%, e o que pesa mais são os custos logísticos. “O marketplace obriga o seller a usar a logística deles, e esses custos de frete vão subindo, até porque desde o princípio eles foram muito subsidiados e a conta tem que fechar para o marketplace. Eu gosto de chamar isso de efeito Americanas, que fez todo mundo pensar em rentabilidade. Porém, o incentivo em comissão que o marketplace dava ficou menor e as contas estão tendo que fechar. Como os acionistas estão cobrando isso dos marketplaces, os reajuste são essas tarifas”.

Prado comentou sobre esse reajuste em um artigo recente, onde o Mercado Livre, por exemplo, fez um reajuste de 130%. “Essa ‘obrigação’ de utilizar os serviços full dos marketplaces gera cada vez mais dependência do serviço de logística do marketplace, que a cada dia está mais caro”.

Uma grande mudança que deverá balançar o mercado de marketplace, segundo Prado, será a chegada das vendas do TikTok no Brasil, ainda sem data prevista. “Já recebi muita informação sobre quando eles virão, mas ainda não há nada certo. Mas, quando isso de fato se der, creio que haverá uma grande revolução”. Isso porque, segundo ele, o conteúdo a ser trabalhado na plataforma será audiovisual, com o universo das lives e vídeos que exigirão uma estrutura do seller. “Hoje, quando surge um novo marketplace, o seller copia e cola o anúncio dele. No TikTok isso não é possível, e ele terá que investir na produção de conteúdo e fazer algo que já é normal na China”.

Prado lembra também que o live commerce na China já é maior que o nosso commerce inteiro no Brasil, e isso forçará uma mudança de estrutura muito grande. “Um ano atrás eu cheguei a assinar contrato com eles, e eles estavam falando que iam usar a mesma estratégia da Shopee para entrada de mercado. Ou seja, zerar a comissão e dar uma tarifa de frete para o comprador — seller sem comissão e o comprador sem tarifa de frete. Se seguirem essa estratégia, acredito que haverá um boom muito grande, e o seller terá de estar bem preparado para isso. Entenda, por exemplo, ter um estúdio, uma preparação… Quem se profissionalizar antes nesse sentido vai transmitir mais confiança e conseguir surfar melhor essa onda”.

Falta de engajamento nos marketplaces

Com exceção do Mercado Livre, Prado afirma que um problema muito presente nos marketplaces é o engajamento. E isso fatalmente gera muita dor de cabeça aos lojistas, porque além de não engajar, não vende o suficiente. “Os lojistas aguentam passar pelos problemas dentro do Mercado Livre porque, ‘apesar de’, há vendas. Nas demais plataformas, há os mesmos problemas, mas a venda não acontece — e isso é um problema”. Portanto, na relação custo-benefício, problema e venda, a balança está mais equalizada, e nos outros às vezes é mais problema do que venda. “Aí eu volto à questão do fullfilment: como o serviço dos outros marketplaces podem se mostrar relevantes, mais importantes para os sellers?”.

ADS dentro dos marketplaces

Dentro da estratégia de vendas nos marketplaces, o investimento em ADS e promoções tem ganhado cada vez mais força. “Hoje, se a gente pegar a publicidade tradicional, que é a de patrocinar produtos e praticamente todos os marketplaces têm, isso é cada vez mais comum. Na Amazon, os 2, 4 primeiros produtos que aparecem são patrocinados. Você pode ser o melhor vendedor de determinado produto, mas se não patrocinar, não aparecerá na frente”, diz Nogueira.

E ele completa, lembrando que no Mercado Livre ocorre a mesma coisa, e um top seller precisa investir de 3% a 4% do orçamento dele em ADS para evitar que sellers menores ganhem relevância. “E devo ressaltar que, a partir do momento em que você faz uma venda do Mercado Livre, seja pequeno ou grande lojista, já pode investir em ADS. E isso também vale para Amazon, Magalu e outros”.

Ao olhar para a publicidade dentro da Amazon, Nogueira diz que há um tipo de publicidade bastante interessante, que é voltado para branding. “Se você é dono de uma marca ou representante oficial dessa marca no país, você é habilitado para fazer esse anúncio de branding”. Para exemplificar a ferramenta, Nogueira citou a categoria de produtos como smartwatch, onde é mais perceptível. “Normalmente, há um banner da Apple ou da Samsung patrocinando aquela posição. Então, tem um banner maior onde o consumidor pode acessar vídeo ou foto, que o leva para um produto, e depois vem os quatro produtos. Os produtos sem patrocínio ficam para baixo da segunda dobra”.

Já sobre a Central de Promoções, o especialista lembra que o Magalu trabalha muito bem há bastante tempo, inclusive coparticipando delas (o que é positivo), e a CP do Mercado Livre — nela, a empresa dá a possibilidade de todos os sellers participarem, inclusive pequenos e médios. “A Shopee é ainda mais forte nisso, com diversas promoções ao longo dos meses disponíveis a todos os profissionais que vendem na plataforma. A ideia desses canais é deixar que os vendedores pomocionem seus produtos”.

Relevância nos marketplaces

Prado concorda com os pontos de Nogueira, acrescentando sua visão sobre o desafio de se manter relevante no marketplace hoje em dia. “A pandemia levou todo mundo para dentro do marketplace, então saturou muito o mercado e não tem espaço para todo mundo. Como não cabe todo mundo na página 1, é preciso encontrar formas de aparecer no meio de tanta gente Eu já considero a publicidade dentro do marketplace como um leilão, um ágio que o marketplace cobra para, digamos, quem pagar mais aparece primeiro. É uma briga grande por aparecer e ter rentabilidade”.

Para resumir o cenário do marketplace atualmente, Prado compara como um ambiente de adaptações. “Se você não se adapta, outro se adapta e leva o seu lugar. É simples assim. Já há algum tempo não há mais tanto plano de ação, mas sim uma mitigação das coisas. Não sei se em algum momento isso irá mudar, mas por enquanto é, basicamente, correr atrás do que o marketplace exige e seguir as instruções, pois gastar energia reclamando que está ruim não irá resolver”.

Fonte: “Raio-x dos marketplaces no Brasil: tudo o que está acontecendo nas plataformas hoje – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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3 tendências para o e-commerce em 2024: produtos para o autocuidado e eco-friendly

A preferência dos consumidores pelos marketplaces deve seguir em alta no próximo ano, sendo um dos pilares centrais do varejo brasileiro, que deve encerrar o ano dentro da projeção da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) com um faturamento expressivo de R$ 185,7 bilhões e com perspectivas ainda melhores para os próximos anos, de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026 e R$ 273 bilhões em 2027.

Diante de um cenário promissor de aumento de faturamento, os marketplaces e os sellers precisam entender como seus públicos agem e o que querem comprar em 2024. Já sabemos que a Geração Z avalia suas escolhas e tem expectativas em relação às marcas e empresas, como afirma o relatório Top Global Consumer Trends 2024, da Euromonitor. Este é o grupo de consumidores que busca experiências de compra personalizadas e alinhadas aos seus princípios.

A Geração Z espera uma jornada de compra integrada e sem atritos, ou seja, que todo o processo de aquisição do produto ou serviço seja facilitado – da busca ao pagamento e a entrega. O dinamismo de mercado e a digitalização do país indicam que o comércio on-line continuará a ser impactado pela influência das redes sociais como fonte de indicação de produtos, avaliação e recomendação desses itens.

O que os consumidores querem

São características de mercado que devem estar no radar dos sellers em 2024 os produtos relacionados ao autocuidado e que sejam eco-friendly. Um exemplo são os protetores solares, com destaque para a marca La Roche-Posay, que está disputando a liderança dos rankings de buscas. Artigos de saúde e fitness também estarão nas listas de desejo, com foco em saúde física, mental e emocional.

Um  outro destaque desse padrão de consumo são as cápsulas reutilizáveis de café, um dos itens mais vendidos e pesquisados da categoria Cápsulas do marketplace em 2023. A moda inclusiva e sustentável também é algo que os consumidores acompanharão em 2024.

Os vendedores devem estar atentos a três práticas básicas para garantir o fluxo de demandas em 2024:

1- Estudar o mercado e encontrar oportunidades

Os sellers devem analisar suas vendas com frequência, conhecer as ofertas e demandas das categorias e subcategorias em que atua e buscar sempre por novas oportunidades, observando nichos com possibilidades de expansão de crescimento e baixa saturação  e consequentemente de maior rentabilidade.

2- Analisar a concorrência 

Essa é uma das ações estratégicas mais importantes para os sellers. Entender as ofertas e os anúncios de outros vendedores ajudará a identificar oportunidades e diferenciais.

3- Entender o comprador 

Investigar a demanda, o que os consumidores pesquisam e palavras-chaves, auxilia a descobrir os produtos que estão demandando mais e que podem ser incorporados ao portfólio, além de otimizar anúncios com a incorporação das palavras mais buscadas.

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 85% dos brasileiros compram em marketplaces, o que reforça a importância de um estudo sobre o mercado e análise de tendências, principalmente, das categorias de produtos nas quais está inserido, que impactam diretamente nos resultados de vendas.

Fonte: “https://economiasp.com/2024/01/05/3-tendencias-para-o-e-commerce-em-2024-produtos-para-o-autocuidado-e-eco-friendly/”

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Tendências para o e-commerce em 2024: consumidores mais conscientes buscarão mais por produtos para autocuidado e eco-friendly

A preferência dos consumidores pelos marketplaces deve seguir em alta no próximo ano, sendo um dos pilares centrais do varejo brasileiro, que deve encerrar o ano dentro da projeção da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) com um faturamento expressivo de R$ 185,7 bilhões e com perspectivas ainda melhores para os próximos anos: de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026 e R$ 273 bilhões em 2027.

Diante de um cenário promissor de aumento de faturamento, os marketplaces e os sellers precisam entender como seus públicos agem e o que querem comprar em 2024. Já sabemos que a geração Z avalia suas escolhas e tem expectativas em relação a marcas e empresas, como afirma o relatório Top Global Consumer Trends 2024, da Euromonitor. Esse é o grupo de consumidores que busca experiências de compra personalizadas e alinhadas aos seus princípios.

A geração Z espera uma jornada de compra integrada e sem atritos, ou seja, que todo o processo de aquisição do produto ou serviço seja facilitado – da busca ao pagamento e à entrega. O dinamismo de mercado e a digitalização do país indicam que o comércio online continuará a ser impactado pela influência das redes sociais como fonte de indicação de produtos, avaliação e recomendação desses itens.

O que os consumidores querem
São características de mercado que devem estar no radar dos sellers em 2024 os produtos relacionados ao autocuidado e que sejam eco-friendly. Um exemplo são os protetores solares, com destaque para a marca La Roche-Posay, que está disputando a liderança dos rankings de buscas. Artigos de saúde e fitness também estarão nas listas de desejo, com foco em saúde física, mental e emocional.

Outro destaque desse padrão de consumo são as cápsulas reutilizáveis de café, um dos itens mais vendidos e pesquisados da categoria Cápsulas do marketplace em 2023. A moda inclusiva e sustentável também é algo que os consumidores acompanharão em 2024.

Os vendedores devem estar atentos a três práticas básicas para garantir o fluxo de demandas em 2024:

1 – Estudar o mercado e encontrar oportunidades
Os sellers devem analisar suas vendas com frequência, conhecer as ofertas e demandas das categorias e subcategorias em que atuam e buscar sempre por novas oportunidades, observando nichos com possibilidades de expansão de crescimento e baixa saturação, e consequentemente de maior rentabilidade.

2 – Analisar a concorrência
Essa é uma das ações estratégicas mais importantes para os sellers. Entender as ofertas e os anúncios de outros vendedores ajudará a identificar oportunidades e diferenciais.

3 – Entender o comprador
Investigar a demanda, o que os consumidores pesquisam e palavras-chaves, auxilia a descobrir os produtos que estão demandando mais e que podem ser incorporados ao portfólio, além de otimizar anúncios com a incorporação das palavras mais buscadas.

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 85% dos brasileiros compram em marketplaces, o que reforça a importância de um estudo sobre o mercado e análise de tendências, principalmente das categorias de produtos nas quais está inserido, que impactam diretamente os resultados de vendas.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-para-o-e-commerce-em-2024-consumidores-mais-conscientes-buscarao-mais-por-produtos-para-autocuidado-e-eco-friendly

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Conheça a próxima geração: Beta

Indivíduos nascidos entre 2020 e 2040 terão suas vidas moldadas pela Inteligência Artificial, responsável por gerar 90% do conteúdo online até 2026.

Nem todas as pessoas da próxima geração nasceram, e por mais que boa parte ainda não tem CPF, já têm nome: Beta. Nascidos a partir de meados de 2020 e 2040, e ainda em desenvolvimento, esses indivíduos são filhos dos Zennials e da Geração Z. Têm o potencial de ocuparem a posição de menor grupo populacional. A Geração Beta é a primeira nascida em um mundo onde a Inteligência Artificial (IA) estará totalmente consolidada.

Segundo a consultoria global WGSN, tradicionalmente o conceito de grupo demográfico compreende pessoas que nasceram em um período de 15 anos, com hábitos e comportamentos semelhantes. No entanto, com uma aceleração tecnológica nunca antes vista, esse período pode ser excessivamente longo para identificar as próximas gerações.

Durante o período de desenvolvimento da Geração Beta, o uso de IA será cada vez mais ampliado e disseminado mundialmente. Segundo o relatório “Facing reality? Law enforcement and the challenge of deepfakes”, do grupo europeu Europol, 90% do conteúdo disponível online poderá ser gerado sinteticamente – ou seja, por meio de Inteligência Artificial – até 2026. Não coincidentemente, essa tecnologia será responsável por moldar conceitos de verdade e realidade.

As gerações e suas relações com a tecnologia

A Geração Beta carrega algumas diferenças de suas antecessoras. Os Xennials, geração entre a X e os Millenials (entre 1972 e 1983, segundo a WGSN), nasceram em um mundo analógico. A vida online e com ferramentas digitais só surgem a partir da infância e da adolescência. São as gerações que tem lembranças de como era a vida antes da internet, mas são fluentes na comunicação pré e pós-digital. Os Millenials (nascidos entre 1981 e 1995) também cresceram em um mundo analógico e sabem fazer essa tradução para o mundo digital. Além disso, foram a primeira geração a crescer com as redes sociais.

Os Zennials (nascidos na transição de gerações, entre 1992 e 1998) e a Geração Z (1996 e 2010), por exemplo, são os primeiros nativos digitais e muitos acessaram os canais online antes mesmo de seus antecessores, os Millenials. Segundo a WGSN, são também as gerações movidas por valores, que se expressam por meio do ativismo e do autoaprendizado, tornando-os mais empreendedores do que seus anteriores.

Já os Zalfas (nascidos entre 2008 e 2014) e os Alfas (entre 2011 e 2020) foram as primeiras gerações phygital, que transitam entre o mundo físico e digital. Foram os primeiros indivíduos a terem suas vidas documentadas desde o nascimento por meio de ferramentas digitais. Enquanto os Millenials cresceram com a internet, a expectativa é que os Zalfas e Alfas cresçam com o metaverso.

A geração da IA

Se o surgimento da internet e do smartphone impactaram as gerações anteriores, na vez dos Betas a influência será da Inteligência Artificial. A tecnologia será responsável por mudar e moldar suas vidas pessoais e profissionais nas décadas seguintes. Por isso e pela aceleração tecnológica, terão profissões que ainda nem sequer existem. Também terão estilos de vida tecnológicos fluidos.

Os primeiros indivíduos da Geração Beta ainda estão completando engatinhando. Mas já é possível analisar as condições nas quais essas pessoas irão crescer e prosperar. Estar atento às possíveis expectativas e demandas desses consumidores do futuro pode ser também uma forma de aprender a navegar em um mundo extremamente tecnológico e dominado pela Inteligência Artificial.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/09/21/conheca-a-proxima-geracao-beta/


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