Logística do Futuro: Confira os principais temas abordados no segundo dia do evento

Em mais um dia de evento, especialistas e empresários do setor se reuniram mais uma vez para explorar as últimas inovações e tendências que estão moldando o futuro da logística e da cadeia de suprimentos.

No segundo dia do “Logística do Futuro”, evento realizado pela Mundo Logística, especialistas e empresários do setor se reuniram mais uma vez para explorar as últimas inovações e tendências que estão moldando o futuro da logística e da cadeia de suprimentos. O dia começou com o “CEO Talks” com a participação do Jonas Laurindvicius, CEO do Grupo DPSP, que abordou a cadeia logística e tecnologia.

Na sequência, Renata Torres (VP Dark stores do iFood), foi mediadora do painel “A Revolução do setor imobiliário logístico: malhas a serviço do cliente”, que teve a participação do  Andre Gavazza (SVP Development da GLP), Giancarlo Nicastro (CEO da Siila) e Alexandre Felix (COO da Loggi).

O evento também reservou espaço para discutir a temática “Tecnologia aplicada a operações logísticas: analisando “make or buy”, desafios de implementação e ganhos potenciais”. O painel, mediado pela Renata Figueiredo (Director End-to-End Supply Chain LATAM, The Coca-Cola Company), trouxe o bate-papo com o Thiago Eichenberg (Chief Product Officer da Newsis), Andréia Tresoldi (CEO da Corelog) e Gustavo Castilho (COO da Amaro).

Em seguida, Paulo Oliveira, Head Eventos da MundoLogística, mediou o painel “Como inovações tecnológicas disruptivas vêm redefinindo o combate ao roubo de cargas”, com a participação do Enrico Rebuzzi (CEO da T4S), Erivelton Oliveira, (diretor-executivo Supply Chain da RD RaiaDrogasil) e Fabio Gonçalves (LAC Managing Director da FedEx Express).
O Editor-chefe da MundoLogística, Marco Guapo, também apresentou a campanha “Estradas do Futuro”, que tem como tema a “Conectividade e performance: a importância do foco no motorista para eficiência e segurança”.

A agenda da manhã encerrou com um bate-papo sobre “Conectividade e performance: a importância do foco no motorista para eficiência e segurança”. O painel, medido pelo Ricardo Ramos (gerente Nacional de Transporte do Carrefour), também teve a participação do Paulo Machado (Head of Revenue Operations da Gobrax), Marcio Chaer (diretor de Transportes da Magalu) e Leonardo Cestari, (gerente-executivo da Transilva).

No período da tarde, o evento trouxe o bate-papo sobre “Digitalização da Logística x Colaboração da Cadeia. Onde as jornadas se encontram e como isso tornará a logística mais competitiva?”, mediado pelo Flavio Amaral (Head Supply Chain da Getnet). O painel contou com a presença do Altamir Borba  (Product Market Manager da Totvs), Eduardo Carrara (Innovation Manager) e Denis Martins (Head Transportes e CoLogistics da Danone).

Simultaneamente, o evento também apresentou o painel “Inovação em transportes: mais que tecnologia, resultados!”. O bate-papo foi mediado pelo Anderson Pinheiro, (diretor de Transportes da PepsiCo) e a participação do João Guilherme Franco (diretor de Marketing da MICHELIN Connected Fleet), Paulo Costa  (CEO do CUBO Itaú) e Julio Manzano (Head de Logística, SHEIN).

Na sequência, o Daniel Prato (gerente de investigación, Logyca) mediou a palestra com o tema “Desafios logísticos na América Latina comentados – direto da Colômbia”. O evento também trouxe uma discussão sobre “Como o Business Intelligence pode acelerar a transformação digital da sua empresa?”. O bate-papo contou com a participação do Marcio Toscano (diretor Comercial e de Marketing da Autotrac), Flavio Amaral (Head Supply Chain da Getnet), Helena dell’Orto (Head Marketplace Transportation da Amazon) e o mediador Marcello Miquilim (Head de Transportes e Segurança do Grupo SC).

Em seguida, “O futuro das operações logísticas no novo Mercado Asiático: riscos e oportunidades” foi tema de painel mediado por Leonardo Viana (Global Supplier ESG Program Manager, DOW) e teve a participação de Mauricio Welsh (diretor Comercial da Windlog) e Gisela Mangabeira (Head de Projetos de Supply Chain Américas da Médecins Sans Frontières (MSF).

Por fim, dois painéis fecharam a programação do evento. “Segurança como serviço: otimização de custos, aumento de eficiência, garantia de compliance”, bata-papo com Cristiano Tanganelli ( Co-fundador, BRK), Rômulo Maranhão, diretor Comercial e Co-Fundador, Guard Center), Rail Neto (Supply Chain Security Lead, Corteva Agriscience), mediado pelo Wesley Medeiros (Security & Loss Prevention Country Manager da Amazon).

Além do painel “Mobilidade urbana: descomplicando o planejamento e a roteirização da entrega de última milha”, com Lucas Alves (Sales Manager da Maplink), Carlos Silva (Latam Sales Manager da Google), Cesar Borges (Diretor de Operações, Cainiao Brazil  do Alibaba Group) e como mediador Marcus Quintella (Diretor FGV Transportes).

‘https://mundologistica.com.br/noticias/logistica-futuro-principais-temas-segundo=dia-evento

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Tendências do varejo: o que a China tem para nos ensinar

Segundo o relatório “Setor de Varejo da China – Crescimento, Tendências, Impacto da covid-19 e Previsões (2023-2028)”, elaborado pela Mordor Intelligence, até 2024, o varejo chinês deve registrar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 10,6%. Foi neste cenário que tive a oportunidade de estar em Xangai e em Shenzhen, na China, em busca de tendências, inovação e tecnologias voltadas para o setor varejista.

O que encontrei por lá, como era de se esperar, foi exemplo de planejamento e execução. Na China, o desenvolvimento e a estrutura das cidades inteligentes se dão por meio da organização e do gerenciamento eficazes das pessoas e do ambiente, de modo que todo o ecossistema envolve tecnologia.

Vai muito além da conexão em tempo integral. Para se ter uma ideia, o governo chinês faz incentivo massivo, por meio do subsídio de impostos e taxas, para a aquisição e o uso de veículos elétricos. Além de fácil acesso aos pontos de abastecimento elétrico, as estruturas das cidades permitem que, em apenas 15 minutos, os cidadãos tenham acesso a todas as necessidades básicas.

A tecnologia está presente em praticamente todos os aspectos da rotina. Os superapps (aplicativos que visam a experiência unificada do usuário) encontram-se em atividades que vão desde a troca de mensagens ou o uso de transporte público, até ao aluguel de power banks e a realização de compras, sejam elas em lojas autônomas ou não.

Aliás, neste quesito, ao contrário do que muito se imagina, as lojas 100% autônomas em locais de grande circulação de pessoas são apenas as chamadas lojas conceito. Embora na China este modelo de negócio esteja bem disseminado, os estabelecimentos varejistas sem atendentes estão mais presentes em ambientes fechados e controlados, como em escolas e centros comerciais.

Ainda no que diz respeito às lojas autônomas, as unidades da rede Lawson, maior da Ásia, por exemplo, oferecem uma incrível estrutura em relação à tecnologia, que são mais simples e mais baratas do que as de grandes varejistas reconhecidas no mercado internacional. As gôndolas, muitas refrigeradas, possuem balanças que detectam quando um produto foi retirado, além de diversas câmeras fixadas em pontos específicos das lojas. Além disso, as compras são realizadas por meio de um superapp.

Outro aspecto no qual a China tem muito a ensinar para o setor varejista global é a eficiência dos sistemas de entrega. Tal como o Brasil, a China é um país com grande extensão territorial, porém, devido ao ecossistema inteligente, oferece baixo custo, agilidade e acesso a informações no que diz respeito às entregas.

Em média, o serviço custa um dólar na etapa de last mile, última etapa do processo de envio do produtoVale ressaltar que, no Brasil, os fatores velocidade e custo são fundamentais para a experiência de compra, uma vez que, segundo o relatório “O que os Consumidores Esperam de uma Entrega Perfeita”, elaborado em 2021, a entrega rápida e a entrega grátis são destaques na prioridade de satisfação para 42,2% e 29,8% dos clientes, respectivamente.

Ponderando tudo o que observei e aprendi durante minha viagem a Xangai e Shenzhen, acredito que a principal lição que a China pode passar para o segmento varejista global é, além da importância do planejamento e da execução, a necessidade de metodologia e compromisso com o resultado. Se nos inspirarmos nesses fatores, com certeza, em breve, teremos um varejo mais tecnológico, eficiente e que proporciona cada vez mais comodidade para os consumidores.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/02/08/2023/artigos/tendencias-do-varejo-o-que-a-china-tem-para-nos-ensinar/

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Fórum E-commerce Brasil 2023: confira as tendências para a Black Friday e outras datas importantes com a Criteo

O Fórum E-commerce Brasil 2023, maior evento de e-commerce da América Latina, está próximo e, como sempre, a Criteo marca presença trazendo o que há de mais moderno e relevante no mundo para o mercado latino-americano.

Entre 25 e 27 de julho, você poderá visitar o estande personalizado da Criteo, com os executivos prontos para iniciar discussões ricas a respeito das oportunidades do segundo semestre e da alta temporada de compra de fim de ano, como a Black Friday.

Mas, como compromisso de compartilhar sempre as melhores informações com clientes e interessados, abaixo estão alguns dos insights do relatório “Preview da Alta Temporada de Compras 2023” da Criteo. O material traz, recomendações, dados e muito mais sobre essa sazonalidade, a fim de ajudar empresas a se planejarem para o período mais importante de vendas do ano.

Antes de mais nada, é preciso dizer que a Black Friday de 2022 foi imensa. As vendas quintuplicaram em relação à média de outubro apenas no fim de semana da promoção. Os CPC’s, que começaram a subir duas semanas antes da data, alcançaram um pico de 79% na data da promoção. As compras de novos consumidores perto da Black Friday saltaram 449%, aumentando em 9% o share desse tipo de consumidor em relação com outubro, aumentando a base e voltando a comprar nos mesmos varejistas novamente dezembro e março de 2023.

No Brasil, as categorias e produtos que mais cresceram em vendas durante a Black Friday foram Casa e Jardim, com produtos como Fritadeiras (+1.627%), Geladeiras (+1.086%), Máquinas de Lavar (+974%) e Aspiradores de Pó (+936%); Eletrônicos, com Laptops (+1.156%), Celulares (+814%); e Móveis, com Colchões (+541%) e Sofás (+520%) representando os maiores crescimentos nessas categorias.

Diante desses resultados, as datas de fim de ano prometem ter uma concorrência ainda maior e requerem muito planejamento para se alcançar excelentes objetivos. Por isso, os especialistas da Criteo buscam as melhores práticas dentre vários clientes grandes e pequenos e prepararam um passo-a-passo em 4 etapas:

Preparação: Entre o fim de setembro e fim de outubro é hora de arrumar a casa. Atualização de SKUs, alinhamento dos principais KPIs para a temporada, finalização e confirmação de orçamentos para as campanhas do 4º tri. Estudo de dados de performance para entender as tendências e demandas de performance de acordo com a categoria, sempre utilizando ferramentas de otimização para alavancá-las. Por fim, utilização dos resultados para solidificação da estratégia para novembro e dezembro. Neste período, os consumidores passam os primeiros 15% de suas jornadas de compra pesquisando sua categoria de interesse até a primeira visita no site onde acabarão por fechar sua compra. Portanto, o fundamental é se manter visível e oferecer ofertas atraentes em vários canais e varejistas. As marcas que mais investem começam com 29% de seus orçamentos neste período.

Ramp-Up: Entre o fim de outubro e as vésperas da Black Friday é o período em que os consumidores estão mais engajados em suas jornadas de compra. Aqui é quando os investimentos em publicidade devem crescer, o que pode significar uma concentração de 44% do orçamento, conforme identificado noestudo. Aqui é hora de começar com uma revisão da estratégia do período anterior, ajustar para uma performance ainda melhor.

Cyber 5: Aqui é a hora de executar a melhor estratégia, a semana crucial compreendendo a Black Friday e a Cyber Monday. Tudo deve estar testado e funcionando da forma mais regular possível, mas controlado de tal forma que novas oportunidades não sejam perdidas.

Retenção: Passado o tsunami de vendas, é hora de capitalizar sobre as oportunidades para o Natal e Ano Novo e transformá-las em outro tsunami. O restante do orçamento deve entrar aqui para suportar novos clientes e levá-los a uma nova compra antes que o ano acabe ou até o início de janeiro.

Estas tendências e muitas outras poderão ser exploradas pelos executivos da Criteo no estande da empresa no Fórum E-Commerce Brasil 2023, que acontece no Transamérica Expocenter. Além de materiais incríveis, será uma ótima oportunidade de trocas e aprendizado.

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Tendências para e-commerce no 2º semestre

Assim como o comportamento dos consumidores está em constante transformação, o mercado está sempre acompanhando essas mudanças. E é justamente o perfil do consumidor e seus hábitos de compra que ditam as tendências para e-commerce no 2º semestre deste ano.

Contudo, dentre as tendências para e-commerce, é fundamental encontrar aquelas que façam sentido para o seu negócio e com o momento digital em que sua marca se encontra.

Pensando nisso, preparamos um artigo com as principais novidades para o comércio digital nesses próximos seis meses que podem ajudá-lo a vender mais nessas datas sazonais.

Hiperpersonalização da experiência do consumidor é a grande aposta de 2023

Sem dúvidas, a hiperpersonalização da experiência do consumidor é a grande aposta para 2023. Segundo a pesquisa Seasonal Insights feita em uma parceria entre a Meta e Offerwise, 67% dos brasileiros gostariam de receber ofertas personalizadas.

E sabe onde os consumidores podem encontrar ofertas personalizadas de acordo com o seu perfil? Dentro da sua loja virtual, por meio de recomendações de compra com base em produtos adquiridos anteriormente, ou mesmo por meio da personalização de produtos antes do envio.

Mas isso não é tudo, a hiperpersonalização da experiência do consumidor leva em consideração a individualidade de cada cliente. Ou seja, é fundamental conhecer o consumidor profundamente e repensar cada um dos estágios do funil de compras, com o principal objetivo de atender às expectativas individuais.

Influenciadores

Outro meio em que os consumidores encontram ofertas personalizadas para seu perfil é por meio de anúncios nas redes sociais, especialmente nos últimos anos em que o Instagram e o Youtube integraram recursos de compras diretamente em suas plataformas.

Observamos que a influência das redes sociais cresce à medida que as pessoas baseiam suas decisões de compra em opiniões e recomendações de influenciadores digitais.

Consequentemente, qualquer marca deve considerar parcerias estratégicas com os criadores de conteúdo para promover seus produtos e marcas.

A possibilidade de fechar uma parceria com influenciadores não existe apenas para grandes marcas.

Afinal, existem nano influenciadores, micro influenciadores, influenciadores, macro influenciadores e mega influenciadores, cujo número de seguidores varia de mil a milhão e oferecem diferentes formatos de parcerias, desde a permuta ao conteúdo patrocinado.

Pagamentos digitais

Embora não seja uma novidade, as formas de pagamentos digitais continuarão sendo uma prioridade neste segundo semestre. Sendo que carteiras virtuais e criptomoedas estão ganhando popularidade e passando a ser aceitas em cada vez mais plataformas de e-commerce.

E uma dessas formas de pagamentos digitais é pelo PIX. O pagamento instantâneo é uma resposta ao comportamento imediatista dos consumidores.

Contudo, a tendência é o PIX parcelado, que permite que a pessoa faça compras em parcelas sem comprometer o limite do cartão de crédito.

Para implementar meios de pagamentos digitais em seu comércio eletrônico com segurança, conheça as soluções de pagamento implementadas pela FCamara.

Checkout sem login

Outra tendência é o checkout sem login, que nada mais é do que uma maneira de evitar o aumento da taxa de abandono do carrinho, resposta dada aos clientes diante da complexidade do ambiente de checkout.

Atualmente, é possível implementar um botão em sua loja virtual que leva os usuários às últimas etapas de compra. Quem já oferece essa funcionalidade, permite que os dados permaneçam salvos e sejam acessados por meio de um código de verificação.

Sustentabilidade e responsabilidade social

É inquestionável que os consumidores estão cada dia mais interessados em comprar de marcas que compartilhem seus valores e que tenham responsabilidade social e ambiental.

Nesse sentido, outra tendência relevante para o e-commerce é informar os clientes sobre as práticas sustentáveis adotadas pela sua marca e estimular o consumo consciente.

Marcas como essa costumam apostar no marketing social, que se refere a promover e divulgar ações que trazem impacto social e ambiental, elevando sua vantagem competitiva no mercado.

Logística e entrega eficientes

Não é nenhuma novidade que ao vender pela internet, o empreendedor precisa desprender um cuidado maior com a logística para atender à crescente demanda de compras pela internet, não é mesmo?

Nos últimos anos, ocorreu uma melhora significativa no e-commerce brasileiro em termos de logística e hoje é indispensável oferecer opções como entrega rápida e rastreio de pedidos em tempo real, por exemplo.

Oferecer um prazo de entrega menor também é importante, pois atende ao imediatismo que está enraizado no perfil de quem compra pela internet. Os consumidores procuram por lojas virtuais com prazos de entrega cada vez menores, mesmo que tenham que pagar mais caro por isso.

Tendências relacionadas a tecnologia

Outras tendências que podemos observar estão na maior integração entre o comércio eletrônico e as ferramentas tecnológicas baseadas em inteligência artificial.

Uma delas é a realidade aumentada, que permite os consumidores visualizarem os produtos em 3D, provarem peças de vestuários e até checarem como um objeto de decoração ficaria em um ambiente de casa.

Por exemplo, semana passada foi divulgada a notícia de que o Google Shopping anunciou um provador virtual baseado em IA generativa que está em fase de testes nos Estados Unidos.

Outras tecnologias que ganharam espaço e continuam despontando como tendências esse ano são: interação por voz e assistente virtual, que auxiliam na navegação pelo e-commerce e compra dos produtos, por exemplo.

Essas e outras tendências para e-commerce mostram uma evolução contínua na experiência de compra digital, especialmente pela preocupação das marcas em entregar uma experiência de compra hiperpersonalizada, conveniente e segura para o cliente.

Contudo, como mencionamos na introdução, a marca precisa entender quais dentre essas e outras tendências fazem sentido para seu momento digital.

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DHL aponta quatro tendências de logística do e-commerce para 2023

Segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce vai atingir R$ 185,7 bilhões no país em 2023. A entidade não só estima um aumento de 5% nas vendas do ano, como também aponta para um crescimento constante da atividade, que deverá chegar a R$ 273 bilhões em 2027.

Assim, com o intuito de ajudar os vendedores online a planejar embarques, a DHL Global Forwarding (DGF) destacou quais são as quatro tendências observadas na logística para o comércio eletrônico. Para isso, a companhia realizou o estudo “E-tailers’ Almanac 2023”.

“Com o passar do tempo, acontecem mudanças cada vez mais rápidas no varejo eletrônico”, ressaltou Mauricio Vaz, gerente do segmento de Consumo & Varejo da DHL Global Forwarding (DGF) no Brasil. Assim, devemos nos antecipar para criar soluções que possam atender não apenas os nossos clientes, como também os consumidores finais. No Brasil, boa parte do comércio eletrônico já é cross border.”

Segundo o executivo, o estudo serviu para apontar que as principais preocupações dos varejistas online agora são o custo da operação de transporte, a confiabilidade e a visibilidade em tempo real. “Com a sua experiência em transporte internacional de cargas, a DHL Global Forward espera contribuir para o crescimento desse segmento econômico no país”, disse.

CONSCIÊNCIA DE CUSTO

Com as incertezas macroeconômicas de 2023, os consumidores estão mais conscientes dos seus gastos. Pressões orçamentárias estão forçando consumidores a fazer trocas de categorias de compras.

Essa mudança no consumo on-line faz que os vendedores elejam o valor do frete como principal prioridade, deixando a velocidade de envio em segundo plano.

FIM DO BOOM NO VOLUME PANDÊMICO

Com os consumidores mais conservadores nos gastos, os volumes de compras voltaram aos níveis pré-pandemia, mas ainda assim há um crescimento de 20% em relação a 2019. Os varejistas on-line enfrentam queda na demanda, pressão na margem de lucro e aumento de custos e em salários.

Por isso muitos vendedores estão procurando negociar fretes com múltiplos transportadores e em busca de um serviço mais confiável.

CONFIANÇA E VISIBILIDADE EM TEMPO REAL

Baseado no feedback dos vendedores online, a resiliência, a visibilidade em tempo real e o rastreamento estão no topo das necessidades dos embarcadores, além do preço. Os vendedores pedem updates proativos e recorrentes, via APIs ou e-mails.

Como resultado, podemos esperar investimentos elevados entre provedores de logística em análise de dados e notificações de status de transporte.

RETORNO DA TENDÊNCIA DE REGIONALIZAÇÃO

Com a volta à normalidade, a regionalização da cadeia de suprimentos volta a entrar na pauta. Para os vendedores de e-commerce, regionalizar suas redes de distribuição os ajudaria a ficar mais próximos de seus consumidores, reduzindo custos de transporte, mas também implicaria a contratação de parceiros fortes de logística com grande cobertura geográfica.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-aponta-4-tendencias-de-logistica-do-e-commerce

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Estudo apresenta tendências e oportunidades para o e-commerce na América Latina

Um estudo produzido pela Latitud traz diversos insights sobre as tendências que o e-commerce passará, no curto e no longo prazo, na América Latina. Entre os tópicos, a empresa destaca a característica de população majoritariamente jovem (ou de hábitos jovens), com o uso cada vez maior dos smartphones para as compras online. Neste podcast, inclusive, executivos da Nuvei falam no Entre Amigos, do E-Commerce Brasil como a região é promissora no comércio eletrônico.

Na América Latina, o e-commerce já soma um mercado de cerca de US$ 100 bilhões. Entretanto, o levantamento mostra que esse valor deverá aumentar consideravelmente nos próximos anos. Na pandemia, por exemplo, a taxa de penetração do e-commerce foi acelerada em quase três anos na região. De 4,9% de crescimento em 2019, a evolução quase dobrou, para 9%, em 2020, e chegou a 10,8% em 2021. As projeções são de avanço para 11,7% em 2022 e 13,6% em 2025.

Espaço de sobra para o e-commerce crescer na América Latina
Por conta das barreiras sanitárias impostas pela pandemia, mais de 10 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra no e-commerce. Ainda assim, o estudo mostra que ainda existe muito espaço para crescimento do e-commerce na região. A taxa de penetração de 10,8% em 2021, por exemplo, é quase a metade dos 20,8% dos Estados Unidos e 27,7% da China — o que demonstra ainda existir importante espaço para crescimento na região.

Vale reforçar que, na América Latina, o Brasil lidera o ranking com 128 milhões de compradores digitais no país. Na sequência, destaque para o México, com 60 milhões, e Argentina, com 25 milhões.

Tendências, oportunidades e desafios para o e-commerce
Outro ponto importante do estudo está em relação às principais tendências para o presente e o curto prazo no e-commerce da América Latina. Entre os principais, a empresa destacou:

*mobile-first;

*digitalização de pagamentos;

*aceleração do comércio eletrônico transfronteiriço;

*crescimento de produtos digitais;

*surgimento do comércio social e da lealdade como moeda.

Outro dado interessante do estudo: existe um uso cada vez mais acentuado de smartphones para todo tipo de tarefa, inclusive as compras cotidianas. Não por acaso, os aplicativos de compras estavam entre os aplicativos móveis mais baixados em 2021, com 59% dos downloads, contra 39% em 2018.

E-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bi em 2025
Outra tendência para o comércio eletrônico nos próximos anos está no crescimento da aquisição de produtos e serviços digitais. Por consequência da pandemia houve um aumento significativo da compra de produtos digitais como streaming, e-books, videogames, e-learning e outros. Só a indústria de jogos cresceu mais de 30% em 2020. Além disso, o estudo afirma que produtores de bens digitais estão criando novos fluxos de receita, como por exemplo incorporando compras em jogos para receita recorrente.

O mercado de e-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bilhões em 2025. Além disso, a pandemia levou ao investimento em novos modelos de negócio no e-commerce, como social commerce e agregadores que fornecem curadoria em seus marketplaces. Ambos os modelos se beneficiam de efeitos de rede, ou network effects. Existe ainda um interesse maior em provedores logísticos que levem o meio ambiente em consideração.

Desafios para o e-commerce na América Latina
Apesar das diversas tendências, o estudo ressalta que a América Latina é um mercado desafiador que exige planejamento inteligente e parceiros experientes. Entre os desafios a enfrentar, em termos de crescimento exponencial do e-commerce, estão:

*o ambiente regulatório diversificado e fluido;

*as implicações tributárias complexas;

*a combinação de preferências de pagamento do consumidor.

Uma outra ressalva do estudo é em relação à logística. Para os empreendedores do e-commerce, o documento adverte que “os operadores tradicionais de logística e entrega são caros e pouco confiáveis”. Isso porque os dados mostram que ainda há problemas com atrasos nas entregas, baixo índice de confiabilidade, atrasos alfandegários transfronteiriços e, por fim, corrupção. O estudo completo pode ser baixado neste link.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-apresenta-tendencias-e-oportunidades-para-o-e-commerce-na-america-latina

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Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/19/como-as-marcas-devem-aproveitar-as-redes-sociais-para-se-conectar-com-o-consumidor/

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Consumidores transumanistas e mais tendências que devem orientar o CX

Estudo aponta tendências que endereçam a um novo modelo de consumo e que podem ser aplicadas em Customer Experience.

A alguns dias do Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, se você fosse questionado sobre o perfil dos consumidores, em 2022, que descrição daria? As mudanças vividas nós últimos anos afetaram profundamente a maneira como consumimos. Seja por uma consciência maior sobre a importância do consumo sustentável, ou pela aceleração digital (fruto de um isolamento social) ou ainda pelas dificuldades econômicas resultantes de vários processos (como o desemprego). Consequentemente, isso tudo também alterou a relação entre as marcas e os consumidores. Uma comportamento que se tem observado nessa nova jornada são consumidores procurando em seus “micro-momentos” suas “micro-felicidades”, seja por meio de produtos ou experiências.

Um estudo recente lançou luzes em algumas tendências que parecem corroborar um novo modelo de consumo e de Customer Experience (CX). Trata-se do Relatório Tendências do Consumidor 2022 elaborado pela área de Consumer Engagement da LLYC (Llorente y Cuenca). O documento identificou 10 tendências sobre comportamento e consumo com base na análise de interações sociais nos 12 países nos quais a empresa de consultoria global está presente, incluindo Brasil.

Para David González Natal, sócio e chefe de Engajamento da LLYC, a pandemia acelerou algumas mudanças na sociedade e tendências, que antes eram difusas. “Pudemos identificar que o consumidor tende a escolher marcas que sejam transparentes em seus rótulos sobre sua pegada de carbono ou que tenham estratégias de venda pensando em recursos de realidade virtual por exemplo. Este estudo é para todos que estejam interessados em entender melhor o novo perfil dos consumidores”, resume.

10 tendências sobre consumo e entendimento de CX

1. FEITO NA FELICIDADE

Uma das tendências mais marcantes de 2022: a busca temporária da felicidade por meio de produtos e experiências de consumo com o objetivo de fugir da realidade incerta e estressante do dia a dia.

A pandemia intensificou o profundo desejo dos consumidores de celebrar esses momentos de “micro-felicidade” que os confortem, mesmo temporariamente. Nesse contexto, as marcas têm a oportunidade de se diferenciar e serem fontes de “micro-felicidade” no dia a dia dos consumidores, transferindo emoções que vão além do funcional, ou com experiências em diferentes momentos de consumo.

2.POSITIVISMOS TÓXICOS

As tendências de consumo de mídia se aceleraram e os consumidores descobriram que a mídia digital é o canal para mais informações, entretenimento e conexão.

A ascensão das mídias digitais e o poder dos algoritmos levaram a um aumento constante nas taxas de contágio emocional digital. Nesse contexto, o positivismo extremo vivenciado como consequência do medo e da ansiedade gerados pela pandemia é agora contrastado com a importância de normalizar as emoções mais negativas e reconhecer que também pode haver algo construtivo dentro do ruim.

3.MEME EM TUDO

Os memes tornaram-se referências explícitas da cultura popular que se espalha pelas redes sociais. Sua relevância não passa mais apenas pelo humor efêmero, embora esta seja sua principal característica, mas também se tornou poderosa ferramenta de protesto social e político.

A força e a vocação universal dos memes é tanta que os estrategistas de marketing de mídia social os tornaram uma ferramenta poderosa para se conectar com seu público. Quando bem usados, eles também podem aumentar significativamente seu engajamento.

4. A BARREIRA ALIMENTAR

A funcionalidade dos alimentos tornou-se o principal foco dos consumidores na hora das compras. Mas também é um dos temas que mais causa controvérsia e debate. Vitaminas, nutrientes, minerais ou antioxidantes são termos recorrentes na conversa, que apresenta uma saturação significativa (96%).

Mas, acima de tudo, é um território com um sentimento de conversação negativo, de acordo com seu NPS. No entanto, a demanda por produtos alimentícios relacionados à saúde continua crescendo e fica claro que aspectos como rastreabilidade e rotulagem dos produtos transcendem a esfera social e têm presença nos fóruns de debate político e governamental.

5.QUANDO E NÃO ONDE

2020 nos fez perguntas inevitáveis sobre a necessidade e a urgência de digitalizar as compras para os consumidores. Na nova era das compras online e da limitação de capacidade nos espaços presenciais, o efeito omnichannel assumiu um papel fundamental e transformou os lugares (digitais ou físicos) em espaços inestimáveis para a geração de experiências que conseguiram captar a atenção de um consumidor em plena transformação e adaptação aos novos modelos de compra e relacionamento com as marcas.

Hoje os consumidores preferem fazer compras imediatas em lojas físicas próximas ou por meio de varejistas ou lojas que garantem entregas no mesmo dia. Um estudo da PYMNTS descobriu que 42% das pessoas pesquisadas nos Estados Unidos disseram que comprariam mais se pudessem pagar por suas compras online e buscá-las na loja no mesmo dia. Se antes falávamos em facilidade e acessibilidade na compra, agora o elemento central é o imediatismo. Varejistas, lojas e marcas enfrentam um desafio muito grande: a percepção e o valor do tempo para as pessoas.

6. NOVOS CÓDIGOS PARA MARCAS TRADICIONAIS

Para alcançar os consumidores certos da maneira mais eficaz, as marcas precisam empregar uma forte estratégia omnichannel que adapte a oferta às necessidades específicas do público do outro lado da história do Instagram, da colocação de produtos no Twitch ou a indicação do youtuber.

Essa tendência também sinaliza que o marketing de influenciadores está sendo aproveitado de uma maneira nova e ponderada. Os dados continuam a mostrar que os consumidores querem cada vez mais se ver refletidos na comunicação da marca, e isso também influencia as decisões de compra. São novos códigos que as marcas incorporam em sua equação de comunicação e marketing, e que exigem que elas repensem a inércia dos hábitos adquiridos.

7. CONSUMIDORES TRANSUMANISTAS

Os avanços nas últimas décadas e a aceleração da digitalização durante a pandemia tornaram nosso mundo presencial cada vez mais limitado, enquanto nossos mundos virtuais se expandem e permitem que as pessoas assimilem a possibilidade de depender cada vez menos do corpo físico.

É um fato que fortaleceu o interesse e o crescimento da conversa. O debate ético continuará presente e será um grande desafio para as marcas se juntarem a essa conversa. Mas o potencial de aceleração desta tendência, contrastado com o elevado nível de diferenciação devido ao baixo nível de saturação da marca neste território torna, sem dúvida, uma tendência muito fértil que parece ter vindo para ficar.

8. BOOMER DIGITAL

Desde o início da pandemia em 2020, assistimos a uma aceleração e consolidação sem precedentes da adoção digital, que já vinha ocorrendo em velocidade de cruzeiro nas últimas décadas. De acordo com um estudo da McKinsey de 2021, na Europa (entendido como a soma da União Europeia, Reino Unido, Noruega e Suíça), 80% dos consumidores adultos com acesso à internet usaram canais digitais nos últimos seis meses. Destes, quase 70 milhões utilizaram serviços digitais pela primeira vez.

E, embora o crescimento na utilização destes tenha sido especialmente elevado para pessoas na faixa etária dos 35 aos 44 anos, destaca-se a incorporação de utilizadores sêniores, com mais de 65 anos. À medida que os boomers continuam a assumir o controle on-line, as marcas que ignoram essa geração criando experiências, plataformas e comunicações virtuais de compras estão assumindo riscos.

9. PROPOSITAL/CÉTICO

Em 2021, mais de dois milhões de perfis participaram da conversa social com esses e outros termos, por meio de mais de 16 milhões de mensagens, para julgar as múltiplas promessas que recebem das marcas, principalmente sobre sustentabilidade e diversidade. É uma tendência de conversa com ampla presença no Twitter e na mídia. E permanecerá estável ao longo do tempo. As pessoas esperam mais das marcas do que palavras sobre responsabilidade ou grandes ambições. Eles simplesmente querem que seu propósito seja refletido na prática e tenha um impacto em sua vida ou em seu ambiente.

10. A NOVA ERA DA EMBALAGEM

O consumidor evoluiu e quer saber mais sobre os produtos que consome ou compra. Estamos cada vez mais conscientes da importância do consumo responsável. E, nesse novo contexto, as informações encontradas nas embalagens desses produtos ganham cada vez mais importância e são parte fundamental da experiência e decisão de compra. Os consumidores escolhem os produtos que compram não só pela sua utilidade, preço ou qualidade, mas procuram que esses produtos estejam alinhados com os seus valores. Essa experiência nos fez repensar o que é realmente importante para nós e nos fez reconectar com nosso lado mais consciente. Por isso, hoje, sustentabilidade, comércio local, slow fashion ou rastreabilidade são conceitos que ganharam importância na hora de consumir.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/03/09/consumidores-transumanistas-tendencias-cx/?utm_campaign=news-cm-100322&utm_medium=email&utm_source=RD+

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TikTok lança relatório de tendências para marcas e empresas

Assuntos preferidos pelos brasileiros foram viagens, comida e bebida, esportes e lifestyle.

O TikTok lançou o What’s Next, seu novo relatório de tendências para ajudar marcas e empresas a ficarem por dentro dos temas que estão em alta na rede social de vídeos. Baseado numa espécie de retrospectiva dos principais acontecimentos da plataforma em 2021, o trabalho foca em assuntos como viagens, comida e bebida, esportes e lifestyle, que estão entre os preferidos dos brasileiros no TikTok.

No tema viagens, o relatório apontou que os usuários do TikTok estão, após um longo período de restrições, compartilhando suas escapadas da rotina na plataforma. E muitos não têm saído de suas cidades para isso.

O estudo aponta como tendência conhecer a própria cidade. “Nossos usuários ficaram entusiasmados em desvendar segredos escondidos em lugares famosos, como o brunch na Catedral da Sé e cafeterias pouco conhecidas, que se tornaram virais por causa de conteúdos de usuários entusiastas das reviews no TikTok.”

Outra tendência é para viagens minimalistas no estilo mochilão e com veículo próprio que sirva de lar sobre rodas. As hashtags em alta quando o assunto é viagem são #motorhome, #vanlife, #issoébrasil(#thisisbrazil), #veleiro(#sailboat), #brasileirospelomundo(#braziliansroundtheworld)  e #airbnb.

Prática de esportes

No tema dos esportes, as tendências foram postagens de campeonatos de diferentes modalidades esportivas, principalmente futebol. Também são tendência vídeos incentivando as pessoas a praticarem esportes ou a manterem a forma.

“As marcas devem sempre pensar em como envolver a comunidade: convocar o público para cocriação, incentivar a participação e alavancar o poder de nossos criadores – eles podem ser fanáticos por esportes, entusiastas ou até atletas, que podem impulsionar a sua marca.

Na temática comidas e bebidas, tiveram mais visualizações vídeos de receitas, sobre chocolates, churrasco, bolo, confeitaria e  lanches rápidos (#quicksnacks).

O relatório também destacou que em  2022 o TikTok Shopping, conjunto de ferramentas de comércio eletrônico que transforma vídeos em entretenimento comprável, está completando um ano. “Com essas soluções será mais fácil do que nunca aproveitar o poder do comércio, porque elas possibilitarão aos usuários comprar os produtos descobertos na página “Para você”, explica o documento.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/28/tiktok-lanca-relatorio-de-tendencias-para-marcas-e-empresas/

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A evolução do e-commerce na nova era pós-covid

As descobertas atualizadas do relatório Winning Omnichannel, da Kantar, revelam as mudanças de comportamento e as oportunidades para as marcas atenderem às novas necessidades dos consumidores. De janeiro a setembro de 2021, o crescimento do fast-moving consumer goods (FMCG) – ou bens de consumo rápidos, produtos embalados como alimentos, bebidas, itens de higiene, etc. – desacelerou para apenas 0,8%.

As compras de supermercado em casa permanecem 8,4% mais altas do que eram antes do covid-19. Enquanto isso, o e-commerce continua liderando o crescimento do canal, embora em um ritmo mais lento: registrou um crescimento de 17% de janeiro a setembro de 2021, em comparação com um aumento impressionante de 42% no ano anterior.

O estudo é baseado nos painéis de compras domésticas da Kantar em sete grandes mercados mundiais (Reino Unido, França, Espanha, China Continental, Indonésia, Brasil e México), que representam 29% da população global. Isso mostra que as tendências pré-pandemia estão retornando, mas que a atenção aos comportamentos que permanecem predominantes desde a pandemia, como trabalhar em casa e o retorno da socialização presencial, é essencial.

A adaptação do e-commerce

Mesmo sendo a maior história de sucesso da pandemia, o e-commerce precisará se adaptar em 2022 se quiser continuar seu crescimento estelar. As plataformas precisarão encontrar novos compradores para obter sucesso adicional, de acordo com a Kantar.

Diante desse cenário, a Bornlogic em parceria com a Opinion Box realizou um levantamento sobre as principais tendências para o segmento. Ao entrevistar 2129 pessoas de todo o Brasil que fizeram compras online nos últimos seis meses, em setembro de 2021, o relatório revela que um a cada três afirma comprar apenas via e-commerce e que a frequência de aquisição aumentou 71% no último ano.

e-commerce

Para 2022, 49% pretendem comprar ainda mais, tendo as restrições causadas pela pandemia, praticidade, preços e promoções específicas como motivadores. Além disso, apenas 4% desejam comprar menos pela internet, o que significa que o brasileiro realmente aderiu ao fenômeno e pretende continuar fiel a ele.

A pesquisa também elenca as quatro categorias mais compradas online e que, consequentemente, quebraram a barreira do “quero experimentar antes de comprar”:
● Alimentos e bebidas;
● Eletrônicos;
● Telefonia;
● Eletrodomésticos.

As redes sociais podem ser aliadas

Para o estudo da Bornlogic com a Opinion Box, 26% usam redes sociais, como o Instagram e o Facebook, para fazerem compras, e 65% afirmam que tem o hábito de pesquisar por produtos nas redes sociais, sendo que 10% usam as redes como primeira opção de pesquisa.

Dessa forma, uma alternativa que pode trazer bons resultados são os anúncios, opção para quem quer encurtar a jornada de compra e atingir em cheio o público-alvo. Uma prova de sua relevância social é que o Instagram foi uma das redes responsáveis por popularizar a profissão de influencer e é lá, ainda, que estão aqueles com maior poder sobre a decisão do cliente.

Concomitante a isso, o TikTok, rede de vídeos curtos, que vem batendo recordes de downloads e números de usuários pelo mundo, é uma oportunidade que segue crescendo e, na opinião do consumidor, pode ser um bom canal para o marketing de influência.

A pesquisa com os clientes brasileiros mostra que a hora de atuar com omnicanalidade é essa: desde o boom do e-commerce impulsionado pela pandemia, com todo tipo de loja fechando as portas e precisando recorrer ao on-line, algumas estratégias nesse sentido se popularizaram e se consolidaram.

“Um novo mundo de opções se abre quando misturamos o varejo físico com o digital. Os consumidores já sabem disso e estão contando com as marcas que conseguem oferecer experiências híbridas”, reforça o estudo.

Ao unir essas tendências, as companhias poderiam investir em tecnologias de realidade virtual e aumentada, uma vez que 21% das pessoas consultadas assume que gosta do varejo físico porque há o atendimento ao cliente em sua essência. Logo, que tal, desenvolver sistemas que simulem essas interações e dê dicas de produtos?

Meios de pagamento e tecnologia

Ao perguntar especificamente sobre e-commerce, o relatório obteve que 71% utilizam o smartphone para fazer compras online, sendo o Pix o destaque entre os meios de pagamento: apenas 1% dos consumidores diz não conhecer o formato, enquanto 86% conhecem e utilizam no dia a dia.

Em seguida, o pagamento por carteiras digitais é o mais usado no e-commerce brasileiro, seguido pelo QR Code. WhatsApp Pay e ferramentas com base em reconhecimento facial têm menor adesão, mas são conhecidas pela maioria das pessoas.

Por fim, ao passo que os meios de pagamento evoluem, ainda existem alguns entraves que impedem uma parcela dos clientes de se entregarem ao e-commerce para valer, são eles:

● Valor do frete;
● Avaliação negativa de outros clientes;
● Fraude;
● Prazo de entrega;
● Medo de informar dados pessoais.

Problemas de logística, satisfação e cibersegurança, aparentemente, de acordo com a pesquisa, são as principais lacunas a serem preenchidas pelos players. Além disso, há um alerta: de nada adianta a tecnologia seguir avançando se os consumidores não aderem a elas ou saem insatisfeitos após o uso.

É fato que o e-commerce já atingiu o seu auge, mas é possível que, no decorrer dos anos, o fenômeno siga ganhando espaço no mercado. A questão é que os consumidores vão ficando cada vez mais exigentes e esperam experiências diferenciadas. Estar no ambiente digital apenas por estar não é mais suficiente.

Os hábitos de consumo mudam constantemente e é fundamental estar preparado para o que der e vier. Agora, a concorrência está a poucos cliques de distância e com uma estratégia para cada público. A vez será de quem soube otimizar processos e oferecer produtos no momento e local corretos.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/02/18/evolucao-e-commerce-pos-covid/?utm_campaign=news-cm-210222&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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