Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

Com mais de 113 milhões de usuários ativos, Instagram se torna espaço de engajamento, negócios e influência cultural, mas enfrenta desafios em saúde mental e publicidade.

O Instagram se consolidou como uma das redes sociais mais influentes no cotidiano dos brasileiros, e os dados de 2024 reforçam essa tendência. Com mais de 113 milhões de contas ativas no país, a rede ocupa o primeiro lugar em engajamento entre plataformas. Além disso, atrai um público diversificado que vai de jovens a adultos, de diferentes regiões e faixas de renda. Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, a plataforma representa mais que um canal de entretenimento, e passa a ser uma ferramenta de negócios, de comunicação e de influência cultural.

O Instagram no cotidiano dos brasileiros

Segundo o levantamento, 64% dos brasileiros consideraram o Instagram a rede social mais utilizada em 2024, um salto significativo em comparação com 2023, quando esse percentual era de 49%. A plataforma é acessada várias vezes ao dia por mais da metade dos entrevistados, consolidando-se como um espaço central na vida digital do público. Além de compartilhar e interagir com fotos e vídeos, os brasileiros utilizam a rede para acompanhar histórias e reels, interagir com marcas, seguir influenciadores e até realizar compras.

Em relação à frequência de uso, 55% dos brasileiros afirmaram acessar a plataforma várias vezes ao dia, enquanto 22% mantêm o Instagram aberto durante todo o dia. Essa presença constante reflete um hábito enraizado e que influencia diretamente a forma como os usuários se relacionam com a plataforma e com as empresas que nela atuam.

Preferências de conteúdo e interação

Quando o assunto é conteúdo, os brasileiros revelam uma ampla gama de interesses. Viagem e turismo lideraram as opções, sendo seguidos de perto por temas de humor, gastronomia, saúde e fitness. É interessante notar que 50% dos usuários acompanham conteúdos de viagem, o que indica uma alta demanda por informações e inspiração nesse setor. Outra categoria popular é a de gastronomia e receitas, que atrai 46% dos usuários, seguida pela saúde mental e bem-estar.

A pesquisa revelou ainda que 82% dos brasileiros têm o hábito de compartilhar conteúdos do Instagram com outras pessoas, e 75% costumam salvar o que encontram para ver mais tarde, como forma de inspiração ou lembrete para uma futura compra. Essa prática de salvamento e compartilhamento mostra que a plataforma cumpre um papel importante na curadoria de informações que os usuários consideram relevantes ou de conservação.

Marcas e consumo: um espaço de oportunidades

O Instagram também se destaca como um canal para marcas que buscam se conectar com os consumidores. De acordo a pesquisa, 70% dos brasileiros concordam que as marcas devem estar presentes na rede para interagir com o público. Além disso, 68% dos usuários afirmaram já ter comprado produtos ou serviços específicos na plataforma.

Para as empresas, esse cenário se traduz em uma grande oportunidade de engajamento. Embora 82% dos brasileiros sigam alguma marca no Instagram, apenas 52% optam por ativar notificações para acompanhar novidades, o que indica uma oportunidade de melhoria nas estratégias de retenção e engajamento. A comunicação com o público também inclui o atendimento ao cliente: 48% dos usuários afirmaram já ter usado a plataforma para tirar dúvidas ou fazer reclamações com empresas.

O impacto dos influenciadores

O marketing de influência segue forte no Brasil, onde 70% dos usuários afirmam seguir influenciadores digitais no Instagram. O estudo mostra que esses influenciadores têm impacto direto sobre os consumidores, com 61% dos entrevistados declarando já ter adquirido algum produto ou serviço recomendado por um influenciador. Temas como turismo, saúde, finanças e gastronomia são comuns entre esses criadores, que se tornaram figuras centrais para a conexão entre marcas e consumidores.

Além disso, a pesquisa sugere que a opinião dos influenciadores tem grande relevância no processo de decisão de compra. Entre os que seguem influenciadores, 20% afirmaram que essas recomendações os influenciam muito, enquanto 30% disseram que são influenciados em algum grau.

Reels, stories e novos recursos

O Instagram tem ampliado suas funcionalidades, oferecendo novos recursos para que os usuários compartilhem conteúdo de diferentes maneiras. O formato de reels, lançado para competir com o TikTok, se popularizou rapidamente, com 57% dos usuários preferindo assistir a vídeos curtos na plataforma em vez de alternativas como o TikTok (18%). Mesmo assim, a maioria dos usuários ainda opta por assistir aos reels (46%) em vez de publicar (23%).

Os stories também permaneceram como um formato popular, com 83% dos usuários visualizando as histórias pelo menos uma vez ao dia. As lives, por outro lado, perderam parte da popularidade que tiveram durante a pandemia, mas ainda atraem um público cativo, que vê nelas uma forma de interação mais direta e espontânea com os criadores de conteúdo e as assistem pelo menos uma vez na semana (23%).

Por fim, novos recursos como os canais de transmissão e o aplicativo Threads (integrado ao Instagram) oferecem funcionalidades adicionais para comunicação. No entanto, uma pesquisa mostra que esses recursos ainda não são amplamente adotados: apenas 38% dos usuários participam de canais de transmissão e 17% usam o Threads.

O lado negativo do Instagram

Embora o Instagram seja um espaço vibrante para interações sociais e comerciais, a plataforma também tem sido alvo de críticas por sua influência sobre a saúde mental e a propagação de estilos de vida irreais. Mais da metade dos entrevistados (66%) concorda que o uso excessivo da rede pode ser prejudicial à saúde mental. Além disso, 61% acreditam que o Instagram contribui para a difusão de padrões de beleza e estilos de vida irreais, o que pode gerar insatisfação e comparações prejudiciais entre os usuários.

Outro ponto de crítica são os anúncios. 53% dos usuários afirmam que muitos deles não refletem seus interesses e 27% os consideram irritantes. Além disso, 57% dos entrevistados disseram já ter deixado de seguir marcas ou pessoas que publicam conteúdos com posicionamentos ideológicos diferentes dos seus.

Fonte: “Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

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Vendas online e experiência digital no mercado de luxo: estratégias de engajamento e demanda

No mercado do luxo, em que a exclusividade e a excelência são fundamentais, o e-commerce e as experiências digitais desempenham um papel cada vez mais importante. As marcas de luxo encontraram novas formas de envolver os consumidores, e verdadeiras transformações digitais estão acontecendo. Atualmente, elas estão oferecendo não apenas produtos, mas também experiências memoráveis no ambiente online, que melhoram o valor e o status desses produtos tão desejados.

A venda online de produtos de luxo não é apenas uma questão de conveniência, mas uma extensão da experiência da marca, que precisa ser cuidadosamente selecionada. Sites e apps de e-commerce para itens de luxo devem ser projetados com cuidado, com criações muito mais elegantes. Além disso, deve-se ter atenção redobrada ao suporte do cliente, para fornecer uma experiência de compra tão exclusiva quanto entrar em uma boutique física. Até o cheiro precisa ser percebido, mesmo que online – a experiência precisa ser imersiva.

Marcas de luxo inovam em experiências digitais

Marcas como Gucci e Louis Vuitton têm investido em sites que oferecem visualização 3D de produtos e consultas de moda via chat, elementos que potencializam a experiência de compra online para atender às expectativas de consumidores exigentes.

As redes sociais também mudaram a forma como as marcas de luxo se comunicam e se conectam com o seu público. Plataformas como Instagram, Pinterest e TikTok são utilizadas para criar narrativas visuais atraentes que destacam não apenas os produtos, mas também o estilo de vida que representam – tal como a Chanel, que utiliza o Instagram para partilhar imagens dos bastidores dos seus desfiles de moda, histórias de artesanato e colaborações exclusivas com artistas e celebridades para inspirar e instigar o desejo e ambição nos seus seguidores.

O marketing de streaming ao vivo é outra ferramenta poderosa para marcas de luxo que está ganhando força, permitindo-lhes interagir diretamente com os consumidores em tempo real. Transmissões ao vivo de desfiles de moda, lançamentos de produtos e perguntas e respostas de designers são algumas das maneiras de criar uma conexão mais profunda e pessoal com o público. A Burberry foi pioneira nessa abordagem ao transmitir os seus desfiles, permitindo aos espectadores comprar coleções imediatamente após serem apresentadas na passarela. Outras marcas de luxo rapidamente adotaram a estratégia.

Casos de sucesso no e-commerce de luxo

O mercado de moda deve combinar marcas de luxo selecionadas com uma experiência de compra personalizada. Como caso de sucesso, temos a Farfetch, que utiliza a análise de dados para recomendar produtos que correspondam às preferências do cliente e ao histórico de compras. Tenho certeza de que você tem um carrinho dos sonhos, montado na Farfetch, quem não tem?

Entretanto, a mais completa nessa questão é sem dúvida a Net-a-Porter. Conhecida por seu conteúdo editorial envolvente e colaborações exclusivas, a marca oferece uma experiência de compra complementada pelos melhores conselhos de moda e embalagens premium que realçam o luxo.

Já um ótimo exemplo de como manter a exclusividade online é a Rolex. Seu site permite que o cliente explore cada modelo detalhadamente, enquanto a compra ainda requer uma visita a uma boutique física, garantindo uma experiência única e personalizada.

O e-commerce e todas as experiências digitais no mercado de luxo não podem tratar apenas de transações, é preciso transmitir a essência da marca de uma forma que ressoe em um público que valoriza a exclusividade e a qualidade excepcional. A experiência precisa ser completa e real.

As plataformas de redes sociais e o live marketing são ferramentas essenciais nesse processo, pois ajudam a construir uma ponte entre o desejo e a compra – que muitas vezes é uma compra sonhada e desejada -, ao mesmo tempo em que fortalecem a relação entre a marca e os seus consumidores mais valiosos. Relações são sempre sobre isso.

Fonte: “Vendas online e experiência digital no mercado de luxo: estratégias de engajamento e demanda – E-Commerce Brasil

 

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Black Friday: o poder do marketplace e das redes sociais para aumentar as vendas

Varejistas de todos os segmentos se preparam para aproveitar uma das datas mais lucrativas do ano.

À medida que a Black Friday de 2024 se aproxima, varejistas de todos os segmentos se preparam para aproveitar uma das datas mais lucrativas do ano. Se nos anos anteriores os descontos agressivos eram o principal atrativo para os consumidores, hoje a estratégia de sucesso passa pelo uso inteligente dos marketplaces e das redes sociais, como Instagram e TikTok, que desempenham um papel crescente na atração de clientes e na ampliação das vendas .

Segundo pesquisa realizada pela Wake em parceria com a Opinion Box,  neste ano mais de 66% dos brasileiros estão se planejando para aproveitar as ofertas. Além disso, o levantamento aponta que mais de 30% dos consumidores começaram a acompanhar os preços dos produtos já em julho, um sinal de que o público está cada vez mais atento e preparado para aproveitar as melhores oportunidades durante o evento.

Nesse cenário, as estratégias online desempenham um papel crucial na atração de consumidores e na alavancagem das vendas. O comportamento de compra dos brasileiros está cada vez mais voltado para o digital. A pesquisa revela que os marketplaces, como Amazon, Shopee e Mercado Livre, são os principais canais de compra durante a Black Friday, superando até mesmo as lojas físicas. A Amazon, por exemplo, lidera as preferências, mencionada por 55% dos consumidores.

Rafael Reolon, diretor de Retail na Linx, reforça esse ponto ao afirmar que os marketplaces oferecem aos consumidores uma gama diversificada de produtos e promoções, o que contribui para um aumento significativo nas vendas. “Os marketplaces são verdadeiros hubs que reúnem diversas marcas, oferecendo uma experiência de compra centralizada e facilitada, especialmente durante eventos como a Black Friday”, ressalta.

Além dos marketplaces, as redes sociais têm se tornado uma ferramenta cada vez mais importante para o varejo. O Instagram e o TikTok, por exemplo, não apenas são utilizados para entretenimento, mas também se consolidaram como plataformas de pesquisa de preços e avaliação de produtos. A pesquisa da Wake mostra que essas redes já superam as lojas físicas como canais de busca por ofertas. “As redes sociais desempenham um papel fundamental na jornada de compra, influenciando diretamente a decisão do consumidor”, destaca Reolon.

Com a influência crescente das redes sociais e marketplaces, os varejistas precisam se adaptar rapidamente para capturar a atenção dos consumidores. Oferecer uma presença forte nessas plataformas, aliada a boas ofertas e um atendimento eficiente, é essencial para se destacar na Black Friday. A previsão é que 43% dos consumidores gastem mais neste ano em comparação a 2023, o que reforça a importância de uma estratégia digital bem elaborada.

Para o varejo, a Black Friday não é apenas uma data de promoções, mas uma oportunidade de fortalecer a presença online e alcançar novos públicos, utilizando as plataformas que mais crescem em popularidade.

Fonte: “Black Friday: o poder do marketplace e das redes sociais para aumentar as vendas – Varejo S.A

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Multicanalidade para pequenos varejistas: como crescer no digital sem e-commerce ou marketplace

A oportunidade do mundo online para pequenos varejistas.

No cenário atual, muitos micro e pequenos varejistas ainda não aproveitam as oportunidades do mundo digital para impulsionar suas vendas. Embora a criação de um e-commerce próprio ou a adesão a marketplaces pareçam soluções óbvias, essas alternativas podem ser vistas como complexas e custosas para muitos empreendedores.

No entanto, existem formas mais simples e eficazes de começar a vender online sem a necessidade de gerenciar uma grande operação. Plataformas como redes sociais, WhatsApp e Google Meu Negócio oferecem caminhos acessíveis para atingir novos clientes e gerar vendas diretas. Com a crescente popularidade do social commerce, especialmente em redes como TikTok e Instagram, os pequenos varejistas podem abrir novos canais de venda e expandir seus negócios de forma rápida e sem complicações.

Os desafios de varejistas ao ingressar no mundo digital

Embora o ambiente online ofereça muitas oportunidades, muitos micro e pequenos varejistas ainda não exploram esse potencial, acreditando que isso exigiria uma mudança radical em suas operações. No entanto, a ideia não é substituir as vendas físicas, mas complementá-las com canais digitais, ampliando o alcance e o potencial de vendas.

O medo da complexidade pode ser uma barreira para esses empreendedores, já que gerenciar um e-commerce completo ou vender em marketplaces parece exigir grandes investimentos e infraestrutura. Além disso, a preocupação em conciliar as vendas online com a operação da loja física pode gerar insegurança.

Passo a passo para começar: como vender usando ferramentas digitais

Agora que já entendemos as opções de ferramentas acessíveis, é hora de colocar em prática. Abaixo, apresento um guia prático de como os pequenos e micro varejistas podem começar a usar cada uma dessas plataformas, sem complicações:

WhatsApp Business

  • Baixe o aplicativo WhatsApp Business e crie um perfil comercial com informações como horário de funcionamento, endereço da loja e uma breve descrição dos serviços ou produtos oferecidos;
  • Utilize a função de catálogo de produtos para organizar e exibir suas ofertas diretamente no aplicativo. Isso facilita o envio de produtos aos clientes e reduz o tempo de resposta;
  • Você também pode enviar catálogos de produtos criados pelo seu ERP, onde as informações já estarão disponíveis e atualizadas em tempo real;
  • Configure respostas automáticas para dar boas-vindas aos clientes e informá-los sobre detalhes importantes, como promoções ou disponibilidade de produtos;
  • Crie listas de transmissão ou grupos para manter seus clientes informados sobre novidades, novos produtos ou ofertas especiais.

Google Meu Negócio

  • Acesse o site do Google Meu Negócio e crie ou reclame o perfil da sua loja. Preencha todos os dados, como endereço, telefone, horário de funcionamento e uma descrição que destaque os diferenciais do seu negócio;
  • Peça aos seus clientes que deixem avaliações após visitarem a loja. Boas avaliações aumentam a visibilidade e a confiança dos novos clientes;
  • Adicione fotos atualizadas da sua loja, dos produtos ou do espaço físico, mostrando o que os clientes podem encontrar quando visitarem sua loja física;
  • Mantenha as informações sempre atualizadas e use a função de postagens para promover promoções e eventos.

Instagram e TikTok

  • No Instagram, crie uma conta comercial e comece a postar fotos e vídeos dos seus produtos, sempre utilizando as ferramentas do Instagram Shopping para marcar os itens à venda. Adicione links para que os clientes possam fazer pedidos diretamente;
  • Não esqueça de colocar um link do WhatsApp no seu Instagram para direcionar também os clientes para comprarem via WhatsApp;
  • No TikTok, produza vídeos curtos e criativos que mostram os bastidores da sua loja, seus produtos em ação ou depoimentos de clientes. O conteúdo dinâmico e informal do TikTok tem alto potencial de viralização, ajudando você a alcançar um público maior;
  • Em ambas as redes, use hashtags relevantes para alcançar um público específico e crie parcerias com influenciadores locais, que podem ajudar a divulgar seus produtos de forma autêntica.

Seguindo esses passos, você pode começar a vender online de maneira eficiente e complementar suas vendas físicas, abrindo novas oportunidades de receita.

Fonte: “Multicanalidade para pequenos varejistas: como crescer no digital sem e-commerce ou marketplace – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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O impacto dos influenciadores digitais em campanhas para e-commerce

Nos últimos anos, os influenciadores digitais tornaram-se peças centrais nas campanhas de e-commerce, atuando como intermediários entre marcas e consumidores. Seu papel é crucial para promover produtos e serviços de maneira autêntica, utilizando suas plataformas para criar uma conexão emocional com seus seguidores. A capacidade de transmitir experiências pessoais e opiniões genuínas permite que influenciadores estabeleçam uma confiança que, por sua vez, pode aumentar a visibilidade da marca e impulsionar as vendas.

A evolução da parceria entre influenciadores e e-commerce

A interação entre influenciadores e o e-commerce evoluiu de maneira expressiva nos últimos anos. As campanhas que antes eram simples parcerias agora integram tecnologias avançadas, como inteligência artificial para análise de dados, segmentação de público e medição do impacto nas vendas. Outro fenômeno crescente foi o uso de lives, que, desde a pandemia, têm se destacado como um formato eficaz para influenciadores apresentarem produtos em tempo real.

Ferramentas específicas para compras, como Instagram Shopping e TikTok Shop, também ajudaram a transformar essas interações, permitindo que os influenciadores incorporem links diretos para a compra de produtos durante suas postagens e transmissões ao vivo. De acordo com um estudo da Opinion Box, 46% dos usuários do TikTok seguem marcas e empresas, enquanto 33% compraram algum produto ou serviço apresentado pela plataforma.

Estratégias e desafios nas campanhas com influenciadores

Para maximizar os resultados de uma campanha de e-commerce, é fundamental criar conteúdos autênticos e relevantes, selecionando influenciadores que realmente utilizem e acreditem nos produtos promovidos. Promoções exclusivas e códigos de desconto ajudam a mensurar o impacto direto nas vendas, enquanto a cocriação de produtos ou coleções exclusivas com influenciadores pode gerar maior interesse entre os consumidores.

Entre os principais desafios ao trabalhar com influenciadores está a seleção correta dos criadores de conteúdo, garantindo que seu público-alvo esteja alinhado com a marca. Muitas marcas recorrem a agências especializadas para gerenciar todo o processo, desde a criação da estratégia até a análise de resultados. Como alternativa, plataformas de marketing de influenciadores e ferramentas de análise de dados auxiliam na identificação de influenciadores cuja audiência esteja alinhada aos valores da marca, garantindo que o público seja tanto relevante quanto engajado. Erros como focar apenas no número de seguidores em vez de no engajamento ou forçar conteúdos não autênticos podem comprometer os resultados da campanha. Medir o ROI e gerenciar múltiplas parcerias também são tarefas complexas, mas ferramentas especializadas já ajudam a simplificar esses processos. A sinergia entre o conteúdo do influenciador e a imagem da marca é um dos principais fatores para o sucesso de uma campanha.

Os principais indicadores de sucesso para campanhas de e-commerce que utilizam influenciadores incluem métricas de engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos), tráfego no site da marca, taxas de conversão e vendas diretas associadas a links ou códigos promocionais dos influenciadores. Além disso, feedback qualitativo dos consumidores e menções à marca nas redes sociais são fatores importantes para medir o impacto.

Um exemplo foi a campanha da Netshoes durante a Black Friday, desenvolvida pela cely, em que a marca utilizou micro e nanoinfluenciadores nas plataformas TikTok e Instagram. A campanha gerou quase três milhões de impressões, e o uso de cupons exclusivos durante as lives foi fundamental para aumentar a participação e conversão, comprovando a eficácia de estratégias personalizadas.

O papel dos influenciadores no e-commerce continuará a crescer e evoluir com o surgimento de novas tecnologias e plataformas. No futuro, o papel dos influenciadores no e-commerce promete se expandir ainda mais. Tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) permitirão que criadores de conteúdo ofereçam experiências de compra mais imersivas, enquanto micro e nanoinfluenciadores ganharão destaque por seu alto nível de autenticidade e engajamento. Adicionalmente, muitos influenciadores devem começar a lançar suas próprias marcas de varejo, aproveitando a confiança que construíram com suas audiências. As marcas que investirem em parcerias estratégicas e autênticas, alinhadas com os valores de seus influenciadores, estarão bem posicionadas para se beneficiar dessas colaborações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-dos-influenciadores-digitais-em-campanhas-para-e-commerce”

Temu convida vendedores locais dos EUA e Europa para o marketplace

Com mais de 300 mil vendedores e uma meta de vender US$ 60 bilhões em produtos globalmente e US$ 20 a US$ 25 bilhões nos EUA em 2024, a gigante Temu está, desde março, incorporado vendedores chineses com armazéns nos EUA. Segundo dados da Marketplace Pulse, todos os vendedores da plataforma estão na China e essa mudança reduziu a dependência da empresa do regime de isenção do imposto mínimo global, além de melhorar a velocidade de envio, permitindo à Temu a venda de produtos de maior tamanho e peso.

Agora, quase dois anos após seu lançamento, a Temu busca vendedores locais. Recentemente, o marketplace contratou funcionários nos EUA e na Europa para entrar em contato com eles, convidando-os a se juntarem à plataforma.

A proposta é semelhante a do Ali Express, Wish e Shein: taxas menores que as da Amazon, poucos vendedores locais, crescimento significativo do volume bruto de mercadorias (GMV) e a promessa de aumentar as vendas com “prioridade na exibição de produtos e recursos de direcionamento de tráfego projetados para impulsionar as vendas de novos vendedores.”

O cenário de adesão nos marketplaces

A Shein já está recrutando vendedores dos EUA há mais de um ano e, em maio, eliminou a exigência de operar um armazém na China. No entanto, segundo a pesquisa da Marketplace Pulse, ela ainda não chegou a mil vendedores. O Wish, ao tentar atrair marcas há mais de cinco anos, também não obteve grande sucesso. Embora a promessa de diversificação e volume de vendas seja atrativa no papel, até a Amazon levou décadas para convencer marcas a se juntarem à plataforma.

O Marketplace Plus também destacou que provavelmente a Temu não atrairá marcas como Nike ou Samsung, nem marcas famosas como Casper, Glossier e Warby Parker. Sua posição de mercado e foco não são compatíveis com essas empresas. Nesse sentido, a única possibilidade é a atuação da Temu como um outlet para essas marcas. Em vez disso, a maioria dos vendedores virá do grupo que já vende na Amazon.

Embora a Amazon ofereça a maioria dos produtos que a Temu vende, a Temu tem poucos dos fornecedores da Amazon. A plataforma quer atrair marcas locais para expandir além do rótulo de aplicativo para produtos baratos da China – estratégia que funcionou até agora, mas que tem um limite. Conforme cresce e muda a percepção dos consumidores, o caminho para alinhar-se com grandes marcas será longo. Contudo, não é impossível, assim como o TikTok, que enfrenta um possível banimento ou desinvestimento, mas se tornou essencial para a estratégia de marketing de muitas marcas.

Fonte: “Temu convida vendedores locais dos EUA e Europa para o marketplace – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Amazon faz parceria com TikTok e Pinterest para compras diretas nos apps

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em de 2023.

A Amazon fez uma parceria com o TikTok e o Pinterest para permitir que os usuários comprem produtos sem sair dos aplicativos. Para utilizar as ofertas, é preciso vincular os perfis das plataformas às suas contas da Amazon, permitindo que comprem produtos deiretamente dos anúncios, de acordo com o relatório.

“Os clientes que optarem por vincular suas contas nos EUA verão preços em tempo real, elegibilidade Prime, estimativas de entrega e detalhes do produto em anúncios de selecionados da empresa no TikTok como parte das experiências”, disse um porta-voz da Amazon em um relatório publicado nesta quinta-feira, 8.

O TikTok anunciou sua parceria com a varejista em uma postagem de blog na quinta-feira, dizendo que esta oferta se junta às suas soluções de comércio que “criam uma experiência de compra sem atrito para nossos usuários descobrirem, navegarem e comprarem onde e como nossa comunidade escolher comprar”.

“Estamos animados em colaborar com a Amazon para oferecer uma experiência de compra perfeita e divertida”, acrescentou o TikTok na publicação.

Parcerias semelhantes

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em novembro de 2023.

Sobre a colaboração com o Facebook e o Instagram, um porta-voz disse que as compras no aplicativo com a Amazon estão disponíveis para produtos selecionados anunciados nessas plataformas e vendidos pela varejista ou vendedores independentes em sua loja.

“Pela primeira vez, os clientes poderão comprar nos anúncios do Facebook e do Instagram da Amazon e finalizar a compra com a Amazon sem sair dos aplicativos de mídia social”, disse o porta-voz.

Recursos semelhantes estão disponíveis no Snapchat, disse um porta-voz da Amazon à Pymnts quando a parceria com essa plataforma de mídia social foi anunciada uma semana depois.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2024/noticias-varejo/amazon-faz-parceria-com-tiktok-e-pinterest-para-compras-diretas-nos-apps/”

 

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TikTok aposta no e-commerce, mas reclamação de usuários cresce

O TikTok está totalmente focado em compras e e-commerce. Com uma estratégia agressiva para cativar usuários, a gigante chinesa já possui o TikTok Shop há mais de um ano e continua a oferecer descontos significativos para novatos. Além disso, parte da abordagem também se concentra em influenciadores, live commerce e outras formas de impulsionamento em vendas. No entanto, parte da audiência ainda não se adaptou.

Novidades como recursos de compra, transmissões ao vivo e a aba dedicada às compras, por exemplo, estão incomodando alguns usuários. Entre as principais queixas, há o comentário de que o aplicativo está mudando, saindo de sua essência (vídeos de dança e comédia) para tornar-se um “shopping center”.

Apesar não escolher lados e afastar, conscientemente, usuários que ainda não se adaptaram às atualizações, não há muita certeza sobre o futuro do TikTok.

Resultados

Segundo analistas de e-commerce, parceiros do TikTok Shop, comerciantes e criadores, a aba de compras cresce nos EUA e gera vendas significativas para algumas marcas. Por outra ótica, dados de terceiros e depoimentos de parceiros deste pilar específico mostram um misto de opiniões.

Os consumidores estão gastando mais no TikTok do que no início do ano, o que é positivo. Segundo a Earnest Analytics, em média, usuários dos EUA que fizeram compras no TikTok Shop gastaram cerca de $67 entre meados de junho e meados de julho, comparando com os quase $54 gastos em janeiro.

Outro ponto positivo para o TikTok é a retenção de usuários. Desde o lançamento, teve uma taxa média de recompra mais alta do que qualquer outra grande plataforma de e-commerce, exceto a Amazon, de acordo com dados da Earnest. O TikTok Shop também está mostrando forte impulso em regiões fora dos EUA que já abraçaram mais o social shopping, como o Sudeste Asiático. No entanto, seu sucesso futuro nos EUA ainda não está garantido.

A plataforma de rastreamento de pedidos Route viu pedidos globais no TikTok Shop crescerem modestos 35% entre janeiro e junho. Em comparação, os pedidos da Shein cresceram 63% no mesmo período.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-esta-apostando-seu-futuro-no-comercio-eletronico-mas-reclamacao-de-usuarios-cresce”

 

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Lideradas pelo Instagram, redes sociais são canal de compra para 65% dos brasileiros

O Relatório Varejo 2024 aponta que 72% das adesões dos consumidores ocorrem entre aqueles das gerações Z e Y.

Puxadas pelo Instagram, as redes sociais são o principal canal de compra para cerca de 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses, de acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos. O dado revela o uso exponencial de aplicativos para finalidades de consumo, sobretudo, entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com 72% de aderência cada. Em relação à preferência, 61% dos entrevistados optam por comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook e 19%, o TikTok.

A pesquisa, realizada junto ao Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), contou com a participação de 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países, sendo 2 mil consumidores e 500 empresas apenas no Brasil.

“As redes sociais permitem anúncios mais direcionados, baseados em dados de comportamento, e a apresentação dos produtos e serviços de forma contextual. As empresas que estão tirando mais vantagem disso são as que não só fazem uma boa segmentação de marketing como também permitem uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais”, explica Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O Relatório Varejo 2024 ainda mostra que, em média, os consumidores brasileiros realizam quatro compras por mês e 40% deles gastam mais de R$ 300 reais. Por outro lado, o estudo também identificou que 11% dos entrevistados não usam redes sociais para realizar compras por estarem preocupados com atividades fraudulentas.

Margem para crescimento no varejo

Globalmente, de acordo com a pesquisa da Adyen, 84% dos varejistas relataram crescimento de receita após implementar o social commerce. O uso entre as empresas brasileiras, porém, ainda é baixo: apenas 29% oferecem essa modalidade de compra.

No País, entre os setores com maior adoção do social commerce estão empresas de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).

Nota técnica da pesquisa

Foram entrevistados 38.151 consumidores adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 2.003 consumidores eram brasileiros.

Em relação aos varejistas, a pesquisa ouviu 13.177 comerciantes no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 518 empresas eram brasileiras.

O Cebr foi contratado para entender o impacto do prejuízo com a fraude em todo o mundo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/lideradas-pelo-instagram-redes-sociais-sao-canal-de-compra-para-65-dos-brasileiros/”

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Mulheres das gerações Z e baby boomers: um mercado enorme e pouco explorado pelas empresas

Em um cenário global cada vez mais digital e dinâmico, a interação entre diferentes gerações abre portas para a inclusão e a troca de experiências. Mulheres da Geração Z (nascidas entre 1997 e 2012) e Baby Boomers (nascidas entre 1946 e 1964), por exemplo, compartilham mais semelhanças do que se imagina — e isso promove grandes oportunidades para indivíduos e empresas que exploram essas conexões.

Um relatório GWI apontou que o TikTok registrou aumento de 57% de usuários baby boomers. O mais interessante dessa pesquisa é que o principal interesse dessa geração pela plataforma de vídeos curtos é o consumo de produtos.

Impacto econômico

As mulheres Baby Boomers são peças-chave na chamada Economia Prateada,  responsável por 50% do consumo mundial. No Brasil, essa economia movimenta cerca de R$ 2trilhões por ano, com um mercado formado por quase 30 milhões de mulheres com mais de 50 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a Geração Z está emergindo como um novo potencial econômico. Globalmente, essas mulheres representam pelo menos metade das 250 milhões de pessoas nascidas entre 1997 e 2012, com 80% dessa população vivendo em países de economias emergentes, de acordo com a The Economist.

No Brasil, as mulheres da Geração Z somam aproximadamente 20 milhões, representando 10% da população. Elas já constituem o segundo maior grupo de trabalhadores, com 23% do total. Superam, por exemplo, as gerações X (20%) e Baby Boomers (16%), ficando atrás apenas da Geração Y (25%), conforme levantamento do ManPowerGroup.

Pontos em comum entre mulheres Z e Boomers

Tolerância e otimismo

Ambas as gerações são conhecidas por sua tolerância e otimismo, acreditando em um futuro melhor e estando abertas a novas ideias e comportamentos.

Valorização da personalização, reputação da marca e qualidade do produto

As duas gerações valorizam a reputação das empresas e a personalização no atendimento. Enquanto as Baby Boomers preferem produtos confiáveis e duráveis, a Geração Z busca marcas responsáveis e sustentáveis.

Abertura à diversidade e inclusão

Ambas apoiam a diversidade e a inclusão, valorizando marcas que promovem representatividade em campanhas de marketing e ambientes de trabalho.

Conectividade digital

As Baby Boomers estão cada vez mais adaptadas ao uso de smartphones e redes sociais, enquanto a Geração Z é nativa digital.

Busca por realização pessoal e profissional

A Geração Z valoriza a autonomia e a liberdade de escolha, enquanto as Baby Boomers focam no trabalho e na prosperidade.

União de gerações como estratégia de crescimento

A união de diferentes gerações de mulheres nos negócios é uma oportunidade para aproveitar o potencial feminino, empreender e alavancar o crescimento do Brasil, promovendo uma economia mais inclusiva e diversificada.

Conectar essas duas gerações pode trazer diversos benefícios, combinando a vasta experiência de vida das Baby Boomers com a nova perspectiva, energia e familiaridade com tecnologias emergentes da Geração Z.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mulheres-das-geracoes-z-e-baby-boomers”

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