Tokenização: 35% dos consumidores abandonam compras online após recusa de cartão

À medida que o e-commerce continua a crescer, a integração da tokenização de rede emergiu como uma estratégia vital para proteger informações de pagamento sensíveis, ao mesmo tempo que aprimora a experiência do cliente.

Os dados são do relatório da PYMNTS Intelligence, “Por que a Tokenização de Rede é o Novo Essencial do e-commerce”, em colaboração com a Spreedly.

De acordo com o relatório, a tokenização pode melhorar significativamente a segurança e agilizar o processo de pagamento. 35% dos portadores de cartão tendem a abandonar um comerciante após uma única recusa de cartão, destacando a necessidade de uma experiência de checkout mais fácil e segura.

A tokenização permite que os comerciantes ofereçam checkouts automatizados e seguros, o que cria confiança e incentiva a fidelidade dos clientes a longo prazo.

Tokens de pagamento são identificadores digitais únicos que substituem detalhes sensíveis de pagamento durante as transações, tornando-os menos valiosos para hackers. Essa tecnologia evoluiu rapidamente, permitindo que os comerciantes usem tokens em vez de informações reais de pagamento.

Por exemplo, quando um cliente faz uma compra, seus dados de pagamento — como números de cartão de crédito — são substituídos por um token sem valor intrínseco. O processo não só protege as informações do cartão do consumidor, como também reduz o risco de violações de dados.

Tokenização de rede

Tokens de rede, gerados por grandes redes de cartão como Mastercard e Visa, oferecem uma vantagem de segurança em relação aos tokens tradicionais. Eles ocultam os detalhes do cartão ao longo de todo o processo de transação e incluem um criptograma único para cada transação, proporcionando uma camada adicional de proteção contra fraudes.

Segundo o levantamento, tokens de rede podem melhorar as taxas de autorização em 2,1% e reduzir fraudes em 26%.

Esse aprimoramento resulta em benefícios financeiros substanciais para os comerciantes. Por exemplo, se um serviço de assinatura enfrentar uma taxa de falha de apenas 1% devido a informações de cartão desatualizadas, isso pode gerar perdas significativas — até US$ 100.000 mensais para um serviço com 1 milhão de assinantes.

A atualização dinâmica dos tokens de rede garante que os métodos de pagamento dos clientes permaneçam atualizados, o que é crucial para negócios baseados em assinaturas.

E o e-commerce?

A tecnologia não apenas oferece maior proteção contra fraudes, mas também ajuda os comerciantes a simplificar a conformidade com o Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), reduzindo a quantidade de dados de pagamento sujeitos à regulamentação.

Com perdas projetadas por fraudes com cartões chegando a US$ 165 bilhões na próxima década, a necessidade de segurança adicional é urgente. As redes de cartão estão impondo taxas mais altas em transações sem token, tornando a tokenização de rede uma escolha financeiramente inteligente para os comerciantes, de acordo com o estudo.

Ao adotar essa tecnologia, as empresas podem otimizar os processos de pagamento, reduzir custos de conformidade e melhorar as taxas de autorização, proporcionando ao mesmo tempo uma experiência de compra mais suave para os consumidores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tokenizacao-35-dos-consumidores-abandonam-compras-online-apos-recusa-de-cartao”

 

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Mastercard projeta fim dos números de cartões em compras no e-commerce

Em um novo anúncio, a Mastercard deixou claro planos de minimizar a fricção e ampliar a segurança em pagamentos no e-commerce. Segundo informações dadas por Michael Miebach, CEO da empresa, à Bloomberg News, novos passos foram dados em vista destes objetivos.

Dessa vez, o executivo afirmou que a Mastercard quer tornar dispensável a utilização dos números do cartão para compras online. A substituição destes dados, segundo a companhia, será feita por biometria, com impressões digitais e escaneamento facial.

Na Europa, a expectativa da companhia é que as transações sejam tokenizadas até o final da década atual. No âmbito mundial, para acelerar o processo, a Mastercard deve constituir parcerias com bancos e provedores de pagamento para trocar as senhas de uso único por um token baseado em informações biométricas do consumidor.

Mudanças

Esse próximo passo após a tokenização, aplicada há três anos pela Mastercard, tem a segurança como principal atributo. Para Miebach, a evolução disso acontece na medida em que as táticas de fraude também estão mudando.

“Existia a ideia de que manter a segurança protegendo dados e transações por meio de senhas. Isso funcionou por um tempo. Depois, começou a se tornar uma vulnerabilidade em vez de segurança e proteção efetivas”, pontuou.

Mais recentemente, na Índia, a gigante do segmentos de pagamentos anunciou também uma ação para implementar seu serviço de Passkey de pagamento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mastercard-projeta-fim-dos-numeros-de-cartoes-em-compras-no-e-commerce”

 

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Tokenização: como essa tecnologia garante melhores taxas de conversão no e-commerce?

O comércio eletrônico já está consolidado no Brasil. Mas, na mesma medida em que se torna parte do dia a dia dos consumidores e um espaço fértil para o empreendedorismo, esse ambiente é muito visado por atacantes para coletar dados sensíveis e utilizá-los em diversos tipos de golpe com o objetivo de conseguir vantagens financeiras.

Nesse contexto, todos os participantes do mercado devem estar comprometidos com a proteção do fluxo transacional e dos dados dos clientes transmitidos ao longo dessa cadeia.

Uma tecnologia recente e extremamente eficaz que foi lançada pelas bandeiras de cartão foi a tokenização de cartão.

Conheça neste artigo o funcionamento da tokenização de cartão via bandeiras e entenda de que forma essa tecnologia, criada para garantir a segurança transacional, contribui para o aumento da conversão de pagamentos no e-commerce.

O que é tokenização?

Um token é uma combinação alfanumérica criada por um algoritmo com o objetivo de substituir algum dado sensível dentro de um fluxo de informações.

No contexto das transações financeiras, o token é utilizado para substituir as informações de cartões de crédito de consumidores – como o número (PAN), CVV, nome do titular e data de validade.

Assim, mesmo que um ataque aos bancos de dados seja bem-sucedido, o atacante não conseguirá fazer uso dessas informações, que estão codificadas.

O processo de tokenização, portanto, é o trabalho de transformar em tokens todos os dados de cartões de crédito que são disponibilizados em um checkout – no tópico seguinte, o processo será melhor explicado.

Vale destacar ainda que um mesmo cartão pode ter inúmeros tokens, associados a diferentes dispositivos ou contas, como smartphones, carteiras digitais e sites de e-commerce.

Se um desses elos for interceptado por golpistas (furtado, hackeado, invadido etc.), o token referente àquela conta pode ser simplesmente deletado, sem comprometer os demais tokens e o cartão físico.

Quem cuida da tokenização e como ela é feita?

As bandeiras são os agentes reguladores do fluxo transacional e têm a função de intermediar as transações entre os meios de pagamento (gateway, adquirentes, subadquirentes etc.) e a instituição emissora do cartão.

No âmbito da tokenização, os meios de pagamento são os responsáveis por receber os dados sensíveis dos clientes e repassar o pedido de tokenização para a bandeira, que armazena o dado original em seus bancos de dados e retorna o token para o player de pagamento.

Logo, o serviço de tokenização é disponibilizado pelas bandeiras de cartão.

A instituição emissora, por sua vez, tem a função de ceder o crédito ao cliente e aprovar a transação em caso de saldo/crédito suficiente. Com a tokenização, o emissor é o agente que recebe da bandeira o criptograma, que é a chave capaz de ler o token e que é trocado a cada transação.

Benefícios da tokenização

Melhor aprovação de vendas

De acordo com um levantamento da Visa, a tokenização aumenta as taxas de autorização da compra em 2,1%.

Afinal de contas, são as próprias bandeiras as responsáveis por fazer a codificação dos dados sensíveis e o armazenamento deles em seus bancos de dados. Assim, as informações são consideradas idôneas e seguras pelas bandeiras e pelos emissores, tornando a aprovação de vendas mais rápida e assertiva.

Mitigação de fraudes

Em linha com o ponto anterior, os tokens reduzem as taxas de fraude nas compras digitais em 26%. Os dados também são do levantamento da Visa.

As informações criptografadas tornam impossível o roubo de dados por dentro dos sistemas de pagamento. No entanto, esses golpes ainda podem acontecer via engenharia social, pegando os dados diretamente da fonte: o usuário.

Atualização de informações de forma automática

Quando um cartão é trocado ou bloqueado e reemitido, normalmente, o consumidor final é obrigado a fazer a atualização dessa informação em todos os canais nos quais faz uso do cartão. Isso gera transtorno, fricção e, possivelmente um churn involuntário, no caso de compras recorrentes.

Em resposta a esse cenário, alguns players de pagamento oferecem a funcionalidade de Card Updater, que faz justamente a atualização dessas informações de forma automática.

A tokenização dá um passo além, tornando a experiência do lojista e do cliente muito mais completa, já que o processo de tokenização garante essa atualização automática, sem ações necessárias por parte do consumidor, lojista ou player de pagamento.

Próximos passos da tokenização no Brasil

Com o objetivo de acelerar o processo de tokenização nas transações digitais e tornar o ecossistema de pagamentos mais seguro, as bandeiras de cartão têm feito o movimento de cobrar um percentual mais elevado das transações processadas com os dados de cartão aberto.

Ou seja, em um futuro próximo, as transações com token, além de mais seguras e mais assertivas, tornarão o processo de aprovação de uma compra dentro do fluxo de pagamento mais barato para os lojistas, ao passo que a não utilização do token encarece o valor do processamento do pedido.

Em conclusão, a tokenização de bandeira no e-commerce representa um avanço significativo na segurança das transações online, proporcionando não apenas proteção contra fraudes, mas também impulsionando as taxas de conversão. Com o contínuo desenvolvimento dessa tecnologia e sua adoção de forma ampla pelo mercado, podemos esperar uma experiência de compra online cada vez mais segura e eficiente para consumidores e lojistas.

Fonte: “Tokenização: como essa tecnologia garante melhores taxas de conversão no <nowrap>e-commerce</nowrap>? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Comércio unificado foi adotado por 30% dos varejistas brasileiros

Na última quarta-feira (03), a Adyen divulgou os dados do Relatório do Varejo 2024, feita em parceria com o Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), baseada nos dados de 13 mil empresas de 26 países e cerca de 38 mil consumidores. Entre os resultados, a pesquisa revelou que o comércio unificado segue em crescimento, e as empresas que adotaram a integração tiveram 8% a mais de crescimento, além de 58% dos varejistas brasileiros aumentaram suas vendas após investir na estratégia.

No entanto, 27% dos varejistas brasileiros ainda utilizam diferentes provedores de pagamentos para transações online e transações na loja, número superior à média global, de 18%. Inclusive, tratando como CNPJs separados e balanços de patrimoniais e financeiros diferentes.

Países como a Índia e os Estados Unidos estão à frente em relação ao tema, os números apontam 38% de uso da infraestrutura unificada em todos os canais na Índia, passando os Estados Unidos, com 33%.

O relatório indicou demonstrou o interesse do varejista brasileiro em tecnologia, pois 33% dos disseram querer investir na área para melhorar a experiência de compra, adotando novas formas de pagamento, tecnologia dentro das lojas e uso de prateleira infinita para integrar estoques.

Renato Migliacci, Vice-Presidente de Vendas da Adyen Brasil, faz um alerta: “é preciso usar a tecnologia como um objetivo, não apenas para ser inovador. Ela precisa ter aplicabilidade e estar aliada ao negócio.”

Além disso, também existe um otimismo na expectativa de crescimento para 2024, pois 95% dos varejistas brasileiros esperam aumentar seu volume de receita este ano e 65% prevê um crescimento acima de 50%. Os números são mais altos que a média global, onde a expectativa ficou em 92% e 58%, respectivamente.

Para atingir esses resultados, os varejistas também têm buscado meios para alavancar suas receitas, entre as principais estratégias, estão: expansão das vendas para novos mercados online (21%), marketplaces (18%) e em meios físicos (18%).

Consumidor cada vez mais digital e exigente

Com o crescimento da digitalização, os consumidores estão optando cada vez mais por formas de pagamento mais tecnológicas, fugindo de compras com fricções e muitos cliques. O levantamento indica que:

  • 31% não carrega mais carteira física e só faz pagamentos digitais;
  • 26% acredita que a sociedade deveria eliminar o uso do dinheiro ano que vem;
  • 18% gosta de transações com poucos cliques;
  • 10% utiliza ou já utilizou pontos de autoatendimento para fazer compras.

Investir na jornada de pagamentos também é uma forma de fidelizar os clientes e oferecer processos de compra mais fluídos, seja no e-commerce ou no físico. Como é a parte mais sensível do processo de compra, os dados da pesquisa revelam que, no Brasil:

  • 59% saem de lojas físicas se não puderem pagar como desejam;
  • 46% desistem de comprar online se não puderem pagar como preferem.

Na média global, os números ficaram em 55% e 56,84%, respectivamente. Demonstrando novamente o nível de exigência do consumidor brasileiro.

Comportamento das empresas

Como os consumidores estão se digitalizando, as empresas também estão se preparando para oferecer jornadas online mais fluídas:

  • 51% já aceitam pagamentos por meio de carteiras digitais (número muito acima da média global, de 28%);
  • 25% dos varejistas brasileiros permitem checkouts/compras on-line com apenas um clique (aplicativo e loja virtual), também acima da média global, de 19%.

Ao analisar o uso de tokenização (tecnologia que converte os dados dos cartões em códigos personalizados), o Brasil empata com os Emirados Árabes, com 25%, seguindo à frente dos 16% da média global.

Fonte: “Comércio unificado foi adotado por 30% dos varejistas brasileiros – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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