A Amazon É superada pelo APP de compras da Shein em downloads. Deveria ficar em alerta?

A Amazon foi superada pela Shein na comparação do número de downloads de seus APPs no mês de dezembro de 2023. Será que ela deveria estar em alerta?

Vou tentar responder a essa pergunta e aproveitar para fazer uma breve comparação entre os dois marketplaces. Vamos lá!

Para começar, quero trazer alguns números macros:

. A Amazon foi fundada nos 1994 (EUA)
. A Shein, fundada em 2008 (China)

. Receita da Amazon: quase US$ 400 bilhões
. Receita da Shein: US$ 10 bilhões

. Alcance da Amazon: Global
. Alcance da Shein: UE, América, Austrália, Oriente Médio (220 países)

. Produtos Amazon: Diversos (moda e vestuário, bens, serviços digirais, de streaming etc)
. Produtos Shein: moda, vestuário, decoração e brinquedos

. Amazon: propriedade da cadeia de abastecimento de ofertas de terceiros
. Shein: plataforma de comércio eletrônico do design à distribuição

Olhando para os números, a Amazon continua liderando em termos de tráfego digital, mesmo com o fluxo de visitantes para a chinesa quase triplicando desde janeiro de 2020. No entanto, o tráfego da Shein nos EUA parece estar crescendo de forma constante e consistente.

A questão da representatividade também é importante. Com o lema “todos têm o direito de desfrutar da beleza da moda”, a Shein abraça diversos estilos e tamanhos, incluindo uma popular seção de moda plus size.

Essa abordagem realista em relação aos corpos humanos alinha-se aos valores das marcas diretas ao consumidor (B2C), atraindo um público mais amplo.

Os clientes podem deixar comentários, participar de concursos e acumular pontos para descontos. Em 2021, a Shein gerou quase 11% do tráfego da web em desktop por meio das redes sociais, mais que o dobro da indústria de moda (!!!)

Ao analisar o desempenho digital, é importante lembrar que a Amazon é um marketplace abrangente, enquanto a Shein se concentrava apenas em moda, mas vem se diversificando, ao menos no Brasil. Mesmo assim, a Shein tem se saído bem: a marca começou com uma taxa de conversão de apenas 1% em 2019, igualou-se aos líderes do setor em 2020 e chegou a 5% em março de 2021, superando a Amazon.

A gigante chinesa tem um forte apelo para a geração Z e tem uma forte presença nas redes sociais. No entanto, no momento, a ameaça da Shein para a Amazon como um todo parece ser mínima, dada a dimensão e a diversidade de ofertas da Amazon.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-amazon-e-superada-pelo-app-de-compras-da-shein-em-downloads-deveria-ficar-em-alerta

Download

Relatório Setores do E-commerce: Tráfego do e-commerce retrai em setembro e reforça espera pela Black Friday

Expectativas estão voltadas para uma das datas mais importantes do varejo brasileiro.

O tráfego do e-commerce brasileiro registrou o segundo desempenho mais baixo de 2023 no mês de setembro, com 2,39 bilhões de acessos únicos – atrás apenas de fevereiro, quando a marca ficou em 2,36 bilhões.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, as expectativas estão postas sobre a Black Friday, em novembro, cujos impactos já devem ser observados no próximo relatório, antecipando até mesmo os produtos mais procurados para a data.

No quesito receitas, a Black Friday também dará o tom. No ano passado, esse foi o mês em que as vendas das plataformas do e-commerce cresceram 114% em um único mês – melhor resultado até aqui.

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: mensal, análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria. Acesse o relatório completo já disponivel para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas .

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Download

Download

E-commerce vê queda de tráfego em setembro, mas faturamento cresce 7%, aponta Conversion

Em ritmo de queda desde agosto, o tráfego do e-commerce apresentou retração de 3,7% em setembro. O índice, referente a comparação com o mês anterior ao levantamento, representa 2,39 bilhões de acessos únicos. Os dados são da Conversion.

Segundo o relatório, divulgado na quarta-feira (25), o número de acessos únicos de setembro só não foi menor que o de fevereiro, quando chegou a 2,36 bilhões.

Contudo, na contramão disso, o faturamento do setor teve alta pelo segundo mês seguido, chegando a 7% em setembro ante agosto (5,5%). Para outubro e novembro, com Dia das Crianças e Black Friday, se esperam novos saltos.

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, a explicação para a boa arrecadação de receitas pode estar na manutenção do ticket médio e na conversão de vendas mais antigas em setembro.

Mesmo assim, no tráfego, a recuperação é aguardada para a Black Friday, data que se tornou a mais importante para o varejo brasileiro, em sua opinião. O impacto dela deve ser sentido já no relatório de tráfego de outubro.

Para novembro, as expectativas em termos de usuários acessando sites também é boa. Nos últimos anos, conforme aponta a série histórica do índice, o mês em questão é o que registra o maior tráfego nos anos. Em 2022, por exemplo, foram 2,89 bilhões de acessos únicos.

“A tendência é que isso se repita em 2023, talvez até mais do que nos anos anteriores. Para isso, podemos considerar a melhora do cenário econômico do país, atrelada aos juros mais baixos e aumento tímido do poder de compra”, diz Ivo.

Marcas e faturamento
No que diz respeito às marcas, o impacto no tráfego também foi sentido em setembro. A lista conta com Mercado Livre e Amazon Brasil perdendo 4% e 5% de seus tráfegos, respectivamente.

Veja o ranking completo:

Download

Como Shein e Shopee usam games para ‘prendê-lo’: conheça a gamificação do varejo

Apps utilizam estratégias para usuário acessar serviço todos os dias e deixar comentários sobre produtos

Antes de dormir, a artesã Simone Tomaz, 60, abre o aplicativo da Shopee e se distrai com joguinhos ao estilo do popular “Candy Crush” no próprio app. Não é só diversão: enquanto joga, ela acumula pontos que podem ser utilizados para compras. Entre uma fase e outra, assiste a anúncios que também garantem pontos e adiciona sugestões de produtos ao carrinho para comprar mais tarde. “Tem toda uma estratégia. O aplicativo fala para acessar uma loja nele por 30 segundos e ganhar moedas. Aí, vejo uma coisa interessante e adiciono ao carrinho”, descreve.

Ela é a cliente ideal de uma estratégia utilizada há anos por diferentes marcas, hoje aperfeiçoada por empresas como as chinesas Shopee e Shein. Como as redes sociais, o desejo das marcas é manter o consumidor o máximo de tempo possível no aplicativo e fazê-lo retornar, como um jogo de videogame em que é necessário passar de fase. É a “gamificação” do varejo.

“A grande estratégia por trás disso, a diversão e o entretenimento, é gerar algum tipo de engajamento para que a pessoa volte e continue comprando ou indique alguém”, pontua o professor de game design do curso de Sistemas da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Vicente Martins Mastrocola. Na Shopee, por exemplo, 95% dos pedidos são feitos via smartphone. Os usuários passam, em média, 25 minutos só nos joguinhos do app todos os dias, segundo a empresa.

A ideia fundamental da gamificação é tão velha quanto os cartões de fidelidade que os restaurantes dão a clientes e os programas de milhagem das companhias aéreas. Mas ganham uma roupagem moderna e cada dia mais sofisticada com os apps de compras, que conseguem reunir um volume gigantesco de dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. E não é coincidência que se concentrem nos celulares: eles são uma ferramenta preciosa para o marketing dessas empresas, explica o professor Mastrocola.

“O app está vinculado ao seu smartphone e pega alguns tipos de dados que o computador não pega, como geolocalização. Por isso, as marcas querem tanto que você compre pelo app e não pelo site e fazem um sistema de recompensa diferenciado. Alguns apps vinculam o login à conta de Gmail e do Facebook, porque, aí, têm acesso a mais dados”, avalia.

Graças à gamificação, o consumidor também encontra dezenas de comentários e fotos sobre os produtos nos aplicativos. Quem comenta, envia fotos da encomenda e ganha curtidas, recebe mais pontos nos apps. É a lógica das redes sociais aplicada ao consumo. “Eu não mandava avaliações quando comprava online antes, mas agora faço porque isso dá moedas”, reconhece Simone, do início da reportagem.

Só a gamificação, porém, não basta para convencer o cliente, destaca Mastrocola, da ESPM. “Ela é uma das muitas ferramentas para manter o consumidor engajado”, diz. E lembra que o preço baixo não deixa de ser um motor poderoso: “A boa e velha promoção, entrar no site e ter 30% de desconto, ou ‘pague um, leve dois’, é uma das coisas mais antigas que temos em marketing”.

A Shein, por exemplo, apoia-se em três pilares para tomar o mundo: preços baixos, oferta de estilo e marketing nas redes sociais, avalia a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Além de cobrar menos, em geral, do que as outras lojas de fast fashion, ela utiliza grandes bases de dados para guiar seus novos designs e investe alto em propagandas nas redes sociais. Outra aposta da marca é a inclusividade, especialmente para o tamanho plus size.

Como é o sistema de games e pontos das marcas
Shein
Cada cem pontos da Shein valem um dólar. Há várias maneiras de conquistá-los. Só de entrar no app todos e fazer um check-in, o usuário ganha pontos — e, assim, a marca fideliza o consumidor e garante que ele sempre verá promoções. Também é possível participar de jogos para ganhar pontos e cupons. Comentar um post garante cinco pontos, anexar uma foto vale dez e um comentário com informações de tamanho, dois. Confira o sistema de pontos completo da Shein.

Shopee
Comprar com cupons de cashback ou com vendedores indicados garante uma moeda Shopee a cada real gasto na plataforma. Como na Shein, também é possível ganhar pontos avaliando produtos e deixando comentários com foto — o que vale de cinco a dez moedas. O check-in diário no app participar de jogos é outra forma de acumular pontos.

Mercado Livre
O Mercado Livre aposta em um sistema de níveis de consumidor. Quanto mais você compra, mais avança na hierarquia e tem acesso a diferentes benefícios. São seis níveis, e as vantagens variam de descontos no frete a partir de determinado valor a acesso a serviços de streaming, como Disney+ e Star.

Quando as compras online se tornam um vício
“Olá, estou perdendo minha esposa para o aplicativo, ela não liga pra mim. Vive me pedindo dinheiro para comprar roupas e acessórios no aplicativo. Nosso casamento está prestes a acabar, sem falar que ela anda influenciando a própria filha menor e um monte de amigas”, diz um comentário registrado no site do Reclame Aqui. Talvez seja uma brincadeira irônica do usuário, mas também pode ser lido com a manifestação de um problema real.

Coordenador do grupo Devedores Anônimos de Belo Horizonte (DA BH), Vicente* não culpa as empresas ou as estratégias de gamificação pela compulsão em compras dos colegas. Mas avalia que as vendas online são parte do problema: “O perfil mais comum de devedor é o gastador compulsivo. Um dos grandes problemas deles são as propagandas na internet. A verdade é que as empresas querem vender, faz parte do objetivo delas fazer com que as pessoas gastem”, pondera.

Os DA utilizam a metodologia de passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). As reuniões de BH, online, ocorrem às 19h30, aos sábados. A agenda e o link para participar no Zoom estão na página da instituição.

*Nome fictício.

Fonte : https://www.otempo.com.br/economia/como-shein-e-shopee-usam-games-para-prende-lo-conheca-a-gamificacao-do-varejo-1.2858948

Download

Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.

Fonte : https://portalmakingof.com.br/qual-o-futuro-dos-marketplaces-no-brasil-por-rodrigo-garcia-petina/

Download

Tráfego do e-commerce brasileiro retrocede pelo segundo mês seguido

Volta às aulas e férias de janeiro garantem bons – e pontuais – desempenhos para segmentos de educação e de turismo. Seguindo a tendência de queda no consumo após as festas de fim de ano, o e-commerce brasileiro também tem visto esse fenômeno acontecer em seu tráfego.

Em janeiro, o volume de visitas às plataformas do país caiu 1,2% em comparação a dezembro — quando já havia registrado uma redução de 4,7% em relação ao mês anterior, marcado pela Black Friday. De novembro a janeiro, a redução no tráfego soma 5,6%. Para alguns segmentos, porém, o mês de janeiro foi positivo. É o caso dos lojistas de Educação, Livros e apelaria, que viram o tráfego subir 22% em comparação a dezembro.

Foi o melhor desempenho de todo o Relatório Setores E-commerce no Brasil – Fevereiro/2023-Referente à Janeiro/2023, da Conversion, já disponível na Biblioteca do RadarIC, link: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-fevereiro-2023-referente-a-janeiro-2023/ .

O motivo é óbvio: a volta às aulas. “Esse dado reforça a importância de mensurar o tráfego das plataformas online. Elas captam, por uma outra via, as tendências centrais do consumo antes que as compras se materializem”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion.

Isso se vê também em outros indicadores do relatório de janeiro. O segundo melhor resultado do mês foi do segmento de turismo, com alta de 14% nas visitas únicas — o que reflete a procura das pessoas por viagens de férias nessa época do ano ou para o Carnaval. Isso vale ainda para o aumento de 8,4% no tráfego do segmento de Casa e Móveis, que pode expressar um movimento comum das famílias em renovar o espaço doméstico no início do ano.

Na contramão desses dados positivos estão os segmentos de Esportes, Moda e Acessórios e Joias e Relógios, que perderam, todos com quedas acima da casa dos 10%. O segmento mais importante do e-commerce brasileiro, o de marketplaces, também retraiu: -2,6%. Foi a segunda queda seguida desde a Black Friday, ficando na casa do 1,06 bilhão de visitas.
O resultado foi bastante afetado pela queda de 5,4% nos acessos via apps de smartphones.

Para Diego Ivo, não são números preocupantes para o segmento. “São plataformas muito robustas, que somam a maior parte do tráfego e das receitas do comércio eletrônico do país”.
Entre as marcas mais acessadas do país, nada novo sob o sol. O Mercado Livre segue na dianteira, com 349 milhões de visitas mensais. A empresa argentina reúne, sozinha, 14% do tráfego do e-commerce no Brasil.

A Amazon Brasil, na segunda colocação, subiu 6% em janeiro — no melhor desempenho entre as primeiras posicionadas. Shopee (-0,6%), Magalu (2,5%) e Americanas (-25,3%) completam o ranking. Já na métrica do Share of Search, a disputa segue acirrada entre três marcas de segmentos diferentes: a Stanley, de Presentes e Flores, a Amazon, dos marketplaces, e a Petz, das lojas de produtos para pets.

Em dezembro, a liderança estava com esta última, mas 2023 começou novamente com a marca norte-americana de copos térmicos à frente, somando 55% de todas as buscas no Google dentro do seu segmento — melhor desempenho considerando todas as analisadas no relatório.

A Amazon tem 49% das procuras e a Petz, 41%.
“Essa é uma disputa que será interessante de ver, assim como observar a própria relevância da métrica para os negócios”, finaliza Diego Ivo. Vale lembrar que o Share of Search é uma mensuração preditiva em que é possível observar a tendência dos consumidores pesquisando sobre produtos e marcas dentro da Internet.

Relatório Setores E-commerce no Brasil – Fevereiro/2023-Referente à Janeiro/2023-Conversion, disponível na Biblioteca do RadarIC (https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-fevereiro-2023-referente-a-janeiro-2023/).

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Download

Lives da Shopee fazem tráfego em lojas crescerem até 70%

Varejista online fez mais de 750 transmissões, que tiveram 10 milhões de visualizações, em 2022.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee promoveu, em 2022, mais de 750 transmissões ao vivo por meio da ferramenta Shopee Lives, que começou a ser usada em março do ano passado. Segundo a empresa, alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego na comparação com um dia normal. As vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

“Começamos a testar a ferramenta, que já era utilizada em outros países em que a Shopee opera, no início do ano passado e fomos aprimorando a tecnologia que é nossa para a realidade local. O resultado vem nos surpreendendo e é mais um recurso que oferecemos para consumidores terem mais benefícios para economizar e para nossos vendedores alavancarem suas vendas e ganharem visibilidade em nosso app”, conta Felipe Piringer, responsável pelo Marketing da Shopee no Brasil.

São Paulo, 24 de janeiro de 2023 – A Shopee, plataforma de comércio eletrônico que conecta vendedores, marcas e consumidores, tem inovado na forma como engaja seus usuários e uma das estratégias é o uso de transmissões ao vivo para venda e entretenimento direto do app do marketplace.

Desde março de 2022, quando teve início o uso da ferramenta, as Shopee Lives têm agradado tanto consumidores como vendedores que além de ganharem mais visibilidade para suas lojas viram suas vendas aumentarem durante as sessões. Alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego em sua loja comparado a um dia normal e as vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

A maior audiência foi entre as Shopee Lives foi da Festa Junina, com mais de 22 mil pessoas assistindo simultaneamente. As lives com mais vendas foram a Super Shopee Live em 9.9, apresentada pelo Lusca Vivot e um adm da Shopee. Além disso, os itens mais vendidos em 2022 por meio das lives foram fritadeira elétrica, consoles PlayStation 5 e XBOX S 2020, itens de decoração e casa, como jogo de lençol de cama de casal, e de moda, como bota galocha feminina.

Como as lives funcionam
As Shopee Lives são executadas por um time interno da plataforma e, em grandes campanhas, com o suporte de uma produtora parceira. Elas permitem que os consumidores façam compras enquanto assistem às transmissões e se divertem com enquetes de engajamento em tempo real.

Os produtos exibidos e com ofertas exclusivas podem ser colocados no carrinho sem que o consumidor precise sair da sessão. A Shopee afirma que o sistema é fácil de ser gerenciado pelos vendedores, que também podem fazer o acompanhamento do desempenho da ação.

A Shopee destaca que, com as lives, o empreendedor ganha exposição, constrói uma comunidade com troca de mensagens ao vivo, mostra mais detalhes e funcionalidade do seu produto, aumenta o tráfego de sua loja e, consequentemente, alavanca vendas. O time da Shopee oferece treinamentos, divide as melhores práticas e assiste às lives para ajudar os vendedores a entregarem sempre a melhor qualidade aos consumidores.

“As transmissões trouxeram novos seguidores para a loja, proporcionando uma grande oportunidade de interação direta. Também tivemos uma boa conversão de vendas. Além disso, consideramos ser uma excelente forma de trabalharmos mais a credibilidade da marca Personale Magazine no marketplace”, afirma Anselmo Mansur, da Loja Personale Magazine.

Três tipos de lives
Atualmente, a Shopee promove três tipos diferentes de lives. As Shopee Lives são realizadas geralmente duas vezes por semana e são apresentadas por influenciadores fixos e convidados ou colaboradores do marketplace. As apresentações são dos produtos mais pedidos na plataforma e são oferecidos cupons adicionais de desconto e de frete grátis, além de ofertas exclusivas.

As lives do Esquadrão Shopee são realizadas diariamente por uma equipe de influenciadores contratados pela empresa. Eles fazem as transmissões direto do perfil pessoal de cada um no app da Shopee e são especialistas em assuntos específicos como cuidados com a pele, maquiagem, moda, lifestyle ou eletrônicos.

Existem, ainda, as lives conduzidas pelos vendedores. O recurso está em fase piloto para teste e liberado apenas para alguns empreendedores gerenciados e lojas de grandes marcas da seção Shopee Oficial. Em breve, a ferramenta estará disponível para mais lojistas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/26/01/2023/ecommerce/lives-da-shopee-fazem-trafego-em-lojas-crescerem-ate-70/

Download

Análise do comércio eletrônico brasileiro em novembro/2022 – Principais dados, market share, crescimento e estatísticas

Em novembro, o e-commerce brasileiro registrou 2,63 bilhões de visitas, de acordo com o relatório elaborado pela Conversion e disponibilizado na Biblioteca do RadarIC Relatório Setores E-commerce no Brasil- Dezembro 2022/Referente a Novembro 2022, superando em 13% o melhor desempenho do ano (2,33 bilhões, em julho).

Neste ano, para além da alta já esperada na procura por eletrônicos e eletrodomésticos (39,3%), os segmentos que aproveitaram a demanda aquecida foram os de Esportes (43,7%) e o de Joias e Relógios, que experimentou o crescimento mais expressivo do relatório: 65%.

Segmentos mais robustos do e-commerce também cresceram em tráfego em novembro, com destaque para os marketplaces, que tiveram 20% mais visitas do que no mês anterior.

Com 1,15 bilhão de acessos, foi também o melhor desempenho do varejo eletrônico em 2022.

Outro segmento em alta foi o de Moda e Acessórios, que subiu 25% em tráfego durante novembro e se recuperou de uma sequência decrescente que já durava seis meses.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.

Ranking e Market Share dos 10 maiores e-commerces do Brasil
O Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 49,3% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 12,8% de share, enquanto Shopee tem 7% e Amazon Brasil tem 6,2%.

Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)
A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.

Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. A Amazon segue no topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 52% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Stanley (50%), Loja do Mecânico (47%) e Petz (40%).

Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado Direto, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja, e soma 45%.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (25,8%) e paga (18,7%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Fonte : https://www.conversion.com.br/blog/relatorio-ecommerce-mensal/

Download

Análise do comércio eletrônico brasileiro em Outubro/2022- Relatório Conversion

Tráfego do e-commerce brasileiro cai 5% em outubro em relação ao melhor desempenho do ano.
Expectativa das plataformas online está em aquecimento da demanda por conta da Black Friday e das festas de fim de ano.

Em outubro, o e-commerce brasileiro registrou 2,20 bilhões de visitas, de acordo com o Relatório Setores E-Commerce, elaborado pela Conversion. O número representa estabilidade (-0,4%) na comparação ao mês anterior.
Vale lembrar, porém, que em setembro houve queda mais robusta, de 4,4%, logo após uma retração de 1% entre julho e agosto.
Em relação a julho, aliás, mês com o melhor resultado do ano, a retração agora é de 5,1%. A retração também foi sentida pelas marcas. A chinesa Shopee teve o pior desempenho, encolhendo 3,8% na comparação a setembro. O líder Mercado Livre perdeu 1% de sua base de tráfego, enquanto a Amazon Brasil caiu 1,7%.
Na contramão, a Magalu subiu 2,2% e a Americanas, que fecha os cinco primeiros, se manteve no patamar dos 93 milhões de acessos.
O resultado do mês também se observa no principal segmento do e-commerce brasileiro: o de varejo (marketplaces), que caiu 2,5% em outubro. Foi o quarto mês seguido em curva descendente.

Dia das Crianças impulsiona e-commerce do setor infantil
Para alguns segmentos do e-commerce, no entanto, outubro foi um mês animador. É o caso, principalmente, das plataformas de produtos infantis: confirmando a relevância da sazonalidade do calendário brasileiro, elas tiveram um incremento expressivo de 28% por conta do Dia das Crianças, alcançando o segundo melhor desempenho de 2022, com 11,2 milhões de visitas.
Na esteira da data, o tráfego do segmento pet também subiu (16%). Com 19 milhões de acessos, registrou, de longe, o melhor resultado do ano, levando consigo tanto o desempenho das marcas do mercado quanto as visitas via apps.
Outra novidade do relatório de outubro é que, pela primeira vez, a Amazon Brasil perdeu a liderança isolada do Share of Search. Até o mês passado, a empresa norte-americana reunia, sozinha, mais da metade (52%) de todas as citações no Google dentro do seu segmento de Importados.
Agora, a posição é compartilhada com a Stanley, marca de copos térmicos que ficaram famosos em 2020. Ambos somam 48% de Share of Search em seus próprios segmentos (a Stanley pertence ao de Presentes e Flores).
Acesse o Relatório Setores E-commerce no Brasil Conversion- Novembro /Referente a Outubro 2022, completo em https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Fonte : https://www.conversion.com.br/obrigado-material/relatorio-ecommerce/

Download