Relatório Setores do E-commerce: Tráfego do e-commerce retrai em setembro e reforça espera pela Black Friday

Expectativas estão voltadas para uma das datas mais importantes do varejo brasileiro.

O tráfego do e-commerce brasileiro registrou o segundo desempenho mais baixo de 2023 no mês de setembro, com 2,39 bilhões de acessos únicos – atrás apenas de fevereiro, quando a marca ficou em 2,36 bilhões.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, as expectativas estão postas sobre a Black Friday, em novembro, cujos impactos já devem ser observados no próximo relatório, antecipando até mesmo os produtos mais procurados para a data.

No quesito receitas, a Black Friday também dará o tom. No ano passado, esse foi o mês em que as vendas das plataformas do e-commerce cresceram 114% em um único mês – melhor resultado até aqui.

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: mensal, análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria. Acesse o relatório completo já disponivel para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas .

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Shein e Shopee dominam e-commerce brasileiro? Estudo aponta que ainda ‘tem chão’ para chegar no 1º lugar

SheinShopee AliExpress ainda não dominam o e-commerce brasileiro, aponta pesquisa da Conversion que mapeou quais são os nomes do setor mais buscados pelos consumidores.

O Mercado Livre (MELI34) permanece como a plataforma mais buscada, posição que vem ocupando ao longo de todo o ano. Apenas em junho, o levantamento aponta que foram mais de 322 milhões de acessos.

Na segunda posição aparece a Amazon Brasil, com mais de 178 milhões de acesso, também mantendo a posição. O primeiro e-commerce asiático a surgir no ranking é a Shopee, na terceira colocação, com mais de 140 milhões de acessos.

Em relação a maio, a única variação no ranking foi entre Casas Bahia, que caiu da sétima para oitava posição, perdendo o lugar para o iFood.

No mês de junho, contrariando as expectativas, o tráfego do e-commerce retraiu timidamente em 2% na comparação a maio, quando registrou alta de 6%. Com isso, em números absolutos, foram 2,31 bilhões de acessos únicos, sendo este o quarto melhor desempenho do ano.

Veja o ranking dos 10 maiores do país

e-commerces
(Imagem: Conversion/Divulgação)

Setor de e-commerce

A pesquisa da Conversion apontou que setor de e-commerce teve um primeiro semestre com desempenho abaixo do último período do ano passado em questão de tráfego.

No período entre julho e dezembro de 2022, as plataformas tiveram uma média de 2,43 bilhões de acessos por mês, enquanto, de janeiro a junho de 2023, esse número foi de 2,32 bilhões, uma queda de 4,5%.

Diego Ivo, CEO da Conversion, avalia o número como positivo de certa forma, considerando que o segundo semestre guarda datas esperadas pelo varejo, como a Black Fridaye  o Natal.

“No ano passado, o melhor desempenho do e-commerce foi em novembro (2,69 bilhões de visitas), marcadamente porque muita gente espera o ano inteiro para comprar na Black Friday”, diz ele.

‘ https://www.moneytimes.com.br/shein-e-shopee-dominam-e-commerce-brasileiro-estudo-aponta-que-ainda-tem-chao-para-chegar-no-1o-lugar/

Tráfego do e-commerce brasileiro retrocede pelo segundo mês seguido

Volta às aulas e férias de janeiro garantem bons – e pontuais – desempenhos para segmentos de educação e de turismo. Seguindo a tendência de queda no consumo após as festas de fim de ano, o e-commerce brasileiro também tem visto esse fenômeno acontecer em seu tráfego.

Em janeiro, o volume de visitas às plataformas do país caiu 1,2% em comparação a dezembro — quando já havia registrado uma redução de 4,7% em relação ao mês anterior, marcado pela Black Friday. De novembro a janeiro, a redução no tráfego soma 5,6%. Para alguns segmentos, porém, o mês de janeiro foi positivo. É o caso dos lojistas de Educação, Livros e apelaria, que viram o tráfego subir 22% em comparação a dezembro.

Foi o melhor desempenho de todo o Relatório Setores E-commerce no Brasil – Fevereiro/2023-Referente à Janeiro/2023, da Conversion, já disponível na Biblioteca do RadarIC, link: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-fevereiro-2023-referente-a-janeiro-2023/ .

O motivo é óbvio: a volta às aulas. “Esse dado reforça a importância de mensurar o tráfego das plataformas online. Elas captam, por uma outra via, as tendências centrais do consumo antes que as compras se materializem”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion.

Isso se vê também em outros indicadores do relatório de janeiro. O segundo melhor resultado do mês foi do segmento de turismo, com alta de 14% nas visitas únicas — o que reflete a procura das pessoas por viagens de férias nessa época do ano ou para o Carnaval. Isso vale ainda para o aumento de 8,4% no tráfego do segmento de Casa e Móveis, que pode expressar um movimento comum das famílias em renovar o espaço doméstico no início do ano.

Na contramão desses dados positivos estão os segmentos de Esportes, Moda e Acessórios e Joias e Relógios, que perderam, todos com quedas acima da casa dos 10%. O segmento mais importante do e-commerce brasileiro, o de marketplaces, também retraiu: -2,6%. Foi a segunda queda seguida desde a Black Friday, ficando na casa do 1,06 bilhão de visitas.
O resultado foi bastante afetado pela queda de 5,4% nos acessos via apps de smartphones.

Para Diego Ivo, não são números preocupantes para o segmento. “São plataformas muito robustas, que somam a maior parte do tráfego e das receitas do comércio eletrônico do país”.
Entre as marcas mais acessadas do país, nada novo sob o sol. O Mercado Livre segue na dianteira, com 349 milhões de visitas mensais. A empresa argentina reúne, sozinha, 14% do tráfego do e-commerce no Brasil.

A Amazon Brasil, na segunda colocação, subiu 6% em janeiro — no melhor desempenho entre as primeiras posicionadas. Shopee (-0,6%), Magalu (2,5%) e Americanas (-25,3%) completam o ranking. Já na métrica do Share of Search, a disputa segue acirrada entre três marcas de segmentos diferentes: a Stanley, de Presentes e Flores, a Amazon, dos marketplaces, e a Petz, das lojas de produtos para pets.

Em dezembro, a liderança estava com esta última, mas 2023 começou novamente com a marca norte-americana de copos térmicos à frente, somando 55% de todas as buscas no Google dentro do seu segmento — melhor desempenho considerando todas as analisadas no relatório.

A Amazon tem 49% das procuras e a Petz, 41%.
“Essa é uma disputa que será interessante de ver, assim como observar a própria relevância da métrica para os negócios”, finaliza Diego Ivo. Vale lembrar que o Share of Search é uma mensuração preditiva em que é possível observar a tendência dos consumidores pesquisando sobre produtos e marcas dentro da Internet.

Relatório Setores E-commerce no Brasil – Fevereiro/2023-Referente à Janeiro/2023-Conversion, disponível na Biblioteca do RadarIC (https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-fevereiro-2023-referente-a-janeiro-2023/).

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Análise do comércio eletrônico brasileiro em novembro/2022 – Principais dados, market share, crescimento e estatísticas

Em novembro, o e-commerce brasileiro registrou 2,63 bilhões de visitas, de acordo com o relatório elaborado pela Conversion e disponibilizado na Biblioteca do RadarIC Relatório Setores E-commerce no Brasil- Dezembro 2022/Referente a Novembro 2022, superando em 13% o melhor desempenho do ano (2,33 bilhões, em julho).

Neste ano, para além da alta já esperada na procura por eletrônicos e eletrodomésticos (39,3%), os segmentos que aproveitaram a demanda aquecida foram os de Esportes (43,7%) e o de Joias e Relógios, que experimentou o crescimento mais expressivo do relatório: 65%.

Segmentos mais robustos do e-commerce também cresceram em tráfego em novembro, com destaque para os marketplaces, que tiveram 20% mais visitas do que no mês anterior.

Com 1,15 bilhão de acessos, foi também o melhor desempenho do varejo eletrônico em 2022.

Outro segmento em alta foi o de Moda e Acessórios, que subiu 25% em tráfego durante novembro e se recuperou de uma sequência decrescente que já durava seis meses.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.

Ranking e Market Share dos 10 maiores e-commerces do Brasil
O Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 49,3% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 12,8% de share, enquanto Shopee tem 7% e Amazon Brasil tem 6,2%.

Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)
A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.

Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. A Amazon segue no topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 52% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Stanley (50%), Loja do Mecânico (47%) e Petz (40%).

Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado Direto, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja, e soma 45%.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (25,8%) e paga (18,7%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Fonte : https://www.conversion.com.br/blog/relatorio-ecommerce-mensal/

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