DHL Aero Expreso é a mais nova companhia aérea a operar no Brasil

Empresa de transporte de cargas foi autorizada pela Anac a realizar voos regulares no país.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou no Diário Oficial da última terça-feira, 17 de setembro , a companhia aérea estrangeira DHL Aero Expreso a iniciar operações regulares no Brasil. A empresa do Panamá pretende facilitar o transporte de cargas, especialmente de produtos de alto valor agregado, como medicamentos e eletrônicos.

A DHL Aero Expreso, subsidiária da DHL panamenha, está expandindo sua presença no mercado de carga na América Latina. A companhia possui uma frota de aeronaves cargueiras, incluindo modelos Boeing 757-200 e 767-300, que atendem a diferentes rotas internacionais. Em breve, a empresa estará apta a registrar voos no Sistema de Registro de Serviços Aéreos da Anac (Siros).

Transporte de carga aérea na América Latina

A autorização da DHL Aero Expreso é mais um passo no fortalecimento da liberalização de serviços cargueiros na América Latina. Brasil e Panamá são signatários do Memorando de Entendimento sobre Liberalização de Serviços Cargueiros da Comissão Latino-americana de Aviação Civil (CLAC), celebrado em dezembro de 2023.

Por meio do Memorando, os países membros da CLAC podem conceder mutuamente direitos de tráfego de 7ª Liberdade do Ar para serviços exclusivamente cargueiros. Na prática, isso significa que a empresa aérea de um país signatário poderá realizar transporte entre outro país signatário e um terceiro país sem que o transporte comece ou termine no território do país de bandeira da empresa operadora.

Link: https://www.gov.br/anac/pt-br/noticias/2024/dhl-aero-expreso-e-a-mais-nova-companhia-aerea-a-operar-no-brasil

Fonte : https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202409/dhl-aero-expreso-e-a-mais-nova-companhia-aerea-a-operar-no-brasil

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ESG e transporte de cargas: o setor logístico na rota da sustentabilidade

Não é de hoje que se sabe que o Brasil é um dos líderes mundiais em emissão de gases poluentes. De acordo com uma pesquisa do site britânico Carbon Brief, especializado na cobertura de temas ligados à ciência do clima e a políticas climáticas e energéticas, o país aparece em quarto lugar no ranking global de emissões de gás carbônico, respondendo por 5% do total de emissões de CO2 na atmosfera, entre os anos de 1850 e 2021.

Mais recentemente, um relatório divulgado pelo Observatório do Clima, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e outras entidades parceiras mostrou que as emissões de gases de efeito estufa cresceram 40% no Brasil desde 2010, mesmo ano em que o país decidiu aderir a uma iniciativa de combate a essa prática, por meio da regulamentação da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

Segundo esse mesmo levantamento, entre os anos de 2010 e 2021, praticamente todos os setores da economia brasileira aumentaram suas emissões de CO2, com uma alta bruta de 31% em resíduos (em especial, lixo e esgoto), 13% em processos industriais e uso de produtos, 17% em energia e 12% na agropecuária.

Tendo em mente esses dados alarmantes, bem como o fato de os impactos da ação humana sobre o meio ambiente se tornarem cada vez mais notórios, fica clara a necessidade de incorporar práticas mais sustentáveis também na cadeia de suprimentos. E isso de forma equilibrada, a fim de que a eficiência e a responsabilidade ambiental estejam alinhadas aos interesses econômicos e operacionais de cada corporação.

Nesse sentido, é bem verdade que, nos últimos anos, o setor logístico brasileiro tem avançado na adoção de soluções e iniciativas sustentáveis, conforme aponta a última edição da pesquisa “Perfil dos Operadores Logísticos”, publicada em 2022 e desenvolvida por meio de uma parceria entre o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) e a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).

De acordo com o relatório produzido pelas duas instituições, 72% das companhias ouvidas já praticam ações de redução, reuso e reciclagem de resíduos, e 66% adotam práticas voltadas para a redução da emissão de gases poluentes. Além disso, ainda segundo o levantamento, 82% dos operadores logísticos consultados já possuem uma área interna dedicada aos pilares ambiental, social e de governança, reunidos sob a sigla em inglês ESG.

No entanto, a despeito dessa evolução que vem sendo observada junto ao setor no Brasil, ainda há um longo caminho a ser percorrido quando o assunto é sustentabilidade. Afinal, por outro lado, a mesma pesquisa realizada pelo ILOS e pela ABOL também identificou que, entre as empresas de logística respondentes, apenas 19% possuem metas e objetivos bem definidos com relação à pauta ESG, e só 37% praticam ações de compensação da emissão de carbono.

Logo, é preciso que cada vez mais operadores logísticos passem a investir não só no atendimento às expectativas e exigências do mercado a respeito dos riscos ambientais, mas também no planejamento estratégico de ações com implicação social e que garantam a sustentabilidade econômico-financeira da empresa. Para além de simplesmente cumprir com as normas regulatórias vigentes, é preciso que as organizações estejam dispostas a abraçar uma verdadeira transformação no modelo de negócio, adotando novas posturas, capazes tanto de aumentar a integridade administrativa quanto de melhorar os expedientes e de otimizar o processo de tomada de decisão.

Os resultados alcançados por uma operação logística genuinamente comprometida com a agenda sustentável vão para muito além do retorno financeiro ou da garantia de entregas mais ágeis e menos danosas ao ecossistema. Em um setor ainda tão necessitado de referências em boas práticas ESG, a empresa que não apenas faz a sua parte, mas toma para si o compromisso de acelerar o processo de transformação cultural de todo um segmento de mercado passa a servir de exemplo, estimulando fornecedores, colaboradores e até mesmo clientes a repensar práticas e atitudes cotidianas, em prol de um planeta e de uma sociedade mais saudáveis e equilibrados.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/esg-e-transporte-de-cargas-setor-logistico

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J&T Express investe em TMS chinês ajustado às necessidades do Brasil

Empresa ressaltou que software, batizado de JMS, é o primeiro sistema de gerenciamento de transportes chinês a se conectar com órgãos brasileiros para emissão de documentos fiscais


A transportadora tem apostando no aprimoramento do sistema de gerenciamento de transporte (Foto: Divulgação)

A J&T Express anunciou que está investindo em inovação tecnológica como parte da estratégia de aliar uma infraestrutura digitalizada a soluções de entrega confiáveis. A transportadora tem apostando no aprimoramento do sistema de gerenciamento de transporte (TMS), desenvolvido na China e, recentemente, ajustado às demandas e necessidades do mercado brasileiro.

Segundo Claudemir de Sousa Silva, Head em Sistemas da J&T Express Brasil, a companhia possui um sistema TMS próprio, batizado de JMS, que já está integrado às Secretarias da Fazenda de todos os estados do país.

A ferramenta contempla operações com documentos eletrônicos destinados ao transporte de cargas — como Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Manifesto de Documentação Eletrônica (MDF-e).

“O JMS é o primeiro sistema de gerenciamento de transportes chinês a se conectar com órgãos brasileiros para emissão de documentos fiscais. Isso não só dá prova do pioneirismo da J&T em seu segmento, como também demonstra o compromisso da empresa em garantir a maior flexibilidade possível na integração com seus clientes”, destacou o executivo.

De acordo com a transportadora, o JMS também está conectado a diversos outros sistemas brasileiros que apoiam a operação local da empresa. O intuito é garantir mais eficiência nas entregas por meio da gestão de procedimentos como gerenciamento de riscos, roteirização de trajetos, cobertura securitária, bem como processos administrativos, operacionais e financeiros.

A ideia é que a transportadora siga desenvolvendo novas integrações, a fim de angariar ainda mais parceiros locais e, assim, assegurar uma maior flexibilidade e disponibilidade, tanto dos sistemas já utilizados internamente quanto de sua infraestrutura 100% cloud native, segundo Claudemir de Sousa Silva.

“Contamos com uma equipe de TI mista, que inclui analistas, desenvolvedores e product owners, tanto de origem brasileira quanto chinesa. A partir desse intercâmbio técnico e cultural, procuramos desenvolver as melhores práticas de integração possíveis, visando não só o crescimento da empresa, mas também a satisfação dos clientes”, complementou o executivo.

https://mundologistica.com.br/noticias/jt-express-investe-em-tms-chines

Aprovado fim do ICMS para trânsito interestadual de produto da mesma empresa

O Plenário do Senado aprovou, com 62 votos a favor e nenhum contrário, o projeto de lei que acaba com a cobrança de ICMS sobre mercadorias que saem do depósito em um estado e vão para uma loja da mesma rede varejista em outro estado. O PLS 332/2018, de autoria do então senador Fernando Bezerra Coelho, foi relatado pelo senador Irajá (PSD-TO) e segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

— É uma matéria extremamente importante ao país, aos estados brasileiros, porque ela vai uniformizar o entendimento do Supremo Tribunal Federal, na ADC 49, onde o próprio Supremo veda a cobrança de ICMS entre os mesmos estabelecimentos que estão em estados diferentes. (…) É uma matéria que corrige uma injustiça, uma distorção tributária, a conhecida bitributação — explicou o senador Irajá.

Atualmente a Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996) determina a incidência de ICMS no momento da saída de mercadoria do estabelecimento, ainda que para outro estabelecimento do mesmo proprietário. O projeto retira a possibilidade de essa cobrança ser feita quando da transferência da mercadoria para estabelecimento do mesmo titular.

Além disso, o texto deixa claro que não há “fato gerador do imposto” apenas com a movimentação de produtos entre estabelecimentos do mesmo dono. Nesse caso, será mantido o crédito tributário em favor do titular. O senador Irajá inseriu no texto a autorização para que seja feita a incidência e o destaque do imposto (declaração do valor do ICMS na nota fiscal) na saída da mercadoria de um estabelecimento para outro estabelecimento do mesmo titular. Nessa hipótese, o imposto destacado na saída pode ser considerado crédito tributário pelo estabelecimento destinatário.

— Com isso, busca-se evitar que estabelecimentos que enviem mercadorias para filiais em outros estados sejam prejudicados pela perda de eventuais incentivos fiscais em vigor — argumentou o relator.
De acordo com ele, o projeto busca proibir a cobrança de imposto em uma simples transferência de estoque, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Também participaram do debate os senadores Jayme Campos (União-MT), Margareth Buzetti (PSD-MT), Jayme Bagattoli (PL-RO), Laércio Oliveira (PP-SE), Eduardo Braga (MDB-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Efraim Filho (União-PB), Jaques Wagner (PT-BA) e outros.

— Essa matéria, senador Irajá, está na pauta prioritária da Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, a qual tenho a honra de presidir. Ela é importantíssima para que a gente simplifique o sistema, desburocratize e valorize quem produz. (…) É importante que toda modificação venha no sentido de facilitar a vida de quem produz — disse Efraim Filho.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos -PR) ressaltou que a proposta também acaba com a aplicação de multas e apreensão da carga transportada.

Agência Senado

Fonte : https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/05/09/aprovado-fim-do-icms-para-transito-interestadual-de-produto-da-mesma-empresa

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Serviços de entrega apoiam pequenos negócios com soluções logísticas e treinamento

Correios e Mercado Livre dividem a liderança na estreia da categoria na pesquisa Datafolha.

Pela primeira vez, a pesquisa O Melhor de São Paulo avalia os serviços de entrega de encomendas. Sob o ponto de vista dos paulistanos entrevistados pelo Datafolha , os melhores desempenhos deste segmento foram obtidos pelos Correios e pelo Mercado Livre, que dividem a liderança com, respectivamente, 25% e 24% das menções.

Cada vez mais valorizada por quem compra pela internet, a entrega ágil é possível quando as empresas, no caso dos marketplaces, usam dados para entender padrões de consumo e mapear quais itens têm mais saída em determinados locais e períodos, explica Vinícius Picanço, professor de operações e sustentabilidade do Insper.

O entendimento do comportamento do consumidor permite aprimorar o planejamento e a organização da cadeia logística com o pré-posicionamento dos estoques, ou seja, com o armazenamento dos produtos nos centros de distribuição (CDs) mais próximos das regiões em que a demanda é maior.

Em cidades que não comportam grandes centros, como São Paulo, armazéns de pequeno porte ajudam a diminuir o tempo entre a finalização da compra e o recebimento do pedido, afirma o professor.

Na capital, o Mercado Livre possui CDs em formatos menores, que atuam em diferentes etapas da logística. Os maiores armazéns em São Paulo, os “fulfillments”, estão nas cidades de Cajamar, Franco da Rocha e Araçariguama, e guardam os estoques dos vendedores —inclusive de pequenos e médios— para enviá-los às cidades vizinhas com mais rapidez.

Para atender estados brasileiros onde ainda não há um CD, expande-se a frota de veículos inclusive com aviões, diz Thaís Nicolau, diretora de branding da multinacional no Brasil e na América Latina. O investimento permite que 80% dos produtos sejam entregues em até dois dias, ante 70% em 2021. folha mercado Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.

Além de estocar mercadorias no CD para acelerar a entrega, pequenos e médios negócios que integram o marketplace têm acesso a conteúdos básicos para trabalhar melhor com a plataforma. São dadas dicas de vendas, de preenchimento da descrição do item no site e até de fotografia, por exemplo, já que as avaliações dos clientes sobre anúncio e atendimento são monitoradas pela multinacional e refletem na reputação da loja parceira no site.

“Queremos ser um local com a melhor qualidade e os melhores produtos, e isso é uma via de mão dupla com os vendedores. Ao mesmo tempo em que proporcionamos um acesso gigantesco para eles, precisamos que eles entreguem tudo que é prometido”, diz Nicolau.

Os Correios dispõem de ações semelhantes para dar suporte aos pequenos empreendedores. Como treinamento, há o programa AproxiME, que oferece consultorias às empresas que operam pela internet, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente da estatal.

“A transformação digital impulsiona novas necessidades de consumo da população e isso vai ao encontro da nossa estratégia de ser o principal parceiro do ecommerce nacional e internacional. Para isso, estamos investindo em infraestrutura e na modelagem de produtos e serviços para tornar os Correios cada vez mais atrativos e a principal escolha dos clientes.”

Pequenos negócios do comércio eletrônico podem contratar o serviço Correios Log+, um pacote com a tecnologia fulfillment, no qual a estatal se responsabiliza pelo armazenamento do estoque e, quando uma venda é feita, também cuida das etapas de separação do pedido, embalagem e entrega.

A estatal realiza envios mais rápidos por meio de serviços como o Sedex Hoje, que atende a capital paulista e outras 13 cidades, no qual as entregas são feitas no mesmo dia e podem ser acompanhadas em tempo real. Hoje, segundo Silva, cerca de 2 milhões de encomendas são entregues diariamente no Brasil, e para isso os Correios possuem 23 mil veículos na frota, entre furgões, caminhões e motocicletas, além de sete barcos e 12 aeronaves.

*CORREIOS*
25% das menções

Fundação
1663

Unidades
10,7 mil agências, 8,2 mil unidades operacionais e 85 lockers no país

Funcionários
87,4 mil

Faturamento
R$ 20,5 bilhões em 2022

Crescimento
Redução de R$ 1,5 bilhão em comparação com 2021

“Nossa qualidade operacional, nossa infraestrutura instalada e nossa cobertura permitem a todos os paulistanos —cidadãos, pequenos e médios empreendedores, grandes empresas e entes governamentais— o acesso a um serviço de excelência, assinado por uma marca com 360 anos de história e reputação”
Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios

*MERCADO LIVRE*
24% das menções

Fundação
1999

Unidades
Presente em 18 países

Funcionários
39 mil na América Latina, sendo 15 mil no Brasil

Faturamento
US$ 10,5 bilhões de receita líquida total (no Brasil, US$ 5,6 bilhões)

Crescimento
49% na receita líquida total, e 44,6% na receita do Brasil

“Investimos muito em ampliar os centros de distribuição e a frota —temos aviões, caminhões, vans, motos, e pensamos no meio ambiente com os veículos elétricos. É muito difícil encontrar outra marca que tenha o mesmo ecossistema, ofereça a melhor experiência para o consumidor e diferentes opções para os vendedores”
Thaís Nicolau, diretora de branding do Mercado Livre no Brasil e na América Latina

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/o-melhor-de-sao-paulo/2023/04/servicos-de-entrega-apoiam-pequenos-negocios-com-solucoes-logisticas-e-treinamento.shtml

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JSL (JSLG3): lucro líquido de R$ 93,9 milhões no 4T22, alta de 73,1%

A empresa de logística JSL reportou lucro líquido de R$ 93,9 milhões, alta de 73,1% no quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado de R$ 110 milhões no intervalo entre outubro e dezembro do ano passado, ante R$ 63,3 milhões de igual período de 2021, uma alta de 73,8%.

A receita líquida foi de R$ 1,66 bilhão, uma alta de 25,2% na comparação anual. O faturamento bruto chegou a R$ 7,1 bilhões, o dobro desde a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), feita em 2020.
A receita líquida de serviços atingiu R$ 1.607,7 milhões e cresceu 23% em relação ao 4T21 e 2,3% comparado ao 3T22, sazonalmente um trimestre mais forte. A implantação de novos projetos e a reprecificação dos contratos favoreceram todas nossas linhas de negócios, levando a um crescimento de 26,9% nas Operações Dedicadas, 27,5% no Transporte de Cargas, 17,8% nos Serviços de Armazenagem e 1,4% na Distribuição Urbana.

O segmento de Operações Dedicadas (39% da ROL de Serviços no trimestre) apresentou um crescimento de 26,9% em comparação ao 4T21, impulsionada por maiores volumes nos setores de celulose, mineração e operações de intra-logística, que conjuntamente contribuíram com R$74 milhões de receita adicional no trimestre.
O nosso serviço de Transporte de Cargas (também com representatividade de 39% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) cresceu 27,5% na comparação com o 4T21, em função principalmente dos repasses de inflação, aumento de capacidade da Marvel (+R$52 milhões) e implantação de novos projetos no setor automotivo (+R$52 milhões).

As operações de Armazenagem (12% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) apresentaram crescimento sustentado trimestre após trimestre, refletindo os novos contratos e expansão da operação da TPC. A Receita Líquida de Serviços do segmento foi 17,8% superior ao 4T21.
O segmento de Distribuição Urbana (10% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) foi principalmente beneficiado pelas festas de final de ano, período de verão e, excepcionalmente esse ano, Copa do Mundo. Com isso, essas operações cresceram 1,4% versus o 4T21. Esse crescimento abaixo da média se deu pela desmobilização de uma operação relevante de um cliente da Fadel no setor de e-commerce, cujo contrato foi finalizado no início de 2022. Em contraponto, o contrato da África do Sul já começou a impactar positivamente os resultados do segmento a partir de dezembro/2022.

O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 319,2 milhões, uma alta de 44,9% sobre o mesmo intervalo de 2021, quando o desempenho chegou a R$ 220,3 milhões. A margem do Ebitda ajustado cresceu 3 pontos percentuais, para 19,9%.
Para justificar o aumento de margem, o CEO afirma que o trimestre foi marcado por efeitos positivos nos custos. Ramon Alcaraz destaca o arrefecimento dos preços do diesel e de insumos, como pneus, para um conforto melhor das margens. “Mas não deixamos de fazer o nosso dever de casa, de austeridade e eficiência de custos. Foi uma junção dos cenários”, diz.

Sobre alguma mudança na tributação federal do diesel, que está com os impostos zerados desde meados do primeiro trimestre de 2022 e que deve durar até o fim deste ano, o executivo não demonstra preocupação. “Para nós, o importante é saber sentar e negociar com o cliente [o contrato] diante de eventuais mudanças”, reforça.
Em 2022, o Ebitda ajustado da JSL alcançou R$ 1,1 bilhão, com alta de 62,4% ante 2021. A margem chegou a 18,7%, um crescimento de 2,8 pontos percentuais no mesmo comparativo.

O custo de serviços cresceu 18,1% versus um crescimento de 23% da Receita Líquida de Serviços. O ganho de eficiência veio principalmente da otimização de pessoal e agregados/terceiros, utilizando investimentos em tecnologia para automatizar a gestão de documentos, otimização de rotas, precificação e integração com os clientes e motoristas.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 174,9 milhões, contra R$ 91,4 milhões no quarto trimestre de 2021. No período, os custos totais chegaram a R$ 1,36 bilhão, uma alta de 20,8%.
O resultado foi impactado pelo maior volume de dívida bruta e do aumento do CDI no período. Pelos mesmos fatores, a Despesa Financeira de 2022 cresceu 179% na comparação com 2021 e atingiu R$ 690,8 milhões, sendo R$561,0 milhões diretamente relacionados ao serviço da dívida. O aumento da dívida bruta está atrelado ao crescimento da companhia e seus investimentos em ativos e nas aquisições realizadas.

O retorno sobre capital investido (ROIC) UDM reportado no 4T22 foi de 20,3%. Como premissas, a companhia utilizou o EBIT Ajustado de 2022, uma alíquota de impostos normalizada de 22%, e desconsideramos da dívida líquida R$ 447,1 milhões relacionados aos investimentos em projetos que ainda não transitaram pelos resultados, conforme mencionado acima. Sob esse cenário, temos um ROIC de 15,1%. A melhora do ROIC trimestre a trimestre demonstra a alocação de capital prudente da Companhia, com crescimento em projetos de retorno adequado e capacidade comprovada de repasse de inflação de custos.

O capex líquido no 4T22 foi de R$ 681,3 milhões, e fechou o ano em R$ 1,4 bilhão. Esse volume superou o guidance de capex líquido divulgado previamente para o exercício de 2022 em virtude das oportunidades de novos contratos desenvolvidos com nossos clientes, que sustentarão o crescimento futuro de nossa receita.
A companhia finalizou o trimestre com uma posição de Caixa e Aplicações Financeiras de R$ 873,2 milhões e linhas compromissadas, não sacadas, de R$876,0 milhões. Somados, as fontes liquidez chegam à R$ 1,7 bilhão e corresponde à 5,3x a dívida de curto-prazo. O volume é suficiente para amortizar a dívida até o início de 2026.

A dívida líquida avançou 27,9%, para R$ 3,4 bilhões. O indicador de alavancagem de Dívida Líquida / EBITDA UDM da JSL no 4T22 foi de 3,17x, com pequena redução em relação ao trimestre anterior, refletindo principalmente a mudança de patamar de geração de caixa da Companhia pelo crescimento da receita e melhoria das margens operacionais. A relação Dívida líquida / EBITDA Adicionado foi de 2,73x e EBITDA Adicionado / Resultado Financeiro Líquido de 2,6x.

Se considerar o EBITDA ajustado anualizado do 4T22, a alavancagem Dívida Líquida / EBITDA seria de 2,68x, demonstrando que a estrutura de capital atual suporta o crescimento disciplinado respeitando os níveis adequados de alavancagem considerados pela administração e covenants financeiros da Companhia.
“Essa é uma escolha nossa de crescimento. Nossa desalavancagem não virá de esterilizar a dívida líquida, mas sim de ampliar o nosso Ebitda. E essa estratégia, como mostra o balanço, tem sido exitosa”, diz Sampaio. Além disso, o executivo aponta que a JSL tem uma posição de caixa de R$ 873,2 milhões, com linhas de crédito disponíveis de R$ 876 milhões, o que, somados, daria 5,3 vezes as obrigações financeiras da empresa no curto prazo.

Neste sentido, Guilherme Sampaio lembra que a tese que baseou o IPO da JSL foi a de consolidação do setor logístico, segmento que a JSL lidera há cerca de duas décadas. “Nós vamos continuar investindo, fazendo M&As para o crescimento inorgânico e buscar crescer organicamente também, buscando mais cross-selling [vendas de novos produtos ao mesmo cliente]”, prossegue o CFO.

Operação internacional
Além da captura de novos clientes no Brasil, outra avenida de crescimento que a JSL busca fortalecer é sua atuação em outros países. No ano passado, a empresa conseguiu R$ 260 milhões em faturamento com sua operação internacional.

Atualmente, a companhia atua no Paraguai e na África do Sul, mas não pretende parar por aí. Mas, para entrar em outras nações, a companhia espera fechar contratos que garanta previsibilidade de receita para daí então captar outros clientes locais.

Na operação africana, por exemplo, a JSL tem contrato de cinco anos com uma multinacional de bebidas que deverá garantir R$ 780 milhões de faturamento até o fim do acordo.
Os resultados da JSL (BOV:JSLG3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 14/02/2023. Confira o Press Release completo!

Fonte : https://br.advfn.com/jornal/2023/02/jsl-jslg3-lucro-liquido-de-r-93-9-milhoes-no-4t22-alta-de-73-1

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DHL inicia operações em Aparecida de Goiânia(GO)

Aparecida de Goiânia dá as boas-vindas a maior operadora logística do Mundo. A Alemã DHL inicia oficialmente suas operações na cidade no dia 1ª de março. Com apoio da administração municipal e atraída pelas potencialidades e localização privilegiada da cidade, a transportadora está instalada no Parque Industrial Vice-Presidente José Alencar, na Região Leste.

Para atender grandes clientes do segmento farmacêutico, a DHL montou uma estrutura de seis mil metros quadrados. A multinacional já vislumbra dobrar o espaço físico de suas instalações físicas na cidade, aumentando posteriormente a capacitação de atendimento e também as oportunidades de trabalho para população local.

Na manhã desta quinta-feira,16, a gerente geral de operações da transportadora, Fernanda Noleto, convidou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, para participar da inauguração oficial.

“Nos sentimos muito honrados em receber uma empresa deste porte em nossa cidade e comemoramos a geração de empregos e o incremento na arrecadação, que será convertida em benefícios para nossa população. Nos empenhamos muito pela instalação ainda na gestão do ex-prefeito Gustavo Mendanha e, agora, celebramos o início efetivo das atividades da DHL em nossa cidade”, destaca o prefeito.

Fernanda Noleto enfatiza os motivos pelos quais a cidade foi escolhida para abrigar mais uma base da empresa. “Nossos clientes estão no estado de Goiás e nós viemos [para Aparecida] após avaliarmos o local, infraestrutura, mão de obra e saída para o aeroporto”, enfatiza.

Aparecida se destaca no cenário nacional como centro logístico. Cortada pela BR-153, que interliga as regiões Sul e Norte do Brasil, a cidade é base para diversas outras transportadoras que conseguem escoar a produção de milhares de empresas de médio e grande porte.

A expectativa da empresa é investir R$ 800 milhões no Brasil até 2025.

O empresário Osvaldo Zilli, que também atua no segmento logístico acompanhou a representante da HDL durante entrega do convite ao prefeito Vilmar Mariano na Cidade Administrativa Maguito Vilela.

PIB

Com a estimativa de faturamento entre seis e sete bilhões de reais ao ano, a DHL vai potencializar o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, de Aparecida de Goiânia. Hoje, o registro, em média, é de R$ 14 bilhões e a expectativa é de que a cidade alcance R$ 20 bilhões.

Fonte : https://abolbrasil.org.br/noticias/noticias-do-setor/dhl-inicia-operacoes-em-aparecida-de-goiania

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Jadlog firma parceria com SOS Mata Atlântica para compensar emissões de carbono

Através de um projeto de restauração florestal realizado em conjunto com a SOS Mata Atlântica, a Jadlog doará 2 mil mudas de árvores anuais por cinco anos.

Reduzir o impacto das emissões de CO2 decorrentes das operações logísticas é uma das iniciativas de responsabilidade socioambiental que a Jadlog vem realizando. Para isso, a empresa, uma das maiores do setor de transporte de cargas fracionadas do País e a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, deu início a um projeto de restauração florestal em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, uma das entidades mais reconhecidas na proteção ambiental.

A cooperação da Jadlog prevê a doação de 2.000 mudas de árvores anuais ao projeto, por cinco anos, considerando que, para compensar cada tonelada de CO2 na atmosfera, é desejável o plantio de seis árvores. Ao final do período, será compensada a emissão de 1.665 toneladas de CO2, ou 333 toneladas por ano.

“A parceria com a SOS Mata Atlântica é mais uma atitude da Jadlog na direção da sustentabilidade empresarial, que, em nosso caso, volta-se a uma logística mais verde. Nosso objetivo é o de reforçar cada vez mais os nossos compromissos com a responsabilidade socioambiental, a redução das emissões e a maior eficiência no transporte de cargas”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello.

Este volume compensa as emissões de carbono associadas ao consumo de energia elétrica da matriz da Jadlog, em São Paulo, e das sete filiais espalhadas por capitais do Brasil, além de compensar o consumo de gás da empresa e de combustível de aviação referentes às viagens aéreas dos executivos. Também compensará o consumo da frota nas operações de transporte de documentos para o setor bancário.

A iniciativa contribui para a preservação da Mata Atlântica, uma das principais reservas para a conservação da biodiversidade do mundo, sendo que mais de 90% do bioma está localizado no Brasil e ocupa 15% do território nacional. É a floresta com a maior diversidade de árvores por hectare no mundo, abriga cerca de 2.000 espécies ameaçadas da flora e fauna nacional e é lar de mais de 20.000 espécies. Está entre os biomas mais ameaçados do planeta e diversas ações vêm sendo feitas para preservar os 12,4% que restam de sua área.

Além desta parceria, a Jadlog desenvolve outras ações de responsabilidade socioambiental. É membro do PLVB (Programa de Logística Verde Brasil), uma iniciativa do IBTS (Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável) que reúne diversas empresas e estimula, entre outros pontos, a diminuição das emissões atmosféricas de gases causadores do efeito estufa, especialmente o CO2.

Nesse sentido, a Jadlog vem intensificando suas iniciativas para reduzir e neutralizar essas emissões, especialmente em capitais e regiões metropolitanas. Desde o segundo semestre de 2021, a transportadora utiliza veículos que emitem menos dióxido de carbono, contando atualmente com dois caminhões VUC 100% elétricos e 4 caminhões truck bicombustíveis (movidos a Gás Natural Veicular e diesel), além de mais de 100 utilitários movidos a GNV.

No roteiro de São Paulo a Brasília, por exemplo, cada caminhão truck bicombustível economiza 120 litros de diesel por viagem de ida e de volta, deixando de emitir 2.760 kg de CO2 na atmosfera, pois cada litro de diesel poupado corresponde a 23 kg a menos de CO2 no ar. Em relação aos veículos 100% elétricos, que possuem autonomia na faixa dos 200 km de distância, devido à bateria, a redução é de pelo menos 2.000 kg de CO2 na atmosfera por mês por caminhão.

“Olhar o impacto da atividade em termos da emissão de gases de efeito estufa é primordial quando falamos de uma atividade como a de logística e transporte, que envolve, primordialmente, a circulação de veículos e o consumo de combustível. Por isso, utilizar biocombustíveis e veículos elétricos tem um impacto muito positivo na redução das emissões de CO2, e a Jadlog seguirá avançando nessa direção, ciente de sua responsabilidade socioambiental”, ressalta Bruno Tortorello.

Em sua operação, a Jadlog utiliza toda a aviação comercial e cargueira do país. A frota terrestre dedicada é composta por mais de 240 caminhões e carretas e 2.500 utilitários.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/jadlog-faz-parceria-com-sos-mata-atlantica/

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Entregas no mesmo dia? Como a tecnologia mudou a cara das empresas de logística

Setor investe em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e cortar custos; avanço da internet tornou possível redução de estoques.

A tecnologia e a inteligência artificial têm mudado a cara da logística brasileira, acompanhando uma tendência mundial. Se no passado o diferencial estava no tamanho da frota de caminhões e na área atendida, hoje as empresas precisam apostar em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, garantir maior eficiência para os clientes. Isso porque o setor virou peça-chave dentro do planejamento estratégico das companhias na redução de custos – os custos logísticos representam 12% do faturamento bruto das empresas.

Além disso, com as transformações digitais e o avanço do e-commerce, a velocidade na entrega virou disputa no mercado para ver quem consegue chegar primeiro ao consumidor final. Para isso, é preciso muita tecnologia no rastreamento do produto e na separação dos pacotes, dando maior agilidade ao processo.

“Até certo volume é possível fazer na mão. Mas, quando a demanda aumenta, a tecnologia entra para resolver o problema e melhorar a operação”, diz Caio Reina, presidente e fundador da RoutEasy, uma startup que usa inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas. Ele diz que nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia, a demanda mudou por causa da importância do comércio eletrônico.

O nível de exigência aumentou. O prazo de três a cinco dias, que antes era bom, está ultrapassado. “Hoje, o consumidor quer receber o produto no dia seguinte ou no mesmo dia”, diz Reina. Isso tem exigido novas fórmulas das empresas para atender aos novos requisitos. A Loggi, empresa que nasceu em 2013 e tem a tecnologia no DNA, já consegue fazer essas entregas no mesmo dia dependendo da região.

Mudanças avançam com redução de estoques

Mais da metade das empresas de logística acredita que a tecnologia é a chave para reduzir custos, oferecer novos serviços aos clientes e atender às exigências do mercado. Para alcançar esses objetivos, elas apostam na inovação de uma serie de processos, como o rastreamento de cargas, na tecnologia de processamento de pedidos e de planejamento de demanda e na automação dos meios de distribuição, mostra um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com 275 empresas do setor.

O professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, diz que a tecnologia ganhou maior importância dentro das empresas depois que as cadeias produtivas começaram a trabalhar com menos estoques. Com o avanço da internet e o barateamento do acesso a informações e dados, as companhias começaram a questionar se deveriam estocar produtos ou apostar num sistema de fluidez e de informação.

“A partir do momento em que não há mais um colchão entre oferta e demanda, elas precisam da tecnologia da informação, de inovação nos equipamentos, veículos modernos e inteligência artificial”, diz o Resende. Além disso, completa ele, houve o empoderamento do consumidor final sobre a demanda. “Hoje, eles têm centenas de milhões de aplicativos à disposição para decidir sobre as compras.”

Nesse cenário, a Loggi já surgiu com o objetivo de usar a tecnologia para melhorar a logística. A empresa tem 10 centros de distribuição no País. O vice-presidente de Vendas, Comunicação e Marketing da companhia, Ariel Herszenhorn, afirma que há três anos a empresa atendia a 50 municípios no País. Hoje, são 4.200.

Algoritmos

Para manter esse crescimento, a saída foi apostar em sistemas automatizados e algoritmos que ajudam na operação. No centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, a empresa tem capacidade para processar 1,2 milhão de pacotes por dia. Numa esteira gigante, os pacotes são separados automaticamente – por meio do código de barras – por regiões e algumas cidades maiores, como São Paulo. A partir daí, os pacotes são transportados em caminhões de acordo com as rotas definidas.

As soluções tecnológicas da empresa são criadas por equipes dedicadas ao assunto no Brasil e em Portugal. No hub de tecnologia de Lisboa, cerca de 70 profissionais buscam aperfeiçoar as ferramentas e criar novas saídas para dar mais eficiência ao processo. Em 2020, a Loggi investiu R$150 milhões em automação e tecnologia. No ano passado, esse valor superou R$ 250 milhões.

Na JSL, uma das mais tradicionais empresas de logística do País, com mais de 1,3 mil clientes, a tecnologia e a inteligência artificial viraram estratégia indispensável para manter o negócio, diz o presidente da empresa, Ramon Alcaraz. “Estamos investindo muito dinheiro nisso. Ainda estamos longe dos objetivos, mas estamos no caminho.” Numa das áreas de atuação da empresa, que é a cadeia de matéria-prima, o uso de algoritmos para otimizar o uso de veículos tem sido muito importante para reduzir custos.

Na celulose, por exemplo, 30% do custo do plantio até a fábrica é logística. “Se conseguir ser tão eficiente que não pare nenhuma caminhão, vou conseguir fazer aa mesma produção com menos veículos e terei um ganho gigante. É nesse ponto que uso a inteligência artificial, para encontrar essa equação”, diz ele.

O mesmo ocorre na indústria de cana-de-açúcar. A caldeira não pode parar, mas a usina não tem espaço para toda matéria-prima necessária. “Antes colocava um monte de caminhão para levar a cana até a caldeira, mas era custoso. Com a tecnologia, consigo fazer a mesma coisa com menos caminhão”, diz Alcaraz.

Segundo ele, em algumas operações, o motorista do caminhão passa seu crachá e o sistema mostra a rota que irá fazer e em quanto tempo. “Se por algum motivo esse motorista parar, o sistema vai perguntar porque parou. Com mais tecnologia, precisamos de menos máquinas, menos gente e temos um ganho maior de eficiência.”

Fonte : https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,entregas-tecnologia-mudou-empresas-logistica,70004044810

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Azul Cargo estuda entrar com serviço de carga no eixo Rio-São Paulo

De olho em ampliar cada vez mais o portfólio de logística da Azul Cargo, a Azul monitora oportunidades para entrar com seu braço de carga no eixo Rio-São Paulo, disse ao Valor, o diretor vice-presidente de receitas da aérea, Abhi Manoj Shah.

Atualmente, a empresa atende 4,5 mil cidades, mas deixa de fora o principal eixo econômico do país, uma vez que o transporte via modal rodoviário acaba sendo mais competitivo do que o aéreo em distâncias curtas. Com isso, mercados como a Grande São Paulo também ficam de fora.

Shah disse que o caminho mais provável da Azul tende a ser explorar o nicho via parcerias. Por se tratar de uma companhia aérea (que tem custos elevados com leasing de aeronaves), o foco do grupo não estaria em possuir caminhões. “Não necessariamente ela [Azul Cargo] vai ser dona dos caminhões. Tem outros modelos. Preferimos ficar no modelo de parceria, qualquer um que ajude a expandir mais nossa capilaridade”, disse.

“Nós queremos atuar em todos os mercados, todas as geografias”, acrescentou o executivo, apontando como meta ser uma ‘FedEx brasileira’. Apesar da sinalização, Shah disse que, por ora, os estudos estão em fase inicial e não há conversas com grupos nessa direção.

Com a parceria, a Azul tem o objetivo de explorar sua malha aérea (de cerca de 900 voos por dia atualmente, já retomado os níveis pré-pandemia) e ganhar sinergia em mercados relevantes. “A chave disso sempre vai ser nossa malha aérea. Porque é o que nós temos e que ninguém tem. Todo mundo pode comprar caminhões, carretas. Mas comprar malha aérea como a nossa, não”.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/01/24/azul-cargo-estuda-entrar-com-servico-de-carga-no-eixo-rio-sao-paulo.ghtml

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