Buslog inaugura serviço de entregas em menos de 24h no trecho SP-Rio

A BUSLOG lança o serviço no setor rodoviário que permite entregas no mesmo dia entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O novo produto chega para atender a demanda de empresas e empreendedores que necessitam de mais agilidade em suas entregas, permitindo que produtos postados até as 11 horas sejam retirados no mesmo dia.

O novo serviço foi apresentado na Intermodal South America 2023, evento que aconteceu em São Paulo de 28/02 a 02/03/2023. De acordo com o diretor-executivo da BUSLOG, Marcelo Barreto, a nova funcionalidade atende uma demanda que ainda não era contemplada no setor rodoviário. E também contava com pouca oferta no mercado como um todo, especialmente considerando longas distâncias.

“Falando em prazo total para uma entrega dentro de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, a média praticada no mercado é de 3 dias. Na BUSLOG, até por conta de nosso modelo de negócio, que conta com a malha rodoviária do Grupo JCA, esse período atualmente é de até 2 dias, podendo chegar antes. Com esse lançamento, a proposta é garantir uma entrega em D0, no mesmo dia, dando segurança ao cliente de que o produto estará na cidade destino e disponível para retirada horas após a postagem”, explica.

Como funciona o novo serviço
Neste primeiro momento, a nova solução atenderá exclusivamente as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, podendo ser ampliada para outras localidades ainda nesse semestre. Para garantir que um produto postado a mais de 400 km de distância esteja disponível para retirada horas depois, a BUSLOG estabeleceu um horário limite para o envio: 11 horas da manhã.

Em São Paulo, os clientes terão a possibilidade de despachar os pacotes tanto na Rodoviária do Tietê quanto na Garagem 3, na Vila Guilherme (Rua Coronel Marques Ribeiro, 325). No Rio de Janeiro, outras duas opções, a Garagem da Auto Viação 1001, no Caju (Rua Carlos Seidl, 950) e a Rodoviária Novo Rio.

As retiradas serão feitas nos mesmos pontos, de acordo com o selecionado na hora da postagem. Para as encomendas destinadas à Rodoviária Novo Rio, o destinatário tem até as 19 horas para buscá-la. Já nos outros locais, os produtos estarão à disposição até as 22 horas.

Como isso é possível
A BUSLOG possui a seu favor a extensa malha rodoviária das regiões Sul e Sudeste do país, percorrida diariamente pelos ônibus das empresas do Grupo JCA: Auto Viação 1001, Viação Catarinense, Viação Cometa, Rápido Ribeirão e Expresso do Sul. Juntas, representam uma frota de mais de 2 mil ônibus, com diversas saídas diárias. Todas as encomendas vão alocadas em um espaço totalmente dedicado a elas.

Sua presença física em mais de 200 localidades e parceria com diversas plataformas de fretes permitem que o cliente selecione a opção mais ágil, cômoda e econômica para o envio de encomendas. Em razão da rapidez com que os produtos podem chegar ao destinatário, o modelo mais contratado atualmente é o ‘balcão x balcão’ — representando mais de 30% da demanda.

Na prática, a empresa ou cliente pessoa física posta a encomenda em uma das lojas da BUSLOG e o pedido é enviado para a loja mais próxima de onde o destinatário está. Também é possível personalizar o modelo, adicionando um serviço de coleta e/ou de entrega ao endereço final.

Seja qual for a solução escolhida, todos os clientes da BUSLOG contam com as mesmas facilidades tecnológicas e aparatos de segurança, garantindo a integridade de todas as encomendas. As entregas são rastreadas via site em tempo real, permitindo que os clientes acompanhem o item enviado da coleta até a chegada ao destino, além de contarem com seguro em caso de avarias, furtos, roubos e violações.

Fonte : https://www.frotacia.com.br/buslog-inaugura-servico-de-entregas-em-menos-de-24h-no-trecho-sp-rio/

Download

Micro e Pequenas empresas do transporte rodoviário apostam na digitalização para conter a inflação

Com a digitalização, as Micro e Pequenas empresas estão aproveitando algumas vantagens de implementar uma logística mais eficiente.

Segundo estudo da Fretebras, maior plataforma de transporte rodoviário de cargas da América Latina, no 1° semestre de 2022 o número de novos cadastros de micro e pequenas empresas aumentou 44% na plataforma, demonstrando um aumento na procura por soluções digitais para transporte dos fretes. As pequenas transportadoras do setor conseguiram se reinventar e se adaptar mais rapidamente às necessidades do mercado (principalmente pós pandemia), em função do seu tamanho e menor investimento em ativos imobilizados, como frotas próprias, além da maior facilidade de incluir a digitalização em seus processos de trabalho. Assim, as micro e pequenas conseguiram aproveitar uma série de vantagens, como por exemplo uma economia de 23% ao utilizar a plataforma da Fretebras frente ao aumento da frota própria.

Os pequenos negócios brasileiros continuam colecionando grandes números em 2022. Nos três primeiros trimestres do ano, a soma da abertura de empreendimentos nos três portes – Microempreendedor Individual (MEI), microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) – chegou a aproximadamente 3 milhões de registros. Os dados fazem parte de levantamento do Sebrae.

O investimento em soluções digitais ajudou as transportadoras a conter a inflação, que é absorvida primeiro pelo motorista (+50%) e em seguida pela transportadora (30-40%). Com isso o consumidor também sente esse peso no final da cadeia.

“A aceleração da digitalização das MPEs se tornou uma realidade a partir da pandemia, quando muitas empresas precisaram inovar para conter os altos custos das operações e o aumento constante da inflação. Desta forma, muitas buscaram por soluções que os ajudassem a manter uma boa gestão das operações. E isso vemos no transporte rodoviário de cargas, que representa de 60% a 70% de tudo o que é movimentado no país”, declara Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras.

Com a digitalização, as MPEs estão aproveitando algumas vantagens de implementar uma logística mais eficiente, como acesso à informação em tempo real, melhora na gestão dos processos e redução de custos e perdas.

Pensando em ajudá-las neste processo, depois de investir, em dois anos, R$ 800 milhões em tecnologia e produto, a Fretebras entrega hoje uma plataforma completa de gestão da jornada do frete.

“O objetivo é passar de uma plataforma de publicação de cargas para uma de gestão dos fretes de ponta a ponta, desde a contratação do motorista e pagamentos até a entrega da carga. Buscamos levar mais eficiência na contratação de motoristas, com a própria plataforma indicando os mais propensos a aceitarem as viagens oferecidas; maior segurança na operação com o uso de tecnologias de validação dos motoristas com biometria facial; e maior otimização do tempo gasto por operadores acompanhando as viagens dos caminhoneiros, com monitoramento do motorista e da carga, desde o aceite até a entrega”, declara Bruno Hacad.

Sudeste possui a maior representatividade em cadastros na plataforma
A região do País com maior representatividade no cadastro de micro e pequenas empresas na plataforma Fretebras foi a Sudeste, com 49%. Em seguida aparecem o Sul (24%), Nordeste (12%), Centro-Oeste (11%) e Norte (4%).

“Sudeste puxa esta representatividade, mas a surpresa fica por conta do Nordeste que tem acelerado o seu processo de industrialização e pelo Centro-Oeste, por conta da digitalização do agronegócio, para conter custos, principalmente nas exportações”, relata o diretor de Operações da Fretebras.

Entre os Estados, São Paulo é o que apresenta a maior representatividade (31%), ficando bem à frente dos outros: Paraná (11%), Minas Gerais (11%), Santa Catarina (7%), Rio Grande do Sul (5%), Bahia (4%), Goiás (4%), Rio de Janeiro (4%) e Mato Grosso (4%).

Em questão de aumento de novos cadastros de micro e pequenas empresas na plataforma Fretebras, o destaque fica para o Rio de Janeiro, com 94,6%. Em seguida aparece Mato Grosso, com crescimento de 57%, Goiás (55,2%), São Paulo (45,2%), Minas Gerais (43%), Paraná (37,7%), Bahia (26,4%), Santa Catarina (16,4%) e Rio Grande do Sul (12,7%).

“Números do Sebrae demonstram bem esse crescimento no Rio de Janeiro, já que as micro e pequenas empresas do estado do Rio foram responsáveis por 62% das vagas criadas nos sete primeiros meses do ano.”, complementa Hacad.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/28/02/2023/logistica/micro-e-pequenas-empresas-do-transporte-rodoviario-apostam-na-digitalizacao-para-conter-a-inflacao/

Além do impacto no frete, escalada do combustível pode limitar expansão de setores

Diante da escalada contínua dos preços do combustível no mercado internacional, o diesel vai seguir pressionando as empresas de logística, em especial transportadoras e motoristas autônomos, que estão sem capacidade de repasse integral — e imediato — das altas do petróleo. O problema deve afetar o frete e até limitar o crescimento de setores demandantes.

Segundo levantamento do Instituto Ilos, especializado em logística, no ano passado o diesel representou aproximadamente 30% dos custos do transporte rodoviário de carga no Brasil. Para 2022, a estimativa é que esse número atinja em média 36%, recorde da última década. “Muitas vezes, a empresa transportadora consegue repassar parcialmente a alta de custo, mas com atraso. As negociações, que costumavam ser feitas uma vez ao ano, passaram a ser mensais, rotineiras”, afirma o sócio-diretor Maurício Lima.

Em setores como o agronegócio, por exemplo, cujo perfil do frete é de longas distâncias, o diesel chega a representar até 55% do custo do transporte rodoviário. Nas empresas de última milha (“last mile”) do varejo, essa fatia costuma girar em torno de 10% (em distâncias curtas) até 30% (nas mais longas), segundo a Ilos.

“No agro, temos algumas culturas que já estão se deparando com problemas no transporte. A construção civil, que também segue em expansão, já começa a ter problemas. O crescimento da produção desses setores pode enfrentar desafios de logística”, diz Lima.

Na avaliação do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, o aumento do diesel na bomba não significa necessariamente um gatilho no contrato para reajuste do frete. De acordo com o especialista, os transportadores são os maiores afetados no contexto atual, principalmente motoristas autônomos, que não podem parar de rodar.

“É difícil mensurar o impacto que esses aumentos causam, muitas vezes não há retorno sobre o frete. Vai chegar um momento em que será impraticável para o caminhoneiro autônomo sair de casa. Quantos têm capital de giro e linhas de crédito? Endividamento tem limite”, opina.

Nas negociações sobre frete com os clientes, principalmente grandes embarcadores, o autônomo deve ser o primeiro a perder. “O próximo são os transportadores, que já estão há algum tempo sem reajustar. O problema é que essa situação vai começar a chegar em quem contrata o frete. Já há dificuldades de se fazer orçamento”, observa Lima. “Quem contrata o frete é mais forte que o transportador, mas há uma preocupação em não quebrar essas empresas”, acrescenta.

Quintella ressalta que o risco de desabastecimento de diesel no país é mais um agravante para o setor de logística. “O mundo todo está sofrendo hoje com a alta dos combustíveis. O Brasil ainda é muito dependente das importações e, em caso de escassez, os preços vão subir mais ainda, e no final das contas é sempre o consumidor que vai pagar mais.”

Custo Brasil
Segundo o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, a escalada recente do petróleo só evidencia o grave problema de falta de investimentos em infraestrutura que o Brasil enfrenta há décadas.

“Nossa infraestrutura não é condizente com a pujança da nossa economia, sem isso não há crescimento. Poderíamos ser muito mais competitivos no setor de grãos, por exemplo, se não dependêssemos tanto do transporte rodoviário”, afirma.

Para o especialista, é preciso um investimento massivo na integração dos modais. “Caminhão é fundamental no País, mas não pode fazer o papel das ferrovias e hidrovias. Isso impacta o crescimento econômico, resultando em um custo logístico altíssimo. O produto vai chegar mais caro na ponta.”

Em sua visão, não há uma solução de curto e médio prazo para esse problema, e os investimentos não devem se restringir à iniciativa privada. “Infraestrutura não se constrói em apenas um mandato, depende de planejamento de longo prazo. Os governos têm que ser responsáveis pela infraestrutura, a iniciativa privada é complementar, até porque as empresas só vão investir no que for de seu interesse”, diz Quintella.

O sócio do Ilos destaca que o aumento da taxa de juros impacta os investimentos em eficiência logística, o que agrava o problema para o futuro. Segundo Lima, com os transportadores investindo menos em capacidade, haverá um desequilíbrio entre oferta e demanda e as empresas vão buscar quem paga o maior frete. “O cenário é de grandes incertezas.”

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/impacto-frete-escalada-comsbustivel/

Download