Ecologística: Natura aposta em bicicletas e veículos elétricos

A logística sustentável é uma das opções dentro da estratégia da Natura para atingir a meta de zerar as emissões de carbono até 2030, como parte do Compromisso com a Vida do grupo Natura &Co, ao lado de Avon, The Body Shop e Aesop. Neste processo, um dos desafios da marca é transformar todas as etapas de transporte para torná-las mais sustentáveis, desde o abastecimento de fábricas e centros de distribuição até a entrega de pedidos aos clientes, consultoras de beleza e representantes de vendas.

Uma mudança na entrega dos produtos do e-commerce da capital paulista já trouxe impacto nas operações da empresa, em pouco mais de um ano usando bicicletas e veículos elétricos houve a redução de nove toneladas na emissão de CO2. A operação, que conta com apoio da operadora de transporte MM Delivery, em conjunto com as equipes da Last Mile, é realizada em 25 bairros da cidade de São Paulo.

Para isso, foi criado um posto, na região central da capital paulista, de onde as entregas passaram a ser centralizadas ao chegarem em carros elétricos do centro de distribuição da Natura. O espaço também passou a atuar como central para a concentração de todos os ciclistas contratados pela operadora para a realização das entregas.

Com a substituição dos veículos a combustão, barreiras como trânsito intenso, rodízio veicular, estacionamento ou até mesmo necessidade de trabalho em duplas foram praticamente zeradas. Para a Natura, o projeto deu capilaridade à malha logística de e-commerce na capital e aproximou a companhia de alcançar as metas de redução de carbono. Até 2023, o plano será expandido para mais 18 bairros na cidade de São Paulo.

Esta é a primeira parte do plano que consiste, ainda, em uma revisão completa dos modais de transporte. Nos próximos anos, a ideia é expandir o deslocamento sustentável para modais aéreos, rodoviários, marítimos e rodo-fluviais.

Para Nestor Felpi, diretor de Supply Chain de Natura &Co, a ecologística é o futuro e aqueles que querem gerar impacto positivo, devem aderir ao novo conceito.

“Aqui na Natura já implantamos ações que visam uma mudança no transporte. Desde janeiro de 2021 iniciamos práticas que visam tornar as entregas de produtos do e-commerce 100% sustentável. Queremos um mundo mais verde e esse é o caminho.” – Nestor Felpi, diretor de Supply Chain da Natura &Co.

AÇÕES PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CARBONO

A estratégia da Natura relacionada ao clima se conecta à valorização da sociobiodiversidade, à promoção da bioeconomia da floresta e de soluções regenerativas. A empresa é Carbono Neutro desde 2007, o que significa que as emissões da cadeia de valor que não consegue evitar são compensadas por meio de projetos socioambientais que atuam no mercado voluntário de créditos de carbono.

O programa Natura Carbono Neutro mantém três principais eixos de atuação, com mapeamento das emissões em toda a cadeia de valor, busca constante de redução das emissões e neutralização daquelas que não foram evitadas.

Desde a criação do programa, a Natura evitou a emissão de mais de 1,28 milhão de toneladas de carbono através dos projetos de redução de emissões. Adquiriram mais de 4 milhões de créditos de carbono para compensar as emissões residuais através de 47 projetos no Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia e México.

Enquanto algumas iniciativas realizam medidas apenas nas emissões próprias de suas instalações, a Natura se atenta e se preocupa em aplicar suas políticas em toda sua cadeia produtiva, desde operações internas – energia utilizada na produção – até nas operações que estão fora da empresa, como transportadoras e produção de matérias-primas.

ADESÃO A FROTAS ELÉTRICAS

A adesão a frotas elétricas é uma realidade que se manifesta quase como que um projeto experimental no Brasil. De acordo com o relatório “Eletromobilidade – Uma das soluções para alcançar a neutralidade de carbono”, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgado em março deste ano, o mercado de caminhões elétricos ainda está em fase de consolidação no Brasil. O mesmo levantamento traz dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sobre o licenciamento de caminhões e ônibus elétricos no país: entre 2021 a 2022, foram apenas 376 veículos licenciados – um número, de acordo com a CNT, “pequeno para o potencial que o Brasil possui e […] que evidencia o longo trajeto a ser percorrido”.

Isso não quer dizer, no entanto, que as empresas não estejam caminhando rumo a esse cenário. Em reportagem especial produzida pela MundoLogística, empresas como Magalu e Danone descrevem os projetos de eletrificação da frota, enquanto BYD Brasil e Mercedes-Benz destacam os esforços para fazer o recurso ser cada vez mais viável no Brasil.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/ecologistica-natura-aposta-em-bicicletas-e-veiculos-eletricos

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Impulso à sustentabilidade: DHL Supply Chain apresenta resultados na área de ESG na América Latina

-52% dos prédios da DHL Supply Chain na região são neutros, e até 2025 a empresa busca que seus Centros de Distribuição tenham zero emissões

– Mais de 69.902 pessoas foram beneficiadas com as ações sociais da empresa durante o ano de 2021

A DHL Supply Chain, empresa líder em logística em todo o mundo e integrante do Grupo Deutsche Post DHL, apresenta seu resumo anual de ações alinhadas ao plano acelerado de descarbonização, anunciado em março de 2021, o qual estabeleceu metas em relação ao Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança (ESG na sigla em inglês), dentre as quais se destaca a redução das emissões de CO2, bem como o aumento da frota sustentável em toda a região.

Nesse sentido, o documento “ESG: Ações em prol da sustentabilidade” apresenta as ações e os compromissos em que a empresa está trabalhando para gerar um impacto positivo na vida dos colaboradores, dos clientes e das comunidades onde tem operações.

“Para fortalecer nossas ações de sustentabilidade, contamos com mais de 5.400 colaboradores certificados como especialistas GoGreen. As capacidades geradas por esta certificação têm nos ajudado a promover os nossos objetivos de melhoria do meio ambiente, aprimorando a competitividade e alinhando-nos com os objetivos sustentáveis dos nossos clientes”, destacou Javier Bilbao, CEO da DHL Supply Chain na América Latina.

ESG: Impacto sobre a logística na América Latina

Em relação ao meio ambiente, o compromisso da DHL Supply Chain se concentra em oferecer operações “limpas” para a proteção do clima. Particularmente na América Latina, a companhia já tem 52% dos edifícios reconhecidos como neutros, no México e no Brasil, sendo que alguns deles receberam Certificações LEED[1]. Na área da Transportes, além da propulsão elétrica, alguns veículos dedicados à cadeia fria utilizam painéis solares integrados para maior eficiência e a empresa implantou também uma nova configuração de sua Torre de Controle, que otimiza a operação dos caminhões e suas rotas, alcançando maior redução das emissões de CO2. Ao promover o aumento da eficiência dos transportes, a empresa já evitou a geração de mais de 1.616 toneladas de CO2.

Em relação ao pilar Social, colaboradores da DHL Supply Chain América Latina dedicaram mais de 33.571 horas de voluntariado, beneficiando a mais de 69.202 pessoas e 844 organizações da sociedade civil. Entre os principais programas a que a empresa se dedicou, destaca-se o “Mulheres na Estrada”, que tem como principal objetivo a contratação de mulheres para dirigir veículos elétricos no Brasil. No total, já são 32 mulheres motoristas e a meta para 2022 é alcançar a marca de 140.

Os avanços em termos de sustentabilidade e ambiente de trabalho foram alavancados pelo investimento que a empresa tem feito na região nos últimos anos, fortalecendo a atração, retenção e desenvolvimento de talentos com iniciativas como o Programa de Trainees.

Por fim, em seu pilar de Governança, a empresa na América Latina fortaleceu seus programas de Compliance por meio de treinamentos abrangentes.

1 – LEED® (sigla em inglês para Leadership in Energy & Environmental Design) é o sistema de certificação mais utilizado no mundo para o projeto, construção, manutenção e operação de edifícios sustentáveis.

DHL — The logistics company for the world

DHL é a marca líder global no setor de logística. Nossas divisões oferecem um portfólio incomparável de serviços de logística que vão desde entrega de encomendas nacionais e internacionais, remessas de e-commerce e soluções de fulfillment, transporte internacional expresso, rodoviário, aéreo e marítimo até a gestão completa da cadeia de suprimentos. Com cerca de 380.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e negócios de forma segura e confiável, permitindo fluxos de comércio globais sustentáveis. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo tecnologia, life sciences e healthcare, engenharia, manufatura e energia, mobilidade/automotiva e varejo, a DHL está decisivamente posicionada como “A empresa de logística para o mundo”.

A DHL faz parte do Grupo Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas de mais de 81 bilhões de euros em 2021. Com práticas de negócios sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o Grupo contribui positivamente para o mundo. O Grupo Deutsche Post DHL visa alcançar uma logística zero emissões até 2050.

Fonte : https://www.segs.com.br/veiculos/345160-impulso-a-sustentabilidade-dhl-supply-chain-apresenta-resultados-na-area-de-esg-na-america-latina

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Pernambucanas lança frota própria e vai usar caminhões elétricos para entregas nas lojas

A iniciativa está ligada diretamente ao aperfeiçoamento das entregas do e-commerce, geração de empregos e a diminuição na emissão de gases poluentes.

A Pernambucanas, marca varejista nacional pioneira em inovações, anuncia que parte de seu processo de abastecimento de loja passará a ser feito por meio de frota própria. Com a novidade, a varejista vai garantir mais agilidade e pontualidade em toda a sua operação de logística e entrega de produtos.

A frota própria irá representar 25% da total e parte desses veículos serão 100% elétricos.

O projeto faz parte do planejamento estratégico da companhia e engloba o tripé de sustentabilidade, com modelos de desenvolvimento que aliem prosperidade econômica, equilíbrio social e o uso consciente dos recursos ambientais. Na esfera social, vai contribuir com a geração de novos empregos, pois tanto os motoristas da frota própria quanto os ajudantes que auxiliam o descarregamento serão contratados pela marca. Já na ambiental, com a aquisição dos veículos elétricos, o foco será a redução das emissões de gases poluentes como por exemplo o CO2. O viés econômico também é impactado, no que se refere à redução dos custos de frete.

A frota de 36 caminhões será utilizada para atender a demanda de mais de 100 cidades de São Paulo, além de outras fora do estado, tendo como ponto de partida o Centro de Distribuição da Pernambucanas, localizado em Araçariguama (SP). Já os caminhões elétricos, terão autonomia para rodar até 300 quilômetros com uma única carga de bateria. Os caminhões próprios também serão adesivados e trarão o logo da Pernambucanas, possibilitando uma publicidade gratuita pelo país. Além disso, os caminhões terão um QR Code no qual haverá uma interação digital com informações sobre a marca.

“A iniciativa fortalece a autonomia da companhia possibilitando a tomada de decisão de forma rápida e simples. E vem de encontro ao nosso aperfeiçoamento do e-commerce, especialmente com uma demanda maior, além de ter um processo de entrega melhor e mais agilizado”, afirma Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

A companhia também inova com a utilização de 4 baús intercambiáveis móveis (BIM), que são acoplados em um caminhão que sai do Centro de Distribuição. Ao chegar em determinado destino, os baús são redistribuídos entre outros três caminhões. A partir disso, os quatro veículos seguem em direção a diferentes lojas. Sendo a única empresa no mercado a realizar esse processo de entrega, a Pernambucanas aumenta a agilidade e eficiência e reduz as emissões de gases poluentes.

Sobre a Pernambucanas

Há 114 anos, a Pernambucanas evolui junto com a família brasileira. Referência no varejo nacional, a companhia tem como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do país. Conta com um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletroportáteis, telefonia e informática. Está presente em mais de 310 cidades, em 14 estados e no Distrito Federal, com mais de 460 lojas e cerca de 16 mil colaboradores.

Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, PIX, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguros. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes, a Pernambucanas oferece uma inovadora plataforma digital de relacionamento em varejo e produtos financeiros, com aplicativos, compra online, tablet (concessão de crédito 100% digital em 7 minutos), emissão instantânea de cartão com chip, atendimento digital e Wi-Fi grátis em todas as lojas.

Fonte : https://noticias.ambientalmercantil.com/20/04/2022/pernambucanas-lanca-frota-propria-e-vai-usar-caminhoes-eletricos-para-entregas-nas-lojas/

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Para reduzir emissões de co2, Logtech planta uma árvore a cada locker vendido

Em parceria com clientes e instituições, a HandOver irá realizar essa ação nas regiões urbanas e desmatadas; até o final de 2022, expectativa é vender 500 armários inteligentes e plantar a mesma quantidade de árvores.

Com o objetivo de reduzir a emissão de CO2 e ir ao encontro das práticas mundiais de preservação ambiental, a HandOver, logtech que oferece soluções de armazenamento inteligente, desenvolveu o programa “um locker por uma árvore”. Por meio do projeto, a cada armário inteligente produzido, uma árvore nativa da região é plantada dando mais vida e saúde ao meio ambiente.

Com o apoio de clientes e instituições participantes, a logtech irá realizar essa ação nas regiões urbanas e desmatadas, onde a natureza é mais agredida. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas, a cada 7 árvores, é possível reter 1 tonelada de carbono nos primeiros 20 anos de idade.

De acordo com Nelson Sauer, fundador e CEO da HandOver, iniciativas como essa são importantes e fazem com que empresas e clientes reavaliem as suas escolhas, a fim de reduzir o impacto ambiental.

“Nossas soluções resolvem problemas logísticos e geram benefícios colaterais para o meio ambiente. Com este programa, nós queremos potencializar cada vez mais ações para contribuir com o meio ambiente, trazendo mais vida e sustentabilidade para o planeta. Somos gratos aos nossos parceiros e clientes que estão conosco nessa jornada, sem eles isso não seria possível.” – Nelson Sauer, fundador e CEO da HandOver.

Em conformidade com as práticas ESG, a HandOver já iniciou o programa de compensação de CO2 para produção dos lockers e, até o final de 2022, projeta alcançar 500 armários inteligentes produzidos e, assim, plantar a mesma quantidade de árvores. Além disso, a startup possui soluções logísticas que, por meio dos lockers inteligentes, auxiliam na redução das emissões de CO2 com operações que diminuem a rota do entregador e viabilizam o uso de bikes e veículos elétricos nas entregas.

Somente nos últimos três anos, a logtech ajudou empresas a deixar de emitir quase 500 toneladas de CO2.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/para-reduzir-emissoes-de-co2-logtech-planta-uma-arvore-a-cada-locker-vendido

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Empresas apostam em frota 100% elétrica para cumprir demanda por redução de emissões

Diante das dificuldades em conquistar um público consumidor maior no país, os veículos eletrificados vêm ganhando espaço entre empresas de diferentes setores. Os modelos ajudam as companhias na otimização de processos de logística e no atendimento aos critérios ESG, que são cada vez mais levados em conta por investidores.

“São empresas de grande porte, comprometidas com uma pauta de descarbonização, que têm feito investimentos interessantes, fazendo com que suas frotas de entrega de curta duração sejam eletrificadas”, pontua a sócia da área líder do setor automotivo da KPMG, Flavia Spadafora.

É o caso da Via, controladora das Casas Bahia e do Ponto. Em 2019, a empresa adotou iniciativas sustentáveis em seus modais logísticos. Na época, a Via estabeleceu como objetivo reduzir de maneira significativa a emissão de carbono gerado pela companhia até 2025.

“Pela natureza do negócio, é natural que nossa frota seja responsável por grande parte da emissão de carbono. Então, vimos na implantação de veículos elétricos e no uso de combustíveis renováveis uma maneira de diminuir o impacto ambiental.” – Daniel Ribeiro, diretor executivo de Logística da Via, Daniel Ribeiro.

Ribeiro ressalta que, se os elétricos são mais caros, os valores investidos no abastecimento e na manutenção desses veículos são menores que os convencionais.

A frota logística da Via conta com dez furgões com capacidade de transportar até 720 kg de cargas e com autonomia de 300 quilômetros. Eles atendem prioritariamente a região Sul da cidade de São Paulo.

O Magazine Luiza começou a eletrificar sua frota no segundo semestre do ano passado. A empresa iniciou um período de testes em junho de 2021. O Magalu, que tem frota terceirizada, ajudou a intermediar a compra com seus parceiros.

Já são 51 veículos urbanos de carga, que circulam em cidades dos estados de São Paulo, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro.

Nesse primeiro período, a empresa afirma que o principal obstáculo é a quilometragem. Segundo a gerente de transportes do Magalu, Grasiella Nascimento, o carro carregado roda em torno de 200 quilômetros, o que ainda é pouco para uma varejista de grande porte.

Desde o início do teste, já foram realizadas mais de mil entregas para as lojas e mais de 2 mil a clientes. “O retorno de investimento é um retorno normal de mercado, entre 26 meses e 30 meses. Depois disso, pelas nossas contas, passamos a ter um ganho muito significativo. O combustível é 40% do custo do frete”, disse Grasiella.

Mas não é só no varejo que os elétricos ganham força. A locadora Unidas anunciou em janeiro a compra de 2 mil veículos eletrificados para sua frota em 2022, sendo 1.600 carros 100% elétricos. A aquisição faz parte do plano da empresa de neutralizar as emissões de carbono e gases de efeito estufa em todas as suas operações até 2028.

O investimento é de R$ 370 milhões. A empresa possui mais de 400 veículos em sua frota. Os novos carros serão usados nos setores de aluguel de veículos e de gestão e terceirização de frotas.

“Muitos dos nossos clientes têm uma agenda ESG muito forte. A locadora vai ajudar as empresas na utilização dessa matriz energética e no engajamento para usar o veículo elétrico”, afirmou o Head de Frotas da Unidas, Breno Davis Campolina.

FROTA ELÉTRICA ATÉ 2030

A Neoenergia tem veículos elétricos em sua frota administrativa desde março de 2020. Ao todo, são 85 veículos híbridos e 44 totalmente elétricos. O objetivo é que toda a frota de veículos leves e administrativos seja completamente substituída até 2030.

“A mobilidade elétrica vem para potencializar essa mudança em nossos hábitos e comportamento, e as novas tecnologias servirão de caminho para viabilizar e aumentar a acessibilidade desses produtos à população em geral”, diz o gerente de P&D da Neoenergia, José Antonio Brito.

A empresa também oferece soluções de recarga de veículos elétricos para consumidores residenciais e empresariais.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/empresas-apostam-em-frota-100-eletrica-para-cumprir-demanda-por-reducao-de-emissoes

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Uso de dados, veículos elétricos e outras tendências seguem no radar da gestão de frotas em 2022

Em 2022, a utilização de tecnologias e inovações para uma gestão logística eficiente ganha força. Esse cenário leva em consideração o momento atual, em que a tecnologia está alavancando ainda mais a demanda pelo transporte rodoviário no Brasil e com novos desafios surgindo para os gerentes de frota e motoristas, tais como o alto custo do combustível e os altos pedidos de entregas tardias de última milha no país.

Por isso, o Managing Director da Geotab para o Brasil, Eduardo Canicoba, identificou cinco tendências para o mercado que podem ser úteis. Segundo o executivo, a seleção foi feita para ajudar as empresas brasileiras a promover a inovação, otimização e redução de custos em frotas de todos os tamanhos.

1) PLANEJAMENTO NAS ENTREGAS LAST MILE

O setor logístico é um elemento essencial e crítico da economia, especialmente em países como o Brasil que possui um dos maiores gastos nesse setor do mundo. De acordo com o estudo Panoramas Setoriais 2030 – Logística, os custos logísticos no país são elevados pelo transporte de cargas feitos nas rodovias em longas distâncias, pela falta de qualidade na infraestrutura nas estradas e pelas dificuldades de integração racional do fluxo logístico, gerando estoques indesejáveis.

No início da paralisação global causada pelo aumento dos casos de Covid-19, muitas empresas venderam suas frotas de veículos para ajudar a compensar despesas inesperadas. Ainda que as frotas brasileiras não tenham sido tão afetadas em demanda, por conta do aumento das vendas online, o mercado volta lentamente a aquecer e a fazer com que essas mesmas empresas precisem adquirir mais veículos para acompanhar os níveis atuais de transações.

E é nesse sentido que o planejamento por meio da telemática se faz necessário, principalmente para obter mais eficiência nas entregas last mile, ou seja, a etapa final da entrega que é tão relevante na experiência de compra do consumidor.

2) O VALOR DOS DADOS NA TOMADA DE DECISÃO

O aumento da acessibilidade dos dados será ainda mais relevante para as frotas em 2022. Quando a empresa conecta dados de diferentes fontes, por meio da telemática, é possível visualizá-los estrategicamente, otimizando a operação.

Essa visualização é ainda mais nítida quando os dados são centralizados em uma única plataforma que pode ser compartilhada, com o foco de acelerar o fluxo de trabalho e os relatórios. Não se trata mais apenas de prever onde uma frota está localizada, mas sim o que é feito para entender e gerenciar esses dados.

O valor está na compreensão do objetivo comercial de impulsionar a produtividade e a utilização dos ativos através dos dados. De agora em diante, é importante trabalhar de forma mais inteligente com menos, compreendendo o custo total da operação de equipamentos e adequando veículos e equipamentos às necessidades antes que elas aconteçam.

3) O IMPACTO DA DIGITALIZAÇÃO NAS VENDAS

Quando se trata de gestão de frotas, o registro em papel praticamente saiu de cena – ainda mantido apenas pela regulamentação da profissão do motorista no Brasil, que exige relatórios diários neste formato.

Por meio da tecnologia telemática da Geotab, por exemplo, os gerentes de frota têm acesso a várias ferramentas para obter uma visão mais clara das operações em tempo real, o que leva a operação a outro nível de inovação, otimizando tempo e custos.

As tecnologias de análise de dados precisam ser parte do dia a dia e integradas com o negócio para que a digitalização realmente aconteça. Com a integração, é possível gerenciar um alto volume de dados em tempo real, promovendo agilidade com eficiência na entrega e, consequentemente, ajudando a vender mais.

4) MOBILIDADE E VEÍCULOS ELÉTRICOS

A eletrificação da frota também significa trocar as frotas de motores de combustão interna por veículos elétricos (VEs). No Brasil, várias grandes empresas estão investindo em VEs principalmente como um incentivo para o desenvolvimento econômico. Segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), as vendas de veículos elétricos e híbridos no Brasil atingiram 27.097 unidades entre janeiro e outubro de 2021, um aumento de 74% em relação ao mesmo período em 2020 (15.565).

Além dessa, as vantagens de obter frotas elétricas são inúmeras, entre elas, um melhor custo total de propriedade e ROI operacional, redução do custo de combustível e manutenção, custo de eletricidade inferior ao de combustíveis fósseis e conformidade regulatória com as exigências de emissões.

Com todos os benefícios, a eletrificação segue crescendo, mas muitos gerentes e proprietários de frotas não têm certeza sobre como iniciar sua jornada de eletrificação. Para ajudar a simplificar este processo, a Geotab oferece uma ampla variedade de ferramentas e soluções de eletrificação de frotas, como a de avaliação de adequação de veículos elétricos (EVSA), que ajuda as frotas a identificar a forma ideal de eletrificar a frota atual de acordo com o negócio, além de oferecer suporte estendido à marca e ao modelo do veículo elétrico.

Com várias opções de relatórios de VE e dados em tempo real sobre a porcentagem de carga da bateria e o status de carregamento, a telemática da Geotab acompanha as necessidades das frotas de VEs para melhorar a condução, reduzindo custos e ajudando na segurança.

5) A META DE ZERAR EMISSÕES DE GEE

Além dos esforços nas próprias operações para chegar ao nível zero, com o setor de transporte sendo responsável por uma fonte significativa de emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo, a Geotab reconhece que o maior impacto nas mudanças climáticas pode ser realizado por meio do foco em ajudar os mais de 49 mil clientes e parceiros globais a alcançarem resultados de transporte sustentáveis.

A mudança para carros elétricos reduz as emissões de gases poluentes, fazendo com que as frotas de veículos elétricos possam operar dentro das zonas de emissão baixas ou zero exigidas pelo governo.

Com os recursos de Big Data, a Geotab também aprimora o conhecimento da indústria de VEs. A empresa pode fornecer informações sobre os dados de desempenho de EV, incluindo tendências de degradação da bateria e como fatores como a temperatura afetam as operações. Os legisladores e membros da indústria de VEs, em geral, podem acessar adicionalmente o conjunto de dados de circulação e eletrificação de veículos agregados pela Geotab como uma ferramenta útil para informar estratégias e desenvolver soluções para resolver desafios do mundo real.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/uso-de-dados-veiculos-eletricos-e-outras-tendencias-seguem-no-radar-da-gestao-de-frotas-em-2022

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JSL (JSLG3) tem lucro 566% maior em 2021; CEO diz que precisou entrar em negociação com clientes até 5 vezes mais por causa do cenário

No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

A empresa de serviços de logística JSL (JSLG3) relatou lucro líquido de R$ 273 milhões, valor 566% vezes maior do que o registrado em 2020. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

“Tivemos aumento de insumo que a gente não via há mais de 20 anos. O diesel subindo até cerca de 70%, pneu aumentando mais de 30%, e por aí vai. Além do IPCA na casa de 10%, que por si só já seria um grande problema”, disse Ramon Alcaraz, CEO da JSL, com exclusividade a InfoMoney.

“Isso nos obrigou a ir mudando a nossa estratégia ao longo do ano. A gente não estava acostumada a entrar numa linha de negociação com cliente mais de uma vez ao ano, mas a situação nos obrigou a fazer isso 3, 4, 5 vezes ao longo de 2021 e a questão é sempre complexo”.

“Custos subiram tanto que no fim favoreceram a negociação”

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da JSL atingiu R$ 758 milhões, registrando aumento de 76% em relação ao ano anterior e margem de 18%. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 220 milhões, 82% maior que o do 4T20 e com margem de 16,9%, mesmo com o cenário adverso.

Em 2021, a JSL adquiriu a Transportadora Rodomeu, a TPC e a Transportes Marvel, que se juntaram à Fadel e à Transmoreno, ambas adquiridas em 2020.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. “O reflexo que isso vai dar nos próximos anos é bastante interessante”, disse Alcaraz. “Estamos falando de crescimento orgânico”.

Conselho discute pagamento de dividendos

Em 31 de janeiro, a JSL aprovou o pagamento de juros sobre o capital no valor bruto total de R$ 42 milhões bruto em 31 de janeiro. O conselho da administração da empresa agora discute o pagamento de dividendos que será feito aos acionistas.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. Entre os setores que mais contribuíram com as novas receitas estão: papel e celulose (30%), alimentos e bebidas (26%) e siderurgia e mineração (12%).

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Do fracasso do Facebook ao ano do superapps no ocidente: as previsões de Scott Galloway

Escritor, empreendedor, professor da universidade de Nova York, guru do vale do silício, Scott Galloway divulga suas já famosas previsões em tecnologia e negócios para 2022, confira suas principais apostas.

Todos os anos, nessa época, o americano reforça essa fama ao divulgar a sua já famosa lista de previsões para o mundo dos negócios nos 12 meses seguintes. Dono de um estilo irreverente, ele não hesita em disparar seus palpites, por mais arriscados que, a princípio, eles possam parecer. Em 2021, o saldo foi positivo. Com muitos acertos e alguns pitacos parcialmente concretizados, seu único erro, de fato, foi a previsão de que a Apple compraria a Paloton, empresa que combina bikes e esteiras ergométricas tecnológicas com aulas de fitness transmitidas ao vivo via streaming. Em compensação, ele previu, por exemplo, que a cotação do Bitcoin superaria a marca de US$50 mil no decorrer do ano, o que se realizou em fevereiro. Dois meses antes, quando Galloway fez sua “profecia”, a criptomoeda valia cerca de US$27 mil. Foi também em fevereiro que outra das suas previsões tornou-se realidade. A ação do Twitter ultrapassou o patamar de US$60 e chegou a US$77, seu pico no ano. Como ele também havia cravado, em novembro, Jack Dorsey, cofundador da empresa, deixou o posto de CEO da operação.
Na noite de terça-feira, 4 de janeiro, Galloway prometeu uma transmissão online e voltou a colocar sua bola de cristal -e sua língua afiada- para trabalhar, ao fazer uma série de prognósticos para 2022. E o Neofeed selecionou as principais previsões feitas pelo guru. Confira:

1- O metaverso de Mark Zuckerberg será o grande fracasso tecnológico em 2022

Em outubro de 2021 o Facebook passou a se chamar Meta, dentro do plano da empresa de ir além da rede social pela qual ficou conhecida e fincar os pés em um novo campo: o metaverso, que mescla realidade aumentada e virtual para estabelecer uma interação digital e imersiva entre as pessoas.
“O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais eram quando começamos. E ele afetará todos os produtos que construímos”, destacou Mark Zuckerberg, fundador e CEO da companhia, na época.
Na avaliação de Galloway, porém, a guinada da empresa será maior fracasso tecnológico de 2022. “A noção de que passaremos mais tempo online sacrificando nossas atividades offline é assustadora. Mas qual é a boa notícia? Não vai funcionar. Simplesmente não faz sentido”, afirmou.
Ele ressaltou que a habilidade demonstrada pelo Facebook em aquisições não se repete em boa parte de seus projetos internos. E citou como exemplo o desenvolvimento do seu óculos de realidade virtual, fruto da compra da Oculos, em 2014, e sua grande aposta para ganhar escala no metaverso.
” O Oculos é o calcanhar de Aquiles aqui”, disse. “E a razão é que ninguém quer usar esta coisa e pouquíssimas pessoas estão comprando. Eles venderam 3,5 milhões de unidades em 2020. Só para dar uma ideia de escala, foram 70 milhões de pares de Crocs vendidos no mesmo período.
Em contrapartida, Galloway entende que a Apple é a empresa mais bem posicionada para construir o verdadeiro metaverso. “Eles têm dispositivos onipresentes, a confiança dos usuários, mais capital do que qualquer outra empresa no mundo e já provaram serem incrivelmente hábeis com tecnologia”.

2-O ano dos superapps, com o Twitter e o Pinterest novamente no radar de aquisições

Para Galloway, o conceito de superapp ganhará, definitivamente, escala além da China e essa será a palavra de ordem 2022. Ele entende que haverá uma corrida para consolidar uma operação desse porte no mundo ocidental e isso recolocará dois ativos, em particular, como alvo de aquisições.
“Um componente-chave de um superapp é algum tipo de mídia social isso faz com que o Twitter e o Pinterest sejam bem atrativos para uma aquisição”, afirmou. Ele destacou que o Pinterest está valorizado, mas que o preço de suas ações está recuando, o que já aconteceu com Twitter.
Galloway enxerga boas chances de uma nova proposta da Salesforce para comprar o Twitter, repetindo o movimento feito há pouco mais de 5 anos. Um atalho para um eventual acordo seria o fato de que, agora, as duas companhias compartilham um executivo: Bret Taylor.
Em novembro do ano passado, Taylor foi nomeado presidente do Conselho de Administração do Twitter. Poucos dias depois, o executivo, que atuava como diretor de operações da Salesforce, foi apontado como coCEO da companhia.
“O Twitter ficou muito mais barato porque as suas ações não chegaram a lugar nenhum”, disse Galloway, sobre o desempenho das ações da companhia desde a primeira investida da Salesforce.  “Agora, a empresa está 60% abaixo do que estava quando eles pensaram em comprá-la”.

Avaliado em US$ 20 bilhões, o Pinterest, por sua vez, esteve no centro de uma oferta de US$ 45 milhões do PayPal, em outubro de 2021. E já tinha atraído o interesse da Microsoft, entre o fim de 2020 e o início do ano passado.
“O PayPal teve a ideia certa indo atrás do Pinterest e acho que ainda pode acontecer um acordo”, disse Galloway. “Veremos muitas aquisições de empresas de mídia e de conteúdo, por conta do seu engajamento por fintechs, que podem rentabilizar melhor esses ativos”.

3- O choque de realidade para fabricantes de carros elétricos

Sob a direção do bilionário Elon Musk, a Tesla se firmou em 2021, no posto de montadora mais valiosa do mundo e hoje está avaliada em US$ 1,15 bilhão. Também no decorrer do ano passado, outros nomes, como Lucid Motors e Rivian, pegaram carona no rali dos carros elétricos.
Depois de estrear na Nasdaq em julho, por meio de uma fusão com a SPAC Churchill Capital, a Lucid está avaliada em US$ 64,8 milhões. Já a Rivian, que abriu capital em novembro, vale US$ 89,5 bilhões. Com um detalhe: seus primeiros veículos devem começar a serem entregues apenas neste ano.
Entretanto, de acordo com a bola de cristal de Galloway, o setor não terá pista livre em 2022. “Penso que o mercado de carros elétricos será cortado pela metade”, afirmou ele. “Há uma grande chance de a Tesla cair 80%. Ainda assim, a empresa valerá mais do que a Ford e a General Motors.” Na visão de Galloway, a razão por trás desse recurso está no fato de que o mercado irá frear as eventuais super valorizações dos ativos e passar a priorizar os aspectos técnicos e os fundamentos por trás dessas operações.

4- Na corrida bilionária do turismo espacial, a Virgin Galactic pode ficar pelo caminho

O ano de 2021 também foi marcado por uma corrida bilionária pela conquista do espaço, capitaneada pelas aeronaves das empresas comandadas por um trio de endinheirados:  Elon Musk, com a SpaceX, Jeff Bezos, com a Blue Origin, e Richard Branson, com a Virgin Galactic.
Galloway vai na contramão do entusiasmo em torno do turismo espacial. “É desanimador. Acho isso niilista e simplesmente deprimente”, afirmou. E suas previsões pessimistas recaem, em particular, sobre uma dessas empresas.
“A Virgin Galactic pode ir à falência ou ser vendida por sua propriedade intelectual”, ressaltou. “Não creio que existam tantas pessoas dispostas a pagar US$ 400 mil para subir 60 milhas e flutuar por 8 minutos. E sua capacidade é limitada. Eles terão 1,6 mil assentos em 2025.”
Ao mesmo tempo, embora não tem errado em detalhes, Galloway disse que a SpaceX irá valer mais do que a Tesla em 2025. Ele se mostrou mais animado, porém, com outro projeto de Musk: a The Boring Company, empresa de túneis subterrâneos para serem usados em transportes de alta velocidade.

Fonte : https://neofeed.com.br/blog/home/do-fracasso-do-facebook-ao-ano-dos-superapps-no-ocidente-as-previsoes-de-scott-galloway/

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