Vendas online registra crescimento menor no 1º tri

Alta da inflação e geopolítica estão entre motivos para retração, e fidelização pode ser uma das saídas para varejistas, aponta Salesforce.

O comércio digital da América Latina cresceu 13% no primeiro trimestre deste ano, montante 1% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, revela o relatório Shopping Index – levantamento conduzido pela Salesforce que analisa o desempenho do comércio digital no mundo. Por meio dos dados da solução Commerce Cloud, a Salesforce analisou o histórico de compras de mais de um bilhão de consumidores de cerca de 67 países.

De acordo com o estudo, a retração pode ter sido causada pela alta da inflação e as incertezas geopolíticas, levando o consumidor a permanecer cauteloso em relação a gastos futuros. Os varejistas latino-americanos também registraram retração no valor das vendas online. O consumidor gastou cerca de US$ 1,75 em cada pedido concluído, média ligeiramente inferior ao ticket médio registrado em 2023: US$ 1,85. Essa queda também pode ser atribuída a fatores como, por exemplo, incerteza econômica e mudanças de hábitos de compra.

O relatório aponta ainda que, para economizar, o consumidor pretende fazer compras durante promoções ou destinar seus gastos para datas comemorativas. Nesse contexto, o Shopping Index destaca que o comércio eletrônico deve investir em campanhas contínuas por meio dos canais de contato com os clientes, entendendo necessidades e expectativas, a fim de gerar fidelização para compras futuras.

á a taxa de conversão foi considerada baixa no período: apenas 0,8% (no primeiro trimestre de 2023 a taxa foi de 0,9%), posicionando a região na 18ª colocação, empatada com o Japão entre as 20 pesquisadas. Nesse quesito, lideraram: Holanda (regrediu de 2,9% para 2,3%), Reino Unido (2,6% para 2,2%) e Suíça, que aparece com o mesmo índice do Reino Unido (2,2%).

Consumidor mais exigente

Nesse cenário, o levantamento aponta que o mercado deveria incrementar as promoções, principalmente em datas comemorativas. Além disso, os programas de fidelidade baseados em pontos são os que oferecem maior aderência. Segundo o estudo, considerando o primeiro trimestre do ano, a melhor data de resgate de pontos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia foi a Páscoa, o que demonstra que os programas de fidelidade são um dos três principais fatores que influenciaram os consumidores na tomada de decisões de compra, ficando atrás apenas do preço e da disponibilidade do produto.

“Com poder de compra reduzido e os orçamentos de marketing enxutos, o varejo deverá se concentrar na fidelização de clientes, uma vez que ela demonstra maior assertividade ao longo da jornada de compra do consumidor, sinaliza Fernanda Belfort, diretora sênior de soluções para Marketing na Salesforce.

Segundo a executiva, o consumidor espera experiências mais personalizadas e um atendimento cada vez melhor nos diferentes canais, o que destaca a importância das campanhas de fidelização do relatório. “Ainda segundo o levantamento, 60% das compras online são influenciadas pela experiência nas lojas físicas – e, desta forma, os vendedores desempenham um papel importante na estratégia digital das empresas”, aponta Fernanda. “O comércio está usando cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) para as suas ações de marketing. Em campanhas por e-mail, a IA pode ser utilizada para segmentação de públicos ou para o conteúdo dos e-mails. Um dos nossos clientes de saúde e beleza, por exemplo, registrou um aumento de 20% na taxa de cliques quando o título da ação foi gerado por IA”.

Destaques

Confira alguns dos principais resultados apresentados pelo relatório Shopping Index, realizado pela Salesforce, em relação ao comércio eletrônico latino americano e global:

  • O índice de compradores online (global) recorrentes no primeiro trimestre foi de 43%, representando um aumento de 8% desde 2022;
  • Os dados globais de varejo do primeiro trimestre mostram que o tráfego e os pedidos globais, por meio de dispositivos móveis, cresceram 4% em relação ao ano passado, alcançando uma participação de 78% e 66%, respectivamente;
  • As vendas online globais cresceram modestamente em relação ao ano anterior (+2%), com o tráfego online e ticket médio de apenas 1%.
  • O crescimento foi moderado (+2%): os Estados Unidos estão estagnados (0%), enquanto a União Europeia, que cresceu ano passado, também registrou crescimento moderado (+3%);
  • Apesar das vendas online e dos gastos terem aumentado, o volume global de pedidos registrou queda de 2% em relação a 2023;
  • Os dados do varejo apontaram crescimento de 12% nas categorias de saúde e beleza e no setor de bolsas (+7%). Grande parte desse crescimento pode ser atribuída à experiência de processos de pagamento facilitados, pelo uso de dispositivos móveis como smartphones, o que contribuiu com o aumento em 46% em relação ao ano anterior;
  • Eletrônicos e acessórios, juntamente com brinquedos e brinquedos educativos, registraram as maiores quedas nas vendas online (-13% e -12%, respectivamente).

Fonte: “Vendas online registra crescimento menor no 1º tri – Consumidor Moderno

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Saúde & Farma ganha alcance no e-commerce e tráfego chega a 137 milhões em 5 meses, aponta Conversion

Em mais uma edição mensal do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, a Conversion destaca Saúde & Farmácia como único segmento que só cresceu em tráfego até abril de 2024. No recorte que tem início em dezembro do ano passado, o número de visitantes únicos em sites de e-commerce do gênero chegou a 137,3 milhões.

De acordo com o estudo, o crescimento neste período foi de 16%, mostrando um contraste positivo com um setor que cresce tanto em vendas online quanto no varejo físico. No e-commerce, especificamente, a receita das marcas de mais destaque em Saúde & Farma contabilizaram R$ 9,34 bilhões em 2022, segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

No ranking geral entre as categorias, ela fica em quarto lugar como mais acessada por dispositivos móveis, atrás dos setores Infantil, Joias e Relógios e Calçados. Parte da razão pela boa colocação, como mostra a Conversion, está no fato de ser um dos setores que mais oferece descontos, principalmente frete grátis, um dos maiores incentivos à finalização de compra.

A respeito da origem do usuário no tráfego, dados da Conversion apontam que, no recorte de cinco meses, a maioria (82%) veio de dispositivos mobile, enquanto o restante (18%) usa desktops. O índice é válido para acessos a produtos ou serviços de Saúde & Farma.

Fonte: “Saúde & Farma ganha alcance no <nowrap>e-commerce</nowrap> e tráfego chega a 137 milhões em 5 meses, aponta Conversion – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Abril morno repercute no tráfego do e-commerce, que cai 2,8%, aponta realtório da Conversion.

O mês de abril marcou uma queda com e-commerce. Às vésperas do Dia das Mães, o e-commerce brasileiro voltou a perder tráfego em abril. Com 2,40 bilhões de acessos únicos no mês, o resultado caiu 2,8% na comparação a março.

O setor de marketplaces — que, sozinho, representa quase metade de todo o tráfego do comércio eletrônico brasileiro — praticamente espelhou o desempenho geral, diminuindo em 1,8%. Em números absolutos, teve 1,07 bilhão de acessos no mês.

Isenção de U$ 50 em debate

Em meio ao debate sobre acabar com isenções tributárias de compras feitas no exterior com valores abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250, na cotação de maio), as plataformas do setor de Importados, que seriam as mais afetadas pela mudança, cresceram pelo segundo mês seguido, chegando ao melhor número desde novembro de 2023.

Confira o relatório completo da Conversion, Setores do E-commerce no Brasil com dados do mês de abril, já disponível para download clicando em:  Biblioteca do RadarIC+ .

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Shein digitaliza lojistas do Pólo Saara em parceria com o Bling

Comerciantes interessados em levar as vendas aos canais digitais passam a fazer parte da base de lojistas da empresa e ganham acesso à base nacional de clientes.

Comerciantes do Pólo Saara, maior shopping à céu aberto do Rio de Janeiro, estão passando por um processo de digitalização do ofício com o apoio do Bling e da Shein. A ideia é fornecer tecnologias avançadas de e-commerce aos empreendedores, que passam a integrar a base de lojistas da gigante chinesa.

O movimento é um reflexo dos planos de expansão da Shein no país. A empresa busca aumentar o número de vendedores e produtos nacionais disponíveis na plataforma. Na outra ponta, o Bling contribui para a facilitação da gestão dos negócios dos lojistas que passam a vender no marketplace local da companhia.

Com a digitalização, os lojistas conectam contas individuais na Shein ao ERP Bling, que fornece as ferramentas necessárias para emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), controle de estoque, impressão de etiquetas, integrações logísticas e a gestão integral dos pedidos do marketplace.

A parceria visa os vendedores de vestuário, moda praia, moda íntima, acessórios, semi-jóias, bolsas, calçados, beleza, eletrônicos e utensílios domésticos. Na última sexta-feira, 24, as empresas organizaram um encontro para qualificar lojistas e empreendedores interessados em vender online.

No início deste ano, as empresas fizeram um evento semelhante no Brás, maior polo comercial da América Latina, localizado em São Paulo. A expectativa é de que, nos próximos meses, a iniciativa também seja levada para outros Estados.

Sobre as vantagens da iniciativa para os lojistas, Raul Jacob, Diretor de Marketplace da Shein, comenta que além da possibilidade de acesso a uma base de clientes composta por mais de 45 milhões de consumidores brasileiros, a capacitação com ferramentas e soluções capazes de tornar os negócios ainda mais eficientes são atrativos diferenciais do programa.

. https://www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/

Fonte : www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/&ct=ga&cd=CAEYBCoTNTIxODQyODczMzk3MzYwNzkyNTIaZmEyNDM2MDFhYzJkYzk1OTpjb206cHQ6VVM&usg=AOvVaw0d-PqO5DM86zU2sc3DHZyR

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Por que a dona da Temu destronou o Alibaba como maior e-commerce da China?

Com um misto de preço baixo, frete grátis e compras gamificadas, Pinduoduo cresceu a ritmo acelerado e incomoda grandes concorrentes.

Enquanto a dona do AliExpress tenta se reestruturar em meio a vendas “decepcionantes”, seu principal rival na China, a Pinduoduo (PDD), rouba seu posto de maior e-commerce no país asiático. Com um misto de preço baixo, frete grátis e compras gamificadas, a controladora do aplicativo Temu – prestes a chegar ao Brasil – ultrapassou em tamanho a gigante de tecnologia co-fundada por Jack Ma, em dezembro do ano passado. E agora se consolida à frente do concorrente, à medida em que expande os negócios globalmente e tenta roubar a fatia da Amazon nos EUA.

Na última segunda-feira (27), a PDD era avaliada em US$ 218 bilhões, enquanto sua rival chinesa, o Alibaba, em US$ 196 bilhões – valor de mercado 70% menor que quatro anos atrás. A gigante de tecnologia passa por uma intensa reestruturação para enxugar custos e levantar capital, em meio a vendas que não engrenaram nos últimos anos.

Em receita, a PDD ainda fica atrás do Alibaba (BABA34) e da JD.com (outra gigante do varejo online chinês). Mas este cenário também caminha para mudar.

Entre 2019 a 2023, a dona da Temu viu suas receitas crescerem 69% ao ano – apenas em 2023, avançaram 90%, enquanto as concorrentes subiram a um ritmo bem mais lento, na faixa entre 4% e 5% ao ano. A plataforma teve receita de 88,9 bilhões de yuans (US$ 12,4 bilhões) no quarto trimestre do ano passado, primeiro crescimento de três dígitos desde o primeiro trimestre de 2021.

A Pinduoduo se tornou lucrativa pela primeira vez em 2021, após ter focado em redução de custos com logística e uma aposta maior no mercado de varejistas terceirizados. Em apenas dois anos, seu lucro líquido já havia se multiplicado em oito vezes.

Modelo de negócio

A Pinduoduo foi certeira ao conquistar um nicho mais jovem de consumidores que mistura compras e entretenimento. O modelo de compras em grupo que geravam descontos cresceu rapidamente e se expandiu por cidades menores da China. A plataforma conseguiu reunir no mesmo lugar, as redes sociais, consumidores ávidos por essas vantagens. Com tal estratégia, pegou Alibaba e JD “de calças curtas” e vem surpreendendo também outros players, como Shein e Shopee, em termos de popularidade.

Com crescimento acelerado, a PDD aproveitou para construir também uma plataforma de varejo voltada para o agronegócio, hoje a maior do país asiático. Ela acabou tirando de cena varejistas intermediários, conectando diretamente agricultores chineses a consumidores online.

Outra tacada que funcionou foi a expansão da Temu para o exterior, permitindo que vendedores da China pudessem oferecer seus produtos internacionalmente. Hoje, a plataforma de e-commerce é a que mais cresce nos Estados Unidos e Europa, enquanto se prepara para entrar em novos mercados.

Entre os americanos, já é o segundo aplicativo de compras mais popular, atrás apenas da Amazon. O número de usuários ativos mensais da Temu nos EUA disparou 950% no quatro trimestre de 2023, frente um ano antes, quando suas despesas digitais mais que triplicaram, de acordo com dados da fornecedora de dados Sensor Tower.

“A ampla gama de produtos da Temu é particularmente atraente para os consumidores, combinado com um sistema de compras on-line gamificado experiência que incentiva os clientes a tentar a sorte e passar mais tempo no site ou aplicativo”, avaliou, em fevereiro, o BTG Pactual, em relatório.

A varejista chinesa empreendeu uma campanha publicitária multibilionária na internet nos EUA, patrocinando eventos de grande porte como o Super Bowl, à medida em que busca ganhar a participação de mercado da Amazon no maior mercado consumidor do mundo. Os investimentos em marketing de Temu ultrapasaram US$ 1,5 bilhão em 2023 e devem dobrar em 2024, para US$ 3 bilhões.

Pinduoduo no Brasil

Este mês, a varejista chinesa encaminhou à Receita Federal do Brasil um pedido de certificação no programa Remessa Conforme, que permite importar mercadorias abaixo de US$ 50 sem pagar imposto de importação, tendo incidência de 17% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Já se falava, desde o ano passado, na chegada da Temu ao mercado brasileiro. Sua variedade de produtos, como pets, vestuário, brinquedos, casa e eletrônicos, a coloca como uma player importante para rivalizar com varejistas como Shopee e Amazon.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/business/por-que-a-dona-da-temu-destronou-o-alibaba-como-maior-e-commerce-da-china/

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E-commerces chineses dominam 50% das visitas em abril, anuncia Conversion

Em meio ao debate sobre o fim das isenções tributárias para compras internacionais abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 256, na cotação de maio), as plataformas de importados, que seriam as mais impactadas por essa mudança, registraram crescimento pelo terceiro mês consecutivo, alcançando o melhor desempenho desde novembro de 2023.

Conforme o Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, os importados representam hoje 7% do total de acessos em todas as plataformas online, com visitas provenientes principalmente da web, tanto por desktop quanto por dispositivos móveis.

Em abril, as visitas únicas chegaram a 170,6 milhões, um aumento de 0,9% em relação a março. O último desempenho superior ocorreu em novembro, com 202,5 milhões de acessos, muito impulsionados pela Black Friday.

O setor é dominado por empresas asiáticas, especialmente as chinesas Shein e Aliexpress, que juntas somaram 139 milhões de acessos, representando 82% do total de acessos no segmento de importados. No entanto, o maior crescimento foi registrado por outra empresa chinesa, a Made in China, que teve um aumento de 31,3% nas visitas mensais, entrando para a lista dos dez e-commerces internacionais mais visitados pelos brasileiros, na décima posição.

Com o fenômeno “chu hai (出海)”, que descreve a expansão global das empresas chinesas, os e-commerces chineses atualmente dominam 50% do ranking de importados no relatório. As empresas mais destacadas são: Shein (1º), Aliexpress (2º), Alibaba (5º), Banggood (8º) e Made in China (10º).

Também não se pode esquecer da chegada de outra gigante chinesa: Temu, que acabou de pedir registro para o Remessa Conforme, podendo começar suas atividades no Brasil no segundo semestre do ano.

Para o CEO da Conversion, Diego Ivo, “é importante que as empresas sejam ouvidas na discussão tributária. Apenas negócios habilitados no Programa Remessa Conforme (PRC) possuem a isenção atual, pagando uma taxa de 17% do ICMS.

Os e-commerces estrangeiros, que competem com os brasileiros sem a mesma carga tributária, estão impactando fortemente a indústria e o varejo no país, então creio que seja necessária alguma isonomia de tributos”, comenta.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-chineses-dominam-50-das-visitas-em-abril-anuncia-conversion

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Centrais sindicais se unem a confederações pelo fim da isenção do imposto de importação

A taxação dos produtos dessas plataformas internacionais foi incluída no projeto de lei que regulamenta o Mover.

As centrais sindicais se uniram às confederações empresariais contra a manutenção da isenção do imposto de importação para produtos até US$ 50 e enviaram uma nota conjunta à Câmara dos Deputados pedindo o fim do benefício.

A taxação dos produtos dessas plataformas internacionais foi incluída no projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado para o setor automotivo, mas enfrenta resistência do PT e de parte do governo Lula, que vê a medida como impopular. A votação da proposta estava prevista para acontecer nesta quarta-feira, 22, mas não foi incluída na pauta.

A nota conjunta cita “a injustificável desigualdade na tributação entre a produção nacional e as importações de até 50 dólares, via plataformas de comércio eletrônico, destrói empregos no Brasil. É impossível que a indústria e o comércio nacionais paguem em média 45% de impostos sobre o consumo (IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS) embutidos nos seus preços e concorram com produtos importados que pagam apenas 17% de ICMS e nada em tributos federais dentro do Remessa Conforme”, diz.

O documento cita ainda estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, que aponta que entre as pessoas com renda familiar de até um salário mínimo, apenas 15% fizeram compras internacionais em sites ou aplicativos. Esse percentual chega a apenas 21% entre as pessoas que recebem entre um e dois salários mínimos. Quando se observa que o percentual chega a 41% entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, fica evidente que quem mais se beneficia da vantagem tributária concedida às importações de até US$ 50 são as pessoas mais ricas.

Por outro lado, dados da área técnica da CNI apontam que, ao perder vendas para essas importações menos tributadas, a indústria e o comércio nacionais deixam de empregar 226 mil pessoas. Caso o valor dessas importações aumente, com produtos ainda mais caros, a redução na geração de empregos na economia brasileira pode chegar a 777,1 mil postos de trabalho.

A nota é assinada pelas Confederações Nacionais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Indústria (CNI) e da Agricultura (CNA), bem como pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros, IndustriALL Global Union, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e União Geral dos Trabalhadores.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/22/05/2024/noticias-varejo/centrais-sindicais-se-unem-a-confederacoes-pelo-fim-da-isencao-do-imposto-de-importacao/

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Temu, da China, já pode operar no Brasil pelo Remessa Conforme

Outros cinco negócios tem aval, um recorde; veja a lista; liberações acontecem após Receita ter flexibilizado regras aos grupos.

A chinesa Temu, do grupo Pinduoduo, terceira maior plataforma de serviços digitais da Ásia, já pode começar a vender produtos no Brasil. A autorização para o funcionamento dentro das regras do programa Remessa Conforme já foi dada, segundo consta em ato declaratório no Diário Oficial da União publicado na segunda-feira (20), e no site da Receita Federal.
Passada a certificação, é preciso ser capaz de fazer a nacionalização antecipada dos produtos comprados, e dessa forma, poder oferecer aos clientes a isenção do imposto de importação de 60%. Sem a entrada no Remessa Conforme, esse imposto teria que ser pago pelos consumidores no ato da compra.
Os sistemas estão em fase de implementação pela Temu, informa a página da Receita. A empresa, porém, terá que cobrar do consumidor o ICMS de 17%, segundo define o Remessa Conforme.
Apenas entre fim de abril e o dia de hoje, o número de certificações liberadas foi o mesmo de todo o ano passado, no intervalo de agosto a dezembro, e parte das certificações foi de empresas estrangeiras.
Nos últimos 30 dias corridos, foram seis liberações, incluindo uma segunda para a Shein – mesmo número do ano passado.
Foram beneficiadas com o sinal verde para operar por aqui a 3cliques, da importadora chinesa Shenzhen Yiminghui, a Tiendamia, da americana Xipron Inc, e no fim de abril, a Shein teve outra certificação liberada, por meio de outra empresa, a Mercury Shein.
Além delas, tiveram sinal verde a brasileira Cronosco, da Cronos Comércio e Importação, a brasileira Fornececlub, da A2 Negócios e a Life One, da Global Four Importação, também local.
Regras menos duras
A entrada de novos grupos no programa acontece ao mesmo tempo em que, discretamente, ocorreram mudanças em artigos de portaria que definem as regras para entrar no Remessa Conforme, definidos pela coordenadoria-geral de administração aduaneira.
Por exemplo, inicialmente, pela portaria de julho de 2023, era necessário que a empresa que buscasse o aval possuísse contrato firmado com os Correios ou empresa de courier. Neste ano, o artigo foi alterado, e com um contrato fechado direta ou indiretamente pelos Correios e pelos couriers, já é dada a liberação.
O Valor apurou que o receio, nesse caso, é que a plataforma estrangeira transfira a responsabilidade de eventuais problemas nas remessas a um terceiro, não ligado diretamente à empresa, segundo advogados que tiveram acesso às portarias. Com isso, reduz o risco de ela perde o sinal verde dado pelo Remessa Conforme.
Também foi autorizado neste ano repassar, indiretamente, os 17% de ICMS cobrados do consumidor, e anteriormente, o repasse era direto, sem risco de intermediários.
Além disso, foi flexibilizada a exigência de monitoramento de vendedores cadastrados nos sites das plataformas, um controle que colocava as plataformas no centro das cobranças de eventuais irregularidades em produtos importados. Pela portaria de julho, era obrigatório o fornecimento de um documento oficial com detalhes da política de admissão e de monitoramento de lojistas no app e site das companhias.
Mas, desde fevereiro, com a nova portaria, passou a ser necessário apenas uma declaração da própria empresa afirmando que possui programa de conformidade tributária e aduaneira, e que ela tem política de admissão de lojistas.
“Isso compromete a conformidade do Programa e prejudica a fiscalização e o controle”, diz o diretor de uma plataforma já autorizada pelo Fisco.
Procurada, a Receita ainda não se manifestou.
Esse movimento ocorre num período em que o Congresso discute a possibilidade de fim da isenção concedida pelo governo no ano passado. Projeto de lei em discussão acaba com o imposto zero, e se isso passar, uma nova alíquota pode ser definida. Mas o debate saiu da pauta da Câmara dos Deputados dias atrás.”

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/05/20/exclusivo-temu-da-china-ja-pode-operar-no-brasil-pelo-remessa-conforme.ghtml

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Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento das empresas

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC em parceria com o OasisLab

Em 2024, as principais áreas de investimento em transformação digital deverão ser as vendas online (foco de 69% dos varejistas entrevistados), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (77%) e o engajamento do consumidor (77%).

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o OasisLab. A pesquisa mostra que 48% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 46% delas o investimento supera 0,45% do faturamento bruto.

O estudo faz uma radiografia dos investimentos em transformação digital, da automação e treinamento dos funcionários nas empresas do varejo brasileiro, assim como do uso das ferramentas de inteligência artificial nos pontos de venda. Os números mostram que a transformação digital se tornou prioridade estratégica para 63% dos entrevistados.

“A digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias é a realidade dos negócios. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

Embora as principais áreas de investimento em transformação digital sejam e-commerce, omnichannel e experiência do cliente, seu alcance vai muito além. Mais da metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Com o avanço da transformação digital dos negócios, também cresce o grau de automação das atividades cotidianas. Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, analisa Eduardo Terra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/04/2024/inovacao/vendas-online-crm-e-omnicanalidade-sao-as-principais-areas-de-investimento-das-empresas/”

A importância do frete nas vendas online

Para empreendedores que estão ingressando no universo do e-commerce, entender a dinâmica do frete é fundamental.

Além de ser uma peça-chave na logística, o frete tem um impacto significativo na decisão de compra dos clientes e, consequentemente, nas taxas de conversão da loja virtual.

Nesse contexto, abordaremos aqui três aspectos essenciais do frete: a causa e consequência das estratégias, a precificação adequada e utilização do frete como ferramenta de conversão.

Causa e consequência: o impacto do frete nas decisões de compra

O frete, longe de ser apenas um custo operacional, é um elemento decisivo na percepção de valor e na experiência de compra do consumidor. Uma pesquisa recente da Opinion Box destaca o peso do frete no processo de decisão de compra: 66% dos consumidores afirmam desistir de compras online devido ao custo de frete ser mais alto do que esperavam. Esse dado ressalta que um frete excessivamente caro não só desencoraja a finalização da compra, mas é o principal motivo para o abandono de carrinhos no e-commerce.

Além disso, a competitividade do preço do frete é crucial, pois 35% dos consumidores abandonariam um carrinho ao encontrar produtos mais baratos, incluindo o frete, em outro site, segundo a já citada pesquisa da Opinion Box. Isso mostra que a estratégia de frete não só precisa ser bem planejada em termos de custos, mas também deve ser competitiva em relação ao mercado para evitar perder potenciais clientes para concorrentes.

Portanto, uma estratégia de frete sem objetivos pré-definidos pode resultar não apenas em perdas de vendas imediatas, mas também em danos à reputação e à sustentabilidade do negócio a longo prazo. É fundamental que as lojas virtuais desenvolvam estratégias de frete com objetivos claros, transparentes, competitivos e alinhados às expectativas dos clientes, visando maximizar as conversões e minimizar as taxas de abandono de carrinho.

Precificação do frete: encontrando o equilíbrio

A definição de uma estratégia de precificação de frete envolve encontrar um equilíbrio entre cobrir os custos logísticos e oferecer condições atraentes para leads qualificados e clientes. Para novos empreendedores, algumas abordagens incluem:

Frete grátis com valor mínimo: incentivar um valor mínimo de compra para oferecer frete grátis, ou até mesmo um frete expresso grátis, é uma técnica eficaz para aumentar o ticket médio das vendas. Isso motiva os consumidores a comprarem mais para alcançar o limite necessário para a isenção do frete.

Precificação baseada na localização: utilizar uma estrutura de precificação variável baseada na localização dos potencias clientes, ou em localidades onde o preço de frete for mais competitivo, pode ajudar a cobrir custos de forma mais eficiente, especialmente se a loja virtual atende a uma ampla área geográfica.

Promoções e descontos temporários no frete: oferecer frete grátis ou fixo (reduzido) durante promoções especiais pode ser um excelente impulso para aumentar as vendas em períodos específicos.

Frete como estratégia de conversão

O frete pode ser um excelente gatilho de marketing para converter visitantes em compradores efetivos. Para novos empreendedores, implementar o frete como parte da estratégia de conversão envolve:

Objetivo claro para cada estratégia: os objetivos aqui podem incluir a melhoria da experiência do cliente através de um frete mais rápido ou mais barato em áreas de alta demanda, e proporcionar frete grátis na compra de kits ou de produtos com valores superiores ao ticket médio das vendas.

Marketing visual e comunicativo: destacar as estratégias de frete que serão implementadas de forma clara e visível nos descritivos e criativos dos anúncios pagos, na homepage, em todas as páginas do produto contempladas com ação, e no checkout. Isso reduz as surpresas durante o processo de compra e ajuda a estabelecer confiança na jornada de compra.

Testes A/B de estratégias de frete: realizar testes A/B com diferentes estratégias de frete pode revelar o que mais efetivamente incentiva a conversão em seu nicho específico de mercado.

Uso de ferramentas analíticas: ferramentas como mapas de calor e análises de comportamento de compra ou dos KPIs inerentes às estratégias implementadas podem ajudar a identificar padrões e ajustar estratégias de frete de acordo com as preferências dos clientes, os indicadores financeiros, ou até mesmo a qualidade da operação.

Quais aprendizados compartilhar depois da leitura?

Para empreendedores que estão começando uma loja virtual, o frete não é apenas uma necessidade logística, mas uma poderosa ferramenta estratégica que pode definir o sucesso das vendas online.

Implementar estratégias de frete inteligentes, adaptadas às necessidades e ao comportamento dos clientes, e financeiramente saudáveis para a operação da loja virtual, pode significar a diferença entre um negócio estagnado e um próspero.

Portanto, é crucial dedicar tempo e recursos para desenvolver, implementar, testar, otimizar e avaliar os aprendizados e resultados continuamente de cada estratégia de frete implementada. Com a abordagem certa, o frete pode se transformar de um simples custo para um significativo impulsionador de vendas e satisfação do cliente.

Fonte: “A importância do frete nas vendas online – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)