Centrais sindicais se unem a confederações pelo fim da isenção do imposto de importação

A taxação dos produtos dessas plataformas internacionais foi incluída no projeto de lei que regulamenta o Mover.

As centrais sindicais se uniram às confederações empresariais contra a manutenção da isenção do imposto de importação para produtos até US$ 50 e enviaram uma nota conjunta à Câmara dos Deputados pedindo o fim do benefício.

A taxação dos produtos dessas plataformas internacionais foi incluída no projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado para o setor automotivo, mas enfrenta resistência do PT e de parte do governo Lula, que vê a medida como impopular. A votação da proposta estava prevista para acontecer nesta quarta-feira, 22, mas não foi incluída na pauta.

A nota conjunta cita “a injustificável desigualdade na tributação entre a produção nacional e as importações de até 50 dólares, via plataformas de comércio eletrônico, destrói empregos no Brasil. É impossível que a indústria e o comércio nacionais paguem em média 45% de impostos sobre o consumo (IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS) embutidos nos seus preços e concorram com produtos importados que pagam apenas 17% de ICMS e nada em tributos federais dentro do Remessa Conforme”, diz.

O documento cita ainda estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, que aponta que entre as pessoas com renda familiar de até um salário mínimo, apenas 15% fizeram compras internacionais em sites ou aplicativos. Esse percentual chega a apenas 21% entre as pessoas que recebem entre um e dois salários mínimos. Quando se observa que o percentual chega a 41% entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, fica evidente que quem mais se beneficia da vantagem tributária concedida às importações de até US$ 50 são as pessoas mais ricas.

Por outro lado, dados da área técnica da CNI apontam que, ao perder vendas para essas importações menos tributadas, a indústria e o comércio nacionais deixam de empregar 226 mil pessoas. Caso o valor dessas importações aumente, com produtos ainda mais caros, a redução na geração de empregos na economia brasileira pode chegar a 777,1 mil postos de trabalho.

A nota é assinada pelas Confederações Nacionais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Indústria (CNI) e da Agricultura (CNA), bem como pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros, IndustriALL Global Union, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e União Geral dos Trabalhadores.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/22/05/2024/noticias-varejo/centrais-sindicais-se-unem-a-confederacoes-pelo-fim-da-isencao-do-imposto-de-importacao/

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Temu, da China, já pode operar no Brasil pelo Remessa Conforme

Outros cinco negócios tem aval, um recorde; veja a lista; liberações acontecem após Receita ter flexibilizado regras aos grupos.

A chinesa Temu, do grupo Pinduoduo, terceira maior plataforma de serviços digitais da Ásia, já pode começar a vender produtos no Brasil. A autorização para o funcionamento dentro das regras do programa Remessa Conforme já foi dada, segundo consta em ato declaratório no Diário Oficial da União publicado na segunda-feira (20), e no site da Receita Federal.
Passada a certificação, é preciso ser capaz de fazer a nacionalização antecipada dos produtos comprados, e dessa forma, poder oferecer aos clientes a isenção do imposto de importação de 60%. Sem a entrada no Remessa Conforme, esse imposto teria que ser pago pelos consumidores no ato da compra.
Os sistemas estão em fase de implementação pela Temu, informa a página da Receita. A empresa, porém, terá que cobrar do consumidor o ICMS de 17%, segundo define o Remessa Conforme.
Apenas entre fim de abril e o dia de hoje, o número de certificações liberadas foi o mesmo de todo o ano passado, no intervalo de agosto a dezembro, e parte das certificações foi de empresas estrangeiras.
Nos últimos 30 dias corridos, foram seis liberações, incluindo uma segunda para a Shein – mesmo número do ano passado.
Foram beneficiadas com o sinal verde para operar por aqui a 3cliques, da importadora chinesa Shenzhen Yiminghui, a Tiendamia, da americana Xipron Inc, e no fim de abril, a Shein teve outra certificação liberada, por meio de outra empresa, a Mercury Shein.
Além delas, tiveram sinal verde a brasileira Cronosco, da Cronos Comércio e Importação, a brasileira Fornececlub, da A2 Negócios e a Life One, da Global Four Importação, também local.
Regras menos duras
A entrada de novos grupos no programa acontece ao mesmo tempo em que, discretamente, ocorreram mudanças em artigos de portaria que definem as regras para entrar no Remessa Conforme, definidos pela coordenadoria-geral de administração aduaneira.
Por exemplo, inicialmente, pela portaria de julho de 2023, era necessário que a empresa que buscasse o aval possuísse contrato firmado com os Correios ou empresa de courier. Neste ano, o artigo foi alterado, e com um contrato fechado direta ou indiretamente pelos Correios e pelos couriers, já é dada a liberação.
O Valor apurou que o receio, nesse caso, é que a plataforma estrangeira transfira a responsabilidade de eventuais problemas nas remessas a um terceiro, não ligado diretamente à empresa, segundo advogados que tiveram acesso às portarias. Com isso, reduz o risco de ela perde o sinal verde dado pelo Remessa Conforme.
Também foi autorizado neste ano repassar, indiretamente, os 17% de ICMS cobrados do consumidor, e anteriormente, o repasse era direto, sem risco de intermediários.
Além disso, foi flexibilizada a exigência de monitoramento de vendedores cadastrados nos sites das plataformas, um controle que colocava as plataformas no centro das cobranças de eventuais irregularidades em produtos importados. Pela portaria de julho, era obrigatório o fornecimento de um documento oficial com detalhes da política de admissão e de monitoramento de lojistas no app e site das companhias.
Mas, desde fevereiro, com a nova portaria, passou a ser necessário apenas uma declaração da própria empresa afirmando que possui programa de conformidade tributária e aduaneira, e que ela tem política de admissão de lojistas.
“Isso compromete a conformidade do Programa e prejudica a fiscalização e o controle”, diz o diretor de uma plataforma já autorizada pelo Fisco.
Procurada, a Receita ainda não se manifestou.
Esse movimento ocorre num período em que o Congresso discute a possibilidade de fim da isenção concedida pelo governo no ano passado. Projeto de lei em discussão acaba com o imposto zero, e se isso passar, uma nova alíquota pode ser definida. Mas o debate saiu da pauta da Câmara dos Deputados dias atrás.”

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/05/20/exclusivo-temu-da-china-ja-pode-operar-no-brasil-pelo-remessa-conforme.ghtml

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Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento das empresas

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC em parceria com o OasisLab

Em 2024, as principais áreas de investimento em transformação digital deverão ser as vendas online (foco de 69% dos varejistas entrevistados), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (77%) e o engajamento do consumidor (77%).

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o OasisLab. A pesquisa mostra que 48% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 46% delas o investimento supera 0,45% do faturamento bruto.

O estudo faz uma radiografia dos investimentos em transformação digital, da automação e treinamento dos funcionários nas empresas do varejo brasileiro, assim como do uso das ferramentas de inteligência artificial nos pontos de venda. Os números mostram que a transformação digital se tornou prioridade estratégica para 63% dos entrevistados.

“A digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias é a realidade dos negócios. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

Embora as principais áreas de investimento em transformação digital sejam e-commerce, omnichannel e experiência do cliente, seu alcance vai muito além. Mais da metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Com o avanço da transformação digital dos negócios, também cresce o grau de automação das atividades cotidianas. Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, analisa Eduardo Terra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/04/2024/inovacao/vendas-online-crm-e-omnicanalidade-sao-as-principais-areas-de-investimento-das-empresas/”

A importância do frete nas vendas online

Para empreendedores que estão ingressando no universo do e-commerce, entender a dinâmica do frete é fundamental.

Além de ser uma peça-chave na logística, o frete tem um impacto significativo na decisão de compra dos clientes e, consequentemente, nas taxas de conversão da loja virtual.

Nesse contexto, abordaremos aqui três aspectos essenciais do frete: a causa e consequência das estratégias, a precificação adequada e utilização do frete como ferramenta de conversão.

Causa e consequência: o impacto do frete nas decisões de compra

O frete, longe de ser apenas um custo operacional, é um elemento decisivo na percepção de valor e na experiência de compra do consumidor. Uma pesquisa recente da Opinion Box destaca o peso do frete no processo de decisão de compra: 66% dos consumidores afirmam desistir de compras online devido ao custo de frete ser mais alto do que esperavam. Esse dado ressalta que um frete excessivamente caro não só desencoraja a finalização da compra, mas é o principal motivo para o abandono de carrinhos no e-commerce.

Além disso, a competitividade do preço do frete é crucial, pois 35% dos consumidores abandonariam um carrinho ao encontrar produtos mais baratos, incluindo o frete, em outro site, segundo a já citada pesquisa da Opinion Box. Isso mostra que a estratégia de frete não só precisa ser bem planejada em termos de custos, mas também deve ser competitiva em relação ao mercado para evitar perder potenciais clientes para concorrentes.

Portanto, uma estratégia de frete sem objetivos pré-definidos pode resultar não apenas em perdas de vendas imediatas, mas também em danos à reputação e à sustentabilidade do negócio a longo prazo. É fundamental que as lojas virtuais desenvolvam estratégias de frete com objetivos claros, transparentes, competitivos e alinhados às expectativas dos clientes, visando maximizar as conversões e minimizar as taxas de abandono de carrinho.

Precificação do frete: encontrando o equilíbrio

A definição de uma estratégia de precificação de frete envolve encontrar um equilíbrio entre cobrir os custos logísticos e oferecer condições atraentes para leads qualificados e clientes. Para novos empreendedores, algumas abordagens incluem:

Frete grátis com valor mínimo: incentivar um valor mínimo de compra para oferecer frete grátis, ou até mesmo um frete expresso grátis, é uma técnica eficaz para aumentar o ticket médio das vendas. Isso motiva os consumidores a comprarem mais para alcançar o limite necessário para a isenção do frete.

Precificação baseada na localização: utilizar uma estrutura de precificação variável baseada na localização dos potencias clientes, ou em localidades onde o preço de frete for mais competitivo, pode ajudar a cobrir custos de forma mais eficiente, especialmente se a loja virtual atende a uma ampla área geográfica.

Promoções e descontos temporários no frete: oferecer frete grátis ou fixo (reduzido) durante promoções especiais pode ser um excelente impulso para aumentar as vendas em períodos específicos.

Frete como estratégia de conversão

O frete pode ser um excelente gatilho de marketing para converter visitantes em compradores efetivos. Para novos empreendedores, implementar o frete como parte da estratégia de conversão envolve:

Objetivo claro para cada estratégia: os objetivos aqui podem incluir a melhoria da experiência do cliente através de um frete mais rápido ou mais barato em áreas de alta demanda, e proporcionar frete grátis na compra de kits ou de produtos com valores superiores ao ticket médio das vendas.

Marketing visual e comunicativo: destacar as estratégias de frete que serão implementadas de forma clara e visível nos descritivos e criativos dos anúncios pagos, na homepage, em todas as páginas do produto contempladas com ação, e no checkout. Isso reduz as surpresas durante o processo de compra e ajuda a estabelecer confiança na jornada de compra.

Testes A/B de estratégias de frete: realizar testes A/B com diferentes estratégias de frete pode revelar o que mais efetivamente incentiva a conversão em seu nicho específico de mercado.

Uso de ferramentas analíticas: ferramentas como mapas de calor e análises de comportamento de compra ou dos KPIs inerentes às estratégias implementadas podem ajudar a identificar padrões e ajustar estratégias de frete de acordo com as preferências dos clientes, os indicadores financeiros, ou até mesmo a qualidade da operação.

Quais aprendizados compartilhar depois da leitura?

Para empreendedores que estão começando uma loja virtual, o frete não é apenas uma necessidade logística, mas uma poderosa ferramenta estratégica que pode definir o sucesso das vendas online.

Implementar estratégias de frete inteligentes, adaptadas às necessidades e ao comportamento dos clientes, e financeiramente saudáveis para a operação da loja virtual, pode significar a diferença entre um negócio estagnado e um próspero.

Portanto, é crucial dedicar tempo e recursos para desenvolver, implementar, testar, otimizar e avaliar os aprendizados e resultados continuamente de cada estratégia de frete implementada. Com a abordagem certa, o frete pode se transformar de um simples custo para um significativo impulsionador de vendas e satisfação do cliente.

Fonte: “A importância do frete nas vendas online – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Estoca impulsiona vendas com live commerce em parceria estratégica com clientes

Nos últimos anos, o comércio eletrônico tem passado por transformações significativas, e uma das tendências mais marcantes é o live commerce. Esta modalidade de vendas online, que combina transmissões ao vivo com a oportunidade de compra imediata, tem conquistado cada vez mais espaço no mercado global, oferecendo aos empreendedores uma maneira única e interativa de se conectar com os clientes e impulsionar as vendas.

O Brasil, segundo país que mais realiza live commerce no mundo, viu essa modalidade ganhar força principalmente em 2020, em meio ao isolamento social, como uma forma de aproximar as marcas de seus consumidores e criar uma experiência mais sensorial e mediada por influenciadores digitais.

A Estoca, reconhecida empresa especializada em logística para e-commerce, tem sido fundamental nesse cenário. Vários clientes da empresa buscam inovar ainda mais dentro dessa tendência e utilizam um galpão logístico para realizar suas transmissões ao vivo, aproveitando para mostrar como a logística e o armazenamento dos produtos de suas lojas virtuais são realizados. Esta iniciativa tem se mostrado um diferencial competitivo, proporcionando aos espectadores uma visão transparente e confiável da cadeia de distribuição, além de curiosa, já que é possível demonstrar todo o processo operacional de picking e packing – separação e empacotamento.

Caio Almeida, CEO da Estoca, em declaração sobre essas parcerias, ressalta: a integração entre logística e live commerce tem sido uma estratégia poderosa para nossos clientes. Permitir que o público veja os produtos em ação, enquanto compreende o cuidado e a eficiência com que são armazenados e distribuídos, fortalece a confiança e aumenta a conversão nas vendas. Estamos orgulhosos de sermos parte dessa revolução no comércio eletrônico e adoramos poder ajudar ainda mais os nossos clientes”.

Além de promover interatividade e demonstrar produtos de forma prática, o live commerce possibilita um aumento significativo na captação de leads, impulsionando assim as vendas e consolidando marcas no mercado digital.

O live commerce não apenas destaca as marcas da concorrência, mas também oferece uma experiência de compra diferenciada e atualizada com as tendências do mercado. Durante as transmissões ao vivo, a autenticidade e transparência são essenciais para construir uma conexão forte e duradoura com os espectadores.

O futuro do comércio eletrônico está aqui e agora, e as empresas que adotam o live commerce como parte de suas estratégias estão à frente na inovação e na conquista de seus clientes.

Fonte: Estoca impulsiona vendas com live commerce em parceria estratégica com clientes – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Amazônia no Marketplace – Amazon cria e-commerce para produtos sustentáveis

A Amazon investe em uma nova loja virtual no Brasil, focada em produtos sustentáveis e de pequenos produtores da Amazônia.

A plataforma, que vem sendo montada através de parcerias, terá produtos como ecobags, biocosméticos, artesanato, camisetas, bonés e pacotes de hospedagem para incentivo ao ecoturismo.
As vendas serão realizadas através do WhatsApp e as entregas serão feitas pelos Correios para todo o Brasil.

A iniciativa faz parte de uma estratégia global que inclui o “Amazon Day”, festival com a proposta de gerar debates sobre o meio ambiente, que acontecerá em março de 2024 no Pier de Santa Monica, nos Estados Unidos.

‘https://www.gironews.com/varejo-digital/amazonia-no-marketplace-73007/

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Amazon lança Programa de Filiais para vendedores parceiros e expande seleção de produtos elegíveis ao Amazon Prime

A Amazon Brasil anuncia o lançamento do Programa de Filiais para vendedores parceiros, o que aumentará ainda mais a seleção de produtos para clientes membros do Amazon Prime em todo o Brasil, adicionando milhares de itens ao catálogo.

O programa permitirá a abertura de filiais no estado de São Paulo para vendedores parceiros de qualquer lugar do País que operam em qualquer regime tributário, tornando-os elegíveis ao programa FBA – Logística da Amazon e permitindo o envio de seus produtos para mais de 200 cidades em até um dia útil e mais de 1000 cidades em até dois dias úteis.

Lançado em 2020, o FBA era aberto a negócios com operações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A partir de agora, ao criar uma filial no estado de São Paulo, vendedores parceiros de qualquer estado do Brasil poderão armazenar seus produtos no Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP, tornando-os elegíveis também ao frete grátis e rápido via Amazon Prime.

“Entramos para o Programa de Filiais e abrimos nossa nova loja na Amazon, o que impulsionou ainda mais nosso crescimento. Agora, com uma operação extremamente simplificada, conseguimos entregar produtos de alta qualidade, enquanto a Amazon cuida de toda a logística de maneira excelente. Assim, conseguimos encantar nossos consumidores”, conta o diretor Comercial da Oster no Brasil.

Para viabilizar a criação das filiais, a Amazon apresenta dois modelos possíveis para que o vendedor parceiro escolha o que melhor se adapta às suas necessidades. No primeiro, a Amazon apresenta aos vendedores interessados uma rede de provedores de logística que os ajudará durante o processo de abertura de uma filial no estado de São Paulo.

No segundo, o vendedor parceiro abre uma filial no Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar, SP. Assim, ele poderá criar uma nova conta de vendedor na Amazon, configurar o sistema faturador de notas fiscais, listar os produtos disponíveis com o auxílio de ferramentas para sugestão dos itens e dar início aos envios para o centro de distribuição.

“A expansão do FBA por meio do Programa de Filiais reafirma nossa dedicação aos nossos clientes e vendedores parceiros. Com a possibilidade de mais negócios aderirem ao programa, os clientes brasileiros terão acesso à uma maior seleção de produtos com frete grátis e entregas rápidas”, comenta Julia Salles, líder do programa FBA – Logística da Amazon no Brasil. “Para os vendedores parceiros, essa expansão é uma oportunidade de crescimento dos negócios, aumentando sua capilaridade para qualquer região do Brasil e tendo seus produtos elegíveis ao Amazon Prime. Com todo o suporte logístico a cargo da Amazon, eles podem se concentrar nas áreas chave de seus negócios”, complementa Julia.

‘ https://valoragregado.com/amazon-lanca-programa-de-filiais-para-vendedores-parceiros-e-expande-selecao-de-produtos-elegiveis-ao-amazon-prime/

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Ao ‘vender de tudo’, Shein entra em competição direta com gigantes do comércio eletrônico

Empresa está deixando de vender apenas roupas de sua própria marca para se tornar uma plataforma de mercado com outros comerciantes

Em apenas alguns anos, a Shein passou rapidamente de uma vendedora chinesa de roupas com desconto para uma gigante global de moda rápida. Agora, em processo de ramificação, enfrenta alguns dos maiores nomes do comércio eletrônico.

Com sede em Cingapura, a empresa está deixando de vender apenas roupas de sua própria marca para se tornar uma plataforma de mercado onde outros comerciantes podem vender de tudo, desde fabricantes de gelo comerciais de US$ 1, 2 mil até alfinetes de segurança de 50 centavos, diretamente aos consumidores.

A mudança, anunciada pelo “The Wall Street Journal” em dezembro, ocorre quando a gigante da moda busca novas oportunidades de crescimento e coloca a Shein em uma competição mais direta com gigantes do comércio eletrônico, como a Amazon.com, que começou como uma livraria online, bem como como outra recém-chegada, a Temu, braço internacional da empresa chinesa de comércio eletrônico PDD Holdings, que foi lançada em setembro passado nos Estados Unidos e já se expandiu para mais de 20 países.

A Shein lançou recentemente seu marketplace no México, Brasil e Estados Unidos, com planos de lançá-lo na Europa posteriormente, e também anunciou uma expansão além de suas categorias básicas: moda, beleza e estilo de vida. O chefe de estratégia da Shein, Peter Pernot-Day, disse em uma entrevista que a empresa está procurando “vendedores terceirizados que complementem nossa oferta de produtos, cujas ofertas ressoarão em nossa base de clientes”.

O plano da Shein é oferecer incentivos a 100 mil vendedores para atingir vendas anuais de US$ 100 mil e a meta é que 10 mil deles atinja US$ 1 milhão em vendas anuais no período de três anos. A maioria dos produtos vendidos por terceiros é de baixo preço, mas a plataforma da empresa nos Estados Unidos agora também lista produtos de marcas sofisticadas como Paul Smith e Stuart Weitzman, ao lado de roupas da própria marca Shein.

Para recrutar vendedores terceirizados, a empresa distribuiu incentivos nas mídias sociais chinesas, de comissão zero nos primeiros três meses a cobrança zero de publicidade. Para ingressar na plataforma da Shein, os vendedores já devem ter vendas anuais de US$ 2 milhões na Amazon, de acordo com alguns de seus anúncios de recrutamento.

A Shein conquistou os corações de milhões de adolescentes americanos com suas saias da moda de US$ 5 e jeans de US$ 9. A empresa de 11 anos é agora a maior varejista de moda rápida nos Estados Unidos, com uma participação de mercado de 40%, de acordo com Earnest Analytics, de Nova York.

Os Estados Unidos são um dos maiores mercados da Shein. A empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International estimou que a empresa registrou US$ 8 bilhões em vendas em território americano no ano passado. Isso sugere que os americanos respondem por cerca de um quarto do valor bruto de mercadorias da empresa, ou valor total dos produtos vendidos.

A Shein não vende para consumidores na China, onde o mercado de comércio eletrônico estava saturado na época de sua fundação, mas recentemente perdeu força nos Estados Unidos, onde o crescimento das vendas desacelerou para 13% ano a ano nos primeiros cinco meses de 2023, segundo mostram dados da Earnest Analytics. Isso se compara a um aumento de 59% e um aumento de 223% nos mesmos períodos de 2022 e 2021, respectivamente.

Em maio, após sua última rodada de financiamento, a Shein reduziu sua avaliação para US$ 66 bilhões, de US$ 100 bilhões no ano anterior, segundos informações do “The Wall Street Journal”. Para Pernot-Day, a Shein vê um crescimento “muito forte” e está “muito, muito otimista em relação ao futuro”. Ele se recusou a compartilhar números financeiros específicos.

A mudança para mercadorias em geral faz sentido, disse Neil Saunders, analista de varejo da GlobalData, uma vez que oferece “perspectivas muito melhores para se tornar enorme”.

O que Shein tem a seu favor são seus seguidores grandes e leais, incluindo uma presença impressionante na mídia social que permite detectar tendências rapidamente – e desencadear novas. A Shein tem mais seguidores no TikTok do que qualquer outra marca de roupas, de acordo com um relatório recente publicado pelo banco de investimentos UBS. No Instagram, tem o terceiro maior número de seguidores, obtendo o maior número de curtidas em maio. “Se eles conseguirem se estabelecer com esse público mais jovem e ficar com eles ao longo dos anos, isso pode realmente transformá-los em um concorrente viável da Amazon”, disse Brian Ehrig, sócio da prática de consumo da empresa de consultoria Kearney.

Mas o sucesso explosivo de Shein está enraizado em um modelo diferente do da Amazon. A empresa usa algoritmos para prever a demanda e as preferências dos clientes com base em suas atividades de navegação. Ela subcontrata milhares de pequenas fábricas, faz pedidos em pequenas quantidades para testar o apetite do mercado e reabastece os pedidos conforme necessário, o que ajuda a reduzir o desperdício de estoque para um dígito, segundo a empresa. Isso está muito abaixo da média da indústria de 30%.

A Shein continuará a produzir roupas, cosméticos e produtos de estilo de vida, disse Pernot-Day, e os vendedores terceirizados terão acesso aos recursos de medição de demanda e gerenciamento de fornecedores da Shein para ajudá-los a reduzir os itens não vendidos.

Analistas dizem que, ao se abrir para vendedores terceirizados e mercadorias em geral, a Shein está introduzindo complexidades em sua cadeia de suprimentos estabelecida. Exige disciplina para gerenciar outros comerciantes e garantir uma logística adequada. Integrar um grande número de vendedores, juntamente com dezenas de milhares de novos produtos, representa outro desafio.

A Shein também está entrando em uma parte do comércio eletrônico dominado pela Amazon, que passou décadas construindo um sistema de logística. O novo modelo também coloca a Shein em uma competição direta com a Temu, que desde o início usou vendedores terceirizados chineses para enviar mercadorias a preços extremamente baixos para compradores em todo o mundo. O TikTok da ByteDance também está prestes a lançar uma plataforma de compras semelhante nos Estados Unidos.

Além de seu reduto da moda, a Shein começou a vender o tipo de itens de nicho em que Temu se concentra, como minimáquinas de lavar e armadilhas para moscas, disse Rui Ma, fundador da empresa de pesquisa Tech Buzz China. “Acho que o maior concorrente de Shein é Temu”, disse Ma.

Embora a Temu tenha menos clientes do que a Shein, ela tem sido bem-sucedida em impulsionar o engajamento do usuário. De acordo com a Sensor Tower, que rastreia o uso da internet, os usuários do Temu passaram 13 minutos por dia em média em seu aplicativo em junho, um pouco mais do que os usuários do Shein, com 11 minutos, e mais que o dobro dos 6 minutos dos clientes da Amazon.

Tanto Shein quanto Temu estão sob escrutínio de Washington sobre suas cadeias de suprimentos. Os legisladores americanos pressionaram as empresas a decidir se compram algodão da região chinesa de Xinjiang, onde os Estados Unidos acusaram as autoridades chinesas de cometer genocídio e de usar trabalho forçado em sua repressão aos uigures (povo asiático), em sua maioria muçulmanos. Pequim nega essas alegações. A Shein afirma que a empresa não trabalha com fornecedores que compram algodão de Xinjiang. Temu não respondeu a um pedido de comentário.

A mudança de mercado faz parte da estratégia de localização da Shein, que está está contratando globalmente e construindo uma infraestrutura de cadeia de suprimentos fora da China. Nos Estados Unidos, a empresa abriu dois grandes centros de distribuição e está construindo um terceiro. Muitos dos produtos de mercado da Shein agora são elegíveis para entrega em 4 a 7 dias úteis. Atualmente, os clientes da Shein precisam esperar até 14 dias para que os pedidos regulares sejam entregues, de acordo com o site da empresa nos Estados Unidos.

‘ https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/08/ao-vender-de-tudo-shein-entra-em-competio-direta-com-gigantes-do-comrcio-eletrnico.ghtml

TikTok é a nova Amazon? App lançará e-commerce de produtos chineses

TikTok deve lançar em agosto e-commerce de produtos chineses nos EUA. Rede social espera chegar a US$ 20 bilhões em transação de mercadorias.

A rede social de vídeos curtos TikTok vai entrar de vez no mercado de comércio eletrônico. A plataforma tem planos de lançar uma nova frente de negócio nos Estados Unidos, que permitirá aos usuários comprar produtos chineses diretamente pelo aplicativo.

A novidade está prevista para o próximo mês no mercado americano e promete trazer uma seleção diversificada de produtos, todos fabricados na China. A plataforma promete oferecer uma experiência de compra integrada, onde os usuários poderão descobrir, avaliar e comprar produtos sem sair do aplicativo.
A investida do TikTok no comércio eletrônico pode se firmar como nova frente de negócio e ajudar a capitalizar mais amplamente sua enorme base de usuários. Desde o fim de 2022, usuários nos EUA já podem comprar produtos pela plataforma com o “TikTok Shop”. Mas, com a expansão da ferramenta e foco em itens chineses, a empresa tentará se aproveitar do avanço das mercadorias da China no mercado ocidental. Operações chinesas de comércio eletrônico como Shein e Temu têm crescido nos EUA e em outros países.

O TikTok planeja chegar a US$ 20 bilhões em transações de mercadorias na plataforma, frente aos US$ 5 bilhões registrados no ano passado, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

Nos últimos anos, o aplicativo da chinesa ByteDance se tornou uma força dominante no cenário das redes sociais, com bilhões de downloads em todo o mundo. O TikTok contabiliza 1 bilhão de usuários ativos no mundo, com popularidade sobretudo entre os jovens.

‘ https://www.gazetaweb.com/noticias/mundo/tiktok-e-a-nova-amazon-app-lancara-e-commerce-de-produtos-chineses/

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Mercado Livre e Amazon lideram como e-commerces mais buscados, revela Conversion

A pesquisa da Conversion mapeou quais são os nomes do e-commerces mais procurados pelos consumidores e trouxe uma lista com as 10 principais plataformas. Os dados também apontam que em junho, o tráfego do e-commerce sofreu uma pequena retração de 2%, após uma alta de 6% em maio. Ainda assim, o número absoluto de acessos únicos atingiu 2,31 bilhões, marcando o quarto melhor desempenho do ano.

De acordo com o ranking, o Mercado Livre aparece como líder de buscas, uma posição que vem ocupando desde o começo do ano. Só no mês de junho, foram mais de 322 milhões de acessos na plataforma. Em segundo, vem a Amazon Brasil com mais de 178 milhões de acessos, mantendo também a mesma posição.

Os e-commerces asiáticos despontam na lista, como a Shopee, que aparece no terceiro lugar, com mais de 140 milhões de acessos. A Shein e AliExpress ocupam a quinta e sexta posição, respectivamente, alcançando mais de 80 milhões de acessos em junho, em uma escalada rumo ao destaque entre as principais plataformas.

Enquanto a Magalu, Americanas e Samsung seguem consolidadas nas suas posições do mês de maio, a Casas Bahia variou de posição, caindo da sétima para oitava posição, perdendo o lugar para o iFood.

Ranking das plataformas de e-commerce mais buscadas pelos consumidores. (Imagem: Conversion/Divulgação)

Panorama sobre o setor de e-commerce

O relatório da Conversion revelou que em termos de tráfego, o setor de e-commerce teve um primeiro semestre com o desempenho inferior ao último período do ano passado. Entre julho e dezembro de 2022, as plataformas alcançaram uma média de 2,43 bilhões de acessos mensais. No entanto, de janeiro a junho de 2023, esse número caiu para 2,32 bilhões, representando uma queda de 4,5%.

Diego Ivo, CEO da Conversion, vê esse dado como algo de certa forma positivo, destacando que o segundo semestre reserva datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal.

Ele afirma que no “ano passado, o e-commerce atingiu seu melhor desempenho em novembro, com 2,69 bilhões de visitas, principalmente devido à grande expectativa em torno da Black Friday”.

Veja a pesquisa da Conversion na íntegra.