Comércio eletrônico tem alta de 13% nas vendas

Crescimento foi no primeiro semestre de 2021 ante o do ano passado.
Nos primeiros seis meses deste ano, houve alta de 13,05% nas vendas e de 24,15% no faturamento do comércio eletrônico no Brasil. Ao comparar os meses de junho e maio, porém, houve queda de 1,02%.

Nessa comparação mensal, a região Sul registrou alta de 2,88% nas vendas; a Centro-Oeste teve queda de 0,97%; a Nordeste de 1,59%, a Sudeste de 1,69%; e a Norte, de 3,43%.

Os dados são do índice MCC-Enet, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Em maio de 2021, o e-commerce representou 11,9% do comércio varejista restrito (que não conta veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no varejo corresponde a 10,9%. Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho.

Em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 43,2% das compras foram feitas pelo e-commerce. Na categoria móveis e eletrodomésticos, 27,6% foram comprados on-line. Tecidos, vestuário e calçados tiveram penetração de 10,1% do comércio eletrônico.

Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 7,3%; outros artigos de usos pessoal e doméstico, 5,9%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 3,4%; e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria, 2,5%.

De abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma alta de 1,3 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior (17,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2020 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.

Fonte : jornalcruzeiro.com.br

Sete pontos fracos da maturidade digital do varejo brasileiro

Um estudo aprofundado sobre a maturidade digital na indústria brasileira acaba de ser divulgado pelo Instituto da Transformação Digital (ITD). O diagnóstico investigou mil empresas e centenas de empresas do varejo, trazendo um raio-X da maturidade tecnológica e computacional de empresas voltadas às vendas diretas. De acordo com Paulo Kendzerski, que preside o ITD, os números traduzem um esforço de transformação dos negócios.

“Transformação digital é transformação dos negócios. Transformação digital não se trata de um projeto e uma liderança. É uma constante. Daqui alguns anos, nem vamos falar mais o termo ‘transformação digital’”, prevê o especialista.

No estudo que avalia 25 pontos da condição digital das empresas estabelece três eixos de avaliação: inteligência digital (para o negócio), presença digital e ferramentas de comunicação. Deles, Paulo chama a atenção para resultados do estudo em relação à inteligência digital do varejo brasileiro. “Quase 20% não usam ferramentas de análise e quase 60% não usam certificado digital. Para quem trabalha com consumidor final, isso é mortal. Estamos falando de ferramentas gratuitas. A loja da esquina pode ter”, alerta Paulo.

O diagnóstico de maturidade também explora a presença digital do varejo brasileiro nos detalhes. Neste ponto, Paulo chama a atenção para o fato de 97,4% das empresas não aparecem nas buscas da 1 ª página do Google quando têm seu próprio nome escrito. Já em relação às ferramentas, a preocupação principal está no fato de mais de 80% das empresas não informar seus números de Whatsapp nos sites, já que o canal de contato ficou largamente popularizado no atendimento desde a pandemia.

Na interpretação de Paulo, os números sugerem problemas de processos, com as empresas buscando transformação digital, mas ainda pensando de maneira analógica. “Nosso estudo não pretende apresentar uma análise do site das marcas, muito menos do que elas publicam nas redes sociais. Não pretendemos afirmar que os 25 indicadores analisados neste estudo são os únicos que importam para definir o grau de maturidade digital das empresas. Pelo contrário, estamos conscientes de que existem muitos outros indicadores que são igualmente relevantes, mas, nesse momento, a definição de importância que cada item tem no estudo é baseada na representatividade da geração de oportunidade de negócios, independentemente de ser uma pequena empresa ou uma grande rede. Tenha uma operação de e-commerce ou não”, entende o especialista.

Recomendações para ontem
Utilizar ferramenta digital não é a mesma coisa que transformação digital. Como lembra Paulo, há um monte de empresa implantando chatbots que são ‘chatburros’, e esta é uma das provas, segundo ele, de que o futuro não pertence ao grande, mas sim, a quem consegue evoluir. “A transformação é para quem consegue enxergar que é preciso velocidade, agilidade e alcance. O que é mais fácil: um negócio com três funcionários decidir o que colocaria para funcionar ou o Magazine Luiza mandar para casa 70 mil pessoas e estava operando em 48 horas? Não é pelo tamanho”, diz Paulo.

No intuito de dar suporte a varejistas que se esforçam para aprimorar seus negócios com soluções e ferramentas digitais, o presidente do ITD convidou o consultor Aldo Pacheco, do E-commerce na Veia/e-Vidz no evento on-line de divulgação do estudo para falar de realidades do varejo online que exigem certa maturidade digital. De acordo com Aldo, há seis recomendações “para ontem”.

Trate bem seus dados: “Nunca os dados foram tão importantes para uma operação de e-commerce. Quem sabe usar os dados tem uma vantagem imensa sobre os concorrentes. Quando pergunto se usam os dados, empresas dizem que tratam bem seus dados, que obtêm o aniversário do cliente e envia os parabéns. É bom refletir sobre a importância disso. A pessoa estará distraída. Que tal um voucher um dia ou uma semana antes?”, propôs o consultor, ressaltando a relevância do planejamento.
Live e-commerce: “Tendência na China e no restante do mundo, o live e-commerce veio para ficar. Entenda como você pode usar essa poderosa ferramenta, seja com seus vendedores ou com influenciadores. Sendo um e-commerce pequeno, eu posso fazer isso? Sim. O Ali hoje oferece locais para que os grandes vendedores façam sua lives, mas hoje não precisam em disso. Eles mostram como quem fabrica pode ter parcerias com influenciadores.”
Social commerce: “Plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e Pinterest devem fechar o ciclo de vendas dentro de suas plataformas em breve. Tudo o que conhecemos sobre e-commerce vai mudar quando isso acontecer. O ciclo de vendas ainda não é fechado. Mas veremos até o final desse ano é a finalização da venda dentro da plataforma. O que isso tem de bom? A compra por impulso tende a subir. A taxa de conversão de um anúncio pode se multiplicar por dez. A desvantagem é: ‘não construa castelo no terreno dos outros. Isso pode ser sua morte se a rede entrar em colapso’.”
Vida real: “Os clientes são on e off sempre. Se você não é, quem perde e você”, disse o especialista sobre o phygital.
Vídeos: “Vídeos são de suma importância para a divulgação. Eu, por exemplo, estou abrindo uma empresa de vídeos e inteligência artificial no momento, pois houve 100% de aumento no consumo de vídeos em 2020, 78% dos usuários assistem vídeos semanalmente, 44% diariamente. Mais de 80% do tráfego de consumidores da internet virá de vídeos on-line.”
Marketplaces: “Não são tendências. São realidade. Hoje, 78% do faturamento do e-commerce brasileiro vem do marketplace, o que significa que 22% sobram para mais de 250 mil lojas competirem por espaço. Às vezes, em um primeiro momento, é mais interessante para uma empresa entrar em um marketplace do que fazer um e-commerce. O Mercado livre faz 27 vendas por segundo”, observa Aldo.

Fonte:consumidormoderno.com.br

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Brasil está na lista dos 10 países com maior crescimento de e-commerce

Segundo pesquisa da eMarketer, o Brasil é o sétimo país com maior média de vendas on-line em 2020.

O e-commerce brasileiro segue em crescimento desde o início da pandemia. Não que, antes dela, ele fosse irrelevante: já dava sinais de que seria, no futuro, um meio de compras bem rentável. Depois que o vírus de fato chegou ao Brasil, entretanto, as compras on-line deram um tremendo salto: só em 2020, o crescimento do e-commerce fechou em 75%, segundo o E-Commerce Quality Index 2020, da Lett em parceria com a Opinion Box e a Neotrust.

No primeiro semestre de 2021, ele seguiu em ascensão. Até mesmo quem nunca havia feito uma compra on-line o fez esse ano — 17%, segundo pesquisa da Webshoppers — e uma porcentagem importante de pessoas pretende seguir pelo modelo digital nos próximos anos.

Esse foi um dos motivos pelos quais o Brasil alavancou na lista de países com o e-commerce bem desenvolvido. O tremendo crescimento das vendas on-line, novas lojas eletrônicas em funcionamento e a digitalização da sociedade brasileira — ainda que forçada — abriu um terreno fértil por aqui. É o que mostra a pesquisa da eMarketer, que compara o “top 10” países que tiveram o maior número de vendas por e-commerce nos últimos meses.

Nota-se que o Brasil aparece em sétimo lugar, à frente do Reino Unido, Tailândia e Espanha, mas ainda atrás de outros países americanos, como Canadá, Argentina e México.

Entre os setores, o Brasil segue com crescimento em segmentos bastante atingidos pela pandemia conforme avança o calendário de vacinação brasileiro. O turismo, um dos mais afetados, fechou em abril com crescimento de 51,12%, segundo Relatório de E-commerce no Brasil, realizado pela agência Conversion.

Vale destacar que a média de crescimento dos países é de 25,7%, ao passo que a média de crescimento do Brasil ficou em torno de 50,1%, quase o dobro. Em território nacional, a maior parte dos acessos é feito por meio do smartphone, em algum site de busca ou pelas redes sociais.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Locaweb anuncia a aquisição plataforma de social e-commerce

Aquisição da Bagy complementa portfólio da empresa, agora atendendo PMEs e empreendedores que desejam montar loja on-line de forma simplificado.

A Locaweb anunciou a aquisição da Bagy, plataforma de e-commerce focada em Social Commerce, que permite que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos técnicos, crie uma loja on-line, integre nas redes sociais e comece a vender em poucos minutos. Com mais essa aquisição, a companhia segue buscando a consolidação de um ecossistema de soluções de e-commerce.

Fundada em 2017 em Belo Horizonte, a Bagy é uma plataforma de e-commerce focada em social commerce, com mais de 13,5 mil clientes ativos. Seu objetivo é ajudar PMEs, empreendedores e influenciadores a montarem uma loja virtual de forma rápida e simples.

Pelo app, o usuário consegue montar uma loja em poucos minutos, utilizando somente o celular para cadastrar os produtos, tirar ou escolher fotos, determinar os valores e ainda integrar com as redes sociais como Instagram, Facebook e também marketplaces como o Mercado Livre. Além disso, o aplicativo conta com a função de gerenciamento da loja de forma simples e intuitiva.

A Bagy intensificará as iniciativas de social commerce da Locaweb, segmento que vem apresentando forte crescimento e se encaixará na jornada dos clientes como uma ferramenta para captação e conversão de leads para todo o ecossistema da Locaweb. Além disso, incluindo a Bagy nesse ecossistema, a empresa passa a oferecer de forma simples para toda a sua base de clientes nossas diversas soluções.

Seguindo o modelo de atuação da Companhia em outros processos de M&A, a Locaweb adquire 100% da Bagy. Os sócios Pedro Rabelo, Tiago Amaral e Marcelo Alves, permanecerão na operação e manterão o time de colaboradores. Também juntarão forças com todas as demais unidades de negócios que oferecem soluções para e-commerce da Locaweb. O valor da transação não foi revelado.

Fonte : ipnews.com.br

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Magalu compra startup para otimização de conversão de vendas para e-commerce

O Magalu acaba de fazer mais uma aquisição: a Juni, startup de tecnologia especializada na otimização da taxa de conversão de vendas (Conversion Rate Optimization, ou CRO) para e-commerce. Com a compra, o Luizalabs, laboratório de Tecnologia e Inovação da empresa, vai ganhar sua área interna de CRO, que será formada pelo time da Juni.

Com tecnologia proprietária, a Juni tem especialistas capazes de mapear e analisar diferentes comportamentos do cliente durante todas as etapas de uma compra on-line. As novas ferramentas também ajudarão os mais de 56 mil sellers do Magalu que hoje operam no marketplace a aumentar suas vendas.

Após a aquisição, o Superapp Magalu contará com novas ferramentas baseadas em análise de dados para aprimorar a experiência do cliente, melhorar a conversão e promover o crescimento de vendas do e-commerce.

Nona aquisição em sete meses
A Juni é a nona empresa comprada pelo Magalu em sete meses. Confira, abaixo, as empresas adquiridas neste ano.

Steal The Look: Plataforma de conteúdo especializado em moda, beleza, cultura e comportamento, foi acessada por 6 milhões de usuários únicos no ano passado e é acompanhada por mais 2,5 milhões de seguidores nas suas redes sociais.

Jovem Nerd: Maior plataforma multimídia voltada para o público nerd e geek do País. Produz conteúdo sobre diversos temas da cultura nerd, entre eles cinema, séries, games, história e ciência, e que vai ao ar em seus programas NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia.

ToNoLucro: Aplicativo de delivery com forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, presente em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados, além de cerca de 2 mil entregadores ativos. A plataforma conta com uma rede de entregadores e também gerencia pagamentos dos pedidos.

GrandChef: Por meio de aplicativos para celular e sistemas para desktop, a GrandChef possibilita a gestão completa da operação do restaurante, incluindo o controle de pedidos online e offline e a integração com plataformas de delivery, além da gestão financeira e controle de estoque.

Plus Delivery: Plataforma especializada no delivery de diversos tipos de comida, está presente em mais de 30 cidades e é uma das líderes de entregas de comida no Estado do Espírito Santo. Processa, por mês, aproximadamente, 250 mil pedidos.

VipCommerce: Plataforma de e-commerce com foco no varejo de alimentos, cria lojas digitais para desktop, celular e aplicativos para supermercados, e oferece ainda tecnologia de gestão de estoques. Ao todo, a empresa oferece tecnologia para mais de 100 redes de supermercados.

SmartHint: Empresa de busca inteligente e de recomendação de compra para e-commerce que desenvolve tecnologia que eleva a experiência de compra online e auxilia o cliente a encontrar o que precisa, aumentando a conversão de vendas no e-commerce.

Bit55: Plataforma de tecnologia para processamento de cartões de crédito e débito na nuvem do Banco BS2, possibilita que cartões sejam emitidos e disponibilizados para uso em minutos. A compra foi aprovada nesta semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Brasil fica no 6º lugar entre maiores mercados de vendas diretas do mundo

Com 5% do total de volume de negócios, País fica atrás de EUA, China, Alemanha, Coréia do Sul e Japão.
A Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas anunciou os números globais de 2020.
O mercado brasileiro de vendas diretas consolidou sua posição como o sexto maior do mundo em 2020. Os números também mostram que o Brasil segue como líder latino-americano com volume de vendas apresentando um crescimento de 10,5% em relação ao ano de 2019.

Os dados foram divulgados nesta semana pela World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA) – Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas que representa o setor global de venda direta em mais de 170 países, por meio de mais de 60 associações regionais e locais, incluindo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).

Com 5% do total de volume de negócios do mundo, o Brasil fica atrás apenas de Estados Unidos (20%), China (13%), Alemanha (10%), Coréia do Sul (10%) e Japão (9%). Esse setor inclui grandes empresas que atuam no modelo de venda por relacionamento, como Natura, Avon, Herbalife, Amway, Jeunesse, Mary Kay e muitas outras.

“Os números mostram que, apesar da crise imposta pela pandemia do novo coronavírus, o setor continua forte e em constante crescimento em todo o mundo. O Brasil segue como 6° maior mercado em vendas diretas e o maior da América Latina, um resultado que ressalta a força e adaptabilidade dessa indústria que proporciona renda e trabalho para mais de 4 milhões de brasileiros”, afirma a presidente-executiva da ABEVD, Adriana Colloca.

Cosméticos e cuidados pessoais
Outro dado divulgado pela Federação Global corresponde às categorias de produtos mais comercializados pelo setor em 2020. No Brasil, cosméticos e cuidados pessoais são os itens mais vendidos, representando mais da metade dos itens (produtos e serviços) comercializados no período. Quando analisados os números mundiais, a categoria “Bem-Estar” foi a campeã, com 36,2%, seguida por “Cosméticos e cuidados pessoais”, com 26,2%.

Os dados divulgados destacam que o mercado mundial movimentou US$ 179,3 bilhões em volume de negócios em 2020. Excluindo a China, as vendas mundiais do mercado de Vendas Diretas apresentaram um aumento de 5,8% em todas as regiões do mundo em comparação com 2019. Incluindo a China, o crescimento global foi de 2,3%. Segundo o relatório, a indústria cresceu 3% globalmente nos últimos cinco anos (excluindo a China).

Outro número que chama a atenção é o de empreendedores independentes presentes em todo o mundo. A força de vendas global é de 125,4 milhões de pessoas, aumento de 4,3% em relação a 2019. Este número inclui os mais de quatro milhões de brasileiros que trabalham ativamente para construir seus negócios de venda direta como carreira em tempo integral ou meio período para ganhar renda complementar.

Segundo a Federação Mundial, durante 2020, a venda direta experimentou o aumento do uso de ferramentas on-line e deu boas-vindas à interação social por videoconferências para clientes durante o isolamento devido a bloqueios em todo o mundo. Essas mudanças foram fundamentais para ajudar os representantes a se adaptarem e responderem aos desafios da pandemia e foram um fator-chave para o aumento das vendas e do crescimento dos representantes.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Compra em grupo, live commerce e consumidor menos leal são tendências na China

Relatório Anual de Compras da China é feito pela da Bain & Company em colaboração com a Kantar Worldpanel.
O consumidor chinês está menos leal a marcas, mais preocupado com preço – se dispondo até a fazer compras em grupo se isso garantir boas ofertas – e adepto às novas tecnologias de venda, como o live commerce. Essas tendências são apontadas na 10ª edição do Relatório Anual de Compras da China, Vol I, feito pela da Bain & Company em colaboração com a Kantar Worldpanel.

A Bain e a Kantar analisaram as 26 categorias que abrangem os quatro maiores setores de bens de consumo: alimentos embalados, bebidas, cuidados pessoais e cuidados domésticos. A pesquisa também analisou outras 19 categorias para formar uma visão mais abrangente do mercado.

O documento mostra que a pandemia de Covid-19 teve um forte impacto nos hábitos de compra dos consumidores chineses em todas as categorias e mudou a maneira como os indivíduos gastam seu dinheiro.

Após uma queda no primeiro trimestre de 2020, os gastos com bens de consumo de giro rápido, como alimentos embalados, bebidas e artigos de higiene pessoal, se recuperaram no segundo trimestre de 2020, com o crescimento de alimentos e bebidas convergindo para cuidados pessoais e domésticos. No final de 2020, o valor geral desses produtos na China havia crescido 0,5%; o maior volume compensou a deflação geral de preços no mercado. Embora algumas categorias de produtos estejam em processo de retorno às tendências pré-Covid-19, outras categorias estão sentindo um impacto duradouro que provavelmente continuará ao longo de 2021.

Até 2020, os preços caíram tanto para bebidas quanto para alimentos embalados; no entanto, o volume de alimentos embalados aumentou à medida que os consumidores estocaram durante a crise da Covid-19 e as preocupações com a escassez aumentaram os gastos com alimentos não-perecíveis. Os preços de produtos de cuidados pessoais e domiciliares também aumentaram, especialmente devido ao maior volume de compras por causa das preocupações com a higiene.

“Vimos que a Covid-19 alterou a maneira como os consumidores chineses pensam sobre por que e como compram bens de consumo de giro rápido”, explica o sócio da Bain & Company de Xangai Bruno Lannes. “Ao longo da crise, o objetivo foi manter a si e a sua família com saúde e segurança, por isso eles se concentraram na compra de produtos de forma a ajudá-los a atingir esse objetivo. Houve também um aumento na compra de bens que iriam manter a família em caso de falta de alimentos, e esses itens foram comprados a granel em todo o país.”

Comércio eletrônico e live streaming

O comércio eletrônico foi o único canal de varejo que apresentou rápido crescimento, embora as lojas de conveniência quase tenham atingido o nível anterior à Covid-19. Essa mudança para o on-line persistiu em todas as categorias em 2021 e continua a ganhar participação de mercado e penetração. O e-commerce com live streaming também mais que dobrou em 2020, liderado por roupas, produtos para a pele e alimentos embalados. Como mais consumidores tiveram que fazer compras em casa durante a pandemia, devido a questões de segurança ou bloqueios, as vendas on-line para off-line aumentaram em mais de 50%.

“O boom no varejo on-line foi uma das maiores mudanças para a indústria de produtos de giro rápido durante a Covid-19, não apenas na China, mas globalmente”, diz o diretor-administrativo da Kantar Worldpanel Greater China, Jason Yu. “Esperamos que essas mudanças continuem a prevalecer no futuro, pois os consumidores e varejistas agora mudaram seus hábitos e modelos para darem conta delas.”

Para entender o impacto total da Covid-19 nos produtos de giro rápido e o que esperar em 2021, as empresas compararam o desempenho no primeiro trimestre de 2021 com o mesmo período pré-pandêmico em 2019. No geral, o crescimento está recuperando força, mas permanece moderado.

A lenta recuperação de gastos da categoria e os ganhos modestos no primeiro trimestre de 2021 contribuíram para uma taxa de crescimento de valor de 1,6% ano a ano, mais lenta do que o crescimento de 3% alcançado dois anos antes. O valor cresceu 1,6%. O volume foi o principal contribuinte para o crescimento do valor, impulsionado por uma recuperação na frequência das viagens de compras. Enquanto isso, à medida que a pandemia diminuía na China, a diferença típica da taxa de crescimento de duas velocidades entre os setores de alimentos e bebidas em relação aos setores de cuidados domésticos e cuidados pessoais voltou.

Outra tendência que se enraizou na pandemia: compras em grupos comunitários. As plataformas da internet compram e vendem diretamente para “líderes da comunidade” que cuidam da entrega em toda a vizinhança. A nova abordagem de distribuição resultou em uma penetração de 27% no primeiro trimestre de 2021 e está se tornando tão importante que todas as principais plataformas de internet de varejo estão investindo pesado nela para se manterem conectadas aos consumidores.

As compras em grupos foram tema de artigo recente do COO da Gouvêa Ecosystem, Eduardo Yamashita, no portal Mercado&Consumo. “Este movimento (…) é só mais um exemplo do ritmo de transformação que estamos vivendo, impulsionado ainda mais pela aceleração do digital causada pela pandemia e fazendo com que mesmos os gigantes do setor se sintam pressionados e precisem se reinventar. Quem não correr provavelmente ficará para trás”, pontou.

“A Covid-19 terá implicações duradouras. Para ficar à frente, as marcas precisam reestruturar seu portfólio de produtos e marcas para melhor se adequar às condições de mercado pós-pandemia e adaptar toda a estrutura de custos para atender tanto os consumidores orientados para o prêmio quanto os orientados para o valor. As marcas precisarão administrar a tensão entre as pressões inflacionárias sobre as matérias-primas e o desenvolvimento do novo ambiente deflacionário de crescimento impulsionado pelo volume. Além disso, as marcas devem se concentrar mais no recrutamento de novos consumidores, especialmente em cidades menores”, explica Derek Deng, sócio da Bain & Company de Xangai.

Menos lealdade às marcas

O volume de marcas estrangeiras vendidas na China no ano passado caiu 4,1%, enquanto o preço médio de venda subiu 1%, segundo o relatório. Como resultado, o estudo mostra que o valor das marcas estrangeiras caiu 3,1%, contra uma queda de 0,5% para as empresas nacionais. “As marcas chinesas, auxiliadas por sua forte cadeia de suprimentos local, reagiram mais rapidamente às mudanças nos sentimentos do consumidor e capturaram mais crescimento de volume, reduzindo o preço médio de venda”, diz o relatório.

“Em geral, quando você fala sobre marcas estrangeiras, os consumidores chineses as conhecem, entendem e gostam de comprá-las e usá-las da mesma forma que gostam de comprar e usar marcas locais”, afirma Bruno Lannes. Segundo ele, os consumidores chineses estão se tornando menos leais e comprando de uma variedade maior de marcas. “O fato de ser uma marca local versus uma marca internacional pode não ser um critério tão importante. O que é mais importante é: esta é a marca certa para mim?” disse ele, destacando fatores como funcionalidade e recomendações de amigos.

O executivo resume: “No geral, as pessoas estão dispostas a gastar. É por isso que o volume está alto. Mas elas são um pouco mais sensíveis ao preço do que antes.”

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Dia dos Namorados faz varejo digital faturar R$ 6,5 bilhões, aponta relatório

Estudo mostra que cifra registrada é 3,24% maior em relação ao mesmo período no ano passado.

Os corações apaixonados não se abalaram pelo isolamento social e presentearam bastante no Dia dos Namorados. De acordo com relatório elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$6,5 bilhões entre 28 de maio e 11 de junho, alta de 3,24% em relação ao ano passado.

Apesar do incremento nas cifras, a quantidade de pedidos on-line neste ano foi menor. Em 2021, a data gerou 14 milhões de compras, montante 10,44% menor no comparativo com o mesmo período em 2020. Apesar de comprar menos, os brasileiros gastaram mais: com o valor de R$464,28, o tíquete médio teve aumento de 15,3%.

“O levantamento reflete o atual cenário da pandemia aqui no Brasil. Em 2021, tivemos menos pedidos por conta da reabertura das lojas físicas, mas, ainda assim, as compras on-line foram mais caras em relação ao ano anterior”, afirma Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

Relatório Neotrust

Os dados serão apresentados nesta semana no relatório da companhia com foco total no varejo eletrônico do país e o conteúdo completo, como perfil do consumidor, região e comportamento e tendências estará disponível no site.

Fonte : decisionreport.com.br

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Confiança do comércio sobe e registra maior nível desde setembro de 2020

Resultado positivo foi influenciado pela percepção de aumento do ritmo de vendas.
A confiança do comércio atingiu, em junho, o maior nível desde setembro do ano passado. É o que aponta o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV Ibre). A alta, no mês, foi de 2 pontos, fazendo com que o índice saísse de 93,9 para 95,9 pontos. Em setembro de 2020, o ICOM estava em 99,6 pontos.

Considerando-se as médias móveis trimestrais, os resultados também se mostram positivos para o setor. O indicador subiu 7,8 pontos, registrando a segunda alta depois de seis meses de quedas consecutivas.

“O resultado positivo desse mês foi influenciado pela percepção de aumento do ritmo de vendas, enquanto as expectativas voltaram a oscilar, sugerindo que o cenário para os próximos meses ainda apresenta riscos. A melhora da confiança do consumidor, ampliação da vacinação e recuperação do mercado de trabalho são fatores que podem solidificar essa retomada. Mas a incerteza e o risco de novas ondas da pandemia ainda pesam no sentido oposto “, avalia o coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre, Rodolpho Tobler.

Em junho, a confiança avançou em quatro dos seis principais segmentos do comércio e foi influenciada pela melhora da percepção com o momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,3 pontos para 104,2 pontos, maior valor desde outubro de 2020 (105,1 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 5,9 pontos para 87,6 pontos.

Depois de registrar intensa queda no primeiro trimestre de 2021, a confiança do comércio em médias trimestrais também volta a subir influenciada pela melhora da satisfação com o momento presente. O aumento das medidas restritivas no final do primeiro trimestre contribuiu para a queda do ISA-COM trimestral, mas a flexibilização nos meses seguintes e o avanço da vacinação influenciam positivamente na percepção do ritmo de vendas. O nível mais baixo do IE-COM sugere que ainda há muita incerteza em relação à continuidade dessa recuperação nos próximos meses.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Mercado Livre segue Amazon e vende itens de marcas próprias na plataforma

Com Wondrus, Klatter, Tedge e outras marcas próprias, a empresa vende desde itens essenciais, como produtos de limpeza, a eletrônicos.
O Mercado Livre já é uma das maiores empresas da América Latina, e parece estar expandindo ainda mais sua área de atuação no comércio eletrônico. Assim como a Amazon, a empresa passou a vender produtos de marcas próprias em sua plataforma. As categorias variam de produtos essenciais, como sabão em pó, até eletrônicos, como fones de ouvido e smartwatches.

A movimentação é bastante semelhante à da concorrente, que conta com diversas marcas próprias no exterior – incluindo o Amazon Basics, que já foi alvo de ações antitruste por aparecer em lugares de destaque com preços atrativos, o que proporcionava desvantagem às demais marcas que vendem na plataforma.

Em nossa experiência de navegação, os produtos de limpeza do Mercado Livre Essentials não apareceram em posição privilegiada. Ao contrário: ao buscar por “sabão em pó”, os itens da marca estavam misturados entre as demais opções disponíveis na plataforma.

Além disso, os preços não pareceram muito agressivos e o frete está longe de ser um atrativo, ao menos para o meu endereço, na cidade do Rio de Janeiro.

Questionada por um cliente sobre o fabricante do produto, o Mercado Livre Essentials não entrou em detalhes sobre fornecedores:

“Somos o Mercado Livre Essentials. Desenvolvemos produtos que vão facilitar o seu dia-a-dia, deixando sua experiência com supermercado ainda mais simples. Auxiliamos em cada detalhe do seu lar, para uma rotina muito mais descomplicada. E o Mercado Livre Essentials traz um produto com fórmula perfeita para quem gosta de roupas limpas e perfumadas! Esperamos pela sua compra e ficamos à disposição!”, diz a loja em um comentário.

Marcas próprias vendem itens de limpeza, vestuário e mais
Em nossa apuração, descobrimos oito lojas oficiais do Mercado Livre, das quais sete vendem produtos rotulados com uma marca própria da companhia, e uma delas, a “Mercado Livre Beauty”, comercializa itens de outras empresas, incluindo L’oréal e Maybelline.

Veja a relação das demais marcas a seguir:

Wondrus: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos seguros para o público infantil.
Begônia: afirma ser uma marca do Mercado Livre com a missão de desenvolver produtos para casa.
Klatter: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada a produtos de casa e construção, como torneiras, furadeiras, colchão inflável, entre outros).
Mizu: afirma ser uma marca de roupas do Mercado Livre.
Tedge: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos de alta tecnologia.
Mercado Livre Basics: vende produtos de cama, mesa e banho.
Mercado Livre Essentials: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada para produtos do dia a dia, e vende itens de limpeza doméstica, como sabão em pó, detergente e tira manchas.

Procurado pelo Tecnoblog, o Mercado Livre enviou a seguinte nota sobre sua estratégia de marcas próprias:

“O Mercado Livre informa que realiza a venda direta de produtos de marca própria no Brasil, a fim de suprir a demanda existente por sortimento diversificado e preços competitivos, contribuindo para a qualidade da experiência dos consumidores. Atualmente, o Mercado Livre comercializa sete marcas próprias no Brasil e 30% do faturamento total desse segmento no país é proveniente de indústrias nacionais, gerando impacto positivo em toda a cadeia de valor.”

Fonte : tecnoblog.net

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