Gamificação como estratégia de venda: conheça a loja virtual da Renner no Fortnite

Cada vez mais próxima do público que consome entretenimento e cultura pop, a Renner anunciou, na última segunda-feira (28), uma parceria com a eBrainz que deixará os fãs de jogos on-line de cabelo em pé: a partir desta terça-feira (29), haverá uma loja virtual da Renner no universo de Fortnite recheada com minigames interativos.

A eBrainz, consultoria de estratégia especializada no universo game, criou a parceria com a loja para avançar as novas tecnologias de gamificação: ao invés de trazer a experiência para fora dos jogos, a Renner dessa vez a incluirá dentro deles, a começar pelo Fortnite. A iniciativa ficou conhecida como Renner Play e pode ser acessada por todas as versões do jogo (celular, computador ou console).

“Com uma gama de possibilidades de criação, a Renner identificou uma oportunidade de montar sua primeira loja em um ambiente virtual nunca explorado”, analisa a diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, Maria Cristina Merçon.

A gamificação como estratégia de venda

A tecnologia usa o modo criativo do jogo para a criação de um mapa que é inspirado em uma loja virtual da Renner, tudo isso de forma gratuita. Entre os 10 minigames pré-dispostos na loja, estão “o chão é lava”, “corredores coloridos” e “pisos instáveis”. Além da distribuição dos jogos, alguns ambientes terão QR Codes que direcionarão os jogadores para a loja as seções feminino, masculino e infantil — inclusive com produtos na temática do jogo e selo Re, de moda responsável.

Buscando trazer uma experiência fidedigna por meio do digital, a Renner deixou no mapa itens bastante conhecidos das lojas físicas, tais como os “encantômetros” — terminais para avaliar a satisfação do cliente na saída da loja.

Essa ação anda em conjunto com o movimento de digitalização da empresa na nova jornada do usuário, que compra principalmente on-line, mas ainda sente falta do contato físico. Nesse contexto, a gamificação foi repensada para atingir os clientes de uma forma mais familiar, ou seja, por um ambiente já dominado e conhecido, como funciona com o Fortnite.

“O lançamento reforça a nossa constante inovação digital, desta vez em um ambiente popular no Brasil e no mundo, como são os videogames. É impossível pensar em presença digital sem falar com esse público tão plural e diverso, características que estão no DNA da nossa marca”, completa Merçon.

A ação se junta também às demais iniciativas dentro do digital, como o lançamento da Rennata, persona digital da Renner e a recente campanha Tá Online, Tá na Renner, que simplificou o processo de compra no varejo eletrônico. Vale destacar que o lançamento da loja virtual da Renner no Fortnite já será apresentado pela Rennata.

Aproximação do público gamer

Visando estar mais próxima da comunidade gamer e dos chamados “geeks”, a Renner tem lançado uma série de produtos relacionados à séries, filmes, livros e videogames, tudo planejado por meio da análise de consumo desse público.

Para Raiff Chaves, sócio fundador da eBrainz, destaca que tem a expectativa que a loja virtual do Fortnite siga em utilização mesmo após o lançamento justamente pela relação que a marca tem criado com esse público. “A ideia é que seja um organismo vivo de relacionamento da marca com os gamers, inclusive trazendo promoções exclusivas para toda a comunidade”, completa.

Assim, a Renner também anunciou uma série de ações voltadas à comunidade gamer. Entre elas, há destaque para as lives simultâneas, que trarão influenciadores nas principais plataformas de conteúdo ao vivo, como a Twitch e o Facebook Gaming. De acordo com a empresa, o multirão de lives terá início no dia 3 de julho, às 18h30, e trará Nyvi Estephan como apresentadora.
Entre os confirmados, estão Samira Close, BlackoutZ, Mount, Gabi Cattuzzo, EaiiMaka, Zerobadass, MelanyLolee, Liminha e Nayu, streamers conhecidos no mundo dos jogos.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Amazon Business lança relatório 2021 de e-commerce B2B

Amazon Business lançou na segunda-feira (14) o primeiro Relatório de Evolução do Comércio Eletrônico entre Empresas (B2B) de 2021, que compartilha tendências B2B e novos insights de profissionais de compras dos EUA em setores e organizações.

Para o relatório, que examina a rápida transformação que a aquisição eletrônica de B2B sofreu nos últimos anos, a Amazon Business pesquisou 250 compradores e 250 vendedores de B2B que ocupam funções influentes de compras em setores governamentais, educacionais, de saúde e comerciais nos Estados Unidos.
De acordo com os resultados, 85% dos compradores de negócios disseram que, como resultado da pandemia, suas organizações foram impulsionadas a mover mais suas compras on-line, e 96% disseram que preveem que suas organizações continuarão fazendo mais compras on-line, mesmo após a pré- retomada das funções de negócios da pandemia. 91% dos compradores disseram preferir a aquisição eletrônica aos métodos de compra tradicionais e off-line.

Organizações comerciais menores foram especialmente motivadas a acelerarem seus esforços de transformação digital no ano passado. 56% das pequenas e médias empresas disseram que digitalizaram mais completamente seus processos de compra devido ao Covid-19, em comparação com apenas 42% das empresas comerciais.

“Nosso relatório 2021 B2B E-commerce em Evolução enfatiza o fato que simplesmente alavancar a aquisição eletrônica não é mais suficiente”, disse Todd Heimes, diretor da Amazon Business. “Em última análise, acreditamos que as organizações têm uma oportunidade significativa de maximizar as tecnologias de aquisição eletrônica que as ajudarão a superar os desafios operacionais que reduzem a eficiência e o desperdício de orçamento”.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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NRF Converge:: Surgem os primeiros sinais de como fica o varejo no mundo pós-pandemia

“Todo mundo tem um plano até levar um soco na cara.” Essa célebre frase do Mike Tyson, citada pelo Lee Peterson em sua palestra no NRF Retail Converge, evento virtual promovido essa semana pela National Retail Federation, define bem o que muita gente está sentindo agora. Os planos de várias empresas foram atingidos em cheio pela pandemia – e boa parte delas está desorientada até agora com as mudanças, que seguem acontecendo em ritmo acelerado.

A palavra mudança, por sinal, tem sido repetida à exaustão no NRF Converge, que começou na segunda-feira (21) e termina nessa sexta (25). Suresh Kumar, experiente Chief Technology Officer do Walmart, por exemplo, foi direto ao avisar que “mudança será uma constante e por isso precisamos manter o foco no consumidor”. Pode parecer incoerente que um profissional de tecnologia recomende mais atenção aos consumidores do que às novas tecnologias, mas Kumar sabe que o papel da tecnologia é melhorar a eficiência de varejistas e a experiência dos consumidores.

Experiência, aliás, é um dos três conceitos que têm sido destacados frequentemente por varejistas e especialistas que participam do evento. Os outros dois são conveniência e valor. Michelle Gass, CEO da Kohl’s, destacou esses três fatores como essenciais na revisão das estratégias dessa loja de departamentos focada em moda. Rachel Dalton, Diretora na Kantar, foi na mesma direção. Pode parecer simples, mas experiência, conveniência e valor podem significar coisas diversas para pessoas diferentes. Como disse Carol Tomé, CEO da UPS, a saída é conhecer profundamente seus clientes para entender o que pensam e oferecer aquilo que eles realmente buscam. E aí voltamos para o tal foco no consumidor.

Quer entender por que entender o foco no consumidor é tão importante? Então olhe esses números.

As vendas no varejo americano ainda tiveram crescimento de 7% em 2020 e podem aumentar até 13,5% esse ano, de acordo com projeções da NRF. Os americanos estão comprando. A questão é saber o que passaram a comprar, onde e de que maneira. A Kohl’s, por exemplo, está reduzindo a oferta de roupas formais masculinas e ampliando a de roupas casuais e para prática esportiva. Marcas como a Recurate estão surfando a onda do consumo de produtos usados.

Mas nenhum movimento tem sido tão transformador quanto o da omnicanalidade. Dados da Kantar revelam que 85% dos americanos são omniconsumidores, ou seja, compraram ano passado tanto online quanto em lojas físicas (5% compraram apenas online e 10% somente em lojas de tijolo e cimento). Para dar uma ideia da velocidade com que as estratégias omnichannel mudaram o cenário, basta dizer que em 2015 a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo americano era 11%. Em 2019, último ano do “velho normal”, esse índice chegou a 16%. Um ano depois, impulsionado pela pandemia, a fatia do comércio eletrônico pulou para 21% e, ainda segundo estimativas da Kantar, deve continuar a trajetória ascendente, representando 1/3 do faturamento do varejo nos Estados Unidos em 2025.

Isso não significa que as lojas físicas desaparecerão. Elas terão uma contribuição menor no faturamento do varejo, mas continuarão sendo fundamentais para as empresas, adquirindo um papel estratégico, por exemplo, na questão logística. Estudo da WD Partners mostrou que nada menos do que 84% dos americanos fizeram compras on-line e retiraram produtos em uma loja nos três meses anteriores à pesquisa. Não é a toa que os MCFs (micro fulfillment centers) e as dark stores têm sido tão discutidas por lá nos últimos tempos. Lee Peterson inclusive imagina que novas lojas e até shopping centers poderão ser desenhados levando em consideração um bom espaço nos fundos para atender às necessidades logística das marcas.

Mas as lojas físicas não precisarão se restringir ao papel de coadjuvantes logísticos do e-commerce. Serão também lugares de descobertas, interação e muitas experiências. A Lionesque abriu em julho do ano passado, em Seattle, uma loja para abrigar pop-ups, atraindo marcas e lojistas querendo aproximar-se de consumidores ou testar mercados – reforçando, assim, o movimento do RaaS (Retail as a Service). Lego vai transformar o conceito de suas novas lojas, passando a ser um destino de experiências físicas e digitais, em vez de simplesmente um ponto de venda de produtos. Algo como Camp já vinha fazendo, antes da pandemia.

Porém, para conectar-se de fato aos consumidores, em especial aos mais jovens, nesse mundo dominado por incertezas, será preciso oferecer propósito, significado, otimismo e inspiração. Temas como economia circular, diversidade, equidade e inclusão terão que ser praticados com convicção e autenticidade. Assim como as gerações anteriores, os jovens de hoje também querem expressar sua identidade por meio das marcas que consomem. A diferença é que, ao contrário dos seus pais, que buscavam status, os novos consumidores querem mudar o mundo, e nessa jornada darão preferência a marcas ativistas, identificadas com seus valores.

Diante de tantas pistas sobre o futuro do consumo e do varejo no pós-pandemia, a rota para a transformação das empresas varejistas estaria bem traçada, bastando seguir o mapa, certo? Bem, mais ou menos. Ainda existe o problema da cultura.

Abraçar a mudança e o digital ainda parece um desafio grande demais para muitos profissionais. Prova disso é esse dado apresentado pela WD Partners no NRF Converge: apenas 35% dos varejistas acreditam que as pessoas passarão a comprar mais frequentemente online no futuro. No entanto, 59% dos consumidores disseram que pretendem comprar mais pela internet daqui para a frente. Tem mais: 59% dos varejistas confiam que seus clientes seguirão frequentando lojas físicas, mas apenas 40% dos consumidores pensam da mesma maneira.

A distância entre a percepção dos varejistas e a realidade demonstra claramente que o mundo mudou, os consumidores mudaram, mas nem todo mundo se deu conta do tamanho da mudança.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Amazon Prime Day bate recorde mundial de vendas de PMEs

O Prime Day, com dois dias de descontos exclusivos aos clientes Prime, da Amazon, terminou na última terça (22) e registrou recorde de vendas de parceiros terceirizados na Amazon, com um crescimento maior do que o varejo da própria multinacional. Em sua “quase” totalidade, esses parceiros são empresas de pequeno e médio porte, segundo a companhia americana.

Com promoções já nas duas semanas anteriores ao Prime Day, clientes gastaram US$ 1,9 bilhão em mais de 70 milhões de produtos de pequenas empresas, afirma a Amazon. “Um aumento de mais de 100% na comparação anual em relação ao Prime Day de outubro de 2020”, compara a empresa.
Foram mais de 250 milhões de itens vendidos em 20 países (incluindo o Brasil), de acordo com a companhia. Eletrônicos, dispositivos Amazon e material escolar estiveram entre as categorias mais vendidas.

Produtos destruídos

No Reino Unido, ainda na terça, a Amazon foi envolvida em um escândalo. De acordo com o jornal The Washington Post, parlamentares britânicos exigem um encontro com a gigante da tecnologia no país após uma reportagem investigativa, realizada pela ITV News, mostrar que milhares de itens devolvidos ou não vendidos são destruídos pela própria companhia em um depósito na Escócia.
Um ex-funcionário estimou a destruição de 130 mil itens por semana, de acordo com o jornal. O Post pertence ao fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos.
Em nota, a empresa disse que “prioriza a revenda e doação de produtos não vendidos”, segundo a publicação.
Ainda de acordo com o jornal americano, após a indignação nas redes sociais e exigência por parte dos cidadãos de uma investigação formal, o primeiro-ministro Boris Johnson prometeu que examinará as alegações, que ele disse serem “inacreditáveis”.
Pelo Twitter, a ativista pelo clima Greta Thunberg ressaltou que esse é apenas um dos depósitos da Amazon. “Se você tem um sistema onde isso é possível – e até mesmo lucrativo – é um sinal claro de que algo está fundamentalmente errado”, escreveu.
A Amazon opera em 175 centros por todo o mundo, afirma o Washington Post.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Varejo de moda registra maio positivo para 9 a cada 10 lojistas

Setor foi impulsionado por demanda represada e pelo Dia das Mães.

O desempenho em vendas no mês de maio foi melhor para todas as varejistas de moda associadas à Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), entidade que representa mais de 100 marcas que comercializam vestuário, calçados, acessórios de moda e artigos têxteis para o lar.

Na comparação com o mês de abril, 100% das varejistas reportaram resultados de vendas melhores em maio, tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce, segundo a enquete mensal realizada com os associados. Mas o diretor-executivo da ABVTEX, Edmundo Lima, destaca que em 2020 as lojas físicas estavam fechadas em sua totalidade, por conta da primeira onda da Covid-19 no País e, por isso, “não é base comparativa na enquete”.

Ainda assim, no comparativo feito de maio de 2021 com maio de 2019, para 91% dos respondentes as lojas físicas tiveram resultados melhores; os demais 9% informaram que os resultados foram iguais ou piores. No e-commerce, o desempenho foi melhor para todos, em relação ao mesmo período de 2019.

“O dado positivo reflete a importância do Dia das Mães para o varejo de moda no primeiro semestre e, sobretudo, é um efeito das compras que estavam represadas durante as restrições ao funcionamento das lojas e shopping centers”, afirma Lima.

Temperaturas baixas animam setor

O setor também está animado com a frente fria que atingiu em especial as regiões Sul e Sudeste do País. “As temperaturas mais baixas aumentam a atratividade dos produtos”, disse Lima.  De acordo com ele, os dados do Dia dos Namorados, que serão conhecidos daqui a algumas semanas, também devem reforçar essa tendência.

Na mais recente pesquisa do IEMI – Inteligência de Mercado, o cenário é favorável para o varejo de moda devido à intenção de compra para a coleção Outono/Inverno. Cerca de 7 a cada 10 brasileiros pretendem comprar roupas de frio. O levantamento mediu a aderência e a intenção de compra de produtos de vestuário nesta coleção envolvendo 1.200 entrevistados com mais de 18 anos de todas as regiões do País. Do total de participantes, 73% pensam em comprar itens da coleção Outono/Inverno.

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Para 42% dos lojistas de e-commerce, as vendas cresceram pelo menos 50% em 2020

Pesquisa realizada pela Mundipagg em parceria com o E-Commerce Brasil mostra estratégias e desafios para os lojistas de e-commerce depois de um ano de pandemia.

Para 58% o e-commerce é o principal canal de venda. Além disso, 25% atuam em marketplace. Em menor quantidade os lojistas afirmaram realizar vendas pelo WhatsApp e pelas redes sociais.

Quando questionados sobre a principal forma de pagamento escolhida pelo cliente, 60% responderam que é o cartão de crédito em parcelas. 17% afirmaram que é o cartão de crédito à vista. 11% responderam que é o boleto bancário e 6% Pix. Apenas 4% afirmaram ser transferência bancária e 2% carteiras digitais.

Em 2020

Os respondentes foram questionados também sobre as vendas do ano passado, que sofreu um crescimento vertiginoso no e-commerce. Para 42% as vendas subiram 50% ou mais.

  • 10% vendas cresceram pelo menos 30%;
  • 13% vendas cresceram pelo menos 20%;
  • 11% vendas cresceram pelo menos 10%;
  • 13% não sentiram um aumento expressivo;
  • 10% vendas caíram.

Em 2021

Foram questionados também sobre os 3 primeiros meses de 2021: 50% afirmaram que as vendas continuaram crescendo, mas sentiram uma desaceleração; 27% afirmaram que as vendas caíram nesse período; e para 23% as vendas estão crescendo da mesma forma expressiva do ano passado.

Investimentos

O principal investimento dos lojistas no período da pandemia foi o marketing: 36% dos respondentes desta pesquisa afirmaram ter tido algum investimento no setor (anúncios, redes sociais, blog, inbound marketing, e-mail marketing).

Para 31% o principal investimento foi em tecnologia de infraestrutura para o e-commerce: plataforma, sistema de hospedagem, layout, etc.

15% afirmaram ter investido em logística, tanto em novas formas de levar os produtos até os consumidores, até em como tornar o frete mais barato.

6% afirmaram ter investido em pagamentos: novas tecnologias, antifraude, checkout otimizado, etc.

Maiores desafios de 2021

Para 50% dos respondentes da pesquisa, o principal desafio de 2021 para o e-commerce é aumentar a taxa de recompra no e-commerce. 31% disseram que é manter o negócio funcionando em meio às dificuldades financeiras e questões tributárias.

29% responderam diminuir o índice de carrinhos abandonados e 17% afirmaram que é monitorar os resultados. Por fim, 10% afirmaram que é diminuir a dependência dos marketplaces.

Estratégias que deram certo

Para 40% dos entrevistados, uma das estratégias que melhor funcionou foi oferecer o frete grátis. 38% afirmaram que foi oferecer promoções em datas comemorativas.

  • 25% cupom de desconto;
  • 23% lançamento de novos produtos;
  • 21% combo de produtos.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Live commerce: a próxima grande evolução do e-commerce

Modelo nascido na China rende 50 mil transmissões ao vivo por dia naquele país.

Os resultados na região mostram o claro potencial. Rapidamente, tornou-se o formato de maior crescimento dos últimos anos na China. Em 2020, por exemplo, foram realizadas, em média, 50.000 transmissões ao vivo por dia, acumulando mais de 50 bilhões de visualizações, podendo representar movimentação de mais de 1 trilhão de iuanes ao ano, segundo a KPMG e a Ali Research.

Mas, afinal, o que o live commerce tem de especial? O primeiro passo para entender isso é avaliar que o e-commerce tradicional, estático e em vias de se tornar antiquado, já não é mais suficiente. Os marketplaces, tão populares por sua audiência, também não ajudam quando falamos em construção de marca, por não oferecerem aos vendedores quase nenhuma customização e muito menos a possibilidade de interagir diretamente com o consumidor final.

As marcas estão começando a avaliar o quão positivo é estar em meio ao mar de produtos de seus concorrentes, sem qualquer tipo de diferenciação. O e-commerce está amadurecendo, e o que irá determinar o sucesso das marcas no futuro será sua capacidade de geração de conteúdo relevante e de gestão de suas comunidades on-line.

O live commerce, entretanto, surge como uma solução para as lacunas do e-commerce tradicional. O primeiro ponto é a interação direta entre marca e consumidor. Durante as transmissões, marcas entretêm clientes, podendo sanar dúvidas, demonstrar o produto em uso e compartilhar detalhes específicos que possam interessá-los, ajudando a fortalecer o relacionamento.

A frequência das transmissões, trazendo ao consumidor conteúdo novo diariamente, é um dos segredos para o sucesso. O uso de influenciadores ou vendedores engajantes também otimiza ainda mais as chances de conversão.

Essa experiência de conteúdo aliada a um checkout de e-commerce dentro do próprio vídeo, elimina os atritos no processo e catalisa a compra por impulso. Isso significa que consumidores acompanham a live, escolhem seus produtos e podem finalizar o pedido em um único lugar, sem a necessidade de sessões simultâneas ou de interrupção na experiência.

O live commerce logo será uma das melhores ferramentas de captação de leads disponíveis no mercado. Com o anúncio de que third-party cookies, ou seja, a obtenção de dados de navegação de usuários na internet, base para a maioria das campanhas de marketing digital, chegará ao fim em 2022, marcas precisarão gerar dados proprietários. A melhor forma de fazer isso é com a criação de conteúdo, e o live commerce é uma das principais ferramentas a ser utilizadas neste processo.

Há ainda plataformas white-label capazes de adaptar-se de acordo com a marca e sua identidade visual, tornando possível altos níveis de customização, e plataformas que possibilitam a transmissão via aplicativo, reduzindo os custos despendidos por transmissão e permitindo a realização de lives diárias por meio de aparelhos simples, como smartphones.

Com potencial tão grande quanto a lista de benefícios, a questão não é se esta ferramenta irá revolucionar o setor, mas sim quando. Empresas por todo o Brasil estão produzindo suas próprias ferramentas de live commerce ou se unindo a quem produz a tecnologia para participar dessa onda de inovação que deixará o e-commerce tradicional para trás.

*Gabriel Reginatto é co-founder da Alive, plataforma white-label de live commerce

Fonte : exame.com

Dia dos Namorados será primeira data comemorativa com impacto sobre as vendas do varejo desde o início da pandemia

Setor deve faturar 5,7% a mais em comparação a junho passado, quando já havia registrado crescimento; atividades sensíveis aos namorados favorecem previsão positiva.

Depois de um mês do Dia das Mães de prejuízos, o Dia dos Namorados deve trazer resultados melhores para o varejo paulista em junho: uma previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o setor deve arrecadar 5,7% a mais do que junho de 2020 – quando, mesmo já em meio à pandemia de covid-19, os varejistas viram suas receitas subirem 2,8% em relação ao ano anterior. Desta forma, ao menos na comparação anual, junho ainda não será um mês de recuperação; mas, de crescimento.

O cálculo foi feito considerando um cenário em que, ao menos a partir da segunda quinzena de junho, o Plano São Paulo estará em uma fase ainda mais flexível para o comércio, com ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos e das capacidades de ocupação.

Para a Federação, a previsão de crescimento do faturamento do varejo não dependerá apenas do Dia dos Namorados: na verdade, apesar da expansão de muitas atividades ligadas à data, o que vai impactar o setor positivamente é o efeito que a demanda reprimida terá sobre o consumo. Com a liberdade de circulação restrita significativamente até agora, as pessoas terão mais possibilidades de voltar às compras no mês que vem, quando as medidas estarão mais flexíveis. Não é à toa que, entre todas as atividades que compõem o levantamento, a que deve faturar mais é aquela na qual está englobada o grupo de combustíveis (Outras Atividades), com expansão de 15,4%.

Para além da demanda reprimida, o bom desempenho também deve ocorrer na esteira da chegada de um novo período de vigência do auxílio emergencial, pago pelo governo federal, pela antecipação da primeira parcela do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas, como também por um contexto de maior confiança dos consumidores em retornar às compras após tanto tempo em quarentena.

É assim que atividades que já têm colecionado meses com bons faturamentos vão manter a toada, como as lojas de materiais de construção (15,2%) – que têm sido beneficiadas tanto pelo momento da construção civil e das vendas imobiliárias, quanto pela demanda das pessoas por reformas domésticas.

Se se confirmar, a previsão é que o varejo paulista fature cerca de R$ 69 bilhões em junho, superando tanto o desempenho do mesmo mês de 2020 – que foi o segundo melhor em vendas daquele primeiro semestre – quanto o de 2019, no mundo sem pandemia, cuja alta agora é de 8,7%.

Chama atenção ainda que, no cenário sem a injeção de cerca de R$ 1,5 bilhão do auxílio emergencial no orçamento das famílias em junho, o varejo em São Paulo também registraria crescimento, ainda que menor: 3,3%. É a primeira vez, desde o início da pandemia, que o dinheiro do benefício federal não tem protagonismo na determinação do consumo no Estado, apesar da contribuição importante que ainda aporta.

Namorados às compras

O mês dos namorados será, na leitura da FecomercioSP, o primeiro desde o início da pandemia em que uma data comemorativa impacta efetivamente sobre as vendas do comércio. Isso porque, ao observar as atividades mais sensíveis a ela, como as perfumarias, por exemplo, algumas vão, de fato, registrar crescimentos que seriam comuns em um contexto sem pandemia.

O caso mais expressivo é o das próprias perfumarias, que vão faturar perto de R$ 6 bilhões em junho – número que é 14,1% maior do que o registrado em 2020. Da mesma forma, as lojas de roupas e calçados vão crescer 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, arrecadando R$ 2,5 bi, o que é uma ótima notícia para um segmento profundamente afetado pela crise de covid-19.

E, apesar da queda de 10,3% prevista para as vendas de eletrodomésticos e eletrônicos, a soma dessas atividades sensíveis ao Dia dos Namorados é positiva: alta de 1,3% em relação a junho de 2020 e de 11% na comparação com o mesmo mês de 2019.

No geral, junho é um mês de boas expectativas para o varejo: para além da volta do impacto de uma data comemorativa, ainda há a reunião de muitos outros fatores positivos, como a flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos, a força da demanda reprimida desses meses de quarentena e a injeção de recursos nos orçamentos. Tudo isso tende a aumentar a confiança de consumidores e empresários. Apesar disso, a FecomercioSP também não deixa de observar as incertezas de um contexto econômico marcado pela volatilidade.

Sobre a FecomercioSP

Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Fonte : segs.com.br

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A caixa de surpresas do AliExpress para o Brasil

Empresa chinesa é sinônimo de e-commerce entre produtores, intermediários e consumidor final e (quase) em silêncio já tem por aqui seu quinto maior mercado.

Para entender o que o AliExpress quer do Brasil no futuro próximo é preciso olhar para a China do passado recente. Em 1999, ano em que foi fundado o Alibaba – grupo sob o qual está esse gigante do e-commerce –, o PIB chinês havia acabado de passar a casa do trilhão de dólares e 224 milhões de pessoas no país viviam com menos de US$ 1 por dia, de acordo com o Banco Mundial. Dava 18% da população. Pequim decidiu acelerar essa redução com um mantra que para muitos liberais do Ocidente até hoje ainda não foi percebido: se na revolução industrial foi preciso ter legiões de operários, na era digital é preciso ter de consumidores. Assim, eliminar a pobreza foi uma decisão econômica de Estado. Jack Ma, o bilionário criador do conglomerado Alibaba, percebeu. E intuiu que o varejo global se resumiria a uma palavra: conexão. Foi o que fez. Conectou empresas com empresas (B2B), empresas com pessoas (B2C), pessoas com pessoas (C2C). Uma das soluções é o AliExpress. “A gente conseguiu presença mundial em duas centenas de países. O Brasil é um dos cinco maiores”, afirmou à DINHEIRO Yan Di, o country manager no País. Nesta entrevista, o executivo de 41 anos casado com uma brasileira de ascendência italiana, fala sobre as cinco armas que o gigante do e-commerce preparou.

“Antes de falar em experiência do usuário é preciso conhecê-lo. Saber a dor dele” Yan Di, Country Manager

ARMA 1 EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO: PREÇO
Yan Di afirma que antes de oferecer qualquer experiência ao usuário, é preciso “saber qual a dor dele.” Para tanto, é necessário entender o comportamento do usuário. Foi o que fez. Formado em literatura, Di, que nasceu em uma família ligada ao mundo das artes – o pai é pintor e a mãe atua no comércio de instrumentos musicais –, se mudou para o Brasil há 20 anos para trabalhar na Huawei. Como diz, passou por todas as áreas. Supervisionou redes de infraestrutura de telecomunicação, foi gerente administrativo, de RH e do marketing. Foram 11 anos na empresa. E isso o obrigou a rodar por todo o Brasil e a América Latina. É dessa experiência que ele fala. “Viramos xodó do brasileiro, 90% do público em geral conhece a nossa marca”, disse. “Porque a gente é campeão mundial absoluto de preço. E 54% dos brasileiros, no momento de fazer compra on-line, consideram preço o fator decisivo.” Como grande hub de conexão entre produtores e a ponta final, uma arma potente nessa guerra é o fato de a plataforma ter 8,7 milhões de vendedores chineses. “A maioria fabricante, oferecendo o preço de fábrica.” Yan Di afirma que não é segredo que muita gente compra no Ali Express para revender em outros marketplaces.

ARMA 2 LOGÍSTICA
AliExpress é por definição um ambiente cross border – de compras e envios transnacionais. O problema para o brasileiro é que a China fica literalmente do outro lado do mundo. E se preço é o primeiro apelo na compra, receber num prazo razoável é o segundo. No site ReclameAqui, a marca fica para trás de Amazon, Americanas, Magazine Luiza e Mercado Pago nas avaliações. Boa parte das queixas recentes está relacionada a entregas. Esse nó a empresa atua para contornar. Para a chegada dos itens, o AliExpress passou a realizar quatro voos semanais para o Brasil e já garante entregas em São Paulo num prazo de até 12 dias. “Hoje, se você despacha um produto do Paraná para o Amazonas leva mais de 12 dias”, afirmou Di. A estratégia inclui ainda uma equipe de atendimento que fala em português. Foi mudada inclusive a política de devolução. “Se por qualquer motivo você não gostou do que comprou, pode trocar em ambiente nacional, não precisa devolver para a China. É a satisfação total para o consumidor.”

ARMA 3 EXPERIÊNCIA CHINESA
O e-commerce no Brasil, que explodiu na pandemia, foi pouco superior no ano passado a US$ 15 bilhões. Na China, é de US$ 1 trilhão – 65 vezes mais. “A China é o primeiro país do mundo em que o e-commerce chegou a 50% do varejo total”, afirmou Yan Di. O executivo visita seu país natal de três a quatro vezes por ano. “Não dá para não voltar para a China por muito tempo. Você acaba desatualizado.” Beber na fonte da principal e maior fronteira do e-commerce global é uma vantagem competitiva que seus concorrentes terão como barreira. É uma Curva de Aprendizagem orgânica para o AliExpress. Isso significa inclusive tendências de marketing, e não apenas de experiências dos usuários nas plataformas. O live commerce, por exemplo. “Foi uma grande inovação da China e quem inventou foi o grupo Alibaba”, disse. “Já responde por 10% do e-commerce chinês inteiro e neste ano deve dobrar.” Yan Di destaca que o live commerce é um modelo mais inclusivo de vender porque basta ter um celular e sair fazendo um vídeo oferecendo seu produto ou serviço. “Isso é extremamente útil no momento de dificuldade econômica.”

ARMA 4 SOLUÇÕES FINANCEIRAS
Antes de assumir o cargo principal do AliExpress no Brasil, em abril em 2020, Yan Di foi por um ano o country manager do Ant, braço financeiro do Alibaba Group no País. A atuação é ainda tímida. De reconhecimento do mercado brasileiro. Enquanto esteve à frente da operação, o Ant trabalhou no levantamento de dados e informações. Por ora, o modelo aqui se baseia principalmente no serviço de conta digital. Ainda não chegou a um nível universalizado de uso como na China. Mas a entrada full virá. “Vai ser uma peça importante para a família AliExpress porque facilitará o pagamento. Mas estamos abraçando esse ecossistema gradualmente.” O primeiro passo foi de desembarque e reconhecimento de terreno. Outro será de apoio a operações da plataforma. Um terceiro mais atuante no sistema. Uma clássica abordagem chinesa.

ARMA 5 SEDUÇÃO
Uma sedução comercial, é claro. Mas hoje o brasileiro se comporta apenas como um consumidor. Seu papel no AliExpress é o de quem compra. Uma arma infalível será inundar o marketplace com quem vende. Como já fazem russos e turcos, acessando mercados globais – e principalmente o mercado chinês – com seus produtos. Uma via de mão dupla. “A China não é apenas o maior parceiro comercial do Brasil por alguns anos consecutivos, deve ser também uma grande fonte de inspiração tecnológica”, afirmou Di. “É uma questão de tempo até a gente abrir a nossa porta para os brasileiros venderem para o resto do mundo.” Xi Jinping, Jack Ma e Yan Di conjugam um mesmo norte. O de que ser o maior país do mundo exigiria o óbvio: ser o maior comerciante do mundo. É por esse motivo que o AliExpress olha o Brasil com atenção.

Yan Di, country manager da operação AliExpress no Brasil, vive no País há 20 anos, é casado com brasileira e diz amar Florianópolis e Rio de Janeiro. Mas é acima de tudo um propagador da China moderna e das mudanças pelas quais passa sua terra natal. Seu perfil no LinkedIn é um espaço de publicidade dessa Nova China. Aqui, ele cita quatro destinos imperdíveis para quem quer visitar o oriente e, segundo ele, “voltar transformado”

Fonte : istoedinheiro.com.br

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Varejo paulistano cresce 22,7% em maio

Impulsionado pelas vendas do Dia das Mães e pelo maior número de lojas abertas, o varejo na cidade de São Paulo cresceu 22,7% em maio em relação ao mês anterior. Os dados fazem parte do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com amostra da Boa Vista.

Em relação a maio de 2020, o crescimento foi ainda mais robusto, de 51,1%. A explicação para esse aumento, de acordo com a Associação Comercial, é a base fraca de comparação, uma vez que as medidas de restrição estavam mais duras no ano passado e o temor das pessoas com o vírus era maior, resultado em queda expressiva nas vendas.

Apesar do crescimento, a alta ainda não recupera as perdas registradas em maio do ano passado, segundo a Associação Comercial de São Paulo. “A ampliação do horário de funcionamento de lojas, shoppings e restaurantes em todo o Estado de São Paulo contribuiu para o saldo positivo”, analisa o economista da ACSP, Marcel Solimeo.

Dia das Mães

Segundo transações realizadas pela Rede, empresa de meios de pagamentos do Itaú Unibanco, a receita movimentada pelas compras presenciais no Dia das Mães cresceu 66% neste ano, na comparação com a mesma data do ano passado. O faturamento das vendas on-line também seguiu em alta, registrando aumento de 32%. Considerando todas as transações realizadas via Rede, incluindo o comércio presencial e on-line, o último Dia das Mães registrou um acréscimo de 57% ao faturamento dos varejistas, se comparado a 2020.

Outra pesquisa relacionada à data, da da Dito, empresa de CRM para o mercado de varejo omnichannel, mostra que foram realizadas 3.739.688 compras, mais que o dobro do que da marca de 1,5 milhão alcançada no mesmo período de 2020. Essa movimentação gerou R$ 2,5 bilhões em receita, contra R$ 668 milhões do ano passado.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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