Webshoppers: e-commerce vende R$ 160,3 bilhões no 1º semestre

A NIQ Ebit divulgou, nesta semana, o 50º Webshoppers, estudo que analisa o comportamento do consumidor brasileiro no e-commerce. Entre os principais insights, a edição divulgou crescimento de 18,7% do e-commerce no primeiro semestre, além do destaque entre os usuários como canal de consumo.

De acordo com a pesquisa, na primeira metade de 2024, o e-commerce nacional chegou a R$ 160,3 bilhões. Além disso, o Webshoppers mostrou também que a maioria das lojas que operam exclusivamente no meio digital estão em maior evidência. Contudo, ainda existe um ponto de atenção necessário em termos de experiência completa, englobando desde a compra até o pós-venda.

Hoje, o número de consumidores ativos no e-commerce também saltou na comparação entre os primeiros semestres de 2023 e 2024. Para o ano atual, houve crescimento de 25,7%, chegando a 66,6 milhões.

Já no comportamento em relação ao canal digital utilizado, o Webshoppers 50 identificou crescimento na jornada híbrida (aplicativo e site). Enquanto a união de ambos cresceu 2,6% e representou 61,8% das compras via e-commerce, o acesso separado foi de 23,3% para sites e 14,9% em apps.

No caso dos aplicativos, a NIQ Ebit alerta para uma oportunidade de crescimento em uma série de segmentos. Entre eles, estão Roupa, Supermercado, Entregas em geral e mais.

No quadro de oportunidades, também é adicionada categorias de giro rápido. Cada vez mais inseridas dentro do e-commerce, esse tipo de compra ganhou mais adeptos entre janeiro e junho deste ano.

Ao todo, houve crescimento da categoria em geral de 13,6% no mesmo retrospecto seguido para comparações anteriores. De forma mais específica, alguns segmentos se destacaram:

  • Higiene & Beleza – Participação de 53,1% e variação positiva de 17,8%;
  • Alimentos – Participação de 26,2% e variação positiva de 26,2%;
  • Bazar – Participação de 11,3% e variação positiva de 7,8%

Outros como Bebidas, Limpeza e itens de Páscoa também estão na lista, mas apresentaram variação negativas e sua participação no mercado ficam abaixo dos 10%.

E-commerce internacional e categorias

Provável reflexo das taxações de e-commerces estrangeiros e reviravoltas em relação ao assunto, houve retração no comércio cross border no primeiro semestre. Enquanto no mesmo período, em 2023, 68% dos consumidores utilizam estas vias, o índice neste ano chegou em 57,8%.

Por fim, as ações dos consumidores neste período analisado foi de encontro igualmente a troca de produtos da linha branca. A razão, segundo a maioria dos respondentes, estão na substituição por falha ou avaria pelo tempo dos produtos. Entre eles, estão refrigeradores, máquinas de lavar roupa, micro-ondas, fogões & fornos, além de eletrodomésticos em geral.

Adicionado à equação, o e-commerce se tornou aliado neste processo, muito pela comodidade que oferece e o fato da substituição ser feita, em alguns casos, por produtos da mesma marca.

Aliada à essa demanda da renovação de itens, o tempo mais quente também fez com que aparelhos de ar condicionado também se destacassem. Dados relacionados a venda desta categoria, na comparação com os citados acima, foram muito superiores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/webshoppers-e-commerce-vende-r-1603-bilhoes-no-1o-semestre”

Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace.

Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá.

A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro.

Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual.

Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International.

Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

Fonte: “https://novovarejoautomotivo.com.br/lojistas-estudam-plataformas-de-marketplace-para-driblar-a-concorrencia-e-vender-mais/”

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