Estudo apresenta os canais de mídia preferidos por consumidores e profissionais em 2024

O relatório “Media Reactions 2024” da Kantar apresenta um panorama das preferências globais de consumidores e profissionais de marketing em relação aos canais de publicidade, destacando a evolução no comportamento de consumo de mídia e a receptividade em relação a diferentes formatos publicitários. A seguir, apresentamos as principais informações do relatório com foco nos canais de maior preferência, nas tendências globais e nos dados específicos da América Latina e Brasil.

Preferências globais de mídia

Segundo o relatório, a publicidade no ponto de venda (PDV) é a mais preferida pelos consumidores em 2024, superando os eventos patrocinados, que lideraram nos anos anteriores. Os consumidores percebem os anúncios no POS como relevantes, úteis e confiáveis, características que atraem a atenção. Esse formato de publicidade reforça a presença da marca, sendo um fator de crescimento ao predispor os consumidores à compra.

Outro dado importante é o aumento da receptividade em relação a anúncios de vídeo online, que em 2012 era de apenas 28%, mas agora atinge 54%. O mesmo ocorre com anúncios em jogos, que subiram de 25% para 54% de receptividade positiva. Esse crescimento reflete a adaptação dos formatos publicitários e a maior aceitação por parte dos consumidores, que agora veem esses formatos como mais normais e menos invasivos.

Tendências e preferências dos profissionais de marketing

Os profissionais de marketing, por outro lado, continuam a investir mais em canais digitais. Em 2024, mais da metade dos profissionais pretende aumentar os gastos em vídeo online, streaming de TV, conteúdos de influenciadores e stories em redes sociais. Embora esses canais não sejam os preferidos pelos consumidores, os profissionais veem neles um grande potencial de exposição e impacto.

Em termos de confiança e segurança de marca, a Netflix surge como uma das plataformas mais seguras para os profissionais de marketing, ao lado de Google e YouTube, refletindo o controle rigoroso de conteúdo da plataforma. Em contrapartida, o X (antigo Twitter) tem apresentado queda na confiança dos profissionais de marketing, com muitos planejando reduzir seus investimentos em anúncios na plataforma em 2025.

Cenário na América Latina e no Brasil

Na América Latina, o destaque vai para o Mercado Livre, que se posiciona como uma das marcas de mídia mais preferidas pelos consumidores na Argentina. No Brasil, o cenário reflete a tendência global, com o aumento da receptividade a anúncios digitais, especialmente em vídeo online e redes sociais. O relatório mostra que os consumidores brasileiros estão mais abertos a anúncios em plataformas de e-commerce e nas redes sociais, onde passam uma quantidade significativa de tempo.

Além disso, o relatório destaca que os consumidores da região estão menos preocupados com a intrusão de anúncios, desde que sejam relevantes e bem executados. Assim como no cenário global, a confiança e a utilidade são fatores essenciais para a aceitação dos anúncios na América Latina.

Conclusão

O relatório da Kantar evidencia que a mídia digital continua a dominar as preferências de investimento dos profissionais de marketing, apesar de os consumidores manterem um gosto mais tradicional por canais como o ponto de venda e eventos patrocinados. A América Latina, incluindo o Brasil, segue essas tendências globais, com uma aceitação crescente de anúncios digitais, especialmente nas plataformas de e-commerce e redes sociais.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-apresenta-os-canais-de-midia-preferidos-por-consumidores-e-profissionais-em-2024”

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Big Techs perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 ano

Setor foi afetado por inflação alta nos Estados Unidos e retorno das vendas para níveis pré-pandemia.

O grupo de “big techs” formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google) perdeu US$ 3,901 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses. Isso equivale a cerca de R$ 21 trilhões, na cotação de 4 de janeiro.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

Ao mesmo tempo, bilionários da área também viram suas fortunas diminuírem. Elon Musk, que deixou de ser o homem mais rico do mundo em dezembro, tem acumulado perdas nos últimos meses. Desde novembro de 2021, seu patrimônio encolheu em US$ 212 bilhões, de acordo com a agência Bloomberg.

Entre outras empresas, Musk é o dono da montadora de carros elétricos Tesla, que também patinou no mercado de ações no ano passado, e do Twitter, que se retirou da bolsa com a venda para Musk, concluída em outubro.

O que explica o ano ruim das ‘big techs’?
Inflação nos EUA: menos anúncios
Para começar a entender a situação das “big techs”, é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

O Google, por exemplo, até teve um leve crescimento de faturamento com publicidade no 3º trimestre de 2022, mas aquele vindo de propaganda no YouTube caíram 2%. E a receita da Alphabet teve a menor alta desde 2013.

Na Meta, houve queda no faturamento com publicidade nos 2º e 3º trimestres do ano passado, em relação a 2021. E isso em um momento em que a empresa de Mark Zuckerberg tem investido “rios” de dinheiro no chamado metaverso, ainda longe de dar resultados.

A Amazon citou a desaceleração econômica ao planejar a demissão de funcionários também no fim do ano. Na quarta-feira (4), a empresa anunciou que cortará mais de 18 mil empregos de sua força de trabalho. O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes que afetam o setor de tecnologia nos Estados Unidos e o plano mais severo da história da empresa, segundo a France Presse.
Por outro lado, a empresa acaba de fazer um empréstimo de US$ 8 bilhões para se proteger da turbulência do mercado.

Declínio da pandemia
Quem explica esse fator é o próprio Mark Zuckerberg: “No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu para o online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento de receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente e que continuaria mesmo após o término da pandemia”.

“Eu também [acreditei num cenário estável]. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava”, completou Zuckerberg.
A declaração foi dada em novembro, quando ele anunciou o corte de 11 mil vagas na Meta, em novembro.

No caso da Apple, a pandemia trouxe mais um revés: uma nova onda do coronavírus na China, no fim de 2022, afetou a parceira Foxconn, maior responsável pela produção de iPhones no mundo.

Por conta da antiga política de “Covid zero” do país asiático, a fabricante diminuiu sua capacidade de operação durante o ano, o que também afetou as vendas do aparelho.

Tesla também cai
O valor de mercado da Tesla, que também costuma ser associada ao setor de tecnologia, caiu de US$ 936 bilhões para US$ 338 bilhões entre 2021 e 2022, de acordo com Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1.

Além de a montadora também ter sido afetada pela nova onda de Covid na China, que fez sua fábrica local fechar temporariamente, e sofrer com problemas na cadeia de abastecimento, a queda nas ações é explicada pelas movimentações de seu presidente-executivo, Elon Musk.

De novembro de 2021 a dezembro de 2022, o empresário vendeu US$ 39 bilhões em papéis da Tesla. Parte do valor foi usada para financiar a compra do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões.

Com a venda das ações, a Tesla deixou de ser a maior fonte do patrimônio de Musk e foi ultrapassada pela SpaceX, do setor aeroespacial, segundo a Bloomberg.

Isso tudo, junto a um início bastante turbulento à frente do Twitter, fez uma parcela dos investidores da montadora temer que o empresário gaste muito tempo com a rede social e acabe perdendo o foco com a produção de carros.

https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/05/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano.ghtml

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano

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