Tripé “tecnologia, processos e pessoas” não está fortalecido na logística, revela executivo

Gerente de Excelência e Processos da Ypê enfatizou o gap de profissionais e empresas para liderarem essa jornada; tema será um dos destaques do LogTalk, novo evento da MundoLogística.

A tecnologia sendo um fundamento das operações logísticas ao redor do mundo é um fato. Tanto é que, de acordo com publicação da DHL em fevereiro deste ano sobre as quatro tendências de logística para se observar em 2024, três são relativas à tecnologia.

Porém, também é fato que a logística é, por essência, um setor elementarmente operacional — demandando, portanto, o fator humano. E é nesse ponto que o tripé “tecnologia, processos e pessoas” ganha relevância e a atenção aprofundada dos gestores do segmento.

Segundo o gerente de Excelência de Processos da Ypê, Francisco Silva, é impossível pensar em aumento de performance sem abordar esse tripé. “Com o avanço tecnológico, profissionalização da logística em nosso país e, consequentemente, aumento da competitividade, há uma grande necessidade de desenvolvimento de processos robustos que habilitem a utilização de novas tecnologias e pessoas devidamente capacitadas para tal.”

Entretanto, de acordo com o executivo, ainda não é possível afirmar que esse tripé está devidamente estabelecido na logística brasileira. “Ao analisarmos nossas ineficiências em operações logísticas, penso que a compreensão de que esse tripe é fundamental. Porém, nem todas as empresas conseguiram investir adequadamente em ações para fortalecê-lo”, explicou.

Nesse sentido, Silva enfatizou o gap de profissionais qualificados para liderarem essa jornada, assim como de empresas com essa ideia fortalecida. “Empresas que não possuem esta ideia fortalecida tendem a perder competitividade no mercado, visto que não atenderão a padrões de níveis de serviço que estão  mais acirrados a cada dia e clientes cada vez mais exigentes.”

Portando, o gerente de Excelência de Processos da Ypê salientou a importância de os profissionais estarem alinhados a essa ideia não só para atender às expectativas do mercado, mas para crescer na carreira em logística.

“Esse tripé reflete um modelo mental de frentes que precisam ser aprimoradas para que sejamos, nós e as empresas, mais eficientes”, pontuou. “Não investir nessas frentes fará com que gaps sejam criados, trazendo impactos negativos para um plano de evolução de carreira.”

Fonte: “Tripé “tecnologia, processos e pessoas” não está fortalecido (mundologistica.com.br)

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