Ligar o celular e, em poucos toques, realizar um pagamento instantâneo em uma loja virtual; minutos depois, receber os produtos escolhidos em casa.
O recurso de pagamento da rede social é especialmente interessante: só em 2020, as vendas no e-commerce a partir de redes sociais cresceram de 22% para 34%, segundo a 6ª edição do estudo NuvemCommerce.
O WhatsApp é também o aplicativo mais usado por empreendedores para vender durante a pandemia (84%), seguido por Instagram (54%) e Facebook (51%), diz pesquisa do Sebrae. Os números não são uma surpresa. É uma rede social bastante usada pelos brasileiros, instalada em praticamente todos os smartphones no País – 99%, para ser mais exato, segundo a Opinion Box e a Mobile Time.
Para o varejista, ele permite uma comunicação muito mais próxima e direta com o cliente – o trabalho “um a um”, que tende a gerar muito mais resultados. E, se ele já era uma boa rede social para vender, a integração torna a experiência ainda mais completa e fácil, sem necessidades de links de pagamento externos ou improvisos. Um ponto essencial para atrair o now costumer, o cliente do pós-pandemia que quer conveniência a todo custo.
O cliente brasileiro, em especial, já mostrou que gosta de pagamento digital e instantâneo. O Pix, por exemplo, registrou mais de 87 milhões de usuários cadastrados e R$ 320 bilhões em transferências com pouco mais de cinco meses de implementação.
Com o abre e fecha do varejo e um e-commerce que não para de crescer – a E-Bit/Nielsen projeta 26% em 2021 -, esses tão convenientes pagamentos podem ser uma boa primeira resposta para se diferenciar da concorrência e expandir a atuação no on-line.
De acordo com estudo da BrandedPay, os brasileiros são os mais competitivos, engajados digitalmente e ativos quando se trata de meios de pagamento. Se depender de nós, podemos esperar bons resultados.
Caio Camargo é diretor comercial da Linx.
Fonte : mercadoeconsumo.com.br