Inovação é estratégia do varejo para atrair consumidores

Com o objetivo de atender o maior número de clientes possível, varejistas estão se reinventando para oferecer soluções que facilitem o dia a dia do consumidor. E o investimento em novas tecnologias é um dos caminhos dessa transformação.

Um exemplo desse movimento é a Petz, que aposta em uma nova forma de comercialização de produtos: as vending machines, com máquinas instaladas inicialmente em estações de metrô e shopping centers. “Estamos sempre em busca de novas soluções que imprimam mais praticidade na jornada de compras dos nossos clientes. As máquinas facilitam o acesso aos produtos e funcionam como vitrines da marca em pontos de alto fluxo”, afirma Luciano Sessim, diretor Comercial e Marketing da Petz.

Desde a última semana os usuários do metrô de São Paulo já se depararam com uma nova opção no quesito “produtos rápidos” para seu pet, já que é possível encontrar snacks de diversos tamanhos e portes, coleiras, shampoos, dentre outras opções para cuidar do seu companheiro de estimação na estação Trianon Masp.

Muito se fala apenas sobre a aceleração dos canais digitais por conta da pandemia, mas para Caio Camargo, sócio-diretor da Gouvêa Tech, o mercado deve estar atento também à outras formas de estar “disponível” aos consumidores. “Novas e criativas formas, como essa releitura das vending machines, muitas integradas com o e-commerce e trabalhando com o conceito de gôndola infinita, se firmam cada vez mais como grandes oportunidades para as marcas”, explica.

Consultoria de estilo virtual

A C&A Brasil também acaba de dar um passo importante para acelerar sua transformação digital e oferecer novas experiências de compra, canais e formas assertivas de atendimento às clientes com o a inteligência artificial para recomendar os produtos que são a cara de cada cliente, trazendo mais informações sobre as preferências e jornada de compra das mulheres brasileiras em seu site e aplicativo.

A nova integrante virtual da C&A tem como missão entender o perfil da cliente e sugerir roupas, acessórios e calçados em linha com o que ela procura e deseja. Faz da sua rotina ajudar a consumidora a montar looks, encontrar peças similares em cores e tamanhos, informar detalhes do produto, como o tipo de tecido e modelagem, e até tirar dúvidas e dar dicas de moda e estilo. Basta a cliente chamar a assistente no chat box, iniciar a conversa e tirar suas dúvidas de forma personalizada, rápida e fluida.

Ainda segundo Caio Camargo, a curadoria de produtos aos clientes tem sido uma das ferramentas mais utilizadas pelo e-commerce na hora de buscar a preferência de seus consumidores. O executivo explica que o avanço de tecnologias como a inteligência artificial, sempre aliada de um bom banco de dados, tem conseguido criar boas e interessantes experiências. “A busca pela humanização desse tipo de assistência, através da criação de avatares, assim como outras marcas vem fazendo, busca aproximar consumidores dessas novas experiências de uma maneira mais amigável”, conclui.

Com o piloto, a companhia terá a oportunidade de conhecer e se aproximar, ainda mais das suas clientes, entendendo o que ela mais procura e deseja.

Fonte : Mercado&Consumo

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Logística na Black Friday: o que será diferente em 2020?

A Black Friday está chegando! E quanto a você, quais são suas expectativas com relação à data?

Muitos consumidores já estão a postos, fazendo pesquisas e listas com seus objetos de desejo, comparando preços, mas ainda com algumas dúvidas. Em se tratando de compras em tempos de pandemia, a principal dúvida é: será que chegará a tempo? Ou ainda: chegará?

A Black Friday é bastante conhecida pelos descontos oferecidos, que chamam a atenção dos consumidores, porém a comercialização brasileira, nessa data, ainda sofre com descontos problemáticos, assim como com entregas atrasadas. Você não quer fazer parte dessa estatística, certo?

A Black Friday ainda, é a promoção mais esperada do ano pelos lojistas e consumidores, especialmente no comércio digital. Em 2019, o e-commerce faturou R$ 3,2 bilhões. Segundo estimativa Ebit /Nielsen, o faturamento superou o desempenho de 2018 em 23,6%. Outro ponto bem importante: para atender essa demanda, é visível como a tecnologia tem assumido um papel essencial, desde o atendimento ao cliente até o uso de ferramentas para controle de estoque e armazenagem, ou ainda para distribuição e gestão total das entregas.

O controle de estoque assume grande importância nesse contexto e a preparação, tanto do estoque quanto da distribuição, deve ser meta do comerciante. Inclusive, uma gestão eficiente de rotas, com a possibilidade de otimização de espaço nos caminhões e entregas programadas dentro de um planejamento eficiente, torna-se fundamental. Afinal, quanto mais ágil e eficiente for a rotina de entregas do comércio para o distribuidor, mais rápido esse canal conseguirá repassar os produtos ao cliente final, agora muito mais alinhado com o modelo delivery de consumo.

Para que a experiência de compras na Black Friday realmente seja positiva para o consumidor, o comerciante pode, também, terceirizar a logística, o que pode resultar em um aumento de 60% na produtividade de seu e-commerce e, também, pode contribuir para aumentar a competitividade.

Entre as vantagens de terceirização da logística, temos a diminuição dos custos de estoque, assim como a empresa que terceiriza pode disponibilizar um contingente menor de seus profissionais no centro de distribuição terceirizado. Além disso, o comércio contratante pode valer-se do know-how da empresa contratada, bem como obter uma redução no preço final do frete e ainda garantir uma maior segurança no cumprimento de prazos, minimizando ou zerando o estresse gerado na last mile.

Sabemos que, nas entregas das compras, sejam de lojas físicas que passaram a vender online ou de lojas de e-commerce, o aspecto logístico costuma ser o elo mais frágil da cadeia, uma vez que dessas entregas depende a fidelização do cliente, a perspectiva do aumento das vendas e a consolidação da marca.

Em 2020, principalmente para a Black Friday, uma vez que essa data concentra um volume significativo de vendas de produtos os mais diversos, a logística deve ser muito bem planejada, para que todo o processo transcorra de maneira que vendedor e comprador fiquem satisfeitos.

As empresas precisam pensar no transporte de mercadorias de maneira racional para agilizar a entrega e entender que não se trata apenas de pensar a modalidade, se bi, tri ou quadrimodal, mas, principalmente cuidar para que agilidade, presteza e segurança possam se estabelecer como diferencial para o comércio.

Assim, deve-se pensar a agilidade por meio de acordos com empresas regionais ou locais, no caso de grandes centros, para compartilhar o gerenciamento do transporte e da entrega.

Outra modalidade disponível é o omnichanel, que se baseia na utilização de vários canais por uma mesma empresa. Com essa modalidade, o consumidor transita entre o mundo offline e o online naturalmente, pois há uma integração total entre as lojas físicas, as lojas virtuais e os compradores. Assim, a compra pode ser feita online e a entrega no balcão. Por exemplo: o cliente adquire um produto online e lhe é oferecida a alternativa de retirada do produto no balcão da loja, parceira para esse projeto de distribuição, diminuindo o tempo de espera e facilitando a verificação da integridade física do produto, possibilitando trocas imediatas.

Dados estatísticos, apresentados no blog Maplink Global, comprovam que lojas que utilizaram essa modalidade de vendas tiveram acréscimos, como é o caso do Magazine Luiza, que teve 241% de aumento no e-commerce e 51% de aumento nas lojas físicas entre os anos de 2015 e 2018. Nesse último caso, pode até ser estabelecida parceria com a rede de transportadoras que serve a esse estabelecimento parceiro, quando o mesmo não possuir rede própria de entrega ou distribuição.

De qualquer forma, o vendedor inicial deve estar atento a todo esse processo, para que não surja nenhum problema ou estresse desnecessário.

O momento é delicado, exige planejamento cuidadoso e, mais do que nunca, o cliente deve receber um tratamento extremamente atencioso. As pessoas estão mais vulneráveis e tudo que lhes disser respeito deve estar repleto de cuidados, e aí reside o grande desafio para a logística na Black Friday: não basta apenas garantir a entrega do produto, mas garantir essa entrega com a certeza de que todos os protocolos de saúde e segurança sanitária foram seguidos à risca, para garantir a saúde, a segurança e a satisfação do cliente.

Fonte : comexdobrasil.com

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Fusão de brMalls e Ancar criaria gigante do setor; empresas admitem conversas

A possível combinação parcial de negócios da brMalls com a Ancar Ivanhoe, noticiada no último fim de semana pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, criaria uma gigante no setor de shopping centers no Brasil. Juntas, as duas empresas operam mais de 50 empreendimentos. Ambas admitiram as conversas.

A brMalls, fundada em 2006, tem 31 shoppings espalhados por 12 Estados brasileiros e 23 cidades. O Villa Lobos, em São Paulo (SP), o Shopping Estação, em Curitiba (PR) e o Shopping Recife (PE) são alguns deles. A empresa está registrada no Novo Mercado da B3, a bolsa brasileira.

Em nota enviada aos colaboradores nesta segunda-feira (19), a brMalls confirmou que realizou estudos preliminares sobre a pertinência da combinação parcial dos portfólios dela e da Ancar. Argumentou, ainda, que o movimento fez parte “da estratégia a constante avaliação de oportunidades no setor”.

A Ancar Ivanhoe tem 50 anos de mercado e possui 24 shopping centers em sete Estados e no Distrito Federal, com mais de 4,5 mil lojas. Entre eles, estão o Eldorado, em São Paulo (SP), o RIOSUL, na capital fluminense, e o Iguatemi de Porto Alegre (RS).

A empresa também emitiu uma nota confirmando que a combinação é avaliada. Mas o comunicado, assinado pelos co-presidentes Marcos e Marcelo Carvalho, foi mais reticente. “Reforçamos que não há nada concreto que indique que uma fusão entre a Ancar Ivanhoe e a brMalls possa acontecer. Hoje, nossos esforços estão voltamos para o desenvolvimento de novas soluções para melhorar a experiência dos consumidores nos empreendimentos do grupo.”

Processo de consolidação no mercado 

Para Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, a eventual combinação de parte dos portfolios das duas empresas significaria a retomada do processo de consolidação no mercado e poderia provocar um efeito dominó. “Afinal, neste novo cenário, onde o modelo de negócio dos shoppings evolui rapidamente do formato de real estate para um ecossistema, englobando vendas online e offline, passam a valer muito fatores como escala e capilaridade”, avalia.

O especialista cita, ainda, outro possível efeito da operação. “Outra consequência da consolidação, que certamente acontecerá no curto ou médio prazo, será a aceleração do movimento dos shoppings independentes, que hoje representam cerca de 40% dos centros comerciais brasileiros, na direção da formação de blocos, para compartilhar custos, ampliar alcance e ganhar força. Isso pode inclusive favorecer as administradoras de shoppings de terceiros, que já vem ganhando espaço durante a pandemia.”

Fonte : Mercado&Consumo

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Como aumentar as vendas do seu e-commerce com práticas de pós-venda

Se você é um vendedor ou prestador de serviços, provavelmente já enfrentou problemas durante a conversão de leads ou em sua abordagem pós-venda. Muitos varejistas acreditam que garantir a compra é o ponto principal do processo de venda e que, depois disso, a comunicação com o cliente pode “acabar”. Mas esse não é o caso. O serviço pós-venda é tão importante quanto finalizar a compra, podendo definir se o cliente retornará ao seu negócio e como ele influencia os outros sobre isso.

As estratégias pós-venda não são tão simples quanto parecem e vão muito mais longe. Uma experiência ruim atrapalha a fidelidade do cliente e qualquer erro pode tirar a chance de novos negócios, bem como a conversão de novos clientes. No mundo digital, o e-commerce precisa garantir a captura e o gerenciamento das informações de preferência e de contato do cliente para aprimorar experiências e se conectar.

Fidelizar o cliente

Em pesquisa realizada pela Zoho no ano passado, 49% dos consumidores consideram o contato pós-venda importante na construção de um relacionamento com uma marca. No entanto, 30% das empresas afirmam que ainda têm problemas em se comunicar e capturar as informações de seus clientes para fazer isso. Para estreitar o relacionamento empresa-cliente, é preciso haver uma equipe preparada para o atendimento pós-venda. Ela estará disponível para captar e analisar informações, esclarecer dúvidas e reclamações, entrar em contato e atender às solicitações dos clientes.

A fidelização do cliente se baseia em mostrar o quanto você valoriza o cliente escolhendo sua empresa entre os concorrentes. Portanto, para demonstrar apreço, é preciso entender o que motivou sua compra. Foi o preço? Descontos? Foram os valores da sua marca? Pesquisar e fazer perguntas pode ajudá-lo a reunir informações para definir a melhor estratégia de comunicação para garantir o retorno. São muitas as plataformas que ajudam a definir consultas e pesquisas simples para clientes que visitam seu site ou a serem enviadas por e-mail após uma compra. Desta forma, sua equipe poderá criar perfis nas preferências dos clientes, definindo a estratégia de marketing correta para gerar mais vendas.

Invista na gestão de clientes

Após a compra, muitos consumidores acessam suas mídias sociais para postar e falar sobre suas experiências com um produto ou serviço. Certifique-se de acompanhar esses engajamentos, especialmente se a avaliação for negativa. Investir em práticas para compensar os clientes pelas más experiências — oferecendo descontos, cupons de frete grátis, possibilidade de troca de produto, envio de produto ou serviço grátis — é uma boa forma de garantir que ele continuará sendo cliente. É essencial sentir como seus clientes e potenciais clientes estão interagindo com sua marca nas redes sociais. Não deixe de responder a comentários, mensagens diretas e tags. Isso vai estreitar o relacionamento e criar um sentimento de pertencimento aos consumidores.

Mais do que gerenciar as informações dos clientes, as plataformas de CRM são facilitadores no armazenamento de dados PI dos clientes, gerenciamento de leads e novas oportunidades de vendas. Os serviços de CRM podem simplificar tarefas repetitivas para que o lead possa ser lido com eficiência na plataforma, conecte sua equipe por meio de todos os dispositivos para que eles possam acompanhar o que o consumidor está procurando, rastrear e gerenciar ativamente as informações de navegação do cliente em seu e-commerce, faça recomendações e insights instantâneos para a equipe de vendas, além de fornecer uma maneira inteligente de receber e-mails.

Coloque a segurança e a experiência acima de tudo

É importante ter em mente a importância de avaliar se o provedor escolhido está em conformidade com as legislações e regulamentações sobre privacidade e segurança de dados. Mais do que benefícios, os clientes hoje valorizam sua segurança e privacidade. 32% dos entrevistados disseram que desistiram de uma compra por medo de compartilhar suas informações pessoais. Certifique-se de compartilhar informações abertamente sobre como seu e-commerce lida com privacidade e segurança online.

É sempre mais fácil para uma empresa reter uma pessoa que já é cliente do que captar novos leads. De acordo com a pesquisa da Zoho, 40% dos entrevistados acreditam que a comunicação frequente com o cliente é uma das melhores maneiras de construir um relacionamento de longo prazo com uma marca. Portanto, concentre-se nas preferências de seus clientes; ofereça os produtos corretos na estratégia de e-mail marketing; gere confiança nas redes sociais; garanta uma plataforma de e-commerce segura e, principalmente, uma experiência de compra perfeita.

Fonte : ecommercebrasil

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E-commerce deve crescer 27% na temporada de compras de final de ano, aponta ACI Worldwide

As transações globais de e-commerce durante o período de festas entre outubro e dezembro devem aumentar 27%, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo novos dados de comparação da ACI Worldwide, divulgados nesta segunda-feira (19).

Os dados, que são baseados em centenas de milhões de transações de comércio eletrônico de comerciantes globais, também projetaram um aumento de 40% nas compras online e retirada na loja (BOPIS) ou click-and-collect.

“Embora várias lojas físicas tenham fechado devido à pandemia, seus sites de e-commerce continuam disponíveis. Por outro lado, algumas lojas que reabriram não têm visto muito tráfego de pessoas devido à preocupação dos consumidores com grandes multidões. Portanto, como os consumidores passam mais tempo em casa, esperamos que o BOPIS seja o principal canal de entrega que os consumidores vão utilizar para fazerem suas compras de fim de ano”, disse Debbie Guerra, vice-presidente executiva da ACI Worldwide.

“Além disso, ao entrarmos na temporada de compras de final de ano, vemos consumidores iniciando suas compras no início de outubro como resultado de preocupações com a falta de estoque, bem como atrasos no envio, mas também porque os comerciantes estão fornecendo vendas e negócios no início do ano”, continua Guerra.

Mais compras e mais fraudes no e-commerce

As transações globais de comércio eletrônico aumentaram 21% em setembro de 2020 em comparação com setembro de 2019, de acordo com os dados da ACI. Além disso, os fraudadores continuaram a comprar itens de maior valor, tais como tentativas de compra de produtos eletrônicos fraudulentos, cujo valor de compra aumentou para US$ 9 em 2020 em comparação com 2019.

“Esperamos que o canal de entrega BOPIS cresça tanto para os consumidores genuínos quanto para os fraudulentos, pois os comerciantes, grandes e pequenos, continuam acrescentando isto como uma nova opção devido à pandemia”, continuou Guerra.

“O uso acelerado dos canais de pagamento digitais devido à pandemia resultou tanto em transições entre canais, como o BOPIS, quanto na eliminação das fronteiras entre os próprios canais — como o uso de dispositivos móveis e o check-out móvel dentro de lojas físicas”, afirma a executiva.

Ainda segundo Guerra, “este movimento em direção ao digital abriu um caminho para expandir o alcance do mercado dos comerciantes, melhorando a experiência da trajetória de compra — mas também significa uma maior exposição à fraude, para a qual os comerciantes devem estar preparados à medida que avançamos na temporada de férias”, finaliza.

Tendências de compras online

  • Os setores que continuam a experimentar grandes aumentos nas compras em setembro incluem os games (aumento de 71%) e o varejo (aumento de 45%).
  • Os setores que continuam experimentando grandes diminuições nas compras em setembro incluem viagens (diminuição de 21%) e venda de passagens (diminuição de 75%).
  • O preço médio dos tickets de compras genuínas caiu US$ 26 em 2020 em comparação com 2019.
  • O volume de compras aumentou YoY em todas as regiões impulsionado por itens de volta às aulas, tais como roupas, conteúdo de aprendizagem online, artigos de papelaria, eletrônicos e DIY: os EUA subiram 17% e o EMEA está acima de 8%.

Tendências de fraude no e-commerce

  • O valor transacional das tentativas de fraude aumentou 0,4% em setembro, impulsionado pelas compras de eletrônicos, sendo a compra on-line com coleta na loja o canal de escolha dos fraudadores.
  • Impulsionado pelo setor de eletrônicos, o preço médio dos ingressos para tentativas de fraude aumentou em US$ 9 no período de janeiro a setembro de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019.
  • Os estornos* sem fraude aumentaram 12% em setembro de 2020 em comparação com setembro de 2019; isto tem aumentado a uma taxa decrescente com base nos meses entre março e julho.

Fonte : ecommercebrasil

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Os Ecossistemas de Negócios brasileiros crescem e aparecem

Os Ecossistemas de Negócios brasileiros crescem e aparecem

Os Ecossistemas de Negócios, como conceito de organização, foram criados e se desenvolveram na China e representam o motor empresarial por trás da forte expansão da maior economia do mundo no critério PPP – Paridade do Poder de Compra.

Ecossistemas como os decantados Alibaba, Tencent, JD, Huawei, Didi, Xiaomi e outros, que muitas vezes se integram entre si, são estudados e vistos como a resposta chinesa à expansão das Plataformas Exponenciais, como Amazon, Google e as demais na economia ocidental.

Nos Ecossistemas de Negócios, de forma similar às Plataformas Exponenciais, a conexão direta e permanente com o consumidor, de forma predominante por canais digitais, mas também físicos, cria a vantagem competitiva fundamental que permite expandir negócios de forma acelerada. O conhecimento e a conexão com esses consumidores se tornam ativos estratégicos fundamentais que potencializam o crescimento.

Talvez a mais relevante diferença, dentre as muitas, é que os Ecossistemas de Negócios se tornaram globalmente relevantes pela vertente dos pagamentos digitais, que permite que possam ser monitorados os pagamentos feitos por clusters, segmentos e mesmo grupos de consumidores, e o próprio consumidor, viabilizando o conhecimento sobre quem compra o que, onde, quando e como paga. E tudo isso pode ser usado de forma preditiva para antecipar movimentos de mercado e se posicionar, com negócios atuais ou futuros.

Esse importante diferencial estratégico – o conhecimento estruturado atual e preditivo e mais a conexão direta – se torna ainda mais relevante à medida que cresce sua base pela incorporação de novos negócios, criando uma espiral de expansão que pode se beneficiar desse conhecimento. E a mola propulsora da expansão passa a ser, além dos investimentos financeiros que ficam mais acessíveis, esse conhecimento que alimenta e é alimentado pela própria informação que vai se acumulando.

Essa dinâmica explica, em parte, o impressionante crescimento dos Ecossistemas de Negócios na China e depois se espalhando pelo mundo, com naturais limitações nos Estados Unidos. E explica também o apetite que Magalu, Americanas-B2W, Via Varejo, Grupo Pão de Açúcar, Carrefour, Rappi, iFood e Uber têm demonstrado, acelerando sua expansão pelo crescimento de seus negócios atuais e incorporando novos negócios em seu portfólio.

Todos buscando um Ecossistema de Negócios protagonista e dominante para chamar de seu, inspirados por Alibaba, Amazon, Tencent e demais. Isso cria um novo axioma que poderia ser traduzido como: cresce quando fica maior e fica maior quando cresce ainda mais.

Como consequência, os múltiplos e valor de mercado atuais dessas empresas representam muito bem o entendimento desse proposto axioma. E a iminência do lançamento da plataforma Pix só faz acelerar essa corrida e, é preciso reconhecer, o impacto das mudanças que ele precipita ainda não estão totalmente precificados

A visão dessas empresas e de muitas mais, especialmente no mundo financeiro, é que estamos vivendo uma nova corrida do ouro no mundo digital, e é importante ser rápido e certeiro para incorporar negócios, competências, recursos e frentes que alimentem as bases de dados e o potencial de conhecimento e relacionamento com os consumidores, especialmente aqueles que sejam continuamente utilizados, como tudo o que envolve principalmente alimentação e transporte.

A pandemia acelerou o processo para quem não tinha opção

Interessante notar que, no período recente marcado pela pandemia, foram as empresas e negócios que não tinham opção, por não serem considerados essenciais, que mais aceleraram e se reposicionaram, como Magalu e Via Varejo, e colhem agora os benefícios do recente rali.

No início da pandemia, as grandes redes de hiper, supers e conveniência, que já tinham grandes bases de clientes, se desdobraram para cumprir protocolos para manterem suas operações abertas e assegurarem abastecimento e serviços à população. As plataformas de entregas tinham de se ajustar para o abrupto pico de crescimento de demanda.

E as operações que tinham no digital seu único canal para manutenção de seu negócio não tiveram opção a não ser acelerar de forma vertiginosa sua jornada digital, e embalaram saltando à frente do mercado, incorporando novos negócios, expandindo marketplaces. Com a abertura gradual do varejo e o retorno da normalidade futura, foram beneficiadas, por seus próprios méritos, por seu novo e futuro posicionamento e potencial de contínuo crescimento.

Para concluir

Estamos e estaremos vivendo a consolidação dos Ecossistemas de Negócios made in Brazil, redefinindo lideranças e protagonismos, integrando operações e reconfigurando o mercado futuro, numa combinação virtuosa local, mesclando conceitos oriundos da China com melhores práticas e propostas vindas dos Estados Unidos e da Europa, e temperados pela plataforma do lançamento do Pix, que vai transformar de forma dramática e estrutural o ambiente de negócios.

É bom reavaliar estrategicamente tudo. Nada será, definitivamente, como antes.

Fonte : Mercado&Consumo

Bancos digitais e fintechs miram produtos para ganhar dinheiro com Pix

Bancos digitais e fintechs miram produtos para ganhar dinheiro com Pix

A um mês do início da operação do Pix, novo sistema de pagamentos que permitirá transações em menos de dez segundos em qualquer dia da semana ou horário, os bancos digitais e as fintechs têm se preparado para ganhar dinheiro com produtos específicos para empresas, uma vez que não poderá ser cobrado nenhuma para pessoas físicas ou microempreendedores individuais, segundo decisão do Banco Central.

A principal fonte de receita tende a ser a terceirização do Pix. Um banco, por exemplo, que está habilitado pelo BC a trabalhar com o novo meio de pagamento, pode vender a tecnologia a uma empresa do varejo que quer oferecer a seus clientes a possibilidade de ter uma conta digital que faça transferências e pagamentos com o Pix. É o que se chama de banking as a service.

Nesse exemplo, o banco é classificado como participante direto do sistema e a varejista é uma participante indireta. Além do banking as a service, o Pix também poderá criar oportunidades com o relacionamento que se cria com as empresas.

De olho nesse mercado, o Banco Original espera que o Pix impulsione o banking as a service e multiplique por dez a relevância desse produto no negócio da instituição. Hoje, esse tipo de serviço representa 3% da receita e a expectativa é que em três anos salte para 30%. É uma estimativa, contudo, que vai depender da precificação, que por sua vez vai variar de acordo com as movimentações das principais instituições e do nível de competição.

Oportunidades do Pix

Entre os clientes desse tipo de serviço não estarão apenas as companhias de fora do setor financeiro. Pequenas fintechs, ainda não habilitadas para operar como participantes diretos do sistema, também poderão ser exploradas. Não é, contudo, um mercado que todos os principais participantes diretos devem explorar inicialmente. O Nubank, por exemplo, que lidera o registro de chaves de segurança para o Pix, ainda não pretende entrar nesse segmento.

PicPay, fintech do Original que atua como uma carteira digital, também quer ganhar dinheiro com o Pix por meio de parcerias com estabelecimentos comerciais, nas transações que são feitas pelo aplicativo. Embora a pessoa física esteja isenta de pagar tarifas em transferências e pagamentos, a loja que recebe o dinheiro pagará uma taxa ao PicPay, em transações feitas de um determinado valor, ainda não definido pela fintech.

 

Fonte : ecommercebrasil

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