Pagamento no débito deve se tornar alternativa mais utilizada no e-commerce

Pagamento no débito deve se tornar alternativa mais utilizada no e-commerce

O cartão de débito, que raramente é usado para compras pela internet no Brasil, em breve começará ser escolhido nas principais lojas online, de todos os setores da economia. A estimativa é que haja potencial para gerar pelo menos R$ 160 bilhões em compras ao ano, 50 vezes o resultado de 2019, segundo estimativa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

A mudança deve ocorrer por causa de um novo protocolo de segurança para transações foi adotado pelas companhias da cadeia de pagamentos e o débito poderá se tornar uma alternativa mais utilizada.

O cartão de débito era antes tão seguro quanto o de crédito. Só que os consumidores têm medo de usar o débito pela internet, porque, se houver alguma fraude, o dinheiro já saiu da conta. O que muda, agora, é que o risco de fraude foi reduzido. Com o índice de fraude em tendência de queda, pode aumentar a confiança de quem compra.

Edson Ortega, vice-presidente de Risco na Visa do Brasil, afirmou à reportagem do jornal O Estadão de S. Paulo que, entre 60% e 80% das compras feitas pela internet com cartões são autorizadas, ante um índice de conversão de 98% nos pagamentos feitos presencialmente. Além disso, no online o risco de fraude é de 1%, contra 0,03% no presencial. Com os testes feitos com o novo protocolo, as conversões pela internet já chegam a algo entre 85% e 90%, sem nenhuma fraude por enquanto.

Se a estimativa de R$ 160 bilhões em transações se confirmar, o débito ainda estará longe do crédito. No ano passado, a categoria movimentou R$ 323,5 bilhões em compras online. Ainda segundo a publicação, Ortega disse que o débito tem potencial para substituir parte das transações feitas por boleto e ser mais utilizada por um público de menor renda.

Ortega não vê o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), como uma ameaça aos pagamentos por débito. O Pix vai começar a funcionar em novembro e permitirá que pagamentos sejam feitos em menos de dez segundos. Para ele, o novo meio de pagamento, inicialmente deve substituir o TED e o DOC, usados para transferências.

Fonte : ecommercebrasil

Logística reversa: o que é e como evitar prejuízos no seu e-commerce

Logística reversa: o que é e como evitar prejuízos no seu e-commerce

A logística reversa é a grande vilã do e-commerce. Estima-se que 30% dos produtos comercializados online sejam devolvidos, enquanto na modalidade física, esse número não passa de 9%, segundo dados da Invesp.

As razões para devolver ou trocar um produto são diversas. Desde a insatisfação do cliente com o tamanho, a cor ou o modelo do produto e apresentação de defeito até o simples arrependimento, garantido dentro de um prazo de 7 dias pelo Código de Defesa do Consumidor.

O fato é que esse processo é bem caro: chega a abocanhar até 5%do faturamento das lojas virtuais, de acordo com dados do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB). Mas afinal, como evitar os prejuízos com logística reversa no seu e-commerce? Continue lendo esse artigo para descobrir!

O que é logística reversa?

Logística reversa é a operação contrária à entrega convencional, ou seja, é o processo de devolução ou troca que oferece meios e recursos para transportar o produto de volta à loja ou armazém. Para que esse processo ocorra da forma mais facilitada possível é preciso especificar e regulamentar em quais condições o recolhimento vai ocorrer e o passo a passo de como será feito.

Apesar de complexo e caro, o processo de logística reversa também pode gerar impactos positivos na experiência e fidelização do cliente. Segundo estudos, 96% dos consumidores comprariam novamente de uma empresa que oferecesse uma experiência de devolução ágil. Em outro estudo, 62% disseram que adquiririam produtos de uma mesma marca se ela contasse com devoluções ou trocas gratuitas.

Conheça cada etapa da sua estrutura logística

Para evitar prejuízos com logística reversa comece tentando minimizar os erros operacionais da sua loja.

Revise etapa a etapa, desde o funcionamento do checkout (página de compra) até a descrição dos anúncios, geração da nota fiscal, tempo de coleta do produto pela transportadora e forma de entrega.

Existe algum erro nesse processo ou alguma forma de deixá-lo mais simples e rápido de ser executado? Quanto mais padronizada e previsível for realizada a etapa, menos chances você terá de cometer erros.

Invista nas ferramentas certas (não nas mais caras)

Não importa se você tem uma loja de roupas ou uma autopeças. É essencial controlar estoque, vendas e finanças no mesmo sistema.

A medida que o volume de pedidos da sua loja virtual aumenta, contar com as ferramentas de gestão certas não é uma questão de luxo, mas de sobrevivência.

Por isso, a recomendação é procurar por um sistema ERP que consiga te ajudar a centralizar os dados vindos de diferentes plataformas como marketplace, loja física e e-commerce.

Este sistema vai te ajudar a executar atividades de forma fácil e automática como gerar notas fiscais, monitorar seu estoque, facilitar o cadastro de produtos e visualizar vendas e anúncios em tempo real.

Há empresas de pequeno porte, por exemplo, que cresceram mais de 400% automatizando processos manuais.

Crie uma política de trocas e devoluções eficiente

Todo e-commerce está sujeito à lei do direito ao arrependimento e por isso é fundamental criar uma política de troca e devolução eficiente tanto para o cliente quanto para a loja.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor há 3 situações que garantem a troca ou devolução de um produto: se ele está com defeito, se houve arrependimento ou se está impróprio para consumo.

Por isso, ao redigir a sua Política de troca e devolução, procure deixar claro quais são as condições para que a devolução ocorra. Especifique, por exemplo, qual o tipo de embalagem que o cliente deve devolver o produto e as etapas envolvidas: prazo para retirada, estorno do pagamento, etc.

Se necessário peça o feedback de seus clientes que já precisaram devolver um produto e pergunte-lhes o que não ficou claro ou o que poderia ser melhorado.

Inclua essas dúvidas frequentes na sua FAQ, chatbot, automação de e-mail e outros canais de atendimento.

Use o fulfillment para reduzir prazo de entrega

Conforme falamos anteriormente, conhecer e padronizar cada etapa da operação logística é uma forma de reduzir os erros. Se você é um pequeno lojista deve saber que nem sempre é possível dedicar atenção suficiente aos detalhes operacionais.

Por isso, uma boa opção para quem quer aumentar os padrões de entrega, sem ter que investir tanto tempo e dinheiro nisso é optar por terceirizar a logística para uma empresa que faça seu fulfillment.

Nestas operações de fulfillment, a empresa será responsável por toda a cadeia de entrega: desde o recebimento da mercadoria, armazenagem, controle de estoque até o transporte.

Alguns marketplaces como Mercado Livre e B2W já oferecem esse tipo de serviço a custos muito competitivos.

Invista em um ponto de venda

Você já tem uma loja física ou uma rede de franquias? Então transforme-as em pontos de venda para potencializar ainda mais a saída de seus produtos do e-commerce.

Com um sistema ERP é possível conectar o seu estoque físico diretamente com as plataformas online (e-commerce ou marketplace) e visualizar tudo no mesmo lugar.

Em alguns casos, é possível contar com um PDV Offline. Trata-se de um sistema para empresas que permite realizar operações na loja física, como criar pedidos, abrir e fechar o caixa, trocar ou devolver produtos e emitir nota fiscal.

A vantagem desse sistema é que, mesmo que a sua internet caia, é possível continuar atendendo seus clientes e registrando suas compras sem problemas. Assim que sua internet voltar, todos os dados que foram inseridos naquele período serão automaticamente sincronizados e salvos no seu banco de dados.

Acompanhe indicadores de desempenho

Por último, crie categorias específicas sobre os motivos de devoluções ou retornos para analisar os dados e tentar evitar futuros problemas repetidos.

Por exemplo, quais são os defeitos de fabricação mais comuns citados pelos clientes? Existe alguma devolução recorrente por conta de reclamações do tamanho ou cor? Quais são as marcas e mercadorias mais devolvidas? Será que vale a pena continuar com elas? Em quais regiões esse processo é mais comum?

Com esses dados em mãos você pode criar sua própria inteligência de dados e usá-los para tomar decisões que contribuem para reduzir seus custos logísticos.

Para conseguir visualizar todas as informações de forma mais simples e prática (sem ter que lidar com milhares de planilhas de Excel), adote um sistema que gere relatórios e mostre indicadores de desempenho de forma automatizada.

Confira alguns relatórios e dados estratégicos que você consegue gerar com um ERP:

Status do pedido no checkout: você consegue visualizar o status do pedido no carrinho de compras da loja virtual e identificar produtos de logística reversa por meio do indicador “Aguardando solução”.

Curva ABC: o método da análise de curva ABC é uma ferramenta que ajuda a avaliar os produtos que tiveram o maior giro no seu estoque, os produtos que tiveram um giro menor, porém com um lucro maior e também produtos que estão parados em seu estoque.

Relatório Gestão de Estoque: por meio deste relatório de gestão de estoque é possível identificar o custo total de estoque, o custo de estoque por fornecedor e também identificar os produtos que estão zerados ou atingiram o estoque mínimo.

Cadastro de produtos: no cadastro de produto é possível utilizar até três níveis de classificação, além da classificação em grade de cor e tamanho, quando for aplicável. O preço do produto pode ser estabelecido através da Margem de Lucro ou Markup. É possível cadastrar foto para o produto que será exibida no momento da venda.

Grade de cores e tamanhos: para loja de roupas, loja de calçados ou outros tipos de produtos que tenham qualquer tipo de variação, é possível habilitar a grade de cores e grade de tamanhos para que seja possível realizar a gestão do estoque do produto como um todo e não identificar cada variação de cor e tamanho como um produto diferente. Isto facilita muito o gerenciamento.

Estoque integrado e-commerce e loja física:  com a integração entre o e-commerce e o ERP você terá um controle completo dos dois estoques facilitando as análises de entradas e saídas de produtos. Assim você consegue saber sempre a quantidade de produtos presentes em seu estoque e evitar o desperdício e as mercadorias paradas.

Fonte : ecommercebrasil

Como se preparar para uma Black Friday majoritariamente online?

Mesmo com a alta do dólar e em meio à pandemia da Covid-19, a expectativa do varejo é de que o evento seja um período aquecido para o mercado.

Diante do novo normal, a pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe mudanças intensas na rotina e as empresas tiveram que reinventar seus negócios para poder realizar as entregas de forma eficiente, adaptando suas cadeias logística para esse novo cenário e enfrentando a nova tendência de consumo.

Nesse contexto, 7 em cada 10 internautas brasileiros afirmam ter de comprar algo neste ano por causa da pandemia, e entre os que pretendem aproveitar as promoções, a maior parte quer comprar por canais digitais e vê a data como uma oportunidade de se presentear. Os dados são da pesquisa Black Friday 2020, elaborada pela área de Inteligência do Mercado da Globo.

Segundo Waldir Bertolino, Country Manager na Infor, existem fatores-chave que permitirão às empresas se preparar para esse período de grandes movimentos online. Para a data, o executivo destaca algumas principais dicas. Confira:

Aposte na tecnologia 

Neste sentido, o executivo explica, “embora a demanda seja alta, as organizações podem alcançar bons resultados se apostarem em tecnologia para auxiliar na gestão eficiente da cadeia de suprimentos. Além disso, requer: preparação, conhecimento e antecipação às necessidades dos clientes”.

Logística 

Segundo o executivo, como em qualquer rede de distribuição, haverá emergências na transferência de produtos. As empresas de logística devem considerar esses três aspectos: depósito, transporte e mão de obra.

“As empresas varejistas dependem cada vez mais de sua logística para garantir estoques e atendimento aos clientes, por isso o conhecimento é fundamental para enfatizar como e quando atuar, que região direcionar e com quais produtos. Em dias de temporadas de compras, as lojas devem se esforçar para cumprir os prazos de entrega e ter uma boa integração.

Importância dos dados 

Bertolino ainda relata que as empresas precisam ficar alertas em todas as mudanças e aproveitarem a digitalização para uma melhor comunicação em suas plataformas.

“Por meio da digitalização e da conectividade contínua, o consumidor é quem dá o tom, então as empresas devem aprimorar o planejamento e se antecipar às necessidades, caso contrário, não conseguirão atender às demandas. O acesso a todo tipo de informação sobre preços, disponibilidade, tamanho e cor de um produto são essenciais para ter sucesso em uma boa venda”

Gerenciamento de plataformas 

Para o especialista, o gerenciamento de plataformas de comércio eletrônico é muito mais fácil, barato e escalonável. Dessa forma, contamos com as arquiteturas AWS ou Azure para poder atender aos usuários em qualquer escala de tempo e pagar de acordo com o uso.

Essa arquitetura sem servidor é essencial para operar em cenários como os enfrentados pelo e-commerce durante a Black Friday. Em suma, o que importa é a forma como os dados digitais disponíveis são utilizados. Isso deve orientar a tomada de decisões e a capacidade de ver o que está acontecendo”.

 A experiência do cliente no centro do planejamento 

O principal segredo para manter tudo o que pode acontecer durante a Black Friday sob controle é o planejamento: pense em todos os aspectos do e-commerce para estar preparado para qualquer contratempo que possa acontecer.

“A Black Friday é exigente e intensa, e é preciso vivê-la como tal, porque é um evento único. O planejamento é fundamental não só para que tudo ocorra bem, mas também para atender a expectativa do cliente na hora da compra”.

Fonte : Computerworld.com

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DPD duplica sua rede de coleta no Reino Unido

DPD duplica sua rede de coleta no Reino Unido

A DPD UK revelou que mais de 3.000 lojas de encomendas da Collect + serão adicionadas à sua rede de pontos de coleta. O negócio vai expandir a rede para mais de 6.000 lojas em todo o país.

Os 3.000 pontos de venda Collect + que serão adicionados são de propriedade da Paypoint, que fez um acordo com a empresa de entrega de encomendas DPD UK. Como resultado deste acordo, 97 por cento da população britânica estará agora a 8 quilômetros de uma loja DPD Pickup.

DPD Pickup lançado em 2015

A DPD lançou a sua rede de pontos de recolha no Reino Unido em 2015 e tem crescido significativamente desde então, quer em termos de lojas recrutadas para a rede, quer em volume de encomendas.

Os clientes podem coletar pacotes em milhares de lojas

Atualmente, os clientes DPD podem coletar pacotes nas lojas de Sainsbury’s / Argos, Matalan, Go Outdoors, Blacks, Millets, Homebase e Doddle Click and Collect points em Morrison’s. O mais recente parceiro, Collect +, foi criado em 2009, com a PayPoint se tornando a proprietária definitiva em abril passado.

“Nosso objetivo é ter a rede de encomendas mais acessível no Reino Unido e dar aos nossos destinatários uma conveniência real e ainda mais controle sobre como suas encomendas são entregues”, comenta Dwain McDonald, CEO da DPD UK. ”Portanto, esta é uma parceria fundamental para nós e estou muito satisfeito por trabalhar com a PayPoint e expandir a rede desta forma.”

Fonte : Ecommercenews.eu

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E-commerce no Brasil continua em alta no 3º trimestre de 2020

E-commerce no Brasil continua em alta no 3º trimestre de 2020

O estudo sobre vendas no terceiro trimestre de 2020 realizado pela Neotrust/Compre&Confie mostram que durante o 3º trimestre de 2020 o faturamento do e-commerce no Brasil já superou o faturamento total de 2019. André Dias, CEO da Neotrust, destaca: “Superar o total de do ano passado durante o 3º trimestre do ano realmente é algo surpreendente, pois ainda não chegamos no período mais importante para o setor que inclui a Black Friday e Natal”.

 

O isolamento social certamente foi o grande impulsionador para este processo de transformação do varejo digital brasileiro. Somente no terceiro trimestre deste ano, mais de 4,7 milhões de novos usuários realizaram a sua primeira compra online, totalizando um número de consumidores únicos no 3º trimestre de mais de 23 milhões. Se compararmos com o mesmo período do ano passado, registramos um crescimento de 60% no total de compradores único, pois em 2019 apenas 14 milhões de brasileiros compraram online no período.

Fonte : ecommercebrasil

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Mercado Livre mira novo recorde de investimento no Brasil em 2021

O grupo argentino de comércio eletrônico Mercado Livre está elevando a aposta na maior economia da América Latina, com planos de atingir novo recorde de investimento no Brasil em 2021.

A companhia mais valiosa da região, que está desembolsando recorde de R$ 4 bilhões neste ano no Brasil, espera superar essa marca em 2021, disse à Bloomberg Fernando Yunes, country manager do Mercado Livre para o Brasil.

O plano faz parte de um esforço mais amplo para fortalecer a infraestrutura logística num momento em que a pandemia do coronavírus impulsiona as vendas online e acirra a concorrência entre as varejistas.

“Começamos agora o planejamento do ano que vem e queremos investimentos maiores que neste ano”, disse Yunes. “Houve mudança estrutural de hábito e o mercado mudou de patamar… O comportamento dos consumidores não deve voltar ao que era antes da pandemia.”

O valor de mercado do grupo com sede em Buenos Aires disparou neste ano, atingindo recorde de US$ 61 bilhões e superando pares regionais — como a gigante mineradora Vale SA, avaliada em US$ 59 bilhões — e outras empresas do setor — como o EBay Inc, com US$ 40 bilhões.

Receita do Mercado Livre

No Brasil, que respondeu por 53% da receita total do Mercado Livre no segundo trimestre, a média de vendas semanais saltou 74% em relação aos níveis de 2019. Visitas diárias ao marketplace alcançaram até 41 milhões em alguns dias neste ano, superando as 32,8 milhões de visitas por dia durante a Black Friday de 2019, um dos principais eventos comerciais do varejo realizada em novembro.

“Gostaríamos de passar dos três dígitos de crescimento na Black Friday deste ano, dado que aprovamos investimento três vezes maior que o do ano passado”, disse o executivo. Para isso, acrescentou ele, o Mercado Livre vem reforçando a infraestrutura logística para entregar cerca de 75% de todos os itens armazenados e entregues pela rede própria da empresa dentro de 48 horas após o pedido, ante aproximadamente 55% na Black Friday de 2019.

O Mercado Livre também começou a entregar aos fins de semana e está buscando reduzir ainda mais a sua dependência dos Correios, que entregavam mais de 50% do que o Mercado Livre vendia antes da greve mais recente.

Alguns meses após abrir o seu terceiro centro de distribuição no Brasil, em Lauro de Freitas, na Bahia, a empresa avança em conversas para um quarto CD — desta vez no Sul do país. A companhia ainda está focada em continuar expandindo o sortimento de mercadorias e vendedores.

“Em breve vamos subir duas das maiores redes de farmácias do Brasil na plataforma”, disse Yunes.

Os esforços do Mercado Livre para aproveitar os ventos favoráveis do setor ocorrem à medida que a norte-americana Amazon e rivais locais, como Magazine LuizaB2W e Via Varejo, apostam alto em suas operações online, seja de maneira orgânica ou por meio de aquisições.

“Temos o DNA de cumprir objetivos de forma orgânica e não existe um movimento de prospecção de aquisições, o que não significa que não possam acontecer”, disse o executivo.

Fonte : ecommercebrasil

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Nuvemshop recebe investimento de R$ 170 milhões

Nuvemshop recebe investimento de R$ 170 milhões

A Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, recebeu uma nova rodada de investimento Série C no valor de US$ 30 milhões, o que equivale a cerca de R$ 170 milhões. A captação foi co-liderada pelos fundos Qualcomm Ventures e Kaszek Ventures, com participação de FJ Labs, IGNIA, Elevar Equity e de um novo investidor, Kevin Efrusy, sócio emérito da Accel Partners, que está investindo pessoalmente.

Segundo a Nuvemshop, com esse novo aporte, a empresa irá reduzir ainda mais as barreiras do empreendedorismo e reforçar o posicionamento como a escolha número um de pequenas e médias empresas que buscam lançar, desenvolver e potencializar seus negócios online.

Além disso, o investimento será dedicado, em sua maior parte, ao aprimoramento do ecossistema de soluções que envolve pagamentos, frete, gestão de estoque, ferramentas de marketing, entre outros recursos.

“Nossos clientes poderão se beneficiar com reduções de custo de frete e pagamentos. Também iremos desenvolver parcerias com especialistas de e-commerce, marketing, design e tecnologia, o que expande a nossa plataforma e agrega valor em nossa oferta”, explica Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop.

“Lançar um negócio e fazê-lo crescer é desafiador para pequenas e médias empresas em todo o mundo, mas o contexto da América Latina e do Brasil intensifica a situação. Nós conhecemos as principais dores dos empreendedores da região e desenvolvemos uma plataforma que equaliza as condições: com a nossa ajuda, PMEs têm acesso à tecnologia de ponta e à economia de escala que apenas grandes varejistas poderiam sonhar a respeito”, completa Sosa.

Fonte : ecommercebrasil

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Pela primeira vez em cinco anos, mercado de PCs cresce dois dígitos na AL

Pela primeira vez em cinco anos, mercado de PCs cresce dois dígitos na AL

À medida em que a pandemia global se intensifica e muitos países ao redor do mundo entram na segunda onda de infecções por COVID-19, a continuidade dos negócios e do setor de educação online permanecem na vanguarda de todas as economias. Isso levou a um crescimento de dois dígitos no mercado de PCs, composto por desktops, notebooks e workstations, já que as remessas globais cresceram 14,6% ano a ano para 81,3 milhões de unidades no terceiro trimestre de 2020 (3T20), de acordo com resultados preliminares de Rastreador de dispositivos de computação pessoal trimestral internacional da International Data Corporation (IDC).

“A demanda do consumidor e a demanda institucional se aproximaram de níveis recordes em alguns casos”, diz Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da IDC’s Mobile Device Trackers. “Jogos, Chromebooks e, em alguns casos, notebooks habilitados para celular foram todos pontos positivos durante o trimestre. Se o mercado não tivesse sido prejudicado pela escassez de componentes, as remessas de notebooks teriam disparado ainda mais durante o terceiro trimestre, já que o apetite do mercado ainda não estava satisfeito.

Infelizmente, a escassez de vários componentes, como processadores, painéis e outros subcomponentes, levou à perda de oportunidades para muitos fornecedores. “A indústria de PCs entrou no terceiro trimestre com uma carteira considerável de pedidos não atendidos”, disse Linn Huang, vice-presidente de pesquisa de Dispositivos e Monitores da IDC. “E parece que o trimestre terminará sob os mesmos auspícios. Dado que a escassez se deveu mais a uma falha de planejamento de negócios do que a uma falha técnica, não prevemos um aumento repentino na capacidade. Consequentemente, esse acúmulo provavelmente será levado para dentro 2021. “

Fonte : Tiinside

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Novas formas de consumo podem ajudar na consolidação de outlets no Brasil

Novas formas de consumo podem ajudar na consolidação de outlets no Brasil

Os novos hábitos resultantes da pandemia de Covid-19 devem ajudar na consolidação de um mercado que já estava se expandindo no Brasil: o de outlets. No ano passado, o crescimento do segmento foi de 17%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce). Com a chegada do coronavírus, a pandemia, muitos negócios foram afetados e alguns comportamentos, alterados, o que tende a fortalecer o modelo.

“As pessoas estão voltando a consumir, mas estão levando em conta, também, aspectos como ambientes ao ar livre, espaço para não gerar aglomeração e rigor nos protocolos de saúde. Em um outlet, temos tudo isso”, afirma Paulo Perez, sócio do Grupo BCI de Pernambuco e empreendedor do Recife Outlet, que abrirá suas portas para o público do Estado em fevereiro de 2021.

O empreendimento será um dos mais novos do País e conta com investimento inicial de R$ 65 milhões. Terá 72 operações, gerando cerca de dois mil empregos quando entrar em funcionamento. “A nossa expectativa é atingir cerca de 115 municípios pernambucanos, além de alcançar outros Estados, como Alagoas e Paraíba, devido à nossa localização estratégica em uma via muito importante e central”, destaca Perez.

O planejamento teve início antes mesmo da pandemia. “Já tínhamos acertado antes porque acreditávamos no projeto. Sabemos que as pessoas irão procurar centros de compras com mais espaço e áreas abertas”, ressalta Roberto Lopes, franqueado da Crocs para Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, que já confirmou sua loja no Recife Outlet.

Busca por preços melhores

Segundo Artur Regen, diretor-geral da New Era no Brasil, que possui hoje 50 lojas em shoppings e 14 operações de outlet, essa tendência de mudança no modelo de consumo é real, mas outros pontos também ajudam a consolidar o crescimento do setor. “As pessoas também perderam renda e, na hora de realizar suas compras, irão buscar melhores ofertas de preço. Com os outlets elas conseguem isso sem perder em qualidade nos produtos comprados”, reforça. Regen revela ainda que, em junho e julho, o varejo já deu sinais de recuperação.

O Outlet Premium, em São Paulo, atende uma média de seis milhões de consumidores por ano e passará por uma ampliação. O empreendedor Para César Ferdermann, afirma, ainda, que está envolvido no lançamento de outro empreendimento, o que pode acontecer ainda neste ano. Ainda de acordo com a pesquisa da Abrasce, 58% dos empreendedores do ramo pretendem realizar expansões nos próximos três anos.

Outra marca que tem presença forte nos outlets do País é a Levi’s. “Estamos em todos os empreendimentos do País neste setor e estaremos no Recife Outlet, que irá funcionar a partir de fevereiro em Pernambuco. Acreditamos muito no crescimento do setor em 2021 e já visualizamos sinais de melhora agora em 2020, com algumas lojas chegando a crescer em dois dígitos no comparativo com os mesmos meses de 2019″, destaca o Rui Araújo Silva, Managing Director South America East.

Andre Costa, diretor executivo da Agência Brasileira de Outlets (About), com experiência de mais de 15 anos no setor, levanta outros pontos que ajudam na consolidação deste tipo de equipamento. “As marcas entenderam que este é um canal estratégico para a criação de linhas especificas e organização de seus estoques, o que acaba potencializando as vendas e ainda associando qualidade e bons preços. Trata-se um empreendimento mais democrático e que atende a várias camadas sociais”, afirma.

Fonte : Mercado&Consumo

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