Alexa, qual será o impacto da Amazon no varejo brasileiro?

O lançamento da Alexa não deve impactar drasticamente o varejo brasileiro, mas a aposta da Amazon é para o longo prazo, dizem especialistas.

A Amazon acaba de lançar uma nova aposta para entrar de vez na vida — e na casa — dos brasileiros. A gigante varejista anunciou nesta quinta-feira, 3, o lançamento da Alexa, sua assistente virtual por voz, e da linha de alto-falantes Echo no idioma português brasileiro.

De acordo com especialistas ouvidos por EXAME, a novidade pode mudar hábitos de consumo e compras online, mas também a forma como os usuários ouvem música, acompanham notícias ou pedem refeições. Assim, a empresa americana se faz mais presente no dia a dia do consumidor brasileiro e se torna um destino mais buscado para as compras online.

No curto prazo, o lançamento da Alexa não deve impactar drasticamente o cenário do varejo brasileiro. A operação online da Amazon ainda é pequena em relação a varejistas como Magazine Luiza, Via Varejo ou B2W. Além disso, as vendas online no Brasil representam menos de 5% do varejo. Apesar disso, o lançamento da Alexa pode impulsionar o impacto da varejista americana no mercado brasileiro.

Pouco usado para compras

A Amazon já vendeu no mundo mais de 100 milhões de dispositivos compatíveis com a Alexa, segundo informou a empresa neste ano ao site americano The Verge. Os dispositivos podem ser tanto os alto-falantes Echo, da própria Amazon, quanto mais de 150 aparelhos de outros fabricantes adaptados para a assistente virtual.

A Alexa tem mais de 90.000 “habilidades”, de tocar uma música a fazer uma busca no Google. Comprar é apenas mais uma delas, e pode não ser a mais popular.

Somente 2% das pessoas que têm equipamentos que funcionam com a Alexa já compraram algo usando a assistente, segundo uma reportagem de 2018 do site americano The Information que cita pessoas próximas à empresa. Dentre esses 2%, 90% só fizeram uma compra e nunca mais usaram a tecnologia para isso.

A reportagem aponta que 20% dos usuários, por outro lado, usaram a Alexa com perguntas como “onde está meu pedido?” para acompanhar compras feitas, provavelmente, em outros aparelhos. É um uso interessante, mas, na prática, não necessariamente ajuda a aumentar as vendas do varejo da empresa.

Em comunicado sobre os números do The Information, a Amazon afirma que “não concorda com os números” e que “milhões de consumidores usam a Alexa para compras porque é a forma mais conveniente de capturar as necessidades do momento”. “Queremos fornecer aos consumidores a possibilidade de comprar da forma que for mais conveniente para eles”, diz a empresa em nota enviada ao site de tecnologia americano Ars.

Conversas com inteligência artificial

Ainda que as compras por voz ainda estejam engatinhando, podem ser um grande mercado no futuro. Um estudo da consultoria OC&C Strategy Consultants de 2018 estima que as compras por voz chegarão a cifras de 40 bilhões de dólares em 2022 nos Estados Unidos e no Reino Unido, ante 2 bilhões de dólares em 2017. Nos Estados Unidos, mais de 13% das famílias têm em casa um alto-falante inteligente, ante mais de 10% no Reino Unido, segundo o mesmo estudo.

O estudo da OC&C é um pouco mais otimista do que os dados do The Information e aponta que mais de 60% das pessoas que têm um alto-falante nos Estados Unidos já haviam feito ao menos uma vez uma compra por voz. Outro estudo, da RBC Capital Markets, estimava que só a Amazon ganharia entre 10 e 11 bilhões de dólares com vendas feitas via Alexa em 2020.

As compras feitas apenas com a voz podem tornar a experiência mais acessível para aqueles que não têm familiaridade com a tecnologia por ser uma conversa com a assistente virtual, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail.

Além de fazer as compras por voz se tornarem uma realidade, outro desafio para a Alexa no Brasil será desbancar outros assistentes de voz já pré-instalados nos smartphones do Google (o Google Assistente) e da Apple (a Siri).

O principal concorrente no Brasil será o Google Assistente, disponível nos celulares Android — que respondem por mais de 90% dos mais de 200 milhões de smartphones no Brasil. O Google também tem um alto-falante para casa, o Google Home.

O próprio Google busca incentivar o uso de seu assistente de voz. O país é o terceiro maior mercado do Google Assistente e, neste ano, as startups escolhidas para o programa de residência no Google Campus em São Paulo tiveram como foco usar (e aprimorar) a tecnologia de voz. Uma a cada cinco pesquisas no mundo são feitas falando, e o Google espera que metade seja feita dessa forma até 2020.

Presença no cotidiano

Mais do que estar integrado ao sistema de comércio eletrônico da companhia, o assistente virtual é parceiro de diversas outras empresas. Com mais de 90 mil funções no Brasil, o aparelho pode tocar músicas através do Spotify, pedir um carro pelo Uber, acompanhar viagens pela Latam, encomendar refeições pelo iFood, entre outros.

A assistente Alexa e o aparelho Echo envolvem o usuário cada vez mais no ecossistema da Amazon, dizem especialistas. Caio Camargo, sócio-diretor da consultoria de varejo GS& Up, testou a Alexa e o Echo para o português por cerca de quatro meses antes do lançamento e afirma que, mais do que realizar compras, os principais usos da assistente incluem controlar músicas, filmes e pequenas tarefas do dia a dia.

Ao participar do cotidiano do consumidor, a varejista ganha recorrência de compra, mesmo que através de outros dispositivos. Ao pensar em comprar algo, a tendência é que busque no site da Amazon, que já é o maior destino de buscas relacionado a compras nos Estados Unidos, à frente do Google.

Caminho longo, mas forte

“Em todos os países em que a Amazon entrou, ela primeiro entendeu o mercado, arredondou a operação e aí sim começou a investir agressivamente, afetando concorrentes”, afirma Serrentino. Isso deve acontecer agora, apesar de a jornada da companhia no país ter sido mais lenta do que em outros mercados, por causa da complexidade tributária, logística e financeira do Brasil, diz.

Nos últimos anos a companhia deixou de ser apenas um site de vendas de livros. Investiu em conteúdo, com o Kindle, Amazon Prime Video e Prime Music, construiu seu próprio centro de distribuição em Cajamar (SP) e ampliou as categorias que atende pelo comércio eletrônico.

Com o lançamento das assinaturas Prime, que por apenas R$ 9,90 oferece frete grátis e acesso aos aplicativos Amazon Prime Video e Prime Music, nas últimas semanas, a companhia pode dizer que, enfim, chegou ao Brasil.

Segundo Camargo, a novidade da Amazon chega no momento ideal do mercado brasileiro. Se antes a logística era um desafio colossal que impedia o avanço do comércio eletrônico no país, hoje há diversas empresas que estão tentando mudar esse cenário, como Rappi e Loggi.

Outro grande desafio do comércio eletrônico é o baixo acesso dos brasileiros a cartão de crédito ou mesmo contas bancárias. Agora, novos produtos, voltados aos que não têm contas em banco, são criados por varejistas, fintechs e mesmo grandes bancos. “O momento no Brasil é muito favorável para a Amazon e para o lançamento dessas tecnologias”, diz Camargo.

Ainda assim, não espere revoluções no curto prazo.

 

Fonte : exame.abril.com

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Amazon lança novo tipo de supermercado em Los Angeles

A Amazon assinou mais de uma dezena de contratos de aluguel em Los Angeles para começar a abrir supermercados na área. Essas unidades devem ser diferentes de sua atual cadeia de conveniência Amazon Go.

As primeiras lojas serão lançadas até o final deste ano e provavelmente estarão localizadas em Woodland Hills e Studio City.

A gigante da tecnologia planeja reservar pelo menos 35.000 pés quadrados de espaço para as lojas.

Recentemente, empreiteiros contratados pela Amazon receberam permissão para mudar o exterior de uma propriedade em Woodland Hills, iniciar trabalhos elétricos em luminárias e sprinklers e instalar uma máquina de café expresso e equipamentos de cozinha.

As novas lojas serão separadas da marca Whole Foods, adquirida em 2017, e da cadeia de conveniência Amazon Go. Mas não está claro se as novas lojas terão a marca de mercados da Amazon.

O Amazon Go foi lançado para oferecer aos clientes uma experiência de compra na qual eles poderiam encontrar alimentos prontos ou mantimentos e sair da loja sem passar por um caixa, fazendo o pagamento de forma automática em seus smartphones.

A gigante também lançou lojas físicas da Amazon Books e uma cadeia de lojas da Amazon 4-star.

Embora atualmente não haja informações se esse conceito será lançado em outros países, como o Reino Unido, há algumas especulações de que a companhia irá abrir unidades da rede Amazon Go em Londres. Há ainda relatos de que a sede britânica da companhia estaria procurando possíveis endereços para esta instalação.

A Amazon contratou o ex-diretor de operações comerciais da Sainsbury, Matt Birch, para ajudar a fortalecer sua equipe de escolha de propriedades. Ele está entre os executivos da Amazon que se reuniram para identificar locais para novas lojas físicas no Reino Unido.

 

Fonte : mercadoeconsumo.com

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Pagamentos contactless via celular já são realidade de 17% dos consumidores

O pagamento via contactless está cada vez mais presente no mercado brasileiro, estima-se que quase 70% das maquininhas de cartão no Brasil possuam o recurso NFC (Near Field Communication) para realizar essas transações.

No entanto, o que vem se destacando é a quantidade de pessoas que estão utilizando o pagamento por aproximação através de telefones celulares. Uma pesquisa realizada no mês de setembro pela  Panorama Mobile Time/Opinion Box – Comércio móvel no Brasil mostrou que 17% dos internautas brasileiros que têm smartphones já experimentaram o recurso.

Ainda no estudo, foi constatado que há um perfil predominante dos usuários dessa tecnologia, a maioria pertence as classes A e B, são jovens na faixa etária dos 16 aos 29 anos e grande parte são usuários de iPhones.

A “carteira digital”, como é chamada, pode ser uma solução para aqueles momentos em que o consumidor esquece a carteira ou não tem dinheiro físico, mas está com o celular e quer realizar uma compra ou utilizar o transporte público.

Empresas como Samsung, Google e Apple têm apostado na tecnologia e desenvolvido aplicativos que possibilitam o serviço a partir de seus produtos, o que tem aproximado o consumidor dessa possibilidade.

Mas o que falta para massificação de vez do serviço no Brasil?

Desconfiança do consumidor

A tecnologia contactless não é tão revolucionária quanto parece, ela existe no Brasil há mais de 10 anos. Uma das barreiras que impediu seu deslanche por muito tempo foi a desconfiança em relação a segurança por parte dos usuários.

Felizmente o sistema NFC é difícil de ser burlado, o primeiro motivo é a questão do funcionamento por proximidade. Os aparelhos precisam estar a uma distância de 2 a 10 cm entre eles, o ladrão precisaria estar muito próximo do usuário para se apropriar de algum dado da transação.

O segundo motivo é que para dar inicio ao processo o cliente precisa ativar o NFC, isso é feito por meio de aplicativos específicos que estabelecem comunicação com o leitor do comerciante. Em alguns smartphones é possível configurar o acesso ao processo via impressão digital.

Além disso, o pagamento só é concluído mediante a uma validação. Esta atribui uma assinatura digital exclusiva para cada pagamento, fazendo com que nenhum dado do cartão de crédito ou débito seja transferido durante a transação.

Falta de familiaridade do comerciante

Alguns estabelecimentos possuem maquininhas com tecnologia NFC, mas não sabem exatamente para que serve ou como funciona, o que causa um estranhamento, principalmente quando o cliente informa que vai pagar através do celular.

Nesse viés é preciso conscientizar os comércios e operadoras varejistas sobre os benefícios reais da adoção dos serviços de pagamento por aproximação, bem como dar instruções e treinamentos sobre o funcionamento da tecnologia.

Adaptação do cliente

O pagamento por contactless é ágil, prático, cômodo e seguro, mas para que se perpetue é necessário construir um ambiente, em que a aceitação desse tipo de tecnologia cresça conforme a melhoria real da experiencia dos consumidores.

O Brasil está caminhando na evolução dos métodos de pagamentos, apenas essa aproximação com o cliente fará com que no futuro o pagamento por aproximação nos smartphones sejam tão comuns quanto digitar a senha no cartão.

Fonte : Portalnovarejo.com

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Loja física ou virtual: qual é o melhor negócio?

A internet facilitou muito o processo para quem sempre sonhou ser empreender. Com pouco, na verdade bem pouco, é possível dar o primeiro passo para abrir uma loja virtual.

Hoje, o empreendedor que tem interesse em abrir um e-commerce encontra plataformas que possibilitam isso em menos de 24 horas. Além disso, ainda existem ferramentas gratuitas para se dar o pontapé inicial. Então, não ter dinheiro ou tempo já não são empecilhos.

Entretanto, mesmo com as facilidades da loja virtual, ainda há aqueles que não abrem mão de ter um ponto físico para receber os clientes. Então, fica a dúvida: qual é o melhor negócio?

Na verdade, não se deixe enganar, há espaço para todo tipo de negócio. E o melhor ainda: há espaço, inclusive, para aqueles que querem ter o melhor dos dois mundos. Que tal conhecer os prós e contras de cada modalidade?

Loja física

Nesta modalidade de negócio, você tem mais custos fixos, como aluguel da loja, folha de pagamento de funcionários e itens básicos de manutenção. Sem contar que será necessário uma equipe de vendas, atendimento e caixa. Lembre-se de capacitar todas essas pessoas.

Entretanto, uma das vantagens é que, por ter o contato físico, fica mais fácil descobrir o que o cliente quer e oferecer mais produtos, aumentando o ticket médio. Além disso, com a loja física é possível proporcionar uma melhor experiência para o seu cliente.

Loja virtual

Ter um negócio online não é apenas uma tendência, é algo consolidado. Comprar online já faz parte da vida de muitos consumidores brasileiros. E, enquanto na loja física você alcança apenas o seu entorno, na loja online é possível alcançar o país inteiro e, por vezes, outros países.

Ao ter uma loja virtual, você terá que se inteirar dos assuntos referentes a internet e marketing digital, afinal, esses conteúdos são essenciais para o sucesso do seu negócio online.

Os gastos de uma loja virtual tendem a ser menores, pois o espaço alugado para estoque ou operação, por exemplo, pode ser menor ou afastado do centro. Mas, existem gastos importantes tal como aluguel da plataforma, design, produção de conteúdo e anúncios patrocinados.

Então, qual é o melhor negócio?

Essa pergunta só você pode responder! Existem casos de sucesso nas duas modalidades. Entretanto, se você é daqueles que gostam de estar sempre à frente, você pode optar por ter uma loja virtual e uma física, mas tratar a loja física como um espaço para proporcionar experiência para o seu cliente, por exemplo.

Entenda qual o papel do seu negócio, quais são seus planos a longo prazo e qual modalidade de loja se encaixa melhor à realidade do seu empreendimento. Algumas empresas optam por criar apenas a loja física, outras a online, algumas se beneficiam das duas modalidades, e assim vai.

Fonte : ecommercebrasil.com

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A logística pode abalar o lucro da sua empresa

A venda não é a última parte de um processo de interação com seu cliente, o pós venda é matéria básica para fidelizar esse cliente, e isso você conseguirá através da eficiência dos serviços de logística e SAC.

Empresas que trabalham principalmente com e-commerce, e prometem aos clientes entregas rápidas, precisam assegurar:

  • Preços competitivos
  • Marketing eficiente
  • Estoques bem controlados
  • Serviços de entrega impecáveis, ou seja, precisam estar todos os setores da empresa em sintonia, pois os efeitos de uma logística ineficiente pode ser devastadora para a empresa, e dentre esses erros e ineficiências podemos citar:

Ou seja, todos os setores da empresa precisam estar em sintonia, pois os efeitos de uma logística ineficiente pode ser devastadora para a empresa, e dentre esses erros e ineficiências podemos citar:

Prometer e não cumprir

Se a sua empresa vem prometendo entregas rápidas, e durante o ano todo você tem conseguido esse intento, cuidado, não se esqueça que em datas sazonais o volume de vendas aumenta, e você terá que estar preparado, não apenas para vender mais, mas entregar com qualidade e rapidez.

Uma série de entregas com atraso podem comprometer a imagem da sua empresaabalar a confiança dos clientes, ainda mais quando clientes insatisfeitos correm para as redes sociais, e propagam aos quatro ventos o quanto foram mal atendidos, portanto certifique-se de ter produtos em estoque para oferecer, além de entregar dentro dos prazos prometidos.

Surpreenda o seu cliente, esteja sempre à frente das necessidades dele, isso gera bons comentários em redes sociais.

Treinamento de pessoal

Todo o pessoal da empresa deve estar preparado, bem treinado, não apenas o pessoal que faz a venda, que retira os pedidos, mas também o pessoal diretamente envolvido com a logística, pessoas que controlem com presteza os estoques, e que levem a serio e com profissionalismo as entregas em tempo hábil.

Fidelizar os clientes, essa é a palavra chave, e como fazer isso? Com um bom treinamento, que vise atender a necessidade destes clientes, e até superar suas expectativas.

Instrumentos de trabalho

Você pode ter um pessoal bem treinado, mas se não houver um bom suporte de informática, bons aplicativos a controlar estoques, e gerenciar entregas, você corre o risco, tanto de erros humanos, quanto da demora de tomada de decisões.

Para ser competitivo no mercado você deve ter as melhores equipes, motivadas e treinadas, e oferecer-lhes equipamentos e softwares que permitam agilidade e confiabilidade.

Métodos de transporte

Existem vários métodos pelo qual sua empresa pode fazer a entrega das mercadorias, você terá que saber qual o mais rentável, o mais rápido para todo tipo de mercadoria, dependendo de suas características.

Ao encomendar transporte você deve ter a idéia que o frete rodoviário é mais interessante por ser mais rápido, já o ferroviário é interessante por ser mais barato, porem o tempo de entrega ficará prejudicado, portando tudo depende de seus objetivos, e daquilo que o cliente espera no recebimento do produto.

Produtos com alto valor agregado podem ser transportados por via aérea, mais rapidez na entrega.

Logística

Seja qual for o método de transporte escolhido, SEJA PONTUAL, ou surpreenda e entregue antes do prazo, se possível, pois o ATRASO NA ENTREGA, é a maior reclamação dos clientes de um e-commerce.

Ao decepcionar seu cliente com um atraso na entrega, você pode perder muito mais que esse cliente, você pode perder sua credibilidade junto ao mercado, pois o nível de exigência é cada vez maior, e existem ainda as redes sociais, e essas não perdoam, tudo bem que costumam premiar quem acerta, mas pode abalar as finanças de uma empresa que cometa erros.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Bancos digitais estão se tornando globais para obter mais mercado

Fintechs hoje já faturam milhões de dólares, o Nubank se tornou um dos maiores bancos digitais do mundo em Julho.

Hoje em dia é cada vez mais comum ler notícias sobre fintechs que faturam milhões de dólares. Para apimentar ainda mais o mercado, no mês passado de julho o Nubank se tornou um dos maiores (se não o maior) bancos digitais do mundo.

Não foi só pelos seus 12 milhões de clientes, mas também porque recebeu um investimento de US$400 milhões (em 26 de julho de 2019). A rodada de investimento série F foi liderada pelo fundo americano TCV, juntamente com fundos que já participaram de rodadas anteriores para o banco brasileiro desafiante – Tencent, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit Capital e Thrive Capital. Foi a primeira vez que a TCV investiu em uma empresa na América Latina, o mesmo aconteceu com investidores anteriores do Nubank.

O novo investimento garantirá a expansão contínua e agressiva do Nubank, abrindo escritórios em Buenos Aires, Cidade do México e Berlim.

O Neon, outro banco digital brasileiro, possui uma estratégia similar com seu concorrente Nubank. Em vez de focar apenas nos clientes finais, a Neon ampliou a estratégia de crescimento, tornando-se o primeiro banco digital no Brasil a oferecer manutenção gratuita de contas e sem taxas para empresas e microempreendedores.

De acordo com o Global Report, da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), 53% de todas as empresas brasileiras são microempreendedores individuais, um total de 8,5 milhões de negócios, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em breve o Banco Neon estará jogando de igual para igual com o Nubank.

Como funciona o setor bancário no Brasil?

O setor bancário no Brasil é um dos mais desafiadores e complexos, sendo representado exclusivamente por grandes instituições que cobram umas das maiores taxas de empréstimos do mundo, mas os bancos digitais estão mudando esse cenário.

Enquanto a ambição do Nubank é crescer em terras mexicanas e alemãs, o N26, banco rival de Berlim, planeja dar uma mordida no mercado brasileiro também. O N26 já está disponível em 24 países europeus, alcançou mais de 3,5 milhões de clientes e processou mais de € 20 bilhões em volume de transações desde seu início em 2013.

Antes de vir para o mercado brasileiro, o N26 começou a conquistar contas americanas. Seu Cofundador Maximilian Tayenthal, disse:

“Nosso lançamento nos EUA é o próximo estágio para o N26 ser um banco global. De fato, muitas pessoas ao redor do mundo procuram soluções simples e livre de problemas. Nós já somos uma das fintechs mais valiosas e altamente financiadas na Europa, e continuaremos a construir um banco global estabelecido na Europa”.

No entanto, o banco alemão não vai sozinho para os EUA, o banco britânico Monzo também confirmou que disponibilizará abertura de contas para os consumidores americanos ainda este ano.

Os cartões Monzo serão lançados com tecnologia de aproximação nos Estados Unidos, e é importante notar o baixo índice de utilização desse método de pagamento moderno, já que apenas 3% dos cartões têm essa tecnologia nos EUA, contra 64% no Reino Unido (de acordo com o relatório AT Kearney 2018).

Bancos digitais planejam atacar o setor bancário brasileiro

A N26 também terá uma companhia britânica no mercado brasileiro, mas, desta vez, do banco digital Revolut. As fintechs estão crescendo rapidamente em todo o mundo e alguns especialistas acham que uma consolidação do mercado pode acontecer em breve, especialmente em mercados mais maduros.

Além de ser inevitável a consolidação do mercado, acredito realmente que demore um pouco mais para se iniciar esse processo. Os bancos tradicionais têm uma enorme participação de mercado a ser dividida com os novos entrantes. No Brasil, os bancos digitais estão lutando para ocupar a 6º posição (o Nubank provavelmente ganhou este espaço após a última rodada de investimentos), enquanto as cinco primeiras posições ainda pertencem aos bancos tradicionais.

A revolução financeira está apenas começando, pelo menos no Brasil e nos EUA, onde há menos bancos desafiadores lutando por um pedaço do mercado bancário. “Eu acho que o sistema financeiro dos EUA está uma década atrás da Europa”, diz Blomfield, CEO da Monzo. “É muito difícil enviar dinheiro de uma conta bancária dos EUA para outra.”

É claro que os bancos digitais pretendem reproduzir em todo o mundo o mesmo sucesso alcançado em seus países de origem. Os bancos digitais não estão apenas desafiando os bancos tradicionais, eles estão se desafiando entre eles.

As empresas de tecnologia financeira estão crescendo rapidamente com demandas de serviços de alta qualidade, enfrentando uma concorrência acirrada diariamente e é exatamente por isso que amamos trabalhar com eles.

Nós já trabalhamos com vários bancos nos últimos anos, quase 60% dos nossos clientes são do setor bancário, financeiro ou de seguros. Não me entenda mal, sempre foi desafiador. Mas agora é diferente, o mercado é mais dinâmico, rápido e disruptivo!

Estamos animadíssimos em trabalhar lado a lado com os players que estão mudando o cenário bancário e financeiro no Brasil e no mundo. De contribuir para que um banco tradicional se digitalize, ou trabalhar para que um banco digital se torne ainda maior (ou virar logo um unicórnio!), ou realizar integrações para pagamentos cross-border para uma fintech crescer ainda mais rápida e de forma segura. Estamos 100% nisso com eles!

Por Wagner Lopes, coordenador da expansão internacional da DB1 Global Software.

 

Fonte : itforum365.com

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Google se une à FedEx e Walgreens para entregas de medicamentos por drones

A Wing, serviço de entrega por drones — ramificação do grupo Google/Alphabet —, lançará seu primeiro “serviço piloto” na Virgínia a partir de outubro de 2019. A empresa está se unindo à FedEx, Walgreens e ao fornecedor de presentes Sugar Magnolia. Nesse caso, para fornecer produtos de saúde, alimentos e muito mais aos moradores da cidade de Christiansburg, no sudoeste da Virgínia.

O piloto, que faz parte do Programa Piloto de Integração do Departamento de Transportes dos EUA, tem como objetivo demonstrar a viabilidade da entrega de drones — que ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento. No começo deste ano, a Wing se tornou uma das primeiras operadoras de drones a ser certificada como transportadora aérea comercial pela Federal Aviation Administration. Ela pode, por exemplo, entregar mercadorias comerciais autonomamente a destinatários que podem estar a quilômetros de distância, fora da linha de visão do operador.

Como vai funcionar a entrega por drones?

A Wing afirma que entregará em minutos medicamentos vendidos sem receita (e outros itens de saúde e bem-estar) aos clientes da Walgreens que os encomendarem online. A Walgreens será a primeira farmácia de varejo a oferecer entrega de drones nos EUA.

Enquanto isso, clientes elegíveis da FedEx Express que vivem nas “zonas de entrega designadas” de Christiansburg — e que optam pelo serviço de entrega da Wing — poderão receber alguns pacotes via drone. A Wing projetou uma caixa personalizada que seus drones usarão para transportar pacotes às casas dos destinatários.

Sobre a Wing

No ano passado, a empresa se tornou uma empresa completa sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet. Em dezembro, anunciou que estava lançando um serviço de teste na Finlândia, onde ofereceria entregas de 10 minutos gratuitamente na capital do país. A Wing também foi aprovada para lançar seu primeiro serviço público de entrega de drones na Austrália.

Fonte : pfarma.com

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Mundo Verde investe em primeira flagship store no Brasil

Ocupando o cargo de maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e orgânicos da América Latina, o Mundo Verde abriu nesta semana sua primeira loja conceito no país. Com expansão até então focada somente em franquias, a rede tem agora sua flagship própria em terras brasileiras.

Localizada na Oscar Freire, rua icônica nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, a loja possui uma ambientação diferenciada que promete uma experiência 360º com a marca. O espaço conta com 82m² divididos em dois andares para promover ações únicas para os consumidores.

Uma das propostas da nova loja é trazer experiências inovadoras para os clientes. Especialmente nesta unidade, um time de nutricionistas estará dedicado para orientar os consumidores sobre os benefícios dos produtos, facilitando ainda mais as vendas.

A loja ainda está oferecendo uma pasta de amendoim sem açúcar com grãos moídos na hora. O local também realizará eventos em datas especiais, sempre focados em uma alimentação saudável e prazerosa.

“Nossa primeira loja conceito marca um momento importante da nossa rede no país. A proposta é que a loja seja completamente focada na experiência 360º do consumidor e referência para as 400 lojas que temos em todo o país. O brasileiro está aberto ao lifestyle saudável e experiências que gerem conexão com as marcas, o que nos motiva a planejar lojas diferenciadas”, afirma Cláudia Abreu, CEO que acaba de assumir o comando da marca no país e conta com experiência no mercado de luxo.

Como parte da novidade, a flagship chega ao Brasil com marca própria Mundo Verde Seleção, voltada para uma alimentação mais saudável no dia a dia, e a nova marca Elixir, criada para cuidar da saúde e beleza dos consumidores com produtos encapsulados e solúveis.

Com 5 mil produtos, 60% a mais que as unidades franqueadas, a nova unidade conta com diversos alimentos saudáveis e direcionados a quem faz dieta ou possui alguma restrição alimentar, além de opções diet e light, produtos congelados e a granel.

O Mundo Verde conta com cerca de 120 lojas no estado de São Paulo e mais de 400 em todo o Brasil. A rede planeja fechar este ano com aumento de 25% em relação ao ano anterior, com faturamento de R$ 731 milhões de reais.

 


Fonte : Portalnovarejo.com

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4 Empresas de logística que podem ajudar pequenos e médios varejistas

Startups e empresas já consolidadas apostam em tecnologia para cortar custo de frete, um dos maiores gastos das lojas virtuais.

Ao lado de tributação, a logística é vista como um dos principais desafios para o e-commerce brasileiro. Os varejistas se queixam de custos altos e problemas de segurança, enquanto os consumidores reclamam de longos prazos de entrega.

Entre armazenagem, transporte e manuseio das mercadorias, os gastos com o frete são os maiores. Uma pesquisa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostrou que os gastos com transportadoras representam 65,9% dos custos logísticos de varejistas online.

Fonte: ABComm

Esse número cresceu na comparação com o ano passado, quando os gastos com frete representavam 58,1% do total de custos com logística.

Diante dos altos custos e da infraestrutura precária, as empresas precisam investir em tecnologia para entregar às lojas virtuais logística eficiente.

A NOVAREJO listou quatro companhias que ajudam pequenas e médias empresas a baratear e agilizar os fretes.

Uello 

A startup criou uma rede com pequenos armazéns espalhados por toda Grande São Paulo. A rede colaborativa possibilita a diminuição de custos logísticos em até 30%, segundo a empresa. O valor varia em relação às demandas e tamanho de cada empresa que solicita o serviço.

Além da redução de custo, a Uello ainda promete mais agilidade nas entregas. Por armazenar os produtos em vários pontos da cidade as chances de estar mais perto do consumidor são maiores. As entregas podem ser realizadas em até 24hrs graças à capilaridade da rede.

“Com modelo de logística mais descentralizado, os produtos saem de lojas próximas do endereço do consumidor final e não de centros distantes das cidades e isto barateia o custo logístico, facilita o atendimento e diminui o tempo de entrega do produto”, destaca Fernando Sartori, fundador da Uello.

A Uello tem uma rede de mais de mil motoristas cadastrados. Assim, consegue fazer mais de três mil entregas por dia. Empresas como Arezzo, MMartan, Canon, Victorinox, B.blend, Enjoei e Mary Kay são clientes da startup.

Diálogo Logística 

É mais uma empresa que não tem frota. A Diálogo investe na inteligência operacional para fazer a entrega de 300 mil volumes por mês em 1,2 mil cidades do Sul.

A companhia desenvolveu um aplicativo próprio que permite que os entregadores terceirizados atualizem em tempo real o status das entregas. Essa tecnologia facilita o processo de rastreamento das encomendas e controle da própria Diálogo, já que a empresa não tem veículos em sua frota e gerencia a atuação de centros de distribuição, empresas de frete e de coleta terceirizados.

A empresa atende grandes players do comércio eletrônico nacional: Netshoes, Magazine Luiza, Carrefour, Via Varejo e Renner.

“Atualmente manter um estoque custa muito dinheiro para as companhias. Lojas têm estoques pequenos e não podem ter desperdício com compra errada. Então a tendência é que elas façam pedidos menores e com mais frequência e é neste ramo que atuamos”, explica Ricardo Hoerde, CEO da empresa.

Motoboy.com

A Motoboy.com é um marketplace que conecta motoboys a pequenas mercadorias. Um dos diferenciais da empresa é a autenticação dos entregadores. Podem utilizar a plataforma apenas motoboys autônomos, treinados, com licença de motofrete e regularizados como microempreendedores individuais.

“Enquanto outras empresas para entrega exploram o modelo ‘trabalhar mais rápido para ganhar mais’, a Motoboy.com preza pelo respeito da categoria”, diz Jonathan Pirovano, CEO da Motoboy. “Orientamos os parceiros a sempre trabalharem dentro das normas e oferecemos um manual de boas práticas para evitar acidentes ocasionados pelo excesso de velocidade e imprudência no trânsito”, completa.

Fundada em 2013, a empresa já tem mais de 130 mil usuários cadastrados e recebeu R$ 1,5 milhões em aportes de empresas como o Banco BMG. Em agosto, a Motoboy.com atendeu mais de 25 mil locais em todo o Brasil.

Movetogo

A missão da empresa é entregar com pontualidade. A Movetogo faz a coleta e entrega das encomendas na Grande São Paulo. Além de entregar na casa dos consumidores, a empresa ainda permite que os clientes coletem os produtos em pontos de retirada.

Um dos diferenciais da Movetogo é realizar a pesagem das encomendas no local da retirada, além de oferecer um serviço de reforço de embalagem sem custo adicional.

Na plataforma da empresa, o varejista faz a cotação, escolhe entre retirada ou entrega no destino, inclui os dados e assim que o pagamento é confirmado recebe o prazo e acompanha todo o trajeto do produto.

Fonte : Portalnovarejo.com

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E-Wallets: o futuro dos meios de pagamentos e os avanços no e-commerce

As discussões e as novidades envolvendo os meios de pagamentos digitais crescem a cada dia. Há iniciativas do Banco Central, com o projeto de “pagamento instantâneo”. Empreitadas de grandes bancos, como o Iti do Itaú, ou as soluções proporcionadas pelas fintechs, também confirmam isso. Portanto, vivemos sim um momento de grandes inovações e transformação.

No e-commerce, a penetração dos meios pagamentos digitais assume um ritmo mais acelerado. As carteiras eletrônicas, também chamadas de e-wallets, desembarcaram no Brasil em meados de 2018. Hoje, já são uma realidade em diferentes segmentos, com tendência de um avanço exponencial para os próximos anos.

Caminho sem fricção

Podemos elencar uma série de fatores que justifica esta expectativa. Os principais deles são a melhora da usabilidade para o cliente e um número crescente de plataformas que aceitam as novas opções de pagamento. Um dos grandes ofensores de conversão de vendas em um e-commerce é o que chamamos de fricção na jornada de compra. O caminho para o cliente, até a finalização, deve ser o mais amigável e intuitivo possível. E as carteiras eletrônicas eletrônicas fazem com que uma das etapas que, normalmente, pode apresentar mais atrito — que é o checkout — seja muito facilitada. Muitas empresas e varejistas entenderam os benefícios e passaram a oferecer os modos de pagamento eletrônicos aos seus clientes.

Com este modelo, o cliente precisa registrar menos dados na hora de efetuar o pagamento. O fluxo fica muito mais prático e, indiretamente, podemos dizer que as carteiras eletrônicas favorecem o processo de conversão de vendas.

As e-wallets foram desenvolvidas exatamente para os dispositivos móveis. Tratam-se de aplicativos que criam uma identidade digital com dados financeiros e utilizam soluções criptografadas e “tokenização” para trazer segurança às transações.

Universo dos smartphones

Um levantamento da Adyen — empresa global de pagamentos online de soluções como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para o Brasil — mostra que quase 40% das transações intermediadas por ela em território brasileiro já são feitas via smartphones. No mundo, este percentual chega a 70%. Existe portanto ainda bastante espaço para crescer.

Se tivermos como benchmark o avanço dos meios eletrônicos no mercado chinês, o potencial de penetração impressiona. Estima-se que cerca de 70% da população economicamente ativa chinesa utilizam as carteiras digitais como principal meio de pagamento.

E-wallets e os desbancarizados

Outro ponto extremamente importante, e que favorece este avanço, é o fato de o Brasil ainda contar com uma população desbancarizada muito grande. Os últimos levantamentos do Instituto Locomotiva mostram que mais de 45 milhões de brasileiros não possuem conta em banco. Em contrapartida, o Brasil possui 230 milhões de celulares ativos no País — ou seja, mais de um dispositivo por habitante.

Hoje, as carteiras digitais ainda não fazem o papel de inclusão desta população desbancarizada. No entanto, seguindo o movimento chinês e considerando a abrangência dos smartphones no País, seguramente haverá um momento que as carteiras eletrônicas assumirão este papel.

Os custos envolvidos são mais um fator que favorece este movimento. Com a taxa de juros básica no menor nível histórico, a busca por meios de pagamentos mais baratos será constante. E as carteiras eletrônicas utilizam um modelo muito mais acessível que o sistema tradicional.

E-wallets no Brasil

No Brasil, assim como na China, o ambiente atual é propício e as transações caminham para o smartphone. Aqui na empresa, por exemplo, vemos uma enorme progressão neste sentido. Atualmente, mais de 50% das vendas já são feitas via aplicativo. Como meio de pagamento, aproximadamente 10% de todas as compras do e-commerce, considerando site e aplicativo, são realizadas via e-wallets. Considerando as expectativas de avanço das carteiras digitais e, simultaneamente, o avanço das vendas via aplicativo, nada mais natural que uma migração e uma conjunção de objetivos.

Como resultado, todos ganham: melhor jornada de compra para o cliente; mais rápida a conversão da venda; menores taxas envolvidas. Um cenário perfeito que favorece o comércio eletrônico.

Fonte : ecommercebrasil.com

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