Apple lança programa de incentivo para desenvolvedores de apps na China

A Apple lançou em Xangai, na China, um programa de incentivo a desenvolvedores de aplicativos. A iniciativa conta com palestras, workshops e sessões para networking que miram os mais de dois milhões de desenvolvedores chineses de aplicações para o sistema operacional iOS. As informações são da Reuters.

As vendas de iPhone estão diminuindo no mundo todo, inclusive na China, o principal mercado da empresa fora dos EUA. Por outro lado, cada vez mais a Apple foca em serviços como fonte de receita, como ficou claro nos lançamentos de plataformas de streaming de filmes, de games e de notícias. Neste sentido, o desenvolvimento de apps nativos do público chinês torna-se uma promessa de aumentar a arrecadação através da App Store.

Segundo estudo da consultoria Evercore ISI, a receita de serviços da Apple aumentou no trimestre que acabou em junho, em parte por conta do crescimento na China. Ainda de acordo com a Reuteurs, o CEO Tim Cook elogiou a situação do mercado de serviços da empresa no país asiático.

Fonte: startse.com

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A revolução logística chinesa que deixa a Amazon no chinelo

Fazer compras nos supermercados da rede Hema é tão fácil e rápido quanto pedir uma pizza. Usando o aplicativo de celular desenvolvido pela empresa, basta encher o seu carrinho e, em no máximo meia hora, o pedido está preparado e um mensageiro o leva à sua casa. O mesmo acontece com a comida em domicilio.

Empresas desse setor, como Meituan e Ele.me, se popularizaram na China muito antes do Glovo e Deliveroo, e seu volume de negócio faz empalidecer o de qualquer outra companhia, segundo reportagem do El País.

O Meituan Dianping, por exemplo, supera os 400 milhões de usuários e cinco milhões de restaurantes filiados, administra 20 milhões de pedidos por dia, conta com quase 600.000 entregadores ativos e fechou o primeiro trimestre com um faturamento de 75,6 bilhões de yuans (R$ 175,87 bilhões), 38,6% a mais que no mesmo período de 2018.

Segundo a empresa, a rapidez de seu serviço — 28 minutos em média — se deve em grande medida aos avanços tecnológicos que adotou. Salienta um deles: o sistema de inteligência artificial que determina em 0,55 milissegundo a melhor rota para um grupo de pedidos.

Assim, não é de estranhar que ruas e estradas estejam tomadas por um enxame de caminhões, caminhonetes e bicicletas elétricas dedicadas à distribuição de todo tipo de produtos.

Café pelo celular

A loucura do envio em domicilio é tal que a última moda é pedir um cafezinho pelo celular. O filão foi aberto pela Luckin Coffee, que busca competir com o Starbucks reduzindo ao mínimo o espaço de seus locais físicos e apostando na entrega em domicílio.

No ano passado, a empresa vendeu 85 milhões de cafés para mais de 16 milhões de clientes. Em março, já contava com 2.370 estabelecimentos — cuja função é quase exclusivamente fazer os cafés e entregá-los — e pretende alcançar os 4.500 até o final ano. Se conseguir, terá superado o Starbucks, que até setembro do ano passado não oferecia serviço de entrega.

O modelo de negócio dessas empresas chinesas gera muitas dúvidas porque a maioria está envolta numa concorrência fratricida que se reflete nos balanços, com avultados números vermelhos. É um fato que afugentou grandes multinacionais, como a Amazon, incapazes de abrirem caminho no campo minado que é o mercado chinês.

Embora seja possível uma brutal consolidação, como a que varreu dezenas de empresas do setor das bicicletas compartilhadas, é evidente que esta guerra para captar clientes e o salto logístico empreendido pela segunda maior potência mundial mudaram para sempre os hábitos de consumo da população chinesa.

Novo hábito

Comprar pelo celular agora é o habitual, sobretudo entre os jovens. Não só em plataformas locais de comércio eletrônico tipo Amazon, como Taobao ou JD, mas em comércios de todo tipo e tamanho. Tampouco é uma transformação exclusiva das grandes cidades, como acontece frequentemente no ocidente: a rede logística Cainiao, propriedade do Alibaba, já chega a 40.000 localidades.

Em 2018, 50 bilhões de pacotes foram despachados na China, cifra que se espera que cresça para 71 bilhões no ano que vem. O Emarketer também prevê que em 2020 o comércio eletrônico na China alcance 2,5 trilhões de dólares, quase um trilhão a mais que a soma do resto do mundo.

Esse cenário tem duas consequências relevantes: por um lado, um crescimento sem precedentes na demanda por armazéns, que no ano passado ocuparam mais de 50 milhões de m² e que se espera que em 2019 alcancem os 60 milhões; por outro, uma corrida tecnológica para automatizá-los e obter assim uma maior eficiência das operações. Há espaço para a melhora, porque o custo da logística na China é de 14,6% do PIB, quase o dobro dos 7,7% nos Estados Unidos.

Setor adaptado

A Suning, maior cadeia de comércio multicanal do gigante asiático, que no final do mês passado chamou a atenção ao adquirir 80% do Carrefour da China pelo equivalente a R$ 2,6 bilhões, é um bom exemplo de como o setor está se adaptando.

A empresa nasceu com grandes estabelecimentos físicos dedicados à venda de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos e já opera mais de 11.000 lojas, mas evoluiu para um modelo híbrido em que as vendas on-line têm cada vez mais peso. E, para fomentá-las, pôs em marcha um ambicioso projeto de adequação de sua infraestrutura logística.

O armazém Yuhua, em Nanquim, é uma das instalações mais modernas da empresa, e o objetivo é que dite os rumos para o resto. “Os custos operacionais na China, do imobiliário à mão de obra, aumentaram grandemente. Assim só podemos ser competitivos se incrementarmos a eficiência na mesma medida. Neste aspecto, a tecnologia é chave”, diz Xue Fanhai, subdiretor das instalações.

Robôs funcionários

A Suning não é a única aposta nos mais recentes avanços em inteligência artificial e automatização: um de seus principais concorrentes, a JD, acredita que com esses dois elementos pode absorver um aumento da demanda de até 10 vezes o volume atual. “Com a tecnologia atual, é muito difícil melhorar mais a eficiência”, afirmou Richard Liu, fundador da JD.

O armazém Yuhua da Suning emprega 400 pessoas, mas é difícil vê-las nos 200 m² de sua superfície. Em cada processo há apenas um ou dois trabalhadores. As demais tarefas são tocadas por robôs que sobem e descem e por esteiras automáticas que vão e vêm.

“Com este sistema, que nós mesmos desenvolvemos, cada funcionário administra em torno de 1.200 produtos por hora. Dez vezes mais que com armazéns tradicionais. E, quando a rede 5G entrar em funcionamento, esperamos incrementar substancialmente essa cifra”, acrescenta Xue. Tudo isso, insiste, sem necessidade de que os trabalhadores percorram dezenas de quilômetros e façam jornadas extenuantes procurando pacotes.

Prefere não mencionar o concorrente pelo nome, mas Xue afirma que o armazém de Nanquim, capital da província de Jiangsu (leste) e terra do quartel-geral da Suning, é o maior da Ásia e um dos cinco maiores do mundo.

“Podemos guardar até dois milhões de produtos e despachamos uma média de meio milhão por dia. Nosso recorde, no Dia dos Solteiros [a principal orgia consumista do ciberespaço chinês, a cada 11 de novembro], foi de 1,8 milhão”, afirma Xue, enquanto mostra as linhas automatizadas pelas quais os produtos correm. “Também é um dos mais avançados”, acrescenta.

Separação por códigos

Um sistema de leitores de códigos de barras vai separando os produtos em diferentes caixas equipadas com chips que guardam todos os dados dos pedidos. A maior parte dos produtos chega automaticamente até estas gavetas amarelas de plástico, mas há alguns que, por sua forma ou tamanho, precisam ser introduzidos manualmente.

“Há quem critique que toda esta automatização destrói postos de trabalho, mas nós continuamos contratando gente para fazer frente à enorme demanda do comércio eletrônico. De fato, no armazém duplicamos a força de trabalho a cada ano”, informa Xue.

Só neste ano, a Suning espera abrir 80.000 vagas. O passo seguinte, diz a empresa, será lançar a frota de veículos autônomos: já começou a experimentar com pequenas caminhonetes de distribuição que cobrem os últimos 5 km e com caminhões de 40 toneladas.

Fonte: ecommercebrasil.com

Drones: saiba como dez gigantes estão usando a tecnologia

Hospitais usam drones para transportar amostras médicas. Empresas varejistas prometem entregas mais rápidas usando a tecnologia. Gigantes digitais fazem uso do equipamento para levar internet a áreas remotas. São muitos os mercados que já exploram as funcionalidades dos drones em suas operações diárias, com o objetivo de reduzir custos, ganhar agilidade e inovar processos. Confira abaixo um levantamento realizado pelo CB Insights, que mostra como grandes corporações estão tirando proveito do equipamento.

Amazon
A entrega rápida a domicílio, com o uso de drones, é a grande ambição da Amazon. A empresa varejista afirma estar testando o equipamento para entregar pacotes de até 5 kg, em um prazo de até 30 minutos. Nos últimos meses, a empresa negocia com o órgão de controle aéreo britânico a permissão  para operar pequenos drones no Reino Unido, segundo o CB Insights. Além disso, em junho de 2019, o CEO de Consumo Global da Amazon, Jeff Wilke, anunciou que a empresa já pretendia iniciar as entregas em larga escala dentro de alguns meses.

Google
O Google não fica atrás da Amazon e também aposta no uso dos veículos não tripulados para entregas. A gigante de tecnologia atua, por meio da sua subsidiária Alphabet, com o Project Wing, que se tornou uma empresa independente em junho de 2018.

A Wing começou a testar seus voos ainda em 2014, na Austrália, mas só recentemente foi autorizada pela FAA, órgão controlador do espaço aéreo nos Estados Unidos, para trabalhar com entregas comerciais, conseguindo o certificado de oficial de transportadora aérea.

FedEX
Declarações públicas de altos executivos da FedEX sempre deixaram claro o desinteresse da empresa em atuar com drones, sobretudo pelo alto volume de pacotes. A atitude da empresa mudou, no entanto, com o registro de patente de tecnologias de veículos não tripulados como aparelhos auxiliares na manutenção de aviões.

No relatório anual da companhia, o CEO da FedEX, Frederick Smith, anunciou uma parceria com o aeroporto de Memphis, nos EUA, para o uso dos drones em carregamento de materiais de manutenção e conserto de aeronaves. Eles também serão usados para monitorar as condições das aeronaves e das pistas.

Uber
O serviço de entrega de comida da Uber, o UberEats, começará a testar os drones para a redução no tempo de entrega dos pratos. Segundo a empresa, os veículos aéreos não tripulados devem viajar dos restaurantes até o teto de carros estacionados. Depois disso, caberá a motoristas parceiros da empresa fazer a última parte da viagem, entregando as refeições até a casa dos clientes. O sistema já está sendo testado com uma filial do McDonald’s em San Diego, nos EUA.

Microsoft
Parte do esforço da Microsoft em levar a tecnologia de drones para dentro das empresas se deve ao desejo de se estabelecer com uma companhia preocupada com o futuro. A atuação da Microsoft consiste, sobretudo, no desenvolvimento de softwares e projetos que, combinados com a tecnologia dos drones da chinesa DJI, possam criar um novo ecossistema de conhecimento para empresas.

Facebook
Levar conectividade de internet a áreas remotas. Esse é o objetivo do Facebook ao colocar seus aviões não tripulados no ar.  A empresa teria começado uma parceria no final de 2018 com a Airbus para testar drones de internet movidos a energia solar na Austrália, diz o CB Insights.

Apple
A empresa de Tim Cook usa a tecnologia dos drones para o aprimoramento de imagens vindas do monitoramento aéreo e que abastecem, em tempo real, os sistemas de geolocalização e mapas da Apple. Com isso, a precisão dos mapas do sistema iOS é ampliada e traz mais confiabilidade aos usuários.

IBM
Criou um aplicativo chamado Skylink, que permite aos usuários conectar drones à nuvem da IBM, o IBM Cloud. Com isso, o aparelho pode transmitir as imagens e vídeos ao vivo captados em voo para um aplicativo em IPads. Na sequência, os dados visuais são analisados automaticamente pelo sistema de reconhecimento de objetos IBM Watson. Os dados auxiliam os desenvolvedores a encontrarem soluções para desastres naturais.

Walmart
Do balcão para dentro, o Walmart trabalha com drones para aumentar a precisão e agilidade na reposição de seus estoques. Em 2016, o ex-vice presidente da divisão de ciências emergentes do Walmart, Shekar Natarajan, afirmou que a empresa pensa em utilizar os drones para entregas em um futuro próximo.

UPS
A empresa de logística United Parcel Service (UPS) já aderiu aos veículos não tripulados em suas entregas. Ainda em 2016, a UPS forneceu drones de ajuda humanitária, enviando remédios e suprimentos em áreas remotas de Ruanda, na África.

Há três meses, um drone da UPS realizou entrega de amostras médicas em um campus hospitalar na Carolina do Norte (EUA).

Intel

A Intel investe nos drones para o entretenimento. A empresa usou o equipamento em eventos como o Super Bowl. Os drones da Intel também fizeram parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, com um grande show de luzes.

Fonte: epocanegocios.com

Sustentabilidade e diversidade são tendências globais de consumo

A busca por produtos fabricados com materiais pouco ou nada nocivos ao meio ambiente e em cadeias de produção éticas tem movimentado o setor varejista. Se ainda existiam dúvidas, uma pesquisa de mercado realizada pela Euromonitor confirmou que os consumidores conscientes realmente vieram para ficar. É o que aponta o estudo Tendências Globais de Consumo, comandado pelas especialistas Alison Angus e Gina Westbrook.

No Brasil, o tema também é destaque. O estudo Estilos de Vida, realizado este ano em mais de 8 mil lares pela consultoria Nielsen, demonstrou que 65% dos brasileiros não compram de empresas associadas ao trabalho escravo.

Abaixo, aponto motivos pelos quais sustentabilidade socioambiental é o nicho do momento do setor varejista:

Selos de sustentabilidade impactam os negócios

Para se destacarem em um mercado mais alinhado com causas sociais e ambientais – e por competitividade –, as empresas passaram a buscar parceiros e fornecedores engajados em um mesmo propósito. É o que mostrou uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), em dezembro de 2018.

Fornecedores e subcontratados das mais representativas redes varejistas brasileiras ou que têm forte atuação no Brasil informaram que a obtenção e manutenção do Selo ABVTEX, obtido após a concussão do programa de monitoramento da entidade, faz com que a empresa seja vista de forma diferente pelos clientes, abrindo portas para novas parcerias.

A moda está cada vez mais acessível

Inclusão e diversidade estão pautando as escolhas de grande parte das marcas brasileiras, seja em campanhas de marketing, ou na abrangência de produtos. Os players do setor, principalmente de moda, reconhecem que os consumidores querem se sentir representados.

Com a moda cada vez mais acessível e o consumidor cada vez mais exigente, responsabilidade social e sustentabilidade entraram em cena. O tema não é novo para o varejo, mas é a primeira vez que a sustentabilidade entrou na lista dos desafios mais importantes do relatório The State of Fashion. Divulgado este ano pela McKinsey, o estudo apontou uma maior demanda por mais transparência nas cadeias de suprimentos.

Roupa não é apenas estética

Os consumidores cobram por mudanças no setor e por marcas que os represente não só esteticamente, mas também por seus valores. As empresas que não estiverem atentas a isso, muito rapidamente perderão mercado. Responsabilidade social, sustentabilidade e trabalho digno em todos os elos da cadeia de produção são urgências da moda.

Vestuário inacessível perde espaço para a beleza

Uma das principais razões pelas quais a moda está se tornando mais acessível e sustentável é por estar perdendo espaço para os cosméticos. O setor de beleza é um dos poucos que consegue driblar a crise.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), este mercado, em 2018, obteve um crescimento de 2,77% em relação a 2017. O aumento é discreto, mas representativo visto que o último ano foi desafiador para a economia.

E a sustentabilidade também entra em cena aqui. Na indústria de cosméticos, a demanda por produtos compostos de ingredientes naturais está aumentando. De acordo com a pesquisa Beauty Survey, realizada pela Euromonitor em 2018, cerca de 30% dos compradores buscam por esta opção de consumo, enquanto 19% valorizam a transparência da composição.

Redução do uso do plástico

Outra tendência global de consumo para 2019, de acordo com a pesquisa da Euromonitor, é a pressão para a diminuição do uso do plástico. A praticidade das embalagens produzidas com o material está sendo colocada em xeque e os clientes estão, pouco a pouco, dispostos a pagar mais pelas recicláveis.

Atenta a estes movimentos, a varejista britânica ASOS revelou planos de banir de suas lojas todos os produtos confeccionados com penas e penugens, seda, cashmere, ossos, dentes e conchas.

Artigo por Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX)

Graduado em administração de empresas, Edmundo Lima tem mais de 25 anos vivência no varejo de vestuário, em comércio internacional e nas cadeias fornecedoras nacional e internacional do setor. Atualmente, é diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), entidade que representa cerca de 90 grandes marcas que comercializam itens de vestuário, acessórios e artigos têxteis para o lar.

Fonte: portalnovarejo.com

Walmart: e-commerce pode perder US$ 1 bilhão em 2019

Depois de crescer no ano passado, receita com o e-commerce do Walmart deve encolher em 2019. Resultados ruins devem resultar na venda de marca recém-adquirida.

No ano passado, as vendas online do Walmart, maior varejista físico dos Estados Unidos, cresceram 40%.

Embora o e-commerce represente apenas 5% do negócio da gigante varejista, o online é um indicador de para onde a indústria está se movendo, e o movimento é mais favorável para a principal concorrente do Walmart, a Amazon, que tem 38% do varejo online dos Estados Unidos.

De acordo com o portal Recode, a divisão de e-commerce do Walmart planeja uma perda de US$1 bilhão em 2019.

A expectativa é que a receita chegue a US$21 bilhões até o fim do ano. Fontes da publicação disseram que o CEO do Walmart, Doug McMillon, e o conselho de administração da empresa pressionam o presidente do Walmart E-Commerce, Marc Lore.

O portal diz que a insatisfação com os resultados deve resultar na venda da marca de moda ModCloth, recém-adquirida pela empresa.

Enquanto a Amazon agora responde por quase 38% do varejo on-line nos EUA, acima dos 32% em 2016, de acordo com uma estimativa da eMarketer, o Walmart, por outro lado, responde por apenas 4,7%, ante 2,6% há três anos.

Fonte: portalnovarejo.com

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James Delivery: app do Grupo Pão de Açúcar chega a Fortaleza

“James, o seu delivery. Pra tudo”: com essa proposta chega em Fortaleza o James Delivery, startup brasileira que oferece uma plataforma multisserviços de encomenda e entrega em minutos de produtos diversos, que vão desde itens vendidos em supermercados até restaurantes e drogarias. Depois da capital paulista, Fortaleza é a primeira capital que passa a contar com os serviços da plataforma de entrega. Inicialmente, os bairros atendidos pelo app serão: Centro, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Joaquim Távora, Dionísio Torres e Papicu. Neste primeiro mês, para incentivar que os clientes conheçam o serviço oferecido, a taxa de entrega será gratuita.

O James Delivery já inicia sua operação com parceiros de peso, sendo a plataforma de entregas exclusiva das redes Extra e Pão de Açúcar, do Grupo GPA, empresa da qual o James Delivery faz parte desde que foi adquirida, em dezembro do ano passado. Alinhada com a estratégia omnicanal do Grupo em uma visão de longo prazo, a aquisição proporcionou ao GPA a entrada em um novo nicho de negócio: o dos SuperApps – plataformas que permitem aos usuários receberem em uma hora produtos diversos de parceiros selecionados em “verticais de consumo”, como supermercados, conveniência, drogarias, restaurantes e outros. Esta nova oferta complementa as modalidades de entrega disponibilizadas pelo Pão de Açúcar aos seus clientes de Fortaleza: compra em loja física, entregas next day, same day e express (em até 4 horas) e Clique & Retira (compra pela internet e retira em loja física).

“A operação do James Delivery em Fortaleza é mais um passo na estratégia omnicanal do GPA, que tem como principal objetivo oferecer aos nossos clientes soluções cada vez mais personalizadas e diversas para realizar suas compras. Temos um robusto plano de expansão para ampliar o raio de atendimento do serviço para que os consumidores do Extra e do Pão de Açúcar tenham mais essa opção para adquirir os produtos que mais gosta e precisa de forma ainda mais prática e rápida. O James Delivery tem uma tecnologia diferenciada, profissionais capacitados e um bom conhecimento operacional do negócio que permite um serviço especializado, além de uma visão estratégica totalmente alinhada com as nossas diretrizes”, avalia Antonio Salvador, Diretor  de Transformação Digital e E-commerce do GPA.

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br

Nem Alibaba nem Amazon”, diz CEO do Magazine Luiza sobre digitalização

Segunda maior rede de eletroeletrônicos e móveis do país em faturamento, o Magazine Luiza quer se tornar uma grande plataforma para promover a digitalização do varejo brasileiro. “Já digitalizamos o Magazine Luiza e agora queremos digitalizar o varejo brasileiro”, diz Frederico Trajano, presidente da varejista. Apesar de se inspirar mais no modelo chinês do Alibaba e também estar de olho na Amazon, dos Estados Unidos, as duas gigantes de tecnologia que são referência no mercado mundial, a empresa quer criar um modelo próprio do Magazine Luiza. “Queremos escrever uma história e um modelo de negócio com a cara do Brasil. Não gosto muito dessas comparações. É um pouco do complexo de vira-lata: a gente precisa ser alguém que deu certo lá fora”, diz. A seguir, a entrevista.

Em dois meses o Luiza começou a vender livros, avançou para o Norte, abriu loja dentro do Carrefour e comprou a Netshoes. Onde a empresa quer chegar?

Quando assumi a companhia em 2016, tinha o mandato de concluir a transformação digital e imaginava que esse processo demoraria entre cinco e dez anos. Mas esse ciclo se concluiu no fim de 2018. Foi quando particularmente me inspirei no modelo chinês. Gastei 25 dias na China visitando grandes empresas digitais. Vi a conexão do digital com o analógico mais próxima do que sempre defendi, a multicanalidade. Em outros países, o digital e o analógico estavam muito segregados. Quando voltei da China, minha percepção foi a seguinte: já digitalizamos o Magazine Luiza. Agora, queremos digitalizar o varejo brasileiro.

Como assim?

Queremos ser uma plataforma. No mundo, há fenômenos como Uber, Airbnb, Amazon e o Alibaba, que cresceram com os ativos dos outros, o que eu chamo de plataforma. Meu projeto passou a ser de plataforma digital com pontos físicos e calor humano. Uma plataforma altamente conectada, que liga milhares de empresas a milhões de clientes. A gente faz a orquestração e ganha um porcentual disso.

Como funciona a plataforma?

Estamos desenvolvendo vários serviços para as empresas: aplicativos para subir e gerenciar seus catálogo, com logística será compartilhada. Tudo que a retaguarda faz para meus canais de venda, temos de fazer para milhares de lojas.

O que precisa fazer para ganhar escala?

É fundamental ampliar a base de mercadorias. Lançamos o ano passado o mercado Magalu, que vende produtos não perecíveis, lançamos livros. Hoje com a Netshoes e Zattini, estamos em todas as categorias, menos alimentos perecíveis.

Quando o Magazine vai vender alimentos perecíveis?

A gente quer ser one stop shop (balcão único de venda de todos os produtos). Queremos estar em todas as categorias. Não quero entrar em perecível agora. Pode ser daqui a 3 ou 4 anos. Agora, o foco é ganhar participação nas categorias que a gente já entrou: moda, artigos esportivos, livros, produtos de consumo (fralda, sabão em pó, xampu). Começamos a investir muito, como na China, no superApp. Queremos ser um aplicativo que resolve a vida do cliente.

Como serão operadas tantas categorias?

Em quase todas as categorias uma parte eu opero: compro, estoco e vendo o produto. Outra parte o estoque é do vendedor. É importante operar em cada categoria para controlar a qualidade e entender a cadeia.

O que é crescimento chinês?

Hoje temos 17 milhões de clientes ativos. Com a compra da Netshoes, esse número pula para 25 milhões. Queremos ampliar a quantidade e a frequência de compras nas nossas plataformas digital e física. No Alibaba, o cliente compra em média 80 vezes por ano. A nossa frequência de compras três anos atrás era de duas vezes por ano. Com Netshoes, Zattini, pretendemos ir para oito vezes por ano.

O Magazine Luiza quer ser o Alibaba ou a Amazon?

Não gosto muito dessas comparações. É um pouco de complexo de vira-lata: precisa ser alguém que deu certo lá fora. Na verdade, me inspirou pontualmente em várias empresas Amazon, Alibaba, hoje mais nas chinesas do que nas americanas. Mas quero criar um modelo próprio do Magazine Luiza: escrever uma história e um modelo de negócio com a cara do Brasil. Nem a China nem os Estados Unidos têm o monopólio da inovação. Uma empresa brasileira pode muito bem ser a protagonista da digitalização do Brasil. Na verdade fomos a primeira empresa do mundo a operar em todos os canais de vendas interligados.

O Magazine Luiza quer ter carteira virtual?

Queremos explorar todas as possibilidades. Queremos ter a carteira virtual também. Não tenho data definida.

Hoje são quantas empresas terceiras que operam com o Magazine Luiza?

São 7 mil. Começou há dois anos e estamos agregando mil empresas por mês.

Fonte: exame.abril.com

Fintech Olivia começa a testar no Brasil versão beta de sua plataforma

Startup de inteligência artificial que ajuda o usuário a gastar melhor começa a liberar convites para acesso antecipado

A assistente financeira Olivia lança, nesta quarta-feira (3), a versão beta de sua plataforma no Brasil. Os convites serão liberados gradativamente para usuários que queiram testar a plataforma antes de seu lançamento oficial, previsto para o segundo semestre deste ano.

Atualmente, a lista de espera para o teste do aplicativo que auxilia o usuário a economizar já ultrapassa a marca de 12 mil inscrições. Interessados em conhecer a plataforma devem se inscrever pelo site. O aplicativo é gratuito.

A Olivia usa inteligência artificial e economia comportamental para conhecer os hábitos de consumo de cada cliente. Na prática, uma vez logado na plataforma, um robô pede permissão para acessar os dados bancários do usuário e aprender, assim, com seus hábitos de compras.

Com o uso e o tempo, a Olivia passa a conhecer cada indivíduo e começa a auxiliá-lo em um planejamento financeiro personalizado. A inteligência artificial chega a prever as próximas compras e encontra as melhores formas de “esticar” o salário, por meio de uma gestão mais eficiente das finanças.

Ela consegue ainda dizer quanto o usuário pode gastar diariamente, sugere investimentos e até faz recomendações personalizadas de como economizar. Todas as conexões são criptografadas e as pessoas podem escolher a que tipo de dados a Olivia pode ou não ter acesso.

Fonte: startse.com

Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones

Segundo a Samsung, os smartphones estão em vias de se tornarem algo obsoleto. De acordo com o chefe de design da sul-coreana, Kang Yun-Je, a fabricante chegou ao limite da inovação dos celulares quando desenvolveu o Galaxy Fold e agora deve focar em outros tipos de produtos para continuar empregando inovações no mercado tecnológico.

“O design dos smartphones chegou ao seu limite, é por isso que estamos desenvolvendo um smartphone de tela dobrável”, comentou o designer. “Mas nós também estamos nos concentrando em outros dispositivos que estão começando a trazer um impacto mais amplo para o mercado, como fones de ouvido inteligentes e smartwatches. Em mais ou menos cinco anos, as pessoas não vão nem se dar conta de que estão ‘vestindo telas’. Será tudo intuitivo”.

O CEO da Samsung, DJ Koh, faz eco à percepção de que os smartphones estão prestes a se tornarem uma tecnologia ultrapassada, dizendo que novidades como inteligência artificial, internet das coisas e o 5G estão trazendo uma nova era ao mercado: “O últimos 10 anos foram a era do smartphone. Deste ano em diante, talvez uma nova era esteja chegando, devido a essas tecnologias se misturando e agindo juntas. A nova era está à nossa frente”.

Alguns analistas de mercado compreendem a percepção da Samsung como correta, indicando que o smartphone foi uma grande peça em seu tempo, mas que outros aparelhos agora tomam o protagonismo do mercado: “O smartphone foi um grande dispositivo para o que eu penso ter sido um período transicional entre a computação via desktop e o paradigma conhecido como ‘computação de liberdade’”, disse Diego Cibils, cofundador da empresa de software de inteligência artificial Kona.

Cibils argumenta que, ao invés de carregarmos nossas telas conosco, o futuro pertencerá a dispositivos interconectados, multitelas, em diversas localizações, capazes de realizar tarefas que antes executávamos pelo celular, por meio de coisas como telas virtuais exibidas em paredes ou incorporadas aos nossos carros e roupas. “Você poderá ter a mesma experiência, independentemente de onde esteja”, ele diz.

“O telefone de tela dobrável vai durar mais alguns anos”, ele prevê. “Outro formato físico também é possível, mas eu digo que, assim que o 5G e a Internet das Coisas forem disponibilizados juntos, devemos pensar em novos dispositivos inteligentes, ao invés de smartphones. Eles podem passar por declínio, mas novos dispositivos vão surgir”.

Fonte: canaltech

9 Atrações que a Centauro implementou no seu novo modelo de lojas

Com a ascensão do comércio online, varejistas físicos e  administradoras estão empenhados em levar cada vez mais experiência para dentro dos shoppings para não perder fluxo e vendas para o ambiente digital. Nesse sentido, o Shopping Eldorado, na zona sul de São Paulo, acaba de relançar a loja da Centauro, agora como modelo focado em serviços personalizados.

A nova geração de lojas, chamada G5 (Geração 5), tem a proposta de ser um hub de esportes dedicado a iniciativas em conjunto com marcas parceiras, transmissões de jogos ao vivo, oferta de aulas e workshops sobre esportes.

Confira as principais novidades espalhadas pelos 1.232 metros quadrados da loja:

1. Provador Inteligente

Nas novas lojas, a cabine permite que as peças escolhidas pelo cliente sejam identificadas e, por meio de uma tela, forneçam informações sobre os produtos. Com isso, a Centauro leva ao consumidor a oportunidade de solicitar outro tamanho ou até mesmo receber recomendações de artigos similares sem sequer sair do provador.

2. Caixa Móvel

Pegar fila na hora de pagar não é mais necessário, pois a equipe da Centauro está pronta para atender os clientes em qualquer lugar das novas lojas.

3. Clique e Retire

Ao comprar um produto no site e optar por retirar o mesmo na loja, o cliente recebe um e-mail com um código e número do locker, que abre o armário no qual está guardada a compra. É mais uma maneira de evitar filas nos caixas.

4. Experiência de Calçados

Os tênis podem ser provados em uma esteira conectada a telas que simulam circuitos de corrida do mundo todo, permitindo ao cliente testar pisadas e encontrar o modelo ideal para sua atividade.

5. Futebol e Suplemento personalizados

Uma grande tela interativa oferece a oportunidade de ouvir hinos e cantos de torcidas ao visitar a seção de camisas de times de futebol. Na seção de suplementos, a tela interativa permite escolher suplementos de acordo com as necessidades específicas da prática esportiva.

6. Experiência de bikes

O diferencial está no serviço personalizado para ajudar os consumidores da Centauro a identificarem a bicicleta ideal de acordo com suas preferências e características. Essa experiência está dividida em duas fases: experimentar as bikes nas próprias lojas e, em seguida, escolher a bicicleta ideal em uma tela interativa.

7. Encomenda Express

Totens com tablets permitem acesso a uma infinidade de itens, que podem ser solicitados para entrega em casa ou retirada em loja.

8. Do Seu Jeito

Em um dos ambientes das novas lojas, a Centauro passa a oferecer mais opções de personalização, além da já tradicional estamparia de camisas de futebol, agora com a customização de chuteiras.

9. Área de Convívio

As novas lojas da Centauro atuarão como um hub de entretenimento, recebendo uma série de eventos em conjunto com marcas parceiras, além de realizar transmissão de jogos ao vivo, aulas, workshops, valorizando o relacionamento com todos os clientes e, principalmente, com a comunidade local.

Fonte: portalnovarejo

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