6 Segmentos que a Amazon está revolucionando nos varejos físico e online

Desde 1999, “pegar a Amazon” se tornou um medo para executivos. A CB Insights apontou seis mercados que a empresa vai romper nos próximos anos.

“Sua margem é a minha oportunidade.” A frase de Jeff Bezos mostra como a Amazon está encontrando oportunidades em indústrias impensáveis para a empresa há alguns anos atrás. Ao longo dos anos 2000, o domínio de e-commerce da Amazon pavimentou um caminho de expansão através de livros, música, brinquedos e outros ramos de varejo.

Desde 1999, a disruptiva fez com que “pegar Amazon” fosse um medo para executivos de qualquer setor. A CB Insights apontou seis setores de indústrias que a Amazon vai romper nos próximos anos. Veja abaixo.

Farmácias

Cadeias de farmácias já veem suas receitas de varejo sofrerem com a ascensão da conveniência da Amazon, que transforma medicamentos em commodities, com baixo custo. Hoje, a Amazon está dobrando sua atuação no setor para mudar o mercado de distribuição de remédios.

O interesse da Amazon em interromper drogarias é de décadas. Em 1999, a Amazon comprou 40% da Drugstore.com, e iria, mais tarde, contratar seu CEO, Kal Raman, para executar hardlines (produtos de varejo que são difíceis para manejo) na Amazon.

A Amazon começou a focar no mercado farmacêutico em 2016, quando teria recebido suas primeiras licenças para vender produtos farmacêuticos e drogas de vários conselhos estaduais.

Mantimentos online

Entrega mais rápida e melhor logística. Em 1998, Jeff Bezos começou a investir em startups  tentando trazer a mercearia para a loja online. Uma década depois, a Amazon contrataria quatro ex-executivos da Webvan, pra voltar a olhar para a mercearia online.

Hoje, a Amazon Fresh oferece serviços de entrega de produtos em duas horas em áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

As compras online representam uma das maiores oportunidades no varejo. Muitos consumidores adotaram compras on-line, principalmente os mais jovens e experientes em tecnologia que não têm tempo para fazer compras e estão dispostos a pagar um prêmio pela conveniência da entrega de supermercado

Pagamentos

A Amazon está construindo uma presença no espaço de pagamentos por anos com Amazon Cash, Amazon Reload, Amazon Pay e Visa Amazon Prime.

A lógica por trás desse tipo de ecossistema financeiro é clara: se empresa pode fazer com que os consumidores coloquem dinheiro em uma conta, eles acabarão gastando mais com a Amazon. Por exemplo, o Amazon Prime Visa recompensa usuários com crédito na Amazon.

Hipotecas

Especulações sobre a possível entrada da Amazon na hipoteca ganhou espaço a partir de março de 2018, quando a empresa estava supostamente começando a procurar alguém para liderar um recém-formado núcleo de divisão de hipotecas.

A Amazon não seria a primeira empresa a tentar interromper o movimento de US$ 1,6 trilhões da indústria hipotecária residencial.  O processo de solicitação de uma hipoteca não mudou muito em nas últimas décadas.

Os candidatos geralmente têm que trabalhar com um profissional de hipoteca, produzir documentação para a instituição financeira por trás da hipoteca e subscritores, participar de contratações em pessoa, obter uma avaliação, esclarecer pendências contra sua propriedade e a aprovação entre 40 e 60 dias.

Casa e Jardim

Quando a Amazon lançou sua Loja de Plantas no início de 2018, o setor estava lutando com uma mudança de atitudes em toda a indústria. A Amazon tinha fortes evidências de que sua logística e distribuição experiência poderia fazer jardinagem um nicho rentável para a empresa crescer.

Cerca de 25% das vendas totais do grupo vieram da seção de jardim, que valeu mais de US$ 430 milhões em 2017.

Seguro

A Amazon já mostrou algum interesse em construir seu próprio negócio de seguros.Em 2016, lançou o Amazon Protect, um serviço do Reino Unido que fornece seguro contra acidentes e roubo de produtos vendidos pela Amazon. Em 2018, confirmou um investimento na startup indiana Acko, que trabalha principalmente em apólices de seguro de carro e moto.

Mais recentemente, a Amazon anunciou um novo empreendimento de saúde com JPMorgan e Berkshire Hathaway. O projeto, chamado Haven, terá como objetivo melhorar o acesso à atenção primária e simplificar o seguro.

Fonte: portalnovarejo.com.br

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Como mudanças nas redes sociais influenciam as vendas no e-commerce

O novo consumidor quer cada vez mais praticidade para efetuar suas compras no dia a dia. E os lojistas de e-commerce precisam tirar aproveito dessas novidades das redes sociais. Recentemente, o Facebook anunciou um pacote de alterações de grande impacto em suas plataformas. O foco: oferecer uma melhor experiência ao usuário. Porém, essas novidades atingem em cheio também as estratégias digitais das marcas, especialmente as mais ligadas ao consumo de massa. As principais mudanças são a integração dos apps de mensagem (WhatsApp, Messenger e Direct), a possibilidade de compra direta em perfis de influenciadores no Instagram (associada a outras melhorias no marketplace da plataforma) e a ocultação das informações de curtidas e visualizações nos posts.

Ao eliminar etapas na jornada de conversão, o link direto de compra facilita e agiliza o processo. Ou seja, torna o endosso dos influenciadores ainda mais efetivo. Desta forma, os influenciadores se consolidam como mais um canal a ser trabalhado na mídia de performance pelas agências. Cabe ao tempo dizer o quanto os usuários adotarão esse modelo de vendas para dimensionar de maneira real o seu potencial.

Mais mudanças

A outra grande mudança se refere às métricas de popularidade: fomentam Instagram, os likes e as visualizações de posts e vídeos, que serão ocultadas. Essa medida dificultará o trabalho das agências na definição dos parceiros das campanhas. São elas quem refletem a popularidade, potencial de escala e engajamento de cada influenciador — que hoje estão disponíveis para qualquer um que entrar na rede social. Essa informação estará disponível agora apenas para proprietário do perfil. Assim, as agências precisarão recorrer a eles para obter essas informações. E, provavelmente, as agências terceiras que os representam também, para a tomada de decisão do influenciador ideal para suas campanhas.

Os reflexos dessas mudanças devem ser sentidos também pelos próprios influenciadores. Muitas vezes um vídeo é consumido em função do seu grande número de visualizações despertar o interesse e a curiosidade dos demais internautas, alavancando ainda mais esse conteúdo. A ocultação dessas métricas poderá impactar de maneira negativa o engajamento. Por outro lado, possibilita uma maneira mais agnóstica de avaliar a questão da relevância real dos conteúdos publicados. Esse novo modelo pode fomentar também uma produção sem a pressão pela obtenção de KPI’s de popularidade. Ou seja, sem a necessidade de criação e publicação de conteúdos sob a ótica do que mais vai gerar likes ou visualizações.

A integração das ferramentas de comunicação, por sua vez, irá gerar maior fluidez na navegação dos usuários entre as plataformas. Fomentará o uso compartilhado e trará melhor gestão de dados para os anunciantes e agências de publicidade. Vamos acessar, promover e gerar ainda mais insights para as marcas. As três plataformas de mensagem serão consideradas dentro de um mesmo guarda-chuva. Vão enriquecer ainda mais as estratégias digitais dos anunciantes, monetizando, por meio da publicidade, os investimentos e aquisições realizadas pelo Facebook nos últimos anos.

Segundo dados da empresa Compre&Confie, a projeção das vendas para 2019 no Brasil é de R$ 74,8 bilhões — montante 21% maior que o visto em 2018. Ao todo devem ser 174 milhões de pedidos. Nos primeiros três meses do ano, as compras pela internet cresceram 23% e somaram R$ 17 bilhões. Nesse processo de adaptação existem dois pontos que precisam de atenção. Como os internautas vão reagir à essa nova dinâmica de interação? Pode haver alguma dúvida ou rejeição? Ficam as perguntas no ar.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

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Startup do Reserve faz primeira entrega com drone autônomo

especializada em produção de imagens aéreas e soluções com drones do Reserve, fez a sua primeira entrega com um drone autônomo (não pilotado), com inteligência artificial. O pedido foi uma embalagem de Leite de Rosas comprada na Drogaria Venancio, de Petrópolis (RJ), na última quarta-feira (22).

A novidade aconteceu através do projeto D4 (Door-to-Door Drone Delivery), desenvolvido pelo My View Drone Lab (laboratório de P&D da empresa) para entrega comercial de produtos por drone autônomo. Segundo a startup, esta ação foi realizada pela primeira vez no País.

O My View D4 utiliza uma aeronave especialmente desenvolvida pela startup, ao longo de oito meses de pesquisa, criação, prototipação e testes. O objetivo do projeto inédito é iniciar a entrega comercial regular de produtos por drones autônomos, para que o serviço seja logo regulamentado no Brasil.

“Iniciamos o projeto em julho de 2018, seguindo um cronograma rígido e muita experiência na bagagem para chegar hoje a este MVP (Minimum Viable Product ou Produto Minimamente Viável no jargão tecnológico)”, explica o CEO, sócio e fundador da My View, Thiago Calvet.

“Esta primeira entrega comercial com drone autônomo no Brasil foi realizada com o devido credenciamento junto aos órgãos reguladores, como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Escolhemos o distrito de Itaipava por ser uma área com pouco tráfego aéreo e baixa densidade urbana”, esclarece o sócio e COO da startup, Luiz Paulo Cavedagne.

COMO ACONTECEU
O voo autônomo foi realizado entre uma loja da Drogaria Venancio (Ponto A) e a casa do cliente (Ponto B). Através de geolocalização, com identificação em tempo real de obstáculos ao voo, o drone MVAD-01 voou a uma altitude de 30 metros, velocidade média de 14 quilômetros por hora, completando a distância de 876 metros em menos de quatro minutos.

Durante o voo, também foram monitoradas as condições climáticas, incluindo velocidade e direção do vento na altitude de voo, o payload (carga útil, peso e dimensões do produto embalado), as condições da decolagem, pouso e entrega do produto, além do nível de automação da aeronave.

A empresa já mantém contratos com a Petrobras para inspeções em plataformas de petróleo e com a Rede Globo para produção de imagens aéreas em novelas e programas.

Fonte: panrotas.com

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Startup chinesa produz vans-robôs para automatizar entregas

Com capacidade inicial para produzir 30 mil veículos, a Neolix quer atender um mercado que tem crescido exponencialmente na China: o ecommerce.

A startup chinesa Neolix iniciou a produção comercial de uma van-robô que promete automatizar entregas. A empresa quer atender um mercado que tem crescido exponencialmente na China: o ecommerce. Apesar de ser iniciante nesse mercado, a Neolix já tem clientes de peso, como a gigante de tecnologia Huawei.

A startup começou as suas operações em algumas áreas de Pequim e na cidade de Changzhou. A produção inicial tem uma capacidade para produzir 30 mil veículos. Além disso, a empresa quer instalar fábricas em outros países para atender potenciais clientes na Suíça, Japão e Estados Unidos. De acordo com o Enyuan, a meta é vender 100 mil unidades nos próximos cinco anos.

Por enquanto, a startup desenvolveu uma van para a entrega de mercadorias, mas Enyuan planeja expandir os serviços. Segundo ele, a startup tem desenvolvido vans-robôs que carregam máquinas automáticas de comidas e bebidas. Elas funcionariam 24h todos os dias da semana, o que ajudaria os consumidores nas suas compras.

“Queremos começar com o menor produto”, disse Enyuan. “Quando os robôs-táxis realmente entrarem em nossas vidas diárias, talvez já tenhamos mais de um milhão de veículos de entrega autônoma em uso, e os fabricantes desses veículos serão os principais impulsionadores da tecnologia de veículos autônomos.”

Fonte: epocanegocios.globo.com

 

Sicredi busca startups com soluções para educação financeira

Instituição lançou dez desafios na segunda edição do programa de conexão Inovar Juntos; inscrições vão até o dia 14 de junho.

Com o Inovar Juntos, startups de todo o Brasil têm a oportunidade de se relacionar com o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados. O programa de conexão, que está em sua segunda edição neste ano, foi estruturado para atender demandas do negócio, entregar melhores experiências e gerar mais valor aos associados do Sicredi.

Em parceria com a Innoscience, a instituição propõe que as startups apresentem soluções para dez desafios. Em um deles, o Sicredi deseja promover a educação sobre finanças e investimentos, e aumentar a adesão aos programas de cooperativismo. “Nosso modelo de negócio é diferente das outras instituições financeiras. Buscamos uma solução que ajude o associado a entender os benefícios do modelo cooperativo e a importância da educação financeira”, explica Cristiane Amaral, gerente do Sicredi. A ferramenta deve fornecer conhecimento de forma dinâmica, adaptando os conteúdos de acordo com o perfil do associado.

Em outro desafio, o Sicredi busca oferecer aos associados um conselheiro financeiro que gere dados personalizados, auxilie no controle de gastos e forneça informações sobre ofertas e  descontos em estabelecimentos. “A educação financeira é um dos pilares do cooperativismo de crédito. Ter uma ferramenta que ajude nas finanças dos associados materializa o nosso propósito de agregar renda na região e prezar pelo seu bem-estar financeiro”, ressalta Thiago Muller, líder de educação cooperativa e financeira.

Com o Inovar Juntos 2, a instituição também deseja encontrar uma solução que auxilie microempreendedores individuais na administração de suas finanças. “Buscamos um gerenciador financeiro para esse público, amigável ao usuário, que permita também conexões com produtos financeiros do Sicredi (ou serviços de parceiros). Queremos ir além da oferta e suporte tradicional que eles recebem do mercado”, explica Jonathan Gottfridsson, coordenador de Marketing do Sicredi.

Fonte: startse.com

 

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Suvinil convoca startups para seu primeiro programa de aceleração

A marca de tintas Suvinil lançou seu primeiro programa de aceleração de startups, o Suvinil Fora da Lata. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Liga Ventures, aceleradora que conecta grandes empresas a startups. Segundo a Suvinil, a iniciativa busca cocriar soluções inovadoras, firmar parcerias de valor e gerar transformações positivas para o mercado de tintas.

Os desafios lançados às startups que se interessarem em participar do programa envolvem diversas áreas da Suvinil como Marketing, Vendas, Supply chain e Sustentabilidade, passando por temas como: Experiência do consumidor, Big data, Last Mile Delivery e Economia Circular. Interessados devem se inscrever até o dia 30 de junho pelo site.

O processo de seleção contará com as etapas de triagem das inscrições, seguido de entrevistas e pitch days. O programa será composto por dois ciclos de 9 meses, sendo 4 startups escolhidas para serem aceleradas em cada ciclo.

A etapa de aceleração terá início em agosto e contará com um programa de mentoria com profissionais da BASF, Suvinil e Liga Ventures. Eles atuarão na orientação da implantação dos projetos pilotos, no estabelecimento de metas e nos feedbacks, visando o avanço dos projetos dentro da Suvinil e o desenvolvimento das startups.

Para Rogério Tamassia, co-fundador da Liga Ventures, o programa já começa com grandes expectativas. “Ficamos muito felizes com essa parceria, pois sabemos que é uma grande oportunidade para as startups, que podem oferecer suas soluções inovadoras para a empresa, além de adquirir conhecimento e network”, comenta.

“O objetivo do Suvinil Fora da Lata é unir o espírito criativo, ágil e inovador das startups com o propósito de transformação da Suvinil, identificar quais as oportunidades neste universo e colaborar para alavancar não somente os nossos negócios, como também o de empreendedores que nutrem a mesma paixão que nós: a inovação.” afirma Thais Anauate, consultora de Novos Negócios da Suvinil.

Fonte: itmidia.com

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Aceleradora vai investir até R$ 200 mil em startups de telecom

A aceleradora de empresas Darwin Startups abriu uma nova seleção de empresas interessadas em participar de seu programa. As inscrições vão até o dia 16 de junho. Podem se candidatar startups de todo o Brasil, embora a aceleração deva se dar em Florianópolis ou São Paulo.

O objetivo da iniciativa, que já acelerou 45 empresas, é oferecer recursos e oportunidades para startups nas áreas de seguros, fintech, telecom e big data. Estes segmentos foram definidos em parceria com investidores, as empresas B3, Neoway, RTM, TransUnion e Grupo J. Safra.

Os principais critérios avaliados durante o processo seletivo serão: a solução da startup (e o problema que ela resolve), a qualificação e engajamento dos empreendedores, o tamanho do mercado alvo da solução oferecida, e o nível de maturidade do negócio.

Na sétima turma, o programa de aceleração irá oferecer às startups selecionadas investimento inicial de R$ 200 mil, em troca de participação minoritária de 7% na empresa. Este valor pode ser ampliado após o período de aceleração, caso haja necessidade de mais capital pela startup.

Somando todos os investimentos realizados em 2019 por Darwin e investidores, o valor total será de R$ 10 milhões. Além do aporte financeiro e acompanhamento próximo por parte do Darwin e de seus parceiros corporativos, as startups selecionadas passarão por um período de aceleração com quatro meses de duração, com início em agosto, em que receberão mentorias, conexões, acesso ao mercado, além de todo o suporte necessário — como jurídico, contábil e psicológico — para acelerar seu crescimento.

As empresas selecionadas terão acesso também a espaços de coworking (CUBO em São Paulo e ACATE em Florianópolis), apoio estratégico e mentoria de empreendedores e ferramentas. No total, os serviços oferecidos podem chegar a R$ 500 mil em benefícios, incluindo o acesso a Cloud Service, CRMs e ferramentas de Marketing Digital, diz a Darwin.

Fonte: telesintese.com.br

Correios dos EUA realizarão entregas com caminhões autônomos

O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) iniciou nesta terça-feira, 21, um teste de duas semanas transportando correspondência em três Estados do sudoeste do país usando caminhões autônomos, um passo para comercializar a tecnologia para o transporte de cargas.

A startup de San Diego, TuSimple, disse que seus caminhões autônomos começarão a transportar correspondências entre as instalações do USPS nas cidades de Phoenix e Dallas para ver como a tecnologia pode melhorar os prazos e custos de entrega. Um motorista de segurança sentará ao volante para intervir, caso necessário, e um engenheiro ficará no banco do passageiro.

Se bem sucedida, isso marcará uma conquista para a indústria de condução autônoma e uma possível solução para a escassez de motoristas e restrições regulatórias enfrentadas pelos transportadores de carga nos EUA.

O programa piloto envolve cinco viagens de ida e volta, totalizando mais de 3.380 quilômetros ou cerca de 45 horas de condução. Não está claro se a entrega autônoma de correio continuará após o programa de duas semanas.

“O trabalho com a TuSimple é a nossa primeira iniciativa em transporte autônomo de longa distância”, disse a porta-voz do USPS, Kim Frum. “Estamos conduzindo pesquisas e testes como parte de nossos esforços para operar uma futura classe de veículos que incorporarão novas tecnologias.”

A TuSimple e o USPS se recusaram a divulgar o custo do programa, mas Frum disse que nenhum dinheiro de imposto foi usado e que a agência depende da receita de postagem e outros produtos. TuSimple já levantou US$ 178 milhões em financiamento privado, inclusive da fabricante de chips Nvidia e da empresa chinesa de mídia online Sina.

Os caminhões viajarão nas principais estradas interestaduais e passarão pelos Estados de Arizona, Novo México e Texas.

Fonte: estadao.com.br

 

Novidade em Ribeirão Preto, ciclistas reforçam serviço de entrega por aplicativos

Uma novidade ganha cada vez mais adeptos em Ribeirão Preto: o serviço de entrega por aplicativos com a bicicleta como meio de locomoção. A maneira mais sustentável tem se tornado comum principalmente no Centro da cidade e na Zona Sul.

Diariamente, cerca de 20 entregadores têm circulado com as bikes para fazer entregas de comida. É o caso de Rodrigo Fernandes, de 30 anos. “Eu faço esse trabalho para me ajudar com a renda em casa. Ando com capacete e uma bicicleta motorizada para ajudar durante as subidas. Atuo desde janeiro e acaba que faço exercícios físicos durante o trabalho. Todo mundo ganha”, disse o rapaz.

Edmárcio Oliveira, de 43 anos, é um dos principais ciclistas deste ramo na cidade. Apaixonado pelo ciclismo, ele recebe diversos chamados ao longo do dia na região central de Ribeirão. “Prefiro entregar de bike, pois  amo pedalar. Antes de começar neste trabalho, eu já pedalava 24 quilômetros por dia e agora faço o mesmo, mas ganhando dinheiro.”

Para ele, o trânsito na cidade é algo negativo e precisa ser levado em consideração. “Nós ciclistas não conseguimos andar no lado direito que seria o ideal, pois há a faixa de ônibus. Entretanto, bicicleta  é considerada veículo e por isso recebemos muitas reclamações de motoristas. Sem contar a quantidade de buracos que existem nas ruas”, contou Oliveira.

Um grupo dos ciclistas entregadores foi criado em um aplicativo de mensagens para a comunicação diária entre os profissionais. Administrador, Max Junior Monteiro Amâncio da Silva, de 19 anos, aderiu ao trabalho ainda na fase de testes. “Sempre quis trabalhar com o que gosto, porém, nunca tinha pensado que seria possível fazer entregas com bicicletas. No meio do ano passado eu soube de um aplicativo que entregava essa oportunidade sem custos ou registros, fiz o cadastro e aguardei a chegada dele na cidade (Rappi) e algum tempo depois, a Uber anunciou sua concorrência com o app Uber eats. E a opção para bicicletas veio não apenas como oportunidade de renda extra como também como forma de treino e exercícios diários”, disse Max.

Atualmente, os ciclistas realizam de uma a cinco entregas no período das 11h às 23h. Os profissionais dizem que o serviço ainda está em expansão, e que é preciso aumentar a prioridade para as entregas de bikes, principalmente em curtas distâncias. O Portal Revide procurou as empresas que prestam o serviço na cidade, mas elas não quiseram se pronunciar sobre a participação dos ciclistas nas entregas da cidade.

Fonte: revide.com

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Os dados são o futuro do varejo: ou você se movimenta, ou vai fechar

Não há mais espaço para a loja que abre suas portas e espera o consumidor com estoque e prateleiras lotados, na esperança de que algo ali o agrade. Mas será possível que o varejo, o maior empregador do país se reinvente? Por onde começar?

Conhecer o cliente é uma realidade que já fazia parte da relação de consumo lá nos anos 1940, quando o dono do “secos e molhados” chamava cada um pelo nome e sabia de sua vida. O problema é que a quantidade de informações aumenta exponencialmente. Estima-se que até o ano de 1900 o mundo levava um século para dobrar as informações disponíveis. Atualmente são necessários 13 anos e, a partir de 2020 – graças ao 5G e o processador quântico –, o planeta verá a quantidade de dados dobrar a cada 12 horas.

Neste novo cenário não é mais suficiente cuidar da vitrine, do atendimento presencial e do ponto de venda. É primordial que as empresas, desde as menores, disponham de ferramentas para conhecer melhor o consumidor. A boa notícia é que elas já existem e não custam caro.

Dados como ativo econômico

O primeiro passo para ingressar nessa nova era é ter uma empresa realmente voltada para dados. A partir de 2021, será recomendável que a quantidade e o tratamento de dados sejam incluídos no balanço financeiro, ou seja, tornem-se ativos tangíveis não apenas como valor de marca, mas também econômico.

Depois de mudar o mindset para a relevância dos dados, é hora de pensar na curadoria, na forma de efetivamente ajudar o cliente a comprar (ou a deixar de fazê-lo). A busca de uma camisa na internet mostra milhares de resultados, mas o consumidor quer saber onde comprar, por quê, qual o propósito e de que forma vai resolver sua demanda. Ele não se importa em pagar a mais por isso, desde que o vendedor esteja qualificado para fazer uma oferta que realmente o satisfaça. Não interessa o que você vende: é ofensivo falar com o consumidor que não busca seu produto.

Curadoria consiste em conceber um marketplace que ofereça a melhor experiência. Isso permite que se alcance o terceiro ponto da ressignificação do varejo como conhecemos hoje: a desintermediação. O marketplace direcionado à experiência do consumidor permite que o varejista atue como um elo entre a indústria e o cliente, mas não é mais aquele que compra por X e precisa vender por 2X para ter margem de lucro de 10%. Agora ele funciona como um retail as a service, sendo uma vitrine, uma curadoria, quem chancela a escolha.

Então a ressignificação do comércio é a desintermediação do varejo, justamente o tradicional intermediário? Exatamente. Por isso está na hora de se reposicionar. Entre 2015 e 2017 mais de 430 mil lojas foram fechadas no Brasil. Ou você se movimenta, ou também vai fechar. Foi assim que surgiu a Pier X, pop-up que por um ano serviu de laboratório em Porto Alegre. Um lugar onde as marcas expõem seus produtos e ligam a indústria ao consumidor. A experiência é como uma plataforma, tendo a cultura digital como ponto de partida. Deu tão certo que agora vamos abrir a plataforma em outra região do Brasil.

É fundamental que a atenção à cultura de dados comece pelas cabeças das empresas. Às vezes o decisor não quer pensar no assunto e contrata alguém para isso, mas ele é o primeiro que tem que bolar algo exponencial. Não estamos falando aqui de melhorar em 10% os resultados do varejo. A dificuldade para incrementar os resultados em 10% ou multiplicar por 10 é a mesma, então por que não pensar na segunda alternativa? Os dados são o caminho para a reinvenção do varejo.

Fonte: portalnovarejo.com.br