Reconhecimento de imagem no e-commerce: transformando a experiência de compra com IA

O reconhecimento de imagem é uma tecnologia revolucionária que utiliza algoritmos avançados de inteligência artificial (IA) para identificar e analisar objetos, pessoas e até mesmo emoções em fotos e vídeos. Essa inovação está sendo adotada em vários setores do comércio eletrônico, proporcionado avanços significativos que transformam a experiência de compra dos consumidores.

O papel da IA no reconhecimento de imagem

A inteligência artificial, especialmente através de técnicas de aprendizado profundo (deep learning), tem sido fundamental para o desenvolvimento e aprimoramento das capacidades de reconhecimento de imagem. Redes neurais convolucionais (CNNs, do inglês Convolutional Neural Networks), por exemplo, são um tipo de modelo de IA que tem se mostrado extremamente eficaz na análise e interpretação de dados visuais. Essas redes são treinadas com vastas quantidades de imagens etiquetadas, permitindo que aprendam a identificar padrões e características visuais de maneira autônoma.

Aplicações do reconhecimento de imagem no e-commerce

Gestão de inventário

O reconhecimento de imagem é uma ferramenta poderosa para a gestão de inventário em lojas online e físicas. Utilizando câmeras e software de análise de imagem, as empresas podem monitorar automaticamente o estoque, identificar produtos que estão em falta e até mesmo detectar discrepâncias entre o inventário físico e o registrado no sistema. Isso não só reduz erros humanos, mas também otimiza o gerenciamento de recursos e melhora a eficiência operacional.

Experiência personalizada de compra

Uma das maiores vantagens do reconhecimento de imagem no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do cliente. Com o uso de IA, as plataformas de compra podem analisar as preferências visuais dos consumidores, sugerindo produtos com base em itens visualizados ou comprados anteriormente. Além disso, algumas empresas estão utilizando a tecnologia de reconhecimento facial para oferecer recomendações de produtos baseadas na análise de emoções e reações dos usuários enquanto navegam no site. Ferramentas como o Amazon Rekognition são usadas para identificar produtos e detectar emoções em imagens, melhorando a interatividade e personalização das plataformas de e-commerce​.

Pesquisa visual

O recurso de pesquisa visual está se tornando cada vez mais popular no e-commerce. Em vez de digitar palavras-chave, os consumidores podem simplesmente fazer upload de uma imagem de um produto que desejam encontrar. A IA então compara a imagem fornecida com o banco de dados de produtos, retornando resultados que correspondem ao item buscado. Isso facilita a busca de produtos específicos e melhora a experiência de compra, tornando-a mais intuitiva e eficiente.

Detecção de fraudes

No ambiente de e-commerce, a segurança é uma preocupação constante. O reconhecimento de imagem, aliado à IA, pode ajudar na detecção de fraudes, verificando a autenticidade de imagens de produtos e identificando anúncios falsos. Além disso, essa tecnologia pode ser utilizada para verificar a identidade dos usuários durante transações, aumentando a segurança das compras online.

Crescimento e projeções do mercado de reconhecimento de imagem

O mercado de reconhecimento de imagem, impulsionado por tecnologias de inteligência artificial (IA), está em rápida expansão e espera-se que continue crescendo significativamente nos próximos anos. Em 2024, o mercado de reconhecimento de imagem foi estimado em US$ 40,24 bilhões e é projetado para atingir US$ 133,45 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 22,19%​, segundo relatório da Research and Markets​. Outra análise, da Maximize Market Research, prevê um aumento de US$ 45,21 bilhões (em 2023) para US$ 123,97 bilhões até 2030, com uma CAGR de 15,5%​​.

A crescente demanda por automação, eficiência e personalização nas indústrias é um dos principais motores desse crescimento, juntamente com o aumento do investimento em tecnologias de IA e a melhoria contínua das capacidades de hardware e software para processamento de imagens.

O reconhecimento de imagem, impulsionado pela inteligência artificial, está transformando o setor de comércio eletrônico. Desde a gestão eficiente de inventário até a personalização da experiência de compra e a detecção de fraudes, essa tecnologia oferece inúmeras vantagens que melhoram tanto a operação das empresas quanto a satisfação dos clientes. À medida que a IA continua a evoluir, podemos esperar que o reconhecimento de imagem se torne ainda mais sofisticado e integral para o sucesso do e-commerce.

Fonte: “Reconhecimento de imagem no <nowrap>e-commerce</nowrap>: transformando a experiência de compra com IA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Ochama, da JD.com, anuncia entrega em 1 hora em Amsterdã

Com o mercado de e-commerce na Europa projetado para ultrapassar US$ 1,1 trilhão até 2026, plataformas focadas na expansão internacional, como Shein, Temu e Aliexpress, estão intensificando suas operações. A Ochama, rede de lojas de propriedade da JD.com, anunciou um serviço de entrega em 1 hora em grande parte de Amsterdã para compras realizadas entre 09h00 e 23h00.

Além de oferecer essa entrega ultrarrápida, a Ochama também aumentou o número de lockers de retirada na Holanda e na Bélgica, proporcionando ainda mais conveniência aos seus clientes. Lançada em 2022 como uma marca de supermercado “robotizada” com logística automatizada, a Ochama se destaca pela entrega ágil, competindo diretamente com a Amazon Go.

A rede está ampliando o número de centros de distribuição por toda a Europa, o que permitirá aumentar a velocidade no last mile. Esta expansão já está integrada com a rede global de entrega da JD.com, que cobre 24 países europeus, incluindo Alemanha, Áustria, Irlanda, França e Itália. A abertura desses centros de distribuição no continente facilitará a entrada de fornecedores locais com mais agilidade.

Veja abaixo um vídeo que mostra o funcionamento da Ochama pick-up store em Roterdã, na Holanda.

Fonte: “Ochama, da JD.com, anuncia entrega em 1 hora em Amsterdã – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Indústria de games invade Eletrolar Show e apresenta as novas tendências para o varejo

Empresas como TecToy, Redragon e X-One apresentaram produtos para esse nicho desde computadores a fontes.

De carregadores mais robustos, passando por baterias mais duradoras, cadeiras confortáveis a lançamentos de gabinetes, notebooks e joystick, a indústria de games invadiu a Eletrolar Show 2024, evento B2B sobre tendências do mercado de eletroeletrônico para o lar e que conecta indústria e varejo. A feira ocorreu entre os dias 15 e 18 de julho, no Transamérica Expo, em São Paulo.

Os números são muito atraentes: o Brasil possui 3% do total de usuários gamers do mundo, o que coloca o País entre os 10 maiores mercados globais nesse segmento, responsável por movimentar R$13 bilhões, segundo estudos realizados pela Newzoo e MindMiners, respectivamente. A estimativa é que a receita gerada pelos mais de 100 milhões de brasileiros chegue a U$S 2,6 bilhões por ano, tornando-se a maior potência da América Latina.

TecToy

Empresa brasileira e uma das pioneiras do mercado gamer no País, a TecToy levou algumas novidades para a feira com destaque para o Zeenix, um joystick com tela touch e operação manual, além de um computador gamer portátil. O equipamento, que volta ao mercado após 13 anos, ainda não tem data para chegar ao consumidor final, mas os jogadores podem contar com a novidade no próximo trimestre.

O Zeenix será comercializado nas versões Pro e Lite, contudo, ambos serão compatíveis com o Windows 11. O game é vendido com um teclado dobrável, o que possibilita o uso convencional para tarefas ou trabalho do dia a dia. “Nos dois modelos, o jogador tem várias possibilidades de levar os jogos que ele já joga em casa para onde quiser. Além de ser um equipamento que funciona como um computador”, comenta Pedro Henrique Martins Cruz, head de Marketing de Games da TecToy. “O Zeenix Pro, inclusive, é forte o suficiente para fazer edição de vídeo”, completa.

A primeira leva do Zeenix será fabricado na China e, a partir da aceitação do mercado nacional, a tendência é ser fabricado no Brasil. Aliás, um dos princípios da empresa é ter parceiros e desenvolver produtos nacionais. “Se a gente vê que uma empresa brasileira tem um hardware robusto como o Zeenix, isso traz mais visibilidade e mais confiança do jogador para o mercado brasileiro”, diz Cruz.

A TecToy também apresentou ao mercado dois jogos autorais: o Damned 2, de terror psicológico, com opção para jogar em modo multiplayer, de até quatro pessoas. O lançamento está previsto para outubro, para a celebração do Halloween de 2024.

O outro jogo é o Master Lemon, um game em pixelart, baseado na história real de Lemon, um jovem brasileiro poliglota que, após aprender 11 línguas estudando sozinho, sonhava falar islandês. Lemon é inspirado na história de André Lima, que meses após realizar seu sonho, faleceu em um trágico acidente de carro.

Fonte: “Indústria de games invade Eletrolar Show e apresenta as novas tendências para o varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Clique Retire otimiza operações do varejo com a instalação de seus smart lockers

Entre seu portfólio de clientes estão a gigante da moda Riachuelo e a Drogaria Araújo.

Seguindo a otimização e digitalização que o varejo vem passando, a Clique Retire segue atuando nessa frente, implantando seus smart lockers (armários inteligentes, em português) em diversos pontos de venda do setor, como mercados, farmácias e comércios. Entre seu portfólio de clientes estão a gigante da moda Riachuelo e a Drogaria Araújo.

A Clique Retire oferece soluções que visam agilizar a retirada de compras online nas lojas físicas, o famoso “Clique & Retire” ou “Retire em Loja”, e atende mais de 70 negócios dos setores de logística, eventos e condomínios, ajudando os empreendimentos a reduzir os custos operacionais do varejo físico. Além disso, os consumidores ganham mais praticidade no atendimento, sem necessidade de filas de espera, aumentando o nível de satisfação, que é medido pela metodologia de Net Promoter Score (NPS).

“Os armários inteligentes utilizam ciência de dados e tecnologia avançada para transformar a experiência de compra no varejo. Na Clique Retire, proporcionamos aos varejistas um impulso de vendas no omnichannel, unindo a praticidade do e-commerce com a conveniência da loja física para garantir um serviço ainda mais atrativo e satisfatório para o cliente”, afirma Gustavo Artuzo, CEO da startup.

Com a adoção da solução, a Riachuelo observou um aumento no fluxo de clientes em suas lojas físicas, devido à velocidade da retirada nos lockers, pois os clientes não têm a necessidade de aguardar em filas. A eficiência operacional se traduziu em promoções cruzadas e na conversão de visitantes em clientes fidelizados.
Na Drogaria Araújo, por meio do sistema de lockers da Clique Retire, a rede conseguiu potencializar suas operações de e-commerce e reduzir os custos operacionais de forma segura, atraindo mais consumidores.

“A maneira de trabalhar o mercado de logística por meio de métodos tradicionais já limita aqueles clientes que precisam otimizar tempo e recursos. Por isso, a inovação é essencial para criar soluções que atendam às demandas dos consumidores modernos, só assim as empresas podem alcançar um novo patamar de competitividade”, conclui Artuzo.

Tendência

A Opinion Box, em parceria com a Dito, apontou no levantamento “Tendências do Varejo 2023” que 84% dos consumidores brasileiros preferem marcas que investem em omnichannel, ou seja, integram lojas físicas e online. Na pesquisa, 78% aprovaram a estratégia de compra online e retirada na loja.

No caso da Clique Retire, o autoatendimento é realizado por meio dos lockers, que permitem a experiência “Retire em Loja” de forma rápida e prática. A operação consegue otimizar o tempo dos consumidores, além de liberar os funcionários para novas vendas e gerar fluxo adicional para as lojas, que podem ampliar a retirada de produtos para varejistas de outros segmentos ao incentivar as compras por impulso.

Fonte: “Clique Retire otimiza operações do varejo com a instalação de seus smart lockers – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

 

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Mega Sorter do Grupo MOVE 3 e Sequoia entra em teste final para triplicar entregas mensais

Usando tecnologias como Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning, equipamento tem capacidade de roteirizar até 34 mil objetos por hora e entra em funcionamento em agosto.

O Grupo MOVE3 e a Sequoia realizam os testes finais do Mega Sortes Damon, sistema de classificação de cargas que potencializa as operações logísticas lançado em conjunto pós-fusão. Segundo a companhia, o equipamento é apto para atender diversos tipos de processos e tem potencial para triplicar a operação — ou seja, das 10 milhões de entregas mensais realizadas pela MOVE3 atualmente, será possível chegar a até 30 milhões.

A capacidade de roteirização do Mega Sorter é de até 34 mil objetos por hora. De acordo com o gerente de Projetos da MOVE3, Ricardo Souza, o diferencial para alcançar esse feito é a quantidade de saídas, que são 303.

“Um número maior de saídas significa que teremos mais agilidade de roteirizar mercadorias de diferentes clientes, tamanhos e prazos. Quando você tem menos saídas, esse trabalho acaba levando mais tempo, pois você tem que separar as regiões (CEPs) manualmente, coisa que o sorter faz de forma automática”, explicou o executivo.

A novidade incorpora tecnologias já utilizadas no grupo, como Inteligência Artificial e Big Data. Na prática, isso significa que estarão disponíveis informações em tempo real para os controladores, de modo que o banco de dados seja alimentado com indicadores do equipamento e operação. Também foi aplicado Machine Learning na fabricação da máquina.

PROJETO E DESENVOLVIMENTO

Segundo o analista de Projetos Sênior da MOVE3, Theo Palhano, o Mega Sorter foi projetado pelo grupo em 2022, já pensado para ter uma fácil integração com outras empresas. “A carga da Sequoia tem um bom fit com o novo sorter, então o projeto atenderá de forma excelente tanto os atuais clientes do grupo quanto os clientes que estão vindo da Sequoia, bem como os que vamos conquistar posteriormente”, afirmou.

Desde o início, o objetivo era alcançar um alto poder de processamento. “Nós trabalhamos com volume de franquias, então a franquia A tem mais volume, a B tem menos, e por aí vai até a franquia E. O novo sorter é capaz de lidar com os volumes A, B e C de uma vez. O volume D pode ser processado por outra máquina de capacidade menor, e a franquia E pode ser tratada manualmente. Essa separação otimiza nossas operações”, pontou Palhano.

Até o momento, para atender às operações da Carriers, Rodoê e da Moove+ e as que já estão vindo da Sequoia, são necessários três separadores com saídas limitadas. O Mega Sorter tem o dobro da capacidade desses separadores combinados, com três vezes mais saídas.

Fonte: “Mega Sorter do Grupo MOVE 3 e Sequoia entra em teste final (mundologistica.com.br)

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E-commerces asiáticos ocupam 15,4% do mercado brasileiro, aponta Conversion

Em análise voltada a junho, a Conversion identificou crescimento dos e-commerces asiáticos em termos de market share. Ao todo, segundo dados mensais do Relatório Setores do E-commerce, essas empresas ocupam 15,4% do mercado nacional atualmente.

Apesar de ter somente um representante no topo da lista, o e-commerce da Ásia participa de maneira importante no plano mais amplo no Brasil. A Shopee, se juntam as chinesas AliExpress (3,3%), em 6º lugar, e Shein (2,9%), ocupando a 7º posição na divisão do mercado. A soma de suas participações forma o índice de citado acima.

O levantamento, que leva em consideração a audiência em sites e aplicativos da marcas, mostra 10 marcas que representam 52,6% do e-commerce brasileiro em distribuição de mercado. No pódio, estão Mercado Livre (14,5%), Shopee (9,2%) e Amazon Brasil (7,8%).

Nos mecanismos de busca mais utilizados por usuários via desktop, dados da Conversion mostram a força do tráfego direto (46,5%). Além deste, que é a principal forma aplicada, a lista conta com mais seis formatos.

Entre eles e suas respectivas participações na distribuição do tráfego, estão busca orgânica (25,8%), busca paga (17,9%), social (3,5%), referência (3%), display (1,9%) e e-mail (1,3%).

Na análise incluindo sites e aplicativos de e-commerce, foram contabilizados 30,3 bilhões de acessos nos últimos 12 meses para o Brasil. Somente em relação a maio, houve queda em de 0,9% em junho, principalmente pela retração nos acessos via web (1,3%).

Além disso, o levantamento mostra que 78% do tráfego no e-commerce veio de celulares em junho, enquanto o restante chega a partir dos desktops. Na divisão do primeiro índice, ficam 55,7% para o acesso mobile e 22,2% por meio de aplicativos.

E-commerce da Ásia no Brasil

A movimentação entre as empresas em junho confirmou também a prevalência da AliExpress sobre a Shein entre os importados. A audiência da primeira empresa chinesa cresceu 11,9% em termos mensais. De forma geral, ambas, somadas à Amazon e nesta ordem, são as três com melhor audiência (site e aplicativo).

Ao todo, foram 61 milhões de acessos conquistados pelo marketplace do Grupo Alibaba, enquanto a varejista de moda chegou a 23 milhões no mesmo período. Na somatória, ambos respondem por 40,1% do tráfego mensal na categoria de itens frutos de importação.

Apesar de não aparecer no relatório da Conversion, outro player que corre por fora na corrida do e-commerce nacional é a Temu. Com implementação gradativa de operações no Brasil, a empresa, mais uma da leva de chinesas que chegaram ao país no pós-pandemia, viu seu aplicativo ser o mais baixado por aqui.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-asiaticos-ocupam-154-do-mercado-brasileiro-aponta-conversion”

 

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Moda Infantil: explorando o potencial do e-commerce e estratégias para crescimento no B2C, B2B e DTC

Este artigo apresenta as diversas oportunidades que o mercado de moda infantil tem para se destacar no e-commerce, seja no modelo B2C (Business to Consumer), B2B (Business to Business) ou DTC (Direct to Consumer). O mercado online de moda infantil é um dos mais promissores e ainda possui um vasto potencial de desenvolvimento e crescimento no Brasil. Vamos explorar como as empresas podem aproveitar essas oportunidades para expandir sua presença digital e alcançar um público maior.

As informações da Mordor Intelligence, afirmam que o mercado de moda infantil é um dos segmentos mais lucrativos da indústria de vestuário.

Para o IEMI Inteligência de Mercado, o mercado global de moda infantil e de bebês está em expansão, com marcas internacionais utilizando estratégias de marketing, pontos de venda e redes sociais para criar uma identidade forte junto aos consumidores. No Brasil, a moda infantil se destaca pela incorporação de elementos tropicais e por uma abordagem “phygital” que integra canais digitais e físicos. Esse dinamismo tem garantido estabilidade ao setor, mesmo em tempos difíceis, devido à demanda constante por roupas impulsionada pelo crescimento das crianças.

Segundo o SEBRAE, o mercado de produtos do segmento infantil movimenta mais de R$ 50 bilhões ao ano no Brasil, com um cenário promissor e uma tendência de crescimento contínuo.

No cenário nacional, além das lojas especializadas em moda infantil, existem milhares de lojas multimarcas espalhadas por todo o Brasil. Empresas importantes dentro deste cenário, como a Alô Bebê, iniciaram suas vendas através do e-commerce. A Alô Bebê, uma das maiores redes de lojas de bebê, começou suas atividades no meio físico em 1987 e, em 1999, expandiu para o e-commerce, operando atualmente com 25 lojas físicas.

A Kyly é outro grande player no mercado, sendo uma das maiores empresas de vestuário infantil do Brasil, localizada em Santa Catarina. As marcas do grupo estão presentes em mais de 10 mil pontos de venda multimarcas em todo o país, além de atuarem no e-commerce e em cerca de 30 países.

Durante esses anos, o mercado também passou por algumas mudanças significativas. A Tricae, uma gigante do segmento infantil fundada em novembro de 2011, teve sua operação totalmente incorporada pela DAFITI em setembro de 2023 visando ganhar eficiência operacional.

No mercado atacadista, podemos citar o BRASCOL, que é líder entre os atacadistas de roupas para bebês e infantojuvenis. O BRASCOL se diferencia por suas nove marcas exclusivas e pelo uso do e-commerce como um dos canais de venda B2B.

Com um mercado promissor e análises de audiência em diversos sites, verificamos muitas oportunidades de crescimento. Grandes operações estão bem estruturadas com marketplaces e lojas próprias atuando nos segmentos B2B, B2C e D2C. Agora, a questão é: qual a estratégia utilizada para se comunicar com o CLIENTE, que é o maior patrimônio de uma empresa?

No atacado, a maior parte das vendas ocorre em pontos físicos, através de visitas feitas por compradores de lojas multimarcas, representantes de vendas e vendedores independentes, muitas vezes chamados de sacoleiros. Com a diminuição das visitas aos grandes centros de atacado, o que está sendo feito para facilitar o conhecimento desses clientes e a venda pelo e-commerce?

Com o fluxo de clientes reduzindo nos grandes centros, o e-commerce se torna uma excelente alternativa para manter o relacionamento vivo, proporcionando facilidade e comodidade para lojistas que visitam os atacadistas com menor frequência. Se as empresas não se atualizarem e criarem novos canais de venda, como o e-commerce, esses lojistas podem acabar comprando de concorrentes que oferecem mais opções e conveniência.

Para o atacado, é importantíssimo não apenas saber o que o cliente está comprando, mas também entender o que ele vende no ponto de venda. Isso permite oferecer produtos que esses clientes não estão comprando, mas que poderiam complementar seu sortimento. Outro ponto importante é oferecer visitas consultivas de representantes para os maiores clientes, ajudando na melhor exposição dos produtos, gerando valor e aumentando as vendas. Um representante presente no ponto de venda do cliente pode identificar oportunidades, e a possibilidade de fazer pedidos a qualquer momento pelo e-commerce será de grande valia para ambas as partes.

Outro segmento importante dentro desta cadeia são as indústrias, que estão cada vez mais aderindo ao e-commerce DTC (Direct to Consumer), vendendo diretamente ao consumidor final. Abaixo, pode-se observar alguns benefícios e oportunidades ao atuar neste modelo:

Aumentar Margem: Vender diretamente ao consumidor final, sem intermediários, elimina a necessidade de distribuidores e varejistas, o que pode aumentar significativamente as margens de lucro.

Promover Preços Competitivos: Com margens mais altas, a empresa pode oferecer preços mais competitivos, tornando os produtos mais atraentes para os consumidores.

Balizar os preços no mercado: Apresentar aos clientes e ao mercado o preço sugerido e, desta forma, ser o formador da referência de preço.

Conhecer o Cliente Final: Vender diretamente permite a coleta de dados detalhados sobre os Clientes, suas preferências e comportamentos de consumo, auxiliando em futuras decisões no desenvolvimento de produtos e campanhas de marketing.

Atender Rapidamente ao Mercado: Sem depender de intermediários, a marca pode lançar novos produtos com mais agilidade, responder rapidamente às tendências do mercado e reabastecer de forma mais eficiente.

Testar Produtos: A marca pode testar novos produtos e coleções diretamente com o consumidor, obtendo feedback rápido e realizando os ajustes necessários.

Propiciar um melhor Engajamento nas Redes Sociais: A interação direta com os consumidores através das redes sociais pode fortalecer a presença online da marca e construir uma comunidade de fãs.

Melhorar a Experiência do Cliente com a Marca: A marca tem controle total sobre a experiência do cliente, desde a navegação no site até o atendimento pós-venda, permitindo a criação de uma experiência de compra consistente e alinhada com os valores e a imagem da marca.

Posicionar a marca no Mercado: Vender diretamente aos consumidores permite que a marca se comunique de forma direta e clara, garantindo que a mensagem e o posicionamento da marca sejam transmitidos sem distorções.

No formato B2B, as empresas deveriam utilizar o CRM para conhecer 100% de seus clientes, monitorar a regularidade e a frequência de compras, e usar o e-commerce para estreitar o relacionamento. Além disso, oferecer a oportunidade de compra a qualquer horário é de grande valia.

O CRM, uma ferramenta de suma importância para o relacionamento e aproximação com os clientes, ainda é muito pouco explorado pelos sites de e-commerce, seja B2C, B2B ou DTC. No setor de atacados e indústrias, utilizar o CRM de maneira estratégica pode não apenas fortalecer os laços com os clientes existentes, mas também facilitar a expansão para novos mercados de forma eficiente e rentável.

B2C e DTC: Pode ser utilizado para explorar a jornada de crescimento da criança, oferecendo aos compradores sugestões de produtos e numerações maiores de acordo com o passar do tempo, através da criação de uma jornada baseada na idade da criança.

B2B: É fundamental conhecer o que o cliente está comprando da empresa e, o mais importante, saber o que ele está deixando de comprar e adquirindo do concorrente. A empresa deve conhecer o negócio do seu cliente, entender o sortimento que ele oferece aos seus próprios clientes e usar essa inteligência para oferecer produtos que ele não compra atualmente. Desta forma poderá aumentar o volume de venda e sortimento. Além disso, é essencial oferecer múltiplos canais de venda e explorar ao máximo os recursos do e-commerce.

A sugestão é que, antes de contratar uma ferramenta de CRM, as expectativas sejam alinhadas com as áreas internas para que todos possam tirar o máximo proveito da ferramenta.

O e-commerce pode ser um grande impulsionador de vendas para atacados e indústrias, sendo um poderoso instrumento para alcançar novos mercados e áreas brancas com custos reduzidos. Para que essa expansão seja eficiente e rentável, é essencial manter um cadastro detalhado dos clientes. Campanhas de estímulo entre colaboradores e representantes são fundamentais para garantir que os cadastros estejam sempre atualizados.

As Empresas que aproveitam todos os recursos do e-commerce podem conquistar, conhecer, interagir e permanecer na mente dos clientes. Isso não só aumenta a base de clientes, mas também expande a região geográfica atendida, elevando o faturamento e a rentabilidade.

Finalizando, as empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar no mercado atual, o e-commerce não é apenas uma plataforma de vendas, mas um ambiente propício para inovação e crescimento contínuo. Ao adotar uma visão estratégica e investir de maneira inteligente em tecnologia e recursos humanos, é possível se manter relevante e liderar a transformação do setor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/moda-infantil-explorando-o-potencial-do-e-commerce-e-estrategias-para-crescimento-no-b2c-b2b-e-dtc”

 

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Shein afirma compromisso com “nacionalização” de peças e destaca problemas com Coteminas

A parceria para fornecimento de peças nacionais, celebrada ano passado, não saiu do papel.

A Shein no Brasil reafirmou, em comunicado, o seu compromisso com o processo de nacionalização anunciado em 2023, que inclui operações locais robustas, marketplace e produção local, além da geração de empregos. O pronunciamento da varejista de moda asiática vem como resposta às notícias sobre a parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), no Rio Grande do Norte, anunciada no passado, não ter saído do papel.

Sem comentar alteração nos prazos, valor das peças e encargos com as peças, alvo de reclamações por parte de algumas empresas interessadas na parceria, segundo a notícia veiculada pelo jornal “Valor Econômico”, a Shein confirmou que “o grupo têxtil desenvolveu produtos em colaboração com algumas confecções do Pró-Sertão, no Rio Grande do Norte, para fornecimento à empresa. Esses produtos atenderam aos parâmetros de qualidade e custo da Shein, mas a etapa de lavagem e acabamento final não foi concluída devido a problemas internos da Coteminas”. A cooperativa realmente identificou esse problema.

Outro ponto também reconhecido pela Coteminas e que também se destaca no comunicado da varejista é o desejo da cooperativa superar as dificuldades financeiras “e retomar os esforços para desenvolver e fornecer itens para a Shein”.

Com R$ 1,1 bilhão em dívidas, a Coteminas entrou com pedido de recuperação judicial em maio deste ano. Ao “Valor”, a companhia afirmou que espera retomar a parceria e que problemas internos ainda precisam ser resolvidos.

Peças Made in Brazil

A Shein informou que está ampliando seu marketplace localmente e que já conta com mais de 15 mil vendedores. Atualmente, este modelo de negócios é responsável por 55% das vendas da Shein no Brasil. Em 2024, a expansão do marketplace foca em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Desde abril de 2023, a Shein produz itens 100% Made in Brazil. De acordo com a varejista, o crescimento reflete o compromisso com o Brasil, com a meta de alcançar 85% das vendas locais (incluindo vendedores locais do marketplace e fabricantes) até o final de 2026.

Com seu modelo de negócios sob demanda, a Shein ainda destaca que “está revolucionando a indústria têxtil no País, promovendo inovação, maior eficiência e redução de desperdícios”.

Por fim, a empresa informa que continuará a apoiar e desenvolver empreendedores e parceiros locais, oferecendo a eles, por meio de sua plataforma, um mercado amplo e de valor agregado.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/shein-afirma-compromisso-com-nacionalizacao-de-pecas-e-destaca-problemas-com-coteminas/”

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DHL Supply Chain fortalece logística de saúde com expansão em Osasco e transporte de vacinas

Companhia gerenciou seis campanhas de vacinação contra a gripe, transportando mais de 4 milhões de doses; em Osasco, empresa agregou novo cliente à operação com foco em equipamentos e insumos médicos e hospitalares.

Em 2024, a DHL Supply Chain gerenciou seis campanhas de vacinação contra a Influenza no Brasil, transportando mais de 4 milhões de doses em 80 dias. As entregas, destinadas principalmente à rede privada, alcançam distribuidores, farmácias e clientes corporativos em 47 localidades do país. Segundo a companhia, as indústrias atendidas são farmacêuticas multinacionais.

O transporte das vacinas tem requerimentos especiais, como temperatura controlada e monitorada, embalagens específicas e uma curta janela de entrega. Além disso, as doses devem estar nos pontos de venda antes do início das campanhas de imunização, que ocorrem, de forma geral, entre março e julho.

Para a diretora de Operações da DHL Supply Chain, Fernanda Noleto, a logística de campanhas de vacinação contra gripe é “uma corrida contra o tempo”. “De forma geral, as doses são 100% importadas e, após passar pelo desembaraço e nacionalização, tem um intervalo para entrega muito curto, de menos de uma semana, para chegar com qualidade aos pontos de aplicação na rede privada”, disse.

Ainda de acordo com a executiva, o alto volume e o cuidado com o controle de temperatura também são elementos importantes dessa operação. “É necessário todo uma mobilização de equipe, frota e rotas para atender estes requerimentos”, afirmou.

Neste sentido, em 2024, a DHL Supply Chain intensificou a utilização de veículos com controle de temperatura nestes projetos, grande parte movimentados pela Polar, empresa especializada em transporte refrigerado da DHL, o que ampliou o raio de entrega rodoviária. Para o Norte e Nordeste, a companhia tem priorizado o modal aéreo, a partir de seu hub exclusivo no aeroporto de Guarulhos.

Segundo a companhia, a operação de distribuição de vacinas apresentou um desafio adicional neste ano, com a implementação de uma nova operação completa, por meio de Santa Catarina, para um cliente, além do que já realizado em São Paulo. Esta solução foi desenvolvida em conjunto com o Centro Logístico Integrado Fastcargo (CLIF) — parceiro da DHL no desenvolvimento de soluções em Itapoá (SC).

EXPANSÃO DA LOGÍSTICA PARA O MERCADO DE SAÚDE EM OSASCO

A DHL Supply Chain também anunciou expansão da capacidade logística para o mercado de saúde em Osasco (SP). A empresa agregou um novo cliente à operação na cidade com foco em equipamentos e insumos médicos e hospitalares.

De acordo com a empresa, a nova operação foi desenhada para suportar os negócios de uma multinacional da indústria de equipamentos para cirurgias cardíacas e vasculares.

A DHL Supply Chain é responsável desde a transferência dos portos e aeroportos para o CD por meio da Polar, passando pela recepção dos materiais, conferência, nacionalização — incluindo serialização e preparação para venda com manual local e etiquetas —, até a estocagem e expedição. Segundo a companhia, a operação é digitalizada e possui áreas com temperatura controlada.

Para o vice-presidente de Life Sciences & Healthcare da DHL Supply Chain, Marcos Cerqueira, Osasco se consolidou como um importante polo para a logística de saúde de clientes atendidos pela DHL. “Com isso, conseguimos capturar sinergias e ter ganhos de escala que proporcionam uma logística, ao mesmo tempo, confiável e flexível para atender este mercado, que requer grande cuidado com a carga, monitoramento da temperatura e rapidez nas entregas”, disse.

A DHL Supply Chain também executa o transporte rodoviário e aéreo, entregando para hospitais e distribuidores de todo o país. No modal aéreo, essas cargas são processadas no hub exclusivo da DHL no aeroporto de Guarulhos, facilitando o escoamento do produto. O plano logístico prevê ainda uma modalidade de entrega expressa, realizada em menos de 48 horas em capitais.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-supply-chain-fortalece-logistica-de-saude”

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GOLLOG amplia locais de retirada de encomendas

Parceria com Clique e Retire e Espaço A+ aumenta pontos de coleta de pequenas encomendas no RJ, SP, MG e PR .

Pensando em mais praticidade para seus Clientes e na demanda da alta temporada, a GOLLOG, unidade de logística da GOL, ampliou a parceria com a Clique Retire e com o Espaço A+ para a retirada de pequenas encomendas por meio de armários exclusivos – lockers – para embarque do produto CHEGOL.

Agora, os Clientes têm mais opções para enviar e retirar sua encomenda: ao todo são 178 lockers da Clique e Retire na região metropolitana das 3 principais capitais do Sudeste: 43 em Belo Horizonte, 34 no Rio de Janeiro e 101 em São Paulo, localizados em sua grande maioria em drogarias, estações de metrô, lojas de departamento e postos de gasolina, entre outros locais de fácil acesso.

Já a parceria com o Espaço A+, a GOLLOG buscou habilitar três pontos de coleta parceiros na região metropolitana de Curitiba. Com isso, os Clientes terão a comodidade do embarque de pequenas encomendas de forma mais fácil, prática e conveniente na capital paranaense e região.

Estamos aliando a prestação de um serviço seguro e de qualidade, com velocidade e prazo de entrega. Buscamos, assim, trazer cada vez mais facilidades para o Cliente, estando cada vez mais próximo a sua residência ou local de trabalho”, explica Pollyanna Mongs, gerente geral de vendas da GOLLOG.

Sobre o CHEGOL 

Para ter a facilidade de retirada de encomendas, o cliente tem a opção de contratar o produto CHEGOL através do site da GOLLOG e escolher a modalidade de entrega. Os valores podem variar para retirada nos lockers, numa loja da GOLLOG ou entrega domiciliar.

O CHEGOL é um serviço de encomenda expressa, com foco em produtos de pequeno porte, ideal para envio de pequenas encomendas. O Cliente pode transportar tudo o que couber na caixa padrão (35cm x 30cm x 10cm) desde que não ultrapasse 4kg e não seja um item restrito.

O produto apresenta ainda outras modalidades: O CHEGOL MINI, que já vem com o envelope, ideal para envio de pequenas encomendas de até 0,5kg (27 x 40 x 03 cm); o Super Expresso, que permite que a encomenda seja entregue no mesmo dia em outro estado e ainda serviço Objetos Esquecidos, direcionado para os passageiros da GOL que esqueceram algum item na aeronave, residência ou hotel.

GOLLOG

A GOLLOG, líder de carga aérea no Brasil e unidade de soluções logísticas da GOL Linhas Aéreas, oferece há 23 anos um portfólio diversificado, visando velocidade, economia e transporte nacional e internacional, além da atuação específica em diferentes setores, como Saúde, E-Commerce, Transporte Animal, Funerário, entre outros. O CHEGOL – facilidade no envio de pequenas encomendas, o URGENTE Super Expresso – para entregas domiciliares no mesmo dia do envio -, também fazem parte dos diversos serviços oferecidos pela empresa. Atualmente são mais de 1.400 Colaboradores e 119 lojas espalhadas pelo país, que prestam atendimentos de ponta para que o transporte seja realizado de modo rápido, ágil e seguro. Em 2022, a GOLLOG e o Mercado Livre firmaram um acordo de longo prazo com o intuito de estabelecer uma operação dedicada a aviões para transporte exclusivo de cargas. Hoje, a GOLLOG possui 6 aviões em operação compondo a frota cargueira.

Fonte: “https://jornaldiadia.com.br/gollog-amplia-locais-de-retirada-de-encomendas/”

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