Eficiência operacional e financeira: diferenciais no crescimento de e-commerces

Em um mercado cada vez mais competitivo e com uma evolução acelerada,  compreender os principais desafios e possíveis soluções para as dores da eficiência operacional e financeira é um diferencial para os e-commerces. Com isso em mente, o E-Commerce Brasil e a Infracommerce se uniram para realizar um levantamento.

Considerando primeiramente os segmentos de atuação das empresas, 24% declararam que lidam com varejo em geral, 13% são do segmento de bem-estar, cuidados pessoais e beleza e, por fim, bens de consumo ocupam o terceiro lugar com 10%.

Vale considerar ainda a quantidade de colaboradores das empresas. Entre os respondentes, 30% declararam que a empresa possui de 1 a 10 funcionários. Na sequência, 22% afirmaram que a organização tem entre 50 e 500 colaboradores. E com uma porcentagem de 21%, os entrevistados disseram que a empresa possui mais de 1.000 funcionários.

pesquisa também contou com colaboradores de diferentes níveis hierárquicos, sendo em sua maioria (42%) gestores de operações. Outros cargos ainda apareceram como C-Level ou diretor de negócios (21%), dono/acionista/investidor (18%) e analista operacional (10%).

Modelos e gerenciamento: como se destacar?

Para solucionar dores é preciso compreender a fundo as especificidades das organizações. Para isso, ter clareza sobre o modelo de vendas que mais proporciona faturamento na instituição é o primeiro passo. Os modelos com maiores porcentagens são, respectivamente: B2B online (32%), marketplace (24%), lojas físicas (24%) e D2C (16%).

Somente 3% das empresas declaram que ainda não possuem uma operação de vendas.

Gerenciar as operações online é outro ponto importante para a eficiência. Segundo o levantamento, 66% das operações são realizadas por um time interno local ou global; 14%, das organizações optam por uma gestão compartilhada – com uma parte interna e outra com uma empresa digital parceira. E com a terceira maior porcentagem, na casa de 8%, as empresas gerenciam múltiplos fornecedores externos.

Terceirizar as operações de venda é uma opção para apenas 6,5% das instituições.

Além disso, as organizações listam alguns benefícios da gestão interna: maior controle da operação (51%), maior eficiência operacional (13%) e melhor custo (11%). Porém, a terceirização da gestão apresenta preferências similares: maior eficiência (6,5%), custo mais baixo (6,5%) e especialistas cuidando das operações (3%).

Desafios a serem superados

Os objetivos das organizações com o canal de vendas online foi outro ponto explorado no estudo. Os destaques ficaram para: aumento de faturamento (60%), tornar o produto acessível (13%), branding (10%) e expansão de território (10%).

Para finalizar a pesquisa os desafios são outro ponto de atenção para as instituições. Os mais mencionados foram:

  • Garantir a eficiência operacional (47%);
  • Especialistas em todos os sistemas (45%);
  • Garantir uma boa experiência para o consumidor final (42%); e
  • Integração do sistema (29%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/eficiencia-operacional-e-financeira-diferenciais-no-e-commerces”

Lideradas pelo Instagram, redes sociais são canal de compra para 65% dos brasileiros

O Relatório Varejo 2024 aponta que 72% das adesões dos consumidores ocorrem entre aqueles das gerações Z e Y.

Puxadas pelo Instagram, as redes sociais são o principal canal de compra para cerca de 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses, de acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos. O dado revela o uso exponencial de aplicativos para finalidades de consumo, sobretudo, entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com 72% de aderência cada. Em relação à preferência, 61% dos entrevistados optam por comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook e 19%, o TikTok.

A pesquisa, realizada junto ao Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), contou com a participação de 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países, sendo 2 mil consumidores e 500 empresas apenas no Brasil.

“As redes sociais permitem anúncios mais direcionados, baseados em dados de comportamento, e a apresentação dos produtos e serviços de forma contextual. As empresas que estão tirando mais vantagem disso são as que não só fazem uma boa segmentação de marketing como também permitem uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais”, explica Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O Relatório Varejo 2024 ainda mostra que, em média, os consumidores brasileiros realizam quatro compras por mês e 40% deles gastam mais de R$ 300 reais. Por outro lado, o estudo também identificou que 11% dos entrevistados não usam redes sociais para realizar compras por estarem preocupados com atividades fraudulentas.

Margem para crescimento no varejo

Globalmente, de acordo com a pesquisa da Adyen, 84% dos varejistas relataram crescimento de receita após implementar o social commerce. O uso entre as empresas brasileiras, porém, ainda é baixo: apenas 29% oferecem essa modalidade de compra.

No País, entre os setores com maior adoção do social commerce estão empresas de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).

Nota técnica da pesquisa

Foram entrevistados 38.151 consumidores adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 2.003 consumidores eram brasileiros.

Em relação aos varejistas, a pesquisa ouviu 13.177 comerciantes no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 518 empresas eram brasileiras.

O Cebr foi contratado para entender o impacto do prejuízo com a fraude em todo o mundo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/lideradas-pelo-instagram-redes-sociais-sao-canal-de-compra-para-65-dos-brasileiros/”

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Frete grátis é o principal motivador dos serviços de assinatura, mostra pesquisa da Amazon

Durante o evento “Have a Prime Day!”, a Amazon Brasil apresentou uma pesquisa da NielsenIQ para entender as motivações, hábitos e expectativas dos consumidores em relação aos serviços de assinatura. O levantamento apontou, por exemplo, que o frete grátis é o principal atrativo para a assinatura de um serviço prime ou premium, sendo mencionado por 74% dos entrevistados como o principal motivo — para 48%, é o benefício mais valorizado.

A apresentação de Roberta Zanini, líder de CMI Brasil da NielsenIQ, ocorreu logo após a ação de reforço logístico da Amazon para a quinta edição do Prime Day, que este ano terá a duração de 6 dias. Uma das descobertas foi que 45% da população brasileira atualmente assina algum tipo de serviço nessa categoria. Há ainda outros pontos decisores para ter uma assinatura na opinião dos entrevistados, que são:

  • Descontos exclusivos também (62%);
  • Facilidade de pagamento com pontos ou descontos (51%);
  • Acesso a benefícios exclusivos para uso contínuo do serviço (50%).

A pesquisa entrevistou mais de mil pessoas de todas as regiões do Brasil e destacou os setores de streaming e varejo como os mais atraentes para assinaturas. Cerca de 80% dos entrevistados assinam algum serviço de streaming, enquanto 77% já assinam ou consideram assinar um serviço prime ou premium no setor de e-commerce.

Compreensão dos benefícios de assinatura

Um dos pontos apresentados foi que 75% dos assinantes estão plenamente cientes dos benefícios inclusos em seus planos. Tanto que, dos consumidores assinantes, 59% aproveitam ativamente todas as vantagens oferecidas pelas plataformas de e-commerce.

A atenção às necessidades do público (traduzida em atendimento prioritário e serviços dedicados), resulta em alta fidelidade. Afinal, 80% dos entrevistados afirmam que esse é um atributo decisivo para construir confiança e garantir lealdade a uma empresa.

Além disso, 78% dos respondentes assinam serviços premium ou prime visando atender às necessidades de suas famílias, e 69% pensam nos benefícios próprios.

Valorização dos serviços de assinatura

Interessante saber que o consumidor brasileiro valoriza bastante os benefícios dos serviços prime ou premium. Como já mencionado, a entrega gratuita recebe uma atenção especial, seguida pelos programas de fidelidade e atendimento ao cliente 24/7.

Por fim, a pesquisa destacou que a popularização dos serviços prime no Brasil não é apenas um reflexo do desejo por exclusividade, mas também por conveniência e vantagens superiores. Embora esses serviços ainda sejam mais comuns entre as classes sociais mais altas, a classe C já apresenta uma incidência significativa de assinaturas.

Amazon Prime Day 2024

A apresentação do material ocorreu em um momento estratégico, marcando a chegada do Prime Day 2024, o maior evento de ofertas da Amazon, que ocorrerá entre 16 e 21 de julho, estendido para seis dias pela primeira vez no Brasil. Para o evento, aliás, o marketplace irá contratar 4 mil funcionários temporários para otimizar a alta demanda no período.

Com frete grátis para membros Prime em produtos elegíveis, o evento proverá uma série de benefícios, como: dezenas de milhares de ofertas no site e app Amazon Shopping, cupons exclusivos liberados diariamente, entre outros.

Fonte: “Frete grátis é o principal motivador dos serviços de assinatura, mostra pesquisa da Amazon – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Remessa Conforme tem 10 empresas cadastradas e 13 aguardam aprovação | VEJA (abril.com.br)

O Remessa Conforme, programa da Receita Federal que dá direito a imposto de importação mais baixo para sites de comércio eletrônico internacional, já tem dez empresas participantes, incluindo as principais plataformas de comércio eletrônico no Brasil, como Magazine Luiza, Mercado Livre, Amazon e as asiáticas Shopee, Shein e Ali Express.

Outras treze plataformas também já entraram com pedido para participar do programa e estão em processo de adequação e aprovação, de acordo com informações do site da Receita, o programa foi lançado em agosto do ano passado.

Empresas que participam do Remessa Conforme têm direito, hoje, a pagar zero de imposto pelas encomendas internacionais com valores inferiores a 50 dólares. A partir de agosto, a alíquota subirá para 20%, após projeto aprovado pelo Congresso em junho que aumentará o imposto. Para as empresas que não estão no programa, a taxa é de 60% para compras de qualquer valor – inclusive aquelas inferiores a 50 dólares.

No Remessa Conforme, as encomendas acima dos 50 dólares também pagam o imposto de importação de 60%, mas ganham um desconto de 20 dólares. Todas as importadoras estão sujeitas também ao imposto estadual o ICMS, de 17%. Na prática, isso significa que o consumidor deve pagar mais barato nas compras feitas por empresas que estão no Remessa Conforme.

Em contrapartida ao desconto, as empresas que participam do programa devem informar o valor, origem e outros detalhes das encomendas à Receita e ao consumidor antes da compra. A orientação da Receita Federal, inclusive, é que o consumidor não conclua pedidos no site de empresas que constem como participantes do Remessa Conforme e que não informem na hora da compra o valor total, já com os impostos a serem cobrados.

Isso significa não só que elas estarão irregulares com as regras do programa, como também que a conta pode acabar mais cara depois para o cliente na hora da entrega, quando os impostos são adicionados.

A intenção do Remessa Conforme é tanto acelerar o desembaraço das mercadorias quanto aumentar a transparência e o controle sobre elas, depois que a chegada das plataformas asiáticas em larga escala fez o volume de pequenas encomendas, antes insignificantes entre as transações internacionais, disparar no país.

Veja a lista dos sites que já estão ou planejam entrar no Remessa Conforme:

Já aprovadas:

3Cliques
Aliexpress
Amazon
Magazine Luiza
Mercado Livre
Puritan
Shein
Shopee
Sinerlong Store
Temu

Em implantação:

Addmall
Cellshop
Cronosco
Fornececlub
IHerb
Importei USA
LifeOne
Muifabrica
Shopcider
Tiendamia
Urbanic
US Closer
Wish

Fonte: “Remessa Conforme tem 10 empresas cadastradas e 13 aguardam aprovação | VEJA (abril.com.br)

 

 

 

 

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Fini lança hub para se aproximar da Geração Z

Com TrueZ Lab, companhia incorpora vozes dos jovens consumidores nas estratégias de marketing e tem crescimento de 59% nas campanhas de engajamento.

A Geração Z tem se mostrado uma força transformadora no mercado de consumo. Esses jovens, que cresceram em um mundo digitalizado, possuem características únicas e expectativas elevadas em relação às marcas que escolhem. Para conquistar e manter a lealdade desses consumidores, empresas precisam adaptar suas estratégias e práticas, desde a autenticidade até a personalização, ou inovação digital. Nesse cenário, a Fini tem buscado uma conexão genuína com esse público e incluí-lo em suas tomadas de decisões.

“Sabemos que para envolver, realmente, essa geração, precisamos fazer mais do que apenas falar a língua deles; precisamos passar o microfone”, comenta Thais Carminato, gerente executiva de Marketing LATAM na The Fini Company BR. “Este ano, lançamos o TrueZ Lab, um hub que tem o objetivo de incorporar a autêntica voz da Geração Z nas estratégias da marca. O projeto busca ir além das tendências e tem o intuito de incorporar os insights e valores genuínos dessa geração”.

Engajamento digital

Com objetivo de explorar as personalidades, valores e paixões da Geração Z, em como esses fatores se entrelaçam com os produtos da marca, a Fini selecionou quatro jovens, que têm entre 18 e 29 anos. A seleção aconteceu por meio de um concurso cultural e os escolhidos farão parte do hub TrueZ. O projeto tem contribuído para que a companhia possa criar campanhas genuínas ligadas a esse público. Com isso, foi possível alcançar um crescimento de 59% nas campanhas de engajamento junto aos Gen Z.

“Temos um market share que ultrapassa 75%. Podemos dizer que temos consumidores de todas as gerações. Mas, sem dúvida, a Geração Z é muito relevante para nós, uma vez que ela representa uma mudança significativa no comportamento de consumo, impulsionada pela tecnologia, consciência social e demanda por autenticidade e personalização. Marcas que desejam capturar a atenção e a lealdade desse grupo precisam adaptar suas estratégias para alinhar-se com esses valores e expectativas”, frisa a executiva.

Por se tratar de uma geração nativa digital, a Fini tem buscado uma nova abordagem e energia na presença online da marca, com canais e conteúdos mais alinhados às tendências e ao comportamento do consumidor da Geração Z. Por meio de um estudo de público e plataformas, a companhia ampliou a atuação no TikTok para aumentar a conexão com esse consumidor. “Com isso, temos trabalhado, de forma mais intensa, com influenciadores digitais da Geração Z. Nosso trabalho envolve a constante busca da sintonia com tendências atuais, garantindo que a Fini permaneça na vanguarda do mercado digital”, acrescenta.

4 pilares de responsabilidade social

Diferente das gerações anteriores, os consumidores Gen Z exigem que as marcas com as quais se relacionam tenham um compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Para a Geração Z, não basta oferecer produtos de qualidade; é essencial que as empresas demonstrem práticas éticas, respeito ao meio ambiente e contribuição positiva para a sociedade.

Nesse cenário, a Fini criou uma estratégia que se baseia em quatro pilares fundamentais:

  1. Desenho regenerativo, que torna produtos e processos cada vez mais sustentáveis;
  2. Economia circular, com a otimização de processos de gestão de resíduos e estabelecendo um modelo circular de produção;
  3. Net Zero, um compromisso com uma transição energética rumo a um consumo e produção sem emissões de CO2;
  4. Inventar Alegria, o compromisso com responsabilidade social e com direitos humanos.

“Ano passado, a The Fini Company concretizou sua parceria com a eureciclo, maior certificadora de logística reversa de embalagens do Brasil, em âmbito nacional”, explica Amanda Araújo, diretora executiva Jurídico e Financeiro na The Fini Company BR. “A logística reversa de embalagens é uma ação de sustentabilidade que já integrava as plataformas da Fini e, com a chancela, a marca anuncia e reforça seu compromisso com ações de foco cada vez mais sustentáveis. A parceria com a eureciclo envolve a destinação de recursos proporcionais ao volume de embalagens geradas com a venda dos produtos para a cadeia de reciclagem, a fim de reduzir o impacto ambiental dos resíduos pós-consumo”.

Dentro da companhia, a logística reversa também exerce uma função importante no aspecto de responsabilidade social, pois possibilita os investimentos nas cooperativas e organizações de catadores de materiais recicláveis. O valor aplicado pela The Fini Company nas compensações realizadas foi, em grande parte, destinado às organizações em: treinamentos, equipamentos, estrutura ou manutenção de salários. Além disso, a empresa tem contribuído com diversas ações e projetos nas comunidades onde está inserida.

“Todas as nossas ações estão direcionadas para propiciar o crescimento do nosso negócio no Brasil e no mundo, de forma sustentável”, destaca a executiva. “Recentemente a The Fini Company recebeu selo ouro, como empresa amiga dos Direitos Humanos, sendo um reconhecimento importante, pois sua fábrica no Brasil está estabelecida no município e emprega hoje mais de 2 mil colaboradores”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/fini-estrategias-geracao-z/”

 

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Varejo registra retração em junho mas fecha primeiro semestre com alta, mostra Stone

O termo ‘instabilidade’ foi marcante para o varejo durante o primeiro semestre de 2024. Com atuações boas e ruins tanto em segmentos quanto nas regiões, o setor viu crescimento tímido de 0,3% no volume de vendas dos primeiros seis meses do ano. Mesmo assim, em junho, houve baixa de 0,1%. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.

Construída em conjunto com o Instituto Propague, a pesquisa reforçou o clima de incerteza na movimentação do varejo brasileiro. Segundo Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, entre altos e baixos, o resultado da primeira metade de 2024 só confirma o esperado.

“Com os dados deste mês, o cenário de incerteza pontuado no último relatório parece se resolver, mostrando que o primeiro semestre de 2024 se encerrou com uma tendência de estabilidade e leve alta quando comparado com os primeiros seis meses de 2023”, complementa.

Regiões do país

Por estado, a análise da Stone mostra equilíbrio, em junho, quanto às variações no volume de vendas do período. Segundo Calvelli, no caso do Rio Grande do Sul, que em maio sofreu com enchentes, o recorte do varejo é positivo.

“O estado apresentou, de forma generalizada, forte alta na primeira quinzena de junho em vários setores, com o restante do mês seguindo em linha com a média histórica. Após o impacto ocasionado pelas cheias, a alta pode demonstrar que o varejo do estado do RS está se reestabilizando, mas será necessário aguardar os resultados de julho para confirmar essa tendência”, explica.

Na comparação com o mesmo período em 2023, portanto, dez estados foram destaques positivos:

  • Maranhão (9,1%)
  • Rio Grande do Sul (7%)
  • Amazonas (6,1%)
  • Roraima (5,2%)
  • Pará (2,2%)
  • Sergipe (2%)
  • Acre (0,8%)
  • Mato Grosso (0,5%)
  • Mato Grosso do Sul (0,1%)
  • Pernambuco (0,1%)

Contudo, outros quatorze estados registraram quedas no comparativo anual:

  • Rondônia (13%)
  • Alagoas (9,9%)
  • Piauí (5%)
  • Santa Catarina (3,8%)
  • Ceará (3%)
  • Amapá (1,6%)
  • Paraíba (1,6%)
  • Bahia (1%)
  • Paraná (0,8%)
  • Espírito Santo (0,8%)

Os estados do Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além do Distrito Federal, permaneceram estáveis (0%).

Desempenho por segmento

Entre os seis segmentos analisados, também houve equilíbrio nos resultados mensais, comparando anualmente. Ao todo, três registraram altas, sendo o setor de Livros, jornais, revistas e papelaria liderou os índices positivos (1,7%), seguido por Tecidos, vestuários e calçados (0,6%) e Material de construção (0,5%).

Os outros três segmentos que tiveram retrações foram Artigos farmacêuticos (1%), seguido por Móveis e eletrodomésticos (0,6%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-junho-primeiro-semestre-stone”

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Você quer uma cadeia de suprimentos mais inteligente? Comece no armazém

Organizações que focam em criar um ambiente bem-sucedido para integração, extensibilidade e implementação, descobrirão que podem considerar suas operações de armazém uma vantagem competitiva.

Quando as pessoas falam sobre cadeias de suprimentos “inteligentes”, você pode imaginar armazéns totalmente automatizados, gerenciados por robôs que fazem o picking e empacotam produtos, como se fossem saídos de um livro de Isaac Asimov; recebendo, movendo, armazenando e enviando pacotes com eficiência para consumidores ansiosos. Você pode até sonhar com frotas de caminhões, aviões e drones autônomos movidos a hidrogênio e energia solar.

A realidade da oferta de cadeias de suprimentos mais inteligentes é que, enquanto a automação é um componente crítico para otimizar operações, a verdadeira inteligência vai muito além disso. Em 2024, cadeias de suprimentos mais inteligentes e resilientes começam no armazém.

Os armazéns de hoje são cada vez mais o epicentro do fulfillment de pedidos. Comparados com sistemas solares – com uma variedade de corpos celestes, cada um com órbitas de diferentes formas – os armazéns são compostos por muitos elementos, processos e diferentes prestadores envolvidos, todos interconectados, interagindo em harmonia.

CONECTIVIDADE É ESSENCIAL

Um dos elementos mais importantes para o funcionamento sem atritos do armazém moderno é a conectividade. Seja o ERP, sistemas de automação, scanners robóticos e dispositivos wearable, impressoras de etiquetas, sensores IoT e RFID, ou até mesmo sistemas de conformidade de transportadoras terceirizadas.

As operações de armazém mais inteligentes também incluirão a capacidade de mesclar conjuntos de dados e insights de forma integrada entre uma variedade de processos e tecnologias. Com soluções unificadas nativas da nuvem, tudo está a apenas uma chamada de API de distância, tornando a convergência e o uso de dados entre processos e soluções uma realidade genuína.

Além da conectividade, no entanto, está o conceito de orquestração. Para os sistemas mais focados em execução, como manuseio de materiais e robótica, a conectividade é realmente o mínimo necessário daqui para frente, e o verdadeiro valor reside em como o sistema de gerenciamento de armazéns pode efetivamente orquestrar o trabalho entre todos esses recursos, juntamente com os trabalhadores.

Ser capaz de equilibrar o trabalho de forma adequada entre humanos e máquinas, impulsionando uma alta densidade de picking enquanto atende ou supera os SLAs (Acordos de Nível de Serviço) dos clientes, será uma característica dos sistemas de gestão de armazéns mais inteligentes no futuro.

ALÉM DA INTEGRAÇÃO

Desde o momento em que um pedido é feito, até o envio e entrega, uma cadeia de suprimentos integrada é possível apenas quando sistemas como armazéns, pátios e transporte trabalham de forma fluida entre si em tempo real, como parte de uma cadeia de suprimentos unificada.

A unificação vai além da mera integração. Trata-se de quebrar silos e processos arraigados para resolver desafios de toda a cadeia de suprimentos de maneiras novas e criativas. Com uma abordagem baseada em microsserviços e sem versões, não são necessárias atualizações demoradas de hardware ou software, e novos recursos são simplesmente adicionados a cada 90 dias, muito parecido com o que você experimenta com uma atualização do iOS no seu iPhone como consumidor, com a importante distinção de que as operações não precisam ser pausadas durante a atualização, pois realmente requerem zero tempo de inatividade.

Isso significa, no contexto do armazém especificamente, que quando a gestão da mão de obra e a gestão do armazém convergem em uma única aplicação, é possível uma experiência gamificada do colaborador. O planejamento e o acompanhamento do desempenho com relação às metas se cruzam com os fluxos de trabalho de execução, proporcionando total transparência aos trabalhadores sobre seu desempenho, com técnicas motivacionais para incentivar níveis mais altos de produtividade e satisfação da equipe.

Além disso, uma abordagem unificada ao armazém e no transporte pode entregar um refinamento contínuo dos planos de transporte, uma vez que os horários agora podem ser enriquecidos com pesos e volumes reais do WMS como um resultado da cubagem e paletização. Anteriormente, o máximo que se poderia fazer era chegar a um envio otimizado, mas assim que o armazém começava a executar (e inevitavelmente, exceções e ajustes ocorriam naturalmente) não havia como ajustar. Agora, os envios podem ser construídos e refinados com base em dados precisos e em tempo real até o ponto da saída do caminhão, levando a espaços mais bem utilizados e menos quilômetros rodados. O resultado final é menor custo, juntamente com uma estratégia mais sustentável, claramente uma situação vantajosa para todos.

A INFUSÃO DA CIÊNCIA APLICADA

Não se trata apenas de um monte de palavras da moda. A aplicação da ciência no ambiente de armazém é real e está acontecendo hoje.

Nos últimos cinco anos, a taxa de desenvolvimento tecnológico no espaço da cadeia de suprimentos avançou em um ritmo nunca antes visto. As organizações de hoje precisam acompanhar os últimos desenvolvimentos em IA e IA Generativa se quiserem permanecer em vantagem em um cenário altamente competitivo.

Essa corrida contínua por tecnologia torna essencial ter uma equipe de cientistas de dados que possam ajudar a garantir que as técnicas certas sejam usadas para os problemas certos. Por exemplo, refinar regras de negócios com inteligência adicional de IA pode ajudar os profissionais de armazéns a alcançar uma meta de forma mais eficiente.

A organização provavelmente terá uma infinidade de regras diversas para impulsionar a priorização do trabalho associado aos pedidos com base nas características deles. A IA pode complementar essas regras de priorização com base na proximidade dos prazos de envio, enquanto inclui algum trabalho de menor prioridade para ajudar a aumentar a densidade e a eficiência do picking. À medida que o prazo de envio se aproxima, ele ajusta automaticamente, garantindo o envio. Nesse cenário, a IA ajuda a equilibrar as prioridades concorrentes de envio no prazo com a eficiência do picking, um resultado não frequentemente dominado por algoritmos tradicionais e heurísticos.

Embora estejamos apenas no processo de entendimento de como esse espaço tecnológico em rápida mudança impactará a vida diária e profissional, já existem muitas aplicações práticas para a IA Generativa no contexto de cadeias de suprimentos e armazéns.

Precisa de uma resposta para uma pergunta? Basta perguntar ao sistema e ele retornará instantaneamente com a resposta. Precisa de ajuda para escrever uma extensão? Sem problemas! Basta inserir algumas orientações e o sistema pode fornecer um início para uma função que pode ser refinada e utilizada para fornecer uma nova validação ou atualização de dados personalizada.

Precisa de ajuda para descobrir a melhor maneira de configurar certos aspectos do sistema? Ou talvez o último grupo de novos contratados possa se beneficiar de um pouco de orientação em tempo real para se integrar mais rápida e eficientemente?

A IA Generativa pode ajudar em todos esses cenários de armazém e muito mais.

FLEXIBILIDADE É A CHAVE PARA A INOVAÇÃO CONTÍNUA

Finalmente, e talvez o ponto mais importante: se você deseja se destacar, não pode simplesmente atualizar seu sistema de gestão de armazéns a cada quatro a seis anos.

Se aprendemos uma lição nos últimos quatro anos de pandemias globais, múltiplas interrupções na cadeia de suprimentos e instabilidade global, é que a mudança não é apenas inevitável, mas está aumentando em frequência. Portanto, as cadeias de suprimentos (especialmente os sistemas de gerenciamento de armazéns) precisam ser capazes de acompanhar o ritmo dessa mudança.

A capacidade de ser ágil, rápido e continuamente atualizado torna soluções nativas da nuvem, com microsserviços e sempre atualizadas, um requisito básico. Imagine novos recursos surgindo automaticamente a cada 90 dias, muito parecido com um sistema operacional de um telefone.

Hoje, as soluções de gestão de armazéns precisam ser ágeis e atualizadas de forma automática e contínua. Mas o acesso à inovação contínua não é suficiente por si só.

Os clientes que utilizam sistemas de gestão de armazéns inteligentes provavelmente terão demandas únicas para seu negócio, tornando a solução totalmente extensível, na qual os clientes podem facilmente adicionar elementos de dados, validações e regras de negócios, bem como ajustar e aprimorar fluxos de trabalho de execução, algo crítico para o sucesso.

A ideia de uma “cadeia de suprimentos mais inteligente” não é um conceito novo. O que é novo é a ideia de uma abordagem holística que reúne processos de alta qualidade, colaboradores qualificados e capacitados, e tecnologia de ponta.

Quando se trata de melhores práticas de cadeia de suprimentos, não existe uma solução mágica. No entanto, um bom ponto de partida será sempre o armazém. Organizações que focam em criar um ambiente bem-sucedido para integração, extensibilidade e implementação, descobrirão que podem considerar suas operações de armazém uma vantagem competitiva, em vez de um ponto problemático.

Em última análise, uma estratégia de cadeia de suprimentos mais unificada começa no armazém, criando eficiência, o que, por sua vez, cria sustentabilidade, tanto em termos econômicos quanto ambientais – e isso só pode ser uma boa coisa para os lucros e para o planeta.

* Adam Kline é diretor de Gerenciamento de Produtos da Manhattan Associates.

Fonte: “Você quer uma cadeia de suprimentos mais inteligente? (mundologistica.com.br)

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Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace.

Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá.

A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro.

Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual.

Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International.

Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

Fonte: “https://novovarejoautomotivo.com.br/lojistas-estudam-plataformas-de-marketplace-para-driblar-a-concorrencia-e-vender-mais/”

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Magalu anuncia ex-Shein, Shopee e Meli para marketplace e operação com Aliexpress

Segundo a varejista, o objetivo das contratações é acelerar o crescimento de vendedores e mix de produtos na plataforma.

O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou, nesta quinta-feira (11), a contratação de dois executivos com experiência em concorrentes de peso no e-commerce internacional, como Shein, Shopee e Mercado Livre (MELI34), para fortalecer sua operação de marketplace.

Raul Jacob será o responsável por estruturar a operação de cross border da companhia — sua primeira missão será a integração do Magalu com o AliExpress — e Kael Lourenço chega para impulsionar o crescimento do número de parceiros e ofertas do marketplace como um todo.

“O cross border no varejo brasileiro ainda está em fase inicial. Esse mercado vai crescer bastante e existe muito para ser conquistado. A marca do Magalu e o nível de serviço que a empresa oferece serão diferenciais nessa equação”, diz Jacob. “Nosso primeiro trabalho será tirar do papel esse acordo inédito com o AliExpress. Os clientes terão uma experiência de compra única dentro do app, site e loja do Magalu. Estou muito animado com esse desafio.”

“O Magalu já é uma plataforma com muita audiência e com uma operação sólida de marketplace. No entanto, há espaço para acelerar o crescimento dessa operação. Já somos uma das principais do país e vamos consolidar nossa posição”, diz Lourenço, que já passou pelo Mercado Livre.

Segundo o Magalu, o objetivo das contratações é acelerar o crescimento de sellers (vendedores) e mix de produtos na plataforma nos próximos trimestres.

Magalu e Aliexpress

O Magazine Luiza anunciou no fim de junho um acordo com a plataforma de marketplace AliExpress para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.

O AliExpress, do grupo chinês Alibaba, passará a vender como seller do marketplace do Magalu, enquanto a companhia brasileira oferecerá produtos do seu estoque próprio na plataforma brasileira do AliExpress. O acordo divulgado entre a companhia permitirá que produtos da linha Choice da AliExpress sejam vendidos pela Magalu.

Números do marketplace

O Magalu diz ter 40 milhões de clientes ativos em sua plataforma de varejo. Em 2023, a receita total do e-commerce da companhia foi de R$ 46 bilhões — sendo que seu marketplace, criado há sete anos, atingiu R$ 18 bilhões em vendas, com crescimento de 17% em relação a 2022. O Magalu registrou vendas totais de R$ 63,1 bilhões no ano.

A operação 3P, outro nome dado ao marketplace, do Magalu foi a única avaliada com 100% de regularidade na venda de celulares no comércio eletrônico, segundo lista divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão regulador estabeleceu uma série de medidas para inibir a oferta de aparelhos irregulares. Das sete empresas citadas no despacho decisório publicado no Diário Oficial da União, apenas o Magalu se destaca em total conformidade.

Fonte: “Magalu anuncia ex-Shein, Shopee e Meli para marketplace e operação com Aliexpress (infomoney.com.br)

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E-commerce brasileiro pode crescer até 10,45% em 2024

Estimativa é que o faturamento do e-commerce nacional seja de R$ 205,11 bilhões neste ano, se comparado com a previsão de vendas para 2023.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é que a curva de crescimento do e-commerce seja mantida nos próximos quatro anos. Olhando especificamente para 2024, a previsão é de que o faturamento das vendas on-line seja de R$ 205,11 bilhões. Comparado com a previsão de vendas para 2023, a cifra representa um aumento de 10,45%.

O ticket médio por comprador, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490,00 ao passo que o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Toda essa demanda deve ocorrer por conta de um aumento na quantidade de clientes realizando compras digitais, chegando à marca de 91 milhões de consumidores.

Segundo a consultora de e-commerce da Maya Comércio e porta-voz da Le Casa Home & Decor, Rejane Pinheiro, a pandemia produziu um cenário que obrigou as pessoas, ainda que resistissem a realizar compras on-line, a testar de fato a confiabilidade dos sites. Ela ressalta ainda que, diante disso, “houve o aumento da aceitação e, principalmente, da familiaridade do brasileiro em utilizar este tipo de negócio, resultando na alta demanda dos serviços de e-commerce – como deliverys de comida, transporte por aplicativo, marketplaces de utilidade doméstica, entre outros”.

“Há décadas o e-commerce é um dos setores brasileiros que mais cresce. Portanto, já era de se esperar que o consumidor que veio para o varejo on-line permanecesse e comprasse outra vez. Este comportamento se manteve, embora o boom de compras que alguns setores vivenciaram não tenha sido mantido pela natural desaceleração do ritmo de vendas no período pós-pandemia,” explica Pinheiro.

E a tendência é que o setor cresça ainda mais nos próximos anos. De acordo com a pesquisa E-commerce Trends 2024, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 54% dos consumidores entrevistados pretendem aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. Seis entre dez (62%) dos respondentes dizem fazer de duas a cinco compras on-line por mês, enquanto 85% dos brasileiros fazem pelo menos uma compra por mês na internet.

“Hoje posso afirmar que o cenário permanece convidativo, já que os novos compradores virtuais devem chegar a mais de 107 milhões até 2028. Para aproveitá-los, é preciso oferecer um diferencial competitivo diante da concorrência. Um desafio que pode ser ainda maior para pequenos e médios negócios”, avalia a consultora.

O levantamento mostra ainda que 57% dos participantes citam a praticidade de comprar sem sair de casa como seu ponto favorito do e-commerce e 56% comentam sobre as promoções que só existem on-line. Para 58% dos respondentes, o consumo digital ajuda a conseguir preços mais baixos em comparação às lojas físicas. “Considerando que já estamos no fim do primeiro semestre, consigo dizer que 2024 já superou o volume de venda em relação ao mesmo período no ano passado”, destaca.

Na hora de comprar, os brasileiros também têm suas preferências: 63% dos entrevistados preferem fazer compras em lojas virtuais, enquanto 60% são adeptos a consumir em marketplaces e 49% preferem aplicativos da própria marca. “Vencer os desafios do e-commerce e ter rentabilidade são metas de todos, mas, para o pequeno e médio empreendedor, esses desafios se intensificam. Logo, é imprescindível planejar o que de fato será vital para garantir o seu sucesso”, conclui Pinheiro.

Fonte: “https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/07/2024/e-commerce-brasileiro-pode-crescer-ate-10-45-em-2024”

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