Mirando mercado bilionário, Correios cria linha de operações logísticas para saúde

Em comunicado, companhia destacou que medida faz parte da estratégia da atual gestão para reverter prejuízo de R$ 800 milhões herdado do governo anterior.

Os Correios estão lançando uma nova linha de operações logísticas voltadas para o segmento médico, hospitalar e farmacêutico. Segundo comunicado, o “Correios Log Saúde” é composto de serviços de armazenagem, separação de itens, controle de estoque, separação e atendimento de pedidos e integração aos demais serviços de entrega e logística reversa dos Correios.

O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, destacou que o lançamento faz parte das medidas para rentabilizar a estrutura já instalada em todo o Brasil. “Estamos aproveitando a experiência acumulada em contratos regionais de logística voltada para a área da saúde e a nossa capilaridade para oferecer para empresas e governos a melhor solução logística.”

De acordo com projeções do Mordor Intelligence, o mercado de logística farmacêutica da América Latina é estimado em US$ 6,5 bilhões para 2024 — algo em torno de R$ 35 bilhões, em conversão direta. Nesse contexto, o Brasil deve responder por 80% desse total, que equivale a US$ 5,2 bilhões — R$ 28,4 bilhões.

Com o Correios Log Saúde, a estatal busca expandir e aprimorar iniciativas regionais de logística voltadas para o setor de medicamentos, que já existiam em estados como Minas Gerais e no Piauí, por exemplo. Em Minas, por meio de contrato com a Secretaria de Estado de Saúde, a estatal realiza a distribuição de 141 toneladas mensais de medicamentos, materiais e insumos da área de saúde para todos os municípios do estado, incluindo medicamentos termolábeis, transportados em veículo refrigerado.

Além disso, os Correios fazem a operação logística de 40 toneladas mensais de medicamentos para a Secretaria Municipal de Saúde de Contagem, o que envolve conferência, armazenagem, separação de itens, preparação e atendimento de pedidos, expedição e entrega nas UBS e hospital municipal de Contagem.

No Piauí, os Correios realizam a gestão do armazém da Secretaria de Saúde do Estado, além de fazer toda a atividade intralogística, que inclui recebimento dos produtos, movimentação da carga, separação de itens, preparação e atendimento de pedidos e expedição.

FOCO EM SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

O lançamento faz parte da série de medidas para resgatar a sustentabilidade da empresa e alcançar o lucro projetado de R$ 150 milhões para 2024. Em 2023, após o encerramento do processo de privatização, a estatal declarou que reduziu em 22% o prejuízo herdado do governo anterior e melhorou o Ebtida dos Correios em 36%.

Segundo o comunicado, a redução do prejuízo herdado foi possível por meio de medidas de gestão que resultaram na melhoria de processos, proporcionando economia de R$ 1,3 bilhão no decorrer de 2023.

Para 2024, a expectativa é que uma série de ações saneadoras ainda irão reduzir a despesa em R$ 1 bilhão, como a otimização da malha de transportes e a redução de custos de facilities e administrativos, como corte de viagens, entre outras.

“Vamos sempre trabalhar pela qualidade de investimentos. O governo anterior cortou os investimentos em pessoas, estrutura, marca e inovação e estamos pagando o preço por isso. Estamos corrigindo os erros do passado, mas o tempo todo com responsabilidade fiscal e social”, afirmou Fabiano Silva dos Santos, destacando que o caixa da estatal segue saudável, sem necessidade de aporte do governo federal.

Para o segundo semestre, a companhia prevê o fechamento de parcerias para o lançamento de novos negócios nos setores financeiro, de telefonia e de e-commerce, com destaque para o marketplace dos Correios. O contrato tem previsão de assinatura em julho, com o lançamento de uma landing page para captação de sellers 30 dias depois.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o faturamento do segmento de comércio eletrônico no Brasil em 2023 foi de R$185,7 bilhões.

“Com nosso marketplace, teremos condições de extrair melhor proveito do potencial desse ecossistema. Além de fazer a venda e a logística completa para os vendedores, queremos ter um banco digital, que está em estudos para desenvolvimento ainda neste ano, para que o consumidor possa financiar sua compra na nossa plataforma”, explicou o presidente dos Correios.

Fonte: “Correios cria linha de operações logísticas para saúde  (mundologistica.com.br)

 

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Estudo do Santander aponta crescimento no varejo brasileiro ampliado em junho

As prévias de junho do Índice de Gestão Econômica do Comércio Varejista Brasileiro (IGet), realizado pelo Santander em parceria com a Getnet, revelam um cenário misto para a economia brasileira. Enquanto o setor de serviços às famílias e o varejo ampliado apresentaram crescimento significativo, o varejo restrito, que exclui vendas de materiais de construção e partes automotivas, teve um ligeiro recuo.

Esse comportamento reflete a esperada desaceleração econômica no segundo trimestre de 2024. O destaque fica por conta do Rio Grande do Sul, onde os índices mostram sinais de recuperação na primeira quinzena de junho após as enchentes causarem uma forte redução nos resultados de maio.

Crescimento no setor de serviços

De acordo com os dados preliminares, o IGet Serviços registrou um aumento de 3,9% em relação ao mês anterior — superou a alta de 2,8% observada em maio, por exemplo. Essa aceleração ocorre após um início de ano marcado por comportamento instável entre janeiro e abril. No comparativo com junho de 2023, o crescimento do índice foi de 0,3%, uma desaceleração em relação ao aumento de 3,2% do mês anterior.

Os serviços de alojamento e alimentação indicaram alta de 3,1% em comparação com maio, sendo a segunda expansão forte consecutiva (+2,8% no mês anterior). O segmento de outros serviços apontou alta de 0,9%, recuperando-se parcialmente da queda de 1,3% em maio.

Segundo o relatório, os primeiros meses de 2024 foram marcados por flutuações nos serviços prestados às famílias. Em janeiro, houve uma forte queda, seguida por estabilidade até abril. No entanto, a prévia de junho sinaliza uma nova aceleração no segmento durante o segundo trimestre de 2024, com dois meses consecutivos de resultados sólidos.

Para Gabriel Couto, economista do Santander responsável pelo cálculo do IGet, os dados corroboram o cenário de desaceleração da atividade no segundo trimestre, embora os serviços tenham se mantido em trajetória positiva.

Desempenho no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, o desempenho do IGet foi analisado para acompanhar o impacto econômico das enchentes. Na primeira quinzena de junho, o varejo no estado mostrou sinais de recuperação em relação às quedas de maio.

Por outro lado, o setor de serviços sofreu uma contração de 8,3% em comparação com junho de 2023, nível semelhante ao de abril, antes das enchentes. Já o varejo ampliado cresceu 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Atividades varejistas

A análise do varejo apresentou sinais mistos. No índice restrito, somente os setores de móveis e eletrodomésticos tiveram alta ante maio, de 4,6% e 1,2%, respectivamente. As vendas de supermercados ficaram estáveis, enquanto os setores de combustíveis, vestuário e outros registraram retração.

No índice ampliado, os segmentos de automóveis, partes e peças tiveram um aumento expressivo de 9,8% em relação a maio — o setor de materiais de construção cresceu 2,7% no mesmo período.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-do-santander-aponta-crescimento-no-varejo-brasileiro-ampliado-em-junho”

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Transporte de cargas da Azul vai desembarcar em mais 5 cidades de Minas Gerais

Após ultrapassar R$ 1 bilhão em faturamento, Azul Cargo vai inaugurar unidades nas cidades de Passos, Araguari, Patos de Minas, Vespasiano e Belo Horizonte.

Minas Gerais vai ganhar mais unidades da Azul Cargo Express, braço da companhia de mesmo nome, voltado para transporte aéreo de cargas. A empresa, que hoje conta com 27 unidades no Estado, pretende inaugurar outras cinco em terras mineiras ainda este ano.

As cidades de Passos, no Sul Minas, Araguari e Patos de Minas, no Triângulo, além de Belo Horizonte e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estão entre as contempladas. Com as inaugurações, a companhia reforça a intenção de expandir e fortalecer a presença em Minas Gerais, que hoje conta com 8,8% das 306 lojas espalhadas pelo Brasil.

“Minas Gerais é fundamental para os avanços em transporte aéreo de cargas da Azul Cargo no País. Hoje, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte é um dos nossos principais hubs, sendo crucial na conexão com diversas regiões”, reforça a empresa.

A Azul Cargo destaca que um dos pontos favoráveis que levaram a marca a investir na região é justamente a localização estratégica da capital mineira. Devido sua localização, a distribuição de mercadorias é facilitada, gerando alta demanda dos serviços de transporte aéreo de cargas.

Em relação aos serviços, as lojas são responsáveis pelas vendas, embarque e também entregas dos produtos no destino final. A companhia também destaca o potencial da cobertura de atendimento, que abrange praticamente todo o território mineiro, com exceção de alguns distritos e zonas rurais.

Empresa já ultrapassou R$ 1 bilhão em faturamento

Para 2024, a projeção da Azul Cargo é aumentar em 15% seu faturamento. No ano passado, o braço logístico da companhia aérea faturou cerca de R$ 1,2 bilhão, resultado impulsionado pelo crescimento no transporte de cargas comerciais e pela expansão de operações logísticas.

Os bons resultados, segundo a empresa, também são derivados de investimentos em tecnologia e infraestrutura. Os aportes transformaram a empresa da Azul Linhas Aéreas em uma das principais marcas de logística aérea do Brasil, com cerca de 30% de participação no mercado doméstico.

Entre os principais clientes da Azul Cargo estão empresas de e-commerce, como Amazon, Via Varejo, Kabum e Wine, além dos setores farmacêutico, automotivo e de moda.

Fonte: “https://diariodocomercio.com.br/negocios/azul-cargo-express-mais-unidades-minas-gerais/#gref”

 

 

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Nova Lu do Magalu usou IA e Unreal Engine 5 para ficar mais realista

O Magazine Luiza revelou uma nova versão da Lu — a influenciadora virtual da empresa. Com visual mais realista e detalhado, a avatar do Magalu ainda ganhou recursos de inteligência artificial (IA) avançados, capazes de analisar contextos de conversas e gerar movimentos corporais humanizadas em tempo real.

A nova Lu chega preparada para integrações e projetos futuros com IA. Desenvolvida no motor gráfico Unreal Engine 5, a personagem recebeu tratamentos baseados em tecnologias presentes em videogames e produções audiovisuais de grande orçamento, como Fortnite e a série de Fallout.

Por meio de aprendizado de máquina, por exemplo, a Lu vai aprender a se movimentar de forma mais humanizada e natural.

Já as tecnologias avançadas de texturas e iluminação vão garantir um aspecto fotorrealista à pele e às roupas da personagem.

A transformação da Lu visa não só tornar a avatar mais realista, como também facilitar a aparição dela em diversos ambientes.

Em comunicado oficial, a gerente de conteúdo e redes sociais do Magalu, Aline Izo, explicou que a influenciadora ganha condições de ser inserida mais rapidamente em propagandas de TV, apresentações ao vivo, fazer interações com áudio e até mesmo ser palestrante em eventos.

Lu, do Magalu, existe há mais de 20 anos

Esse é o novo capítulo da influenciadora virtual, que existe há mais de 20 anos. Com as mudanças, o Magalu espera humanizar a Lu, permitindo que a avatar interaja de maneira mais natural e fluida nas redes sociais. Além disso, a empresa quer fortalecer a conexão da personagem com o público.

A personagem surgiu em 2003 como uma vendedora virtual chamada “Tia Luiza”. Em 2009, aconteceu a transformação em Lu, que se tornou a criadora de conteúdo oficial da empresa.

Já em 2017, a avatar estreou o conceito de influenciadora virtual no Magalu. Mais recentemente, em 2021, a Lu se tornou uma influenciadora de lifestyle para se aproximar das marcas.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/tecnologia/2024/07/6889241-nova-lu-do-magalu-usou-ia-e-unreal-engine-5-para-ficar-mais-realista.html”

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A experiência do cliente transformando desafios em oportunidades

A dinâmica atual de mercado exige uma contínua adaptação e constantes ajustes de rota. Não existe uma empresa que em busca de competitividade, não tenha em sua estratégia o “foco no cliente”. Porém, não é raro existir um gap entre o desejo e a realidade de ter o cliente no centro das decisões estratégicas. Construir uma nova área e implementar uma estratégia de Experiência do Cliente (CX) é uma jornada desafiadora e extremamente gratificante. Para transformar a estratégia focada no cliente em um verdadeiro diferencial competitivo é crucial seguir algumas recomendações essenciais.

Para começo de conversa, defina sua ambição

Inicialmente, é crucial entender o que a “Experiência do Cliente” significa para a sua empresa. Qual é o real objetivo da área? Para aqueles com uma visão míope, pode ser apenas uma área de atendimento ao cliente. Para outros, um tema que deve constar na agenda para a empresa apenas “parecer” atualizada. Mas para aqueles com mentalidade de crescimento, este é um movimento poderoso: colocar o cliente no centro de todas as decisões e operações, oferecendo uma experiência que reflita os valores da empresa e atenda às expectativas dos clientes de forma consistente e satisfatória.

No mundo centrado no cliente de hoje, impulsionado por ferramentas digitais, velocidade, inovação e adaptabilidade são os objetivos. Pensar de fora para dentro e liderar de maneira inovadora, além das barreiras do seu negócio, são essenciais para implementar uma mentalidade de cliente na era digital. Defina claramente o papel e a ambição da empresa ao criar essa área.

Alinhamento com a estratégia organizacional

Garanta que a estratégia de CX esteja perfeitamente alinhada com a estratégia organizacional, objetivos e valores da marca. Para isso, realize sessões de alinhamento estratégico com todas as áreas da empresa, assegurando que todos entendam a importância do CX e como ela contribui para os objetivos globais.

Dados da Forrester (2018) mostram que empresas com uma estratégia de CX bem alinhada têm 1,6 vezes mais chances de aumentar o valor da vida do cliente. Isso significa que, ao investir em proporcionar uma experiência positiva e consistente ao cliente em todos os pontos de contato, as empresas não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também aumentam a probabilidade de que esses clientes continuem a comprar, permaneçam fiéis à marca e possam influenciar outros potenciais clientes a fazerem o mesmo. Esse alinhamento é crucial para o sucesso.

Foco na estratégia e execute com resultados tangíveis

Determinar o foco estratégico e transformar essa visão em plano de ações tangíveis é essencial. Um dos frameworks mais eficientes são os OKRs (Objectives and Key Results) que apoiam na definição de objetivos claros e mensuráveis, assim como resultados-chave que indicam o progresso. Por exemplo, um dos principais OKRs pode ser “melhorar a satisfação do cliente”, com resultados-chave como:

1. Aumentar o Net Promoter Score (NPS) em 20%.
2. Reduzir o tempo médio de resolução de problemas em 30%.
3.Implementar uma nova plataforma de feedback do cliente em todas as unidades de negócios.

Com planos de ação tangíveis e mensuráveis, além de focar nas interações que a empresa tem diretamente com os clientes, há uma oportunidade significativa de melhorar a eficiência operacional das áreas de negócios que, mesmo sem ter contato direto com o cliente, impactam na experiência como um todo.

Melhorar processos internos e garantir que todas as áreas estejam alinhadas e funcionando eficientemente é crucial para oferecer uma experiência de qualidade. Estudo do Gartner destaca que 89% das empresas competem principalmente com base na experiência do cliente, reforçando a importância de uma abordagem estruturada e bem planejada.

Comunicação e engajamento dos stakeholders

Definitivamente a responsabilidade da Experiência que o cliente tem com a marca, é de toda a empresa. Desenvolver um plano eficaz de comunicação da estratégia de CX a todos os stakeholders é vital. A comunicação deve ser clara e consistente para engajar todas as áreas da empresa e garantir o compromisso com a melhora da experiência que o cliente tem com a marca. No entanto, isso pode ser desafiador devido à concorrência de agendas, prioridades distintas, capacidade de execução, foco e até orçamento das áreas para desenvolver ações direcionadas pelo CX.

Citar a Amazon como exemplo inspirador é lugar comum. Mas quando mergulhamos em sua cultura e métodos, entendemos como uma boa comunicação corporativa e uma estratégia de CX bem implementada podem levar ao sucesso. No livro “Obsessão pelo Cliente”, é destacado como a Amazon se esforça para alinhar todas as áreas da empresa em torno da experiência do cliente. Um dos métodos mais poderosos é o “Working Backwards”, processo que começa com a definição do que é uma experiência ideal para o cliente para, em seguida, trabalhar para trás e criar os produtos, serviços e processos necessários para alcançar essa experiência.

O livro apresenta o papel importante da liderança de Jeff Bezos e como a Amazon dedica reuniões inteiras para discutir feedbacks dos clientes e identificar áreas de melhoria. Isso garante que todos os departamentos estejam focados na mesma missão de proporcionar uma experiência excepcional. “Começamos com o cliente e trabalhamos de trás para frente”, mostrando como essa abordagem é fundamental para a cultura da empresa.

Bezos enfatiza que o verdadeiro sucesso vem de entender profundamente as necessidades e desejos dos clientes, moldando assim toda a operação da empresa. Mesmo que isso signifique enfrentar desafios internos, como orçamento e capacidade de execução, a Amazon mantém seu foco inabalável na satisfação do cliente.

Voltando a nossa realidade, é importante realizar workshops regulares e sessões de treinamento com líderes de diferentes unidades de negócios, promovendo um entendimento comum e um forte compromisso com a estratégia de CX. Falar de Experiência do Cliente, sem dados, é uma missão impossível. Mostre dados e resultados tangíveis para demonstrar como a área de CX contribui diretamente para o cumprimento dos objetivos organizacionais.

Para fechar

Transformar a experiência do cliente em qualquer empresa exige uma visão estratégica, alinhamento organizacional e muita dedicação. Alinhe sua estratégia de cliente com a estratégia corporativa, defina um foco claro e transforme a visão em ações concretas. Comunique e engaje eficazmente todos os stakeholders, superando os desafios de alinhamento interno.

Com esses passos é possível não apenas melhorar a satisfação e a lealdade dos clientes, mas também alcançar um diferencial competitivo significativo. Esses pontos também fortalecem e amadurecem a área de CX dentro da empresa, promovendo uma cultura centrada no cliente que permeia todas as operações e estratégias organizacionais. A experiência do cliente pode se tornar um pilar central do sucesso da sua empresa, mostrando que, com a abordagem certa, é possível transformar desafios em grandes oportunidades.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/07/2024/artigos/a-experiencia-do-cliente-transformando-desafios-em-oportunidades/”

Mercado Livre fomenta data de descontos em julho e ‘rivaliza’ com Amazon e Shopee

Período antes “morno” dentro do varejo, julho tem um grande alvo em si. Além de Amazon (Prime Day) e Shopee (7.7) promovendo um período de descontos, o Mercado Livre anunciou o ‘Descontaço’, com promoções de até 70% em produtos entre os dias 1 e 14 deste mês.

O período com itens mais baratos está em sua segunda edição de 2024 e visa motivar a compra de produtos que estão nas “listas de desejo” dos consumidores. Isso porque, segundo pesquisa do próprio Mercado Livre, oferecer uma promoção é a motivação para conclusão de compras deste perfil, bem como de itens em abandonados no checkout.

Entre os itens disponíveis neste ano, o ‘Descontaço’ conta com eletrodomésticos e eletroeletrônicos em geral, TVs, smartphones, roupas, perfumes, móveis e colchões.

“O ‘Descontaço’ é nossa data promocional proprietária criada para oferecer descontos atrativos em períodos de menor movimentação no varejo, fora de sazonalidades. Ficamos muito satisfeitos em ver que esse período tem se tornado uma tradição aguardada pelos consumidores, que esperam esse momento para adquirir produtos desejados e por valores melhores”, afirma Cesar Hiraoka, diretor de Marketing no Mercado Livre.

A divulgação da data é feita em uma série de mídias, incluindo campanhas utilizando Marcos Mion. O apresentador da Rede Globo é o principal garoto-propaganda do e-commerce desde setembro de 2022.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/75-dos-consumidores-esperam-promocoes-para-retomar-carrinhos-abandonados-segundo-mercado-livre”

Dropshipping ainda vale a pena? Entenda as mudanças na Remessa Conforme

Se você está se perguntando se dropshipping vale a pena no cenário atual, você não está sozinho…

Nos últimos anos, o brasileiro se acostumou com as compras internacionais. Só para você ter uma ideia, de acordo com dados da Receita Federal, foram gastos R$ 6,42 bilhões com compras em sites estrangeiros no Brasil em 2023.

São mais de 210 milhões de encomendas, e a maioria delas foi isenta do imposto de importação. No entanto, esses dias parecem estar contados.

Com as novas mudanças na taxação de compras internacionais, muitos empreendedores estão se perguntando como isso afetará suas operações de dropshipping. Afinal, será que esse ainda é um modelo logístico lucrativo?

Agora, vou te explicar o que essas novas taxações significam e como você pode ajustar seu negócio para continuar lucrando.

O que é o programa Remessa Conforme?

O Programa Remessa Conforme, lançado em agosto de 2023, é uma iniciativa do governo para começar a taxar todas as compras internacionais.

Basicamente, ele estabelece que qualquer compra feita fora do Brasil, independentemente do valor, será sujeita ao ICMS de 17%. Isso inclui não apenas o valor do produto, mas também o frete.

A ideia do programa é trazer mais controle sobre as importações e assegurar que os produtos estrangeiros que chegam ao Brasil estejam devidamente tributados.

Esse movimento foi uma resposta às pressões de várias partes da sociedade, incluindo empresas nacionais e estrangeiras, que queriam um olhar mais atento do governo sobre essas transações internacionais.

E o que mudou com a nova taxação?

Antes da implementação das novas taxas, o programa Remessa Conforme já estava em vigor, mas apenas para compras acima de US$ 50. Hoje, qualquer compra, independentemente do valor, será taxada.

Como você já sabe, esse imposto incide tanto sobre o produto quanto sobre o frete. Então, se você comprasse algo de fora, já teria esse custo adicional.

Agora, com as novas mudanças, as coisas ficaram mais apertadas.

Além do ICMS de 17%, que já era aplicado, qualquer produto acima de US$ 50 passou a ser taxado também com um imposto de importação de 60%. Para produtos abaixo desse limite, a alíquota é de 20%.

Isso significa que o dropshipping acabou?

O cenário mudou, e muito, mas isso não significa o fim do dropshipping. O que precisamos agora é de adaptação e estratégia.

Com as novas taxações, o dropshipping tradicional, no qual compramos direto de um fornecedor internacional e enviamos para o cliente, ficou mais caro.

A margem de lucro diminuiu e, em muitos casos, será preciso revisar a estratégia e entender a viabilidade financeira de manter a operação nesse formato.

Mas isso não quer dizer que todas as portas se fecharam. Existem alternativas. Vou falar mais sobre elas logo mais…

Mas, por enquanto, o que você precisa saber é que o mercado brasileiro é muito estratégico para empresas como o AliExpress e a Shein, dois gigantes das compras internacionais.

O Aliexpress, por exemplo, está investindo pesado em operações locais. Produtos que já estão no Brasil e vendidos de Brasil para Brasil não são afetados pelas novas taxas de importação.

Isso significa que você ainda pode fazer dropshipping com a Aliexpress, que é um dos grandes players para encontrar fornecedores desse mercado, sem a pesada carga tributária.

Então, o dropshipping está longe de acabar. O que precisamos é ajustar nossas estratégias, ficar atentos às mudanças e buscar oportunidades dentro desse novo cenário.

Adaptar-se é a chave, e aqueles que conseguirem fazer isso vão continuar lucrando e crescendo no mercado.

Vamos entender como fazer isso agora?

Como fazer o dropshipping se tornar viável mesmo depois das taxações ?

É fato que o dropshipping vai mudar muito daqui para frente; o que antes funcionava agora pode não ser mais tão lucrativo.

Então, como você, empreendedor, pode continuar lucrando com esse modelo logístico? Aqui, vou te dar algumas dicas…

1 – Precifique novamente, se necessário

Não há dúvidas de que o e-commerce é um mercado dinâmico e, exatamente por isso, você deve estar preparado para adaptar suas estratégias sempre que possível. Isso também inclui os preços praticados, é claro.

Com a taxação, é possível que você – e também seus concorrentes – tenha que atualizar sua tabela de preços.

Se esse for o caso, pense também em como você pode agregar mais valor para o seu cliente final. No fim das contas, o preço do seu produto é menos importante do que a experiência que você proporciona.

2 -Busque parcerias com fornecedores locais

Outra estratégia poderosa é buscar parcerias com fornecedores locais. Com as novas taxações, comprar diretamente de fornecedores internacionais, e enviar para o cliente final, ficou mais caro e complicado.

Mas isso não significa que o jogo acabou. Algumas das maiores empresas internacionais estão se adaptando e trazendo suas operações para o Brasil.

O Aliexpress, por exemplo, tem investido muito na categoria de produtos que já estão no Brasil, vendendo de fornecedores locais.

Por isso, eu repito: existem opções para continuar fazendo do dropshipping um negócio lucrativo!

Trabalhando com esses parceiros, você não só reduz custos, mas também acelera o tempo de entrega, melhorando a experiência do cliente.

Muitos fornecedores locais estão abertos a parcerias com empreendedores que operam no dropshipping, especialmente se você puder mostrar um bom volume de vendas.

Estabeleça esses contatos, negocie boas condições e aproveite para expandir seu catálogo de produtos sem se preocupar com as novas taxações.

3 – Explore mercados nichados

Em vez de competir nos mercados saturados, encontre segmentos específicos em que a concorrência é menor e a demanda é alta.

Isso não só permite que você se posicione como uma autoridade naquele nicho, mas também aumenta suas chances de fidelizar clientes.

Mercados nichados têm uma base de consumidores apaixonados e dispostos a pagar um pouco mais por produtos que atendam às suas necessidades específicas.

E o melhor de tudo é que, em nichos, você pode trabalhar com produtos exclusivos, que não sofrem tanto com a concorrência direta.

Além disso, nichar seu mercado facilita a segmentação de suas campanhas de marketing. Isso te permite criar conteúdo altamente direcionado, anúncios específicos e estratégias de engajamento que realmente ressoam com seu público.

Isso resulta em um melhor retorno sobre o investimento e em uma base de clientes mais leal.

4 – Aproveite produtos com valor abaixo de US$ 50

Uma estratégia eficaz para continuar lucrando com o dropshipping é focar em produtos com valor abaixo de US$ 50.

Por quê?

Mesmo com a nova taxação do ICMS de 17%, esses produtos ainda mantêm uma margem de lucro razoável. Isso significa que você pode continuar vendendo sem sofrer tanto com os impostos pesados.

A grande sacada aqui é identificar produtos populares e de alta demanda dentro dessa faixa de preço. Muitos empreendedores de sucesso já estão explorando essa categoria e encontrando oportunidades lucrativas.

5 – Diversifique seus canais de venda

Uma estratégia importante para continuar lucrando com o dropshipping é diversificar seus canais de venda; não coloque todos os seus ovos em uma única cesta.

Trabalhar com múltiplos canais pode ampliar seu alcance e reduzir riscos, garantindo que você esteja sempre conectado com seu público-alvo.

Se você está vendendo apenas em um marketplace, considere expandir para outros canais e até mesmo criar sua própria loja online.

Cada plataforma tem suas próprias vantagens e pode atrair diferentes tipos de consumidores. Além disso, diversificar seus canais de venda permite testar diferentes estratégias de marketing e ver o que funciona melhor para o seu negócio.

Portanto, não limite seu negócio a um único ponto de venda. Explore e expanda seus horizontes, diversifique seus canais e veja seu negócio crescer de maneira sustentável e lucrativa.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-ainda-vale-a-pena-entenda-as-mudancas-na-remessa-conforme”

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Varejo de moda se desafia a pensar o futuro da loja física e online no Inside Fashion Business

O setor foi debatido por grandes nomes do varejo em evento organizado pela Gouvêa Fashion Business em São Paulo.

O varejo brasileiro é constantemente desafiado a repensar-se diante de um mundo que se refaz a olhos vistos com as novas tecnologias, novos comportamentos, novas demandas. Com a moda não é diferente, apesar das particularidades inerentes ao segmento. Mas chama a atenção o que e como fazer para conquistar e fidelizar clientes quando esse consumidor pertence a várias gerações simultâneas – e diferentes entre si – e busca o mesmo produto por necessidades e em ocasiões de compra diferentes? Esse foi um dos desafios apresentados no painel “O futuro da loja física: como nadar a favor da maré para atender o omniconsumidor e ainda melhorar a receita?” durante o evento Inside Fashion Business, promovido, nesta terça-feira, 2, pela Gouvêa Fashion Business e Gouvêa Experience, no SP Hall, em São Paulo.

O CSO Nicolas Nascimento, responsável pela criação e execução de iniciativas estratégicas e corporativas da Social Digital Commerce, foi o moderador da conferência que abriu a agenda de conteúdos no período da tarde.

Nascimento fez uma linha histórica dos canais de compra, lembrando que o consumidor começou a sua jornada de compra em um único canal: o da loja física. A chegada do e-commerce não foi inclusiva, embora trouxesse algumas mudanças para o varejo, como a necessidade de ter um site, primeiro para exibir o portfólio e remeter às unidades físicas, depois, para vender online. O executivo chamou a atenção, nesse período incipiente das tecnologias agregadas ao comércio, que os canais de compra eram 100% separados e, por vezes, rivais.

Mais adiante, pudemos observar o e-commerce se desenvolver – e alguns segmentos serem praticamente extintos, como livrarias e lojas de cd’s – até a pandemia de covid-19, cujo episódio global obrigou os varejistas a repensarem meios de compra e entrega por necessidade e encontraram na aceleração do processo de incrementação de tecnologia uma resposta para este desafio. O consumidor aprovou.

Aprovou de tal forma que, hoje, não abre mão de comprar em lojas que ofereçam opções omnichannel para que possa decidir como fazer a sua compra, o modo de realizar o pagamento e a forma de retirar o produto. “O mesmo cliente escolhe por onde quer comprar e por qual canal”, avalia Nicolas Nascimento.

Daniela Correia, gerente de Digital da Brandili, marca de moda infantil, iniciou sua fala, afirmando que “é preciso estar onde o cliente está”. A rede que representa procura estar disponível para o público no físico e no online. Além do comércio eletrônico, levou suas unidades a 68% das cidades brasileiras e para mais 25 países. Com esse posicionamento, vende 15 milhões de peças por ano por meio de 15 mil lojistas.

Por outro lado, o grupo lançou a Essendi, marca de vestuário masculino e feminino adulto, apenas online. Nem o catálogo é físico. Por enquanto, o investimento está focado em formato digital e disponibilidade para revendedores multimarcas

Kiko Amorim, CEO da Carina Duek, concordou que nem todas as marcas performam bem em todos os canais. Recordando-se do início de sua carreira com o pai de Carina, Tufi Duek, criador de marcas icônicas como Fórum e Triton, Amorim disse que a Triton vendia muito bem no atacado e a Fórum, no varejo.

No caso da nova marca, a fundadora optou por disponibilizar sua coleção na Casa Cipó, entre a Oscar Freire e a Consolação, que também leva o seu nome. Hoje, segundo Kiko Amorim, 60% do mostruário da loja é composto pela moda autoral e as vendas são feitas na unidade física. O site não está disponível e não encontramos outros canais de venda em uma busca rápida.

O contato com a marca, porém, é todo feito por rede social, onde os potenciais clientes estão em busca de tendências e de conexão. Mas, do seu ponto de vista, Amorim não acredita “em tráfego pago sem uma verdadeira busca orgânica”.

Todas as decisões acompanham o posicionamento da Carina Duek em se firmar como moda slow fashion, autoral, com peças do básico ao all glam sem perder a sofisticação.

Sócio-diretor da Gouvêa Malls, Luiz Alberto Marinho provocou os presentes com uma anedota do cientista Albert Einstein, dizendo que as perguntas feitas pelo varejo são as mesmas em todos os tempos, mas as respostas mudaram. De acordo com o consultor, hoje, o mundo é fígital e as pessoas passam, em média, 9 horas do seu dia na internet, portanto, não existe mais separação entre o mundo físico e o online. E Marinho apresenta alguns números que confirmam sua fala: 80% dos compradores, hoje, são omnichannel e, além disso, apenas na Arezzo, 60% do sell-out ocorre no digital.

Para Marinho, o futuro da loja física passa por transformá-la em um local onde o cliente queira estar, já que o produto pode ser adquirido por vários canais disponíveis. “O consumidor precisa querer ir a uma loja física e isso vai acontecer em razão da experiência ou do relacionamento com a marca”, destacou. Para que a atração ocorra, é preciso que o varejista esteja mais atento à integração da tecnologia ao ponto de venda físico e o negócio como um todo, para mapear as demandas de seus clientes, tornando sua jornada personalizável e fluida.

Pesquisa da Amazon mostrou que 71% dos usuários da plataforma esperam receber algum tipo de recomendação e 76% ficam frustrados quando não recebem. Sabendo disso, e com o investimento adequado, 35% das vendas da plataforma são realizadas por recomendações inteligentes aos consumidores.

Ao concluir sua fala, a qual também encerrou o painel, o consultor disse que, no varejo, não ganha o jogo quem oferecer o melhor preço. “Ganha o jogo quem conhecer, envolver e conquistar o consumidor”.

O evento

O Inside Fashion Business foi uma realização da Gouvêa Fashion Business, empresa da Gouvêa Ecosystem liderada por Cecilia Rapassi, em parceria com a Gouvêa Experience, do mesmo grupo. O evento focado no varejo de moda, contou com mais de 80 executivos convidados do setor, 8 horas de conteúdo e 7 experiências, incluindo rodada de negócios, alta gastronomia e show de bike trial antes do coquetel de encerramento.

“Conseguimos reunir, na primeira edição do Inside Fashion Business, um rico conteúdo com curadoria exclusiva para o varejo de moda. No palco, grandes executivos de marcas-referência no setor compartilharam seus cases e modelos de negócio para uma plateia dos principais varejistas multimarcas de todo o País”, destacou Cecilia. “O objetivo do evento era proporcionar a empresários, que vivem a mesma realidade e desafios, a possibilidade de se conectar e acessar soluções que ajudem a evoluir os negócios. O resultado foi muito positivo, e já temos muitos interessados na agenda da próxima edição”, pontou a executiva.

Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da MERCADO&CONSUMO, definiu o evento como pioneiro no setor de varejo de moda nacional. “Temos como objetivo fomentar conhecimento e criar fortes conexões e trocas entre todos os envolvidos deste mercado, proporcionando, assim, acesso às tendências emergentes, a produtos e soluções que irão moldar o futuro do setor e que estão alinhados com os mais importantes movimentos globais”, afirmou Gouvêa.

“Esse evento foi para abrir a cabeça do lojista multimarcas do vestuário”, alertou Ana Escrivão, presidente do conselho da Associação Brasileira de Lojistas Multimarca de Vestuário (Almvest). Para ela, diante de tantos desafios que o setor precisa enfrentar, o varejista de moda não precisa se sentir solitário na tomada de decisões sobre temas difíceis como uso de Inteligência Artificial, pois, em encontros como o proporcionado pelo Inside Fashion Business, a rede de conexões que se forma e o acesso a conteúdos de qualidade apontam para soluções que, antes, não poderiam ser alcançadas.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/07/2024/noticias-varejo/varejo-de-moda-se-desafia-a-pensar-o-futuro-da-loja-fisica-e-online-no-inside-fashion-business/”

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Grupo GPS apresenta bons resultados e estratégias para 2024

Crescimento e inovações marcam os resultados do primeiro semestre do ano.

Nos primeiros seis meses de 2024, a Divisão Logística do Grupo GPS apresentou um crescimento significativo, impulsionado por projetos iniciados em 2023 e diversas inovações implementadas recentemente. Dentre elas está o amadurecimento no setor em seus processos de Request for Information (RFI) na logística, bem como o desenvolvimento de torres de controle e portais de acesso para clientes.

Jazeel dos Santos, diretor da Divisão Logística, ressalta a importância desses avanços: “Investimos consideravelmente em armazéns e sistemas de Warehouse Management Systems (WMS). Além disso, avançamos na implementação de inventários via RFID com o uso de drones e na aplicação de inteligência artificial (IA), para acompanhar nossas atividades logísticas. Essas iniciativas têm proporcionado maior agilidade aos nossos processos, garantindo que as informações estejam disponíveis em diversas plataformas, atendendo às nossas necessidades”.

Desafios superados com adaptabilidade

De acordo com o diretor, durante os primeiros seis meses de 2024 a empresa enfrentou dois grandes desafios. “O primeiro foi a implantação de novos Armazéns Gerais em um ritmo mais acelerado do que o usual. O segundo desafio foi lidar com o alto volume de demandas do varejo, que não foram previstas inicialmente. Mesmo diante deste cenário, recrutamos e alocamos os recursos necessários, o que possibilitou atender a essas demandas”, afirma Jazeel.

Mudanças estratégicas e foco em tecnologia

Após os resultados do primeiro semestre, estão sendo implementadas mudanças significativas em toda a estratégia operacional, com a reestruturação das equipes de projetos e inovações, o que irá impactar de forma significativa às exigências de um cenário de crescimento acelerado e de expansão do setor de e-commerce.

O diretor ainda destaca que o foco está em integrar a tecnologia e a capacidade de contratações, aproveitando a base de currículos existente na empresa. “Estamos dedicados a aperfeiçoar a produtividade e a eficiência operacional por meio de sistemas de Warehouse Management Systems (WMS) desenvolvidos, avanços em Request for Information (RFI) e a utilização de inteligência artificial (IA)”, explica.

Contribuição e iniciativas significativas

A Divisão Logística contribuiu para os resultados gerais do Grupo GPS, principalmente pelo seu crescimento na área de armazéns e transportes dedicados. Durante os primeiros seis meses do ano, foram adicionados mais de 50 novos recursos ao setor de transporte, ampliando a capacidade operacional. Além disso, foram disponibilizados mais de 200 mil metros quadrados de armazéns dedicados, o que permitiu atender a crescente demanda.

Entre as iniciativas, a criação de torres de controle de processos com RFID trouxe ganhos de produtividade. O sistema de monitoramento e gestão permitiu um controle das operações, eliminando gargalos e otimizando diversos processos logísticos. Outra ação foi o investimento em um WMS flexível, que contribuiu para o controle das operações de armazéns.

Fonte: “Grupo GPS apresenta bons resultados e estratégias para 2024 – Portogente

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E-commerce da Aramis cresce 268% entre 2020 e 2023

Expectativa é que crescimento dobre em 2024, reflexo de construção de CX baseado na omnicanalidade do atendimento e da jornada de compra.

A busca por excelência em Customer Experience (CX) dentro das companhias deixou de ser uma meta e se tornou um pilar estratégico fundamental para as empresas. Isso porque as marcas têm buscado, cada vez mais, colocar o cliente no centro de suas operações. Esse movimento surge a partir do entendimento da importância de oferecer, além de produtos de qualidade, uma experiência de compra excepcional em todos os pontos de contato, seja nas lojas físicas ou no e-commerce. Nesse cenário, a Aramis tem priorizado as necessidades dos consumidores para garantir uma jornada personalizada e satisfatória.

“Na companhia, entendemos que o CX se inicia logo no momento em que o cliente acessa as nossas lojas e busca ajuda durante a sua compra”, comenta Edgar Carmo, head de Negócios Digitais na Aramis. “Seja na utilização, na escolha dos tecidos e produtos com tecnologias para facilitar o dia a dia ou no atendimento. Para nós, CX é vivência e relacionamento, por isso temos um olhar atento em todas as etapas de contato. Pensando nisso, temos um intenso processo de escuta dos nossos consumidores em todos os nossos canais de relacionamento, além de desenvolvermos, cada vez mais, uma jornada personalizada e que atenda da melhor forma cada um deles”.

Nesse objetivo, a empresa investiu em tecnologia para a construção de um data lake – que concentra informações dos consumidores, com dados demográficos, transacionais e comportamentais. Depois, seguimos com a integração dessas informações nas ferramentas de comunicação e na ampliação do uso do aplicativo do vendedor. Com esse movimento, foi possível uma melhora do sortimento em loja. Como resultado, a Aramis viu ainda um avanço de 29% no giro de estoque e 25% na queda de ruptura a partir da utilização de Machine Learning (ML) para o entendimento das vendas em cada uma das lojas. Isso também refletiu no crescimento do e-commerce em 268% de 2020 para 2023, e tem expectativa de dobrar de tamanho novamente em 2024.

Novo e-commerce

No último ano, a empresa fez o lançamento do seu novo e-commerce, que levou em consideração as novas tendências de consumo em toda a sua estrutura. O site conta com um layout mais moderno e focado em aprimorar a performance e a experiência de compra do consumidor, tanto na versão web quanto na versão mobile. Um dos pontos fundamentais do projeto foi, justamente, explorar a omnicanalidade da marca ao levar o layout das lojas físicas para o ambiente online. Desde o seu lançamento em setembro de 2023, o novo site apresentou um crescimento de 56% na taxa de conversão média, saindo de 0,7% para 1,4%.

“A Aramis coloca o consumidor como pilar central do seu planejamento estratégico”, frisa o executivo. “Temos construído uma jornada de evolução em CX, agregando novas tecnologias e mantendo este olhar atento às necessidades deste cliente. Hoje, nosso objetivo é seguir progredindo nesta área e proporcionar uma experiência de compra única, incluindo nossas franquias neste panorama de desenvolvimento”.

Indicadores e atendimento ao consumidor na Aramis

No último ano, a Aramis reestruturou sua área de Atendimento ao Cliente para integrar ferramentas em apenas um canal: a Zendesk. Com isso, foi possível uma visibilidade maior para os desafios da companhia, para o SLA e, principalmente, para as resoluções. Hoje, mais de 90% do atendimento é resolvido logo no primeiro contato, uma mudança que ocorreu pela transição do poder de decisão para analistas da marca.

“Além disso, também iniciamos o caminho da personalização pensando, especialmente, na experiência de comunicação, com ofertas personalizadas por meio de e-mails e na comunicação entre vendedor e cliente. Em 2024, nosso objetivo é ampliar o uso destes modelos de recomendações para os demais canais da house of brands, levando novas ferramentas para nossas lojas e para o e-commerce”, explica.

Com tais iniciativas, a empresa conseguiu alcançar bons números com seus indicadores, como um NPS (Net Promoter Score) +80 e um índice +75 no CSAT (Customer Satisfaction Score). Além de informações transacionais, essa iniciativa nos muniu de conhecimento sobre o feedback desse consumidor que, posteriormente, promove discussões com o time de estilo e de outras áreas da companhia sobre a qualidade dos produtos, matéria-prima, tecidos, entre outros temas. Hoje, usamos todas as informações coletadas por NPS, social e avaliação de produtos e de lojas nas redes sociais para compreender quais são os pontos mais críticos a serem trabalhados”, complementa o executivo.

Visão de futuro

Para o futuro, a empresa acredita no uso de Inteligência Artificial (IA) generativa para conhecer melhor o cliente e entendê-lo como indivíduo único. Dentro da companhia, o foco está na preparação com base na informação. Sendo assim, a Aramis tem o objetivo de seguir com o teste de modelos de predição e o aprimoramento para levar mais personalização aos consumidores. Este movimento deve impactar diretamente em futuras mudanças em lojas, no site e aplicativo, na comunicação e, principalmente, nos canais de relacionamento com o consumidor.

“A excelência parte de um princípio muito simples: escutar o consumidor”, conclui Carmo. “É preciso colocar o cliente no centro de toda e qualquer decisão estratégica e conhecê-lo para além de números. Com esse posicionamento, é possível identificar os pontos fortes e fracos da companhia, junto com seus principais desafios e oportunidades, e promover uma conexão genuína com quem, de fato, acredita na sua empresa”.

Fonte: “E-commerce da Aramis cresce 268% entre 2020 e 2023 – Consumidor Moderno

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