Personalização na Experiência do Cliente

Especialista elenca os principais pontos de atenção para que as empresas possam extrair os pontos positivos dessa tendência.

A personalização na experiência do cliente (CX) é uma tendência crescente que está revolucionando a forma como as empresas interagem com seus consumidores.

Primeiramente, para entender a personalização na experiência do cliente, é essencial distinguir entre personalização e individualização.

Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e autor do livro Conveniência é o Nome do Negócio, explica. “Individualização é quando se tem diferenças entre indivíduos. Personalização é quando, para aquele indivíduo, ele consegue ter as suas customizações”, descreve.

Em outras palavras, enquanto a individualização oferece opções predeterminadas (A, B ou C), a personalização permite que o cliente ajuste essas opções conforme suas preferências dentro dessas categorias.

O profissional exemplifica essa distinção de duas formas principais:

  • A customização de produtos, em que o cliente pode modificar características de acordo com seu gosto;
  • E o uso da tecnologia para facilitar essas mudanças. Essa abordagem coloca o cliente no centro das decisões, permitindo uma experiência mais ajustada às suas necessidades e desejos.

Benefícios da personalização

A personalização oferece vantagens significativas tanto para empresas quanto para consumidores. Arthur Igreja destaca que, com a personalização, as empresas podem obter uma retenção maior, uma conversão maior, menor atrito, pois a pessoa se identifica mais e, assim, isso reduz a chance de ela procurar uma outra alternativa, um concorrente.

Para os consumidores, a personalização proporciona uma experiência mais relevante e satisfatória. Quando os clientes sentem que as empresas compreendem e atendem suas necessidades específicas, a fidelidade à marca aumenta, e a satisfação geral com os produtos e serviços é aprimorada.

Utilizando IA e análise de dados para personalização

A inteligência artificial (IA) e a análise de dados são ferramentas poderosas para implementar estratégias de personalização eficazes.

“A análise de dados ajuda absurdamente, assim como a IA, pois é possível fazer essa hiper personalização, só que em escala e de uma forma muito mais profunda, intervindo em mais variáveis”, frisa.

Com a IA, as empresas podem coletar e analisar grandes volumes de dados sobre comportamentos e preferências dos clientes, permitindo uma personalização em tempo real e altamente precisa.

Isso resulta em recomendações de produtos mais acertadas, comunicações mais relevantes e uma experiência de usuário significativamente melhorada.

Melhores práticas para implementação

Para iniciar a implementação de personalização na experiência do cliente, o especialista sugere que as empresas primeiro identifiquem quais elementos são personalizáveis e reconhecidos como valiosos pelos consumidores.

“É fundamental entender quais atributos são primordiais e, a partir disso, verificar que tipo de tecnologia pode ajudar, que tipo de jornada pode fazer sentido”, exemplifica.

Essa abordagem centrada no cliente exige uma análise cuidadosa das preferências e comportamentos dos consumidores, seguida pela aplicação de tecnologias adequadas para suportar a personalização.

Ferramentas, como plataformas de gestão de dados e sistemas de recomendação baseados em IA, podem ser extremamente úteis nesse processo.

Equilibrando personalização e individualização

Encontrar a sinergia entre personalização e individualização é crucial para o sucesso da estratégia de CX. Arthur Igreja ressalta a importância de entender o que é reconhecido e valorizado pelo consumidor e equilibrar isso com a curva de custo e de complexidade.

Ele alerta que, embora a personalização ofereça valor significativo, é essencial não sobrecarregar o consumidor com opções excessivas ou complicadas que possam gerar confusão e dificultar a tomada de decisão.

Em alguns casos, uma abordagem mais padronizada pode ser mais eficiente e eficaz, desde que atenda às expectativas dos consumidores de forma satisfatória.

A implementação de estratégias de personalização não está isenta de desafios. Arthur Igreja identifica como principal obstáculo errar a mão e criar excesso de opções, o que normalmente dificulta o processo decisório do consumidor.

Ele explica que, ao invés de facilitar a personalização, isso pode causar confusão e até degradar a experiência do cliente.

Para superar esses desafios, as empresas devem focar em criar opções de personalização que sejam intuitivas e fáceis de usar. Além disso, é importante monitorar continuamente o feedback dos clientes e ajustar as estratégias conforme necessário para garantir que a personalização realmente melhore a experiência do cliente.

A importância da tecnologia

A personalização na experiência do cliente representa uma evolução significativa na forma como as empresas interagem com seus consumidores. Ao permitir que os clientes ajustem produtos e serviços às suas necessidades específicas, as empresas podem aumentar a retenção, melhorar a conversão e reduzir o atrito.

No entanto, para implementar a personalização de forma eficaz, é essencial utilizar ferramentas de IA e análise de dados, identificar os elementos mais valiosos para os consumidores e equilibrar cuidadosamente as opções de personalização e individualização. Com uma abordagem bem planejada, as empresas podem transformar a experiência do cliente e alcançar um novo nível de satisfação e fidelidade.

Arthur Igreja, com sua expertise em tecnologia e inovação, fornece um roteiro claro para empresas que desejam aproveitar os benefícios da personalização na CX.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, as oportunidades para oferecer experiências cada vez mais personalizadas e significativas só aumentarão, criando um cenário onde a conveniência e a satisfação do cliente são a prioridade máxima.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/personalizacao-na-experiencia-do-cliente/”

 

O futuro dos marketplaces: desafios e oportunidades

A internet nasceu como uma plataforma que abriu uma gama de oportunidades em todos os setores e redefiniu como a sociedade se relaciona consigo mesma. Novos atores surgiram, novas formas de interação social emergiram e novos serviços essenciais foram criados, de tal modo que, hoje, perder o celular é mais avassalador do que perder a carteira com todos os documentos pessoais.

Provedores

Com essa revolução, também floresceu uma diversificação entre as plataformas na web. Quem acompanhou os primórdios da internet no Brasil se lembra da guerra dos provedores, com a falecida AOL distribuindo CDs em todo o país contendo seus discadores (os mais novos nem vão saber o que é isso).

Havia centenas de provedores de e-mail, dezenas de sites de buscas, inúmeras “lojas virtuais” para compras. No entanto, após o boom, a consolidação também chegou ao ambiente anárquico da internet, e os principais serviços foram se concentrando em poucas grandes empresas, que se tornaram as donas de grande parte de nossa atenção e do tráfego na internet.

A vez dos marketplaces

O mesmo processo vem ocorrendo no Brasil com os marketplaces, que ganharam tração substancial no país ao oferecer uma experiência de compra com cada vez menos atrito aos usuários, minimizando o tempo de entrega, o preço e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelos vendedores.

Havia uma profusão de ofertas e soluções, que gradualmente foram se consolidando com o amadurecimento dos usuários e também por pressão da chegada de grandes grupos globais, com modelos de negócio e escala desafiadora para as empresas nacionais.

Essa tendência de consolidação ocorre com rapidez no Brasil, com players como a Amazon e o Mercado Livre dominando o setor em conjunto com empresas orientais há menos tempo no país, graças a altos investimentos em anúncios online, frete grátis e velocidade de entrega. O Mercado Livre, por exemplo, investiu em diversas ações, trazendo experiências de redes sociais para seu app e serviços de fulfillment para agilizar a entrega e aperfeiçoar a experiência do usuário, enquanto a gigante de Jeff Bezos está se aventurando no mercado de usados com selo “Amazon” e setores como o varejo alimentar e o entretenimento, tudo para capturar ainda mais o interesse e os investimentos do setor.

Se para os clientes isso significa uma melhor experiência de compra, para os vendedores é um convite para unificar seus serviços em uma única plataforma, escolhendo a que melhor atende seu público-alvo, já que o regionalismo do mercado consumidor brasileiro também tem se refletido no cenário online.

Ilustram esse caso as empresas brasileiras Magalu e Casas Bahia, que têm boa capilaridade nas regiões Norte e Nordeste devido à presença de suas lojas físicas. Elas já possuem rotas logísticas, base de consumidores e marcas preferidas regionalmente. Já o Mercado Livre tem uma boa proposta de valor para o Sudeste, com suas entregas em menos de 24 horas e sua ampla gama de vendedores concentrada em São Paulo.

Valorização de vendedores

Esse cenário de competição e consolidação pode elevar os vendedores – muitas vezes deixados de lado no início da expansão dos marketplaces – a um novo patamar, já que, com menos plataformas no mercado, elas devem buscar um diferencial justamente nos produtos anunciados e na qualidade dos parceiros de negócio que atuam na ponta da oferta. Atrair os melhores sellers, inclusive, é um fator crítico de sucesso, e as principais plataformas há tempos trabalham com hunters em busca de agregar ou até retirar bons vendedores de outras plataformas, enquanto buscam também se diferenciar em taxas, custos de comissões, níveis de serviço e exigências qualitativas em geral.

A Amazon, por exemplo, expandiu sua base de vendedores em 50% entre 2022 e 2023. O Mercado Livre já conta com um atendimento VIP para vendedores com os melhores desempenhos, além de condições diferenciadas para lojas oficiais. A Shopee, quando chegou ao Brasil, teve que fazer um acelerado esforço de atração de sellers locais para consolidar sua atuação. A Magalu oferece diversos benefícios e soluções para esse público. E assim por diante (veremos qual será a estratégia adotada pela agressiva e recém-chegada Temu).

A consolidação, a regionalização e a busca por diferenciação são fatores que moldarão o cenário dos marketplaces nos próximos anos. As empresas que souberem se adaptar e oferecer valor agregado aos consumidores estarão à frente nessa corrida e, certamente, em não mais do que três anos, teremos uma nova configuração do setor no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-dos-marketplaces-desafios-e-oportunidades”

TikTok fará evento próprio de vendas para competir com Amazon Prime Day em julho

De acordo com um anúncio do TikTok, o mês de julho será um embate de promoções. Isso porque a rede social pretende fazer um evento de vendas junto ao Amazon Prime Day. O “Deals For You Days” acontecerá nos EUA a partir de 9 de julho, em anúncio pouco após a Amazon informar que o Prime Day será nos dias 16 e 17 de julho.

No evento do TikTok, haverão promoções em produtos de moda e beleza, itens essenciais de entretenimento para quintal, decoração, best-sellers de leitura de verão, entre outros. E, tal qual as ofertas do Prime Day, o Deals For You Days contará com promoções exclusivas em produtos selecionados. Marcas como L’Oréal Paris, Maybelline New York, NYX Professional Makeup, Our Place, Too Faced e Zwilling USA terão vendas exclusivas durante o evento.

Evento terá vídeos ao vivo de promoções

Outras características do evento serão os desafios de conteúdo para vídeos curtos e eventos de compras AO VIVO, onde poderão interagir com seus seguidores e compartilhar seus produtos favoritos e best-sellers. Esses eventos AO VIVO oferecerão descontos em produtos populares em tempo real.

Como já mostrado, o TikTok tem investido pesado no e-commerce nos EUA, com intenção de alcançar até US$ 17,5 bilhões este ano. Com este novo evento de vendas, a empresa busca se inserir em um dos maiores eventos de vendas dos EUA. Vale lembrar que, além da Amazon, a rede social enfrentará outras empresas populares, como Temu e Shein.

No ano passado, a Bloomberg informou que se esperava que a TikTok acumulasse cerca de US$ 20 bilhões em valor bruto de mercadorias globalmente em 2023, com a maioria das vendas ocorrendo no Sudeste Asiático. Agora, o TikTok está investindo para replicar esse sucesso nos EUA.

As ambições da TikTok no e-commerce são compreensíveis, uma vez que previsões do eMarketer mostram que o segmento deverá chegar aos US$ 144,5 bilhões até 2027 (em 2023 o número foi de US$ 67 bi).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-fara-evento-proprio-de-vendas-para-competir-com-amazon-prime-day-julho”

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Amazon desenvolve nova IA para projeto de chatbot; entenda

Uma empreitada da Amazon voltada à Inteligência Artificial (IA) foi reportada pela Business Insider nesta semana. De acordo com informações do site, a gigante norte-americana desenvolve um novo chatbot chamado de ‘Metis’ que também terá ‘Olympus’, uma nova IA. O lançamento pode acontecer em meados de setembro.

O diferencial da nova IA desse chatbot, segundo a reportagem, está na aplicação da Geração Aumentada por Recuperação (RAG, na sigla em inglês). Basicamente, esse tipo de funcionalidade faz com que respostas seja mais assertivas sem depender de informações prévias de seu próprio banco de dados.

A divulgação da novidade, que é incluída no embate da Amazon com outras empresas em relação à ferramentas de IA, deve ser incluída com outros lançamentos feitos no mesmo período. Desde o final do ano passado, a empresa aumentou o ritmo de novidades em termos tecnológicos para vendas, anúncios, logística e armazenamento, além de já rivalizar com empresas chinesas.

Na prática

Caso funcione perfeitamente, então, o novo chatbot da Amazon responderá usuários sem a necessidade de aprendizado prévio sobre o que está sendo questionado. Neste caso, segundo as informações, a procura por respostas já serviria como forma de atualização automatizada.

O projeto Metis conta com envolvimento de Rohit Prasad, cientista-chefe da equipe AGI e vice-presidente sênior da Amazon, além de Andy Jassy, CEO da companhia norte-americana.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-desenvolve-nova-ia-para-projeto-de-chatbot-entenda”

 

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Grupo Boticário inaugura CD de 30 mil m² em Cajamar

Empreendimento marca lançamento do “Polo da Beleza de São Paulo”, que une desenvolvimento regional e geração de receita, bem como emprego e renda para famílias da região.

O Grupo Boticário anunciou a inauguração de um centro de distribuição localizado em Cajamar, região metropolitana de São Paulo (SP). De acordo com a empresa, o empreendimento une tecnologia, inovação e sustentabilidade, com investimento de aproximadamente R$ 150 milhões.

Em comunicado, a companhia destacou que, além de potencializar a capacidade logística do grupo, o CD marca, também, o lançamento do “Polo da Beleza de São Paulo”, que tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde estão localizados, “reforçando o propósito de criar oportunidades para a beleza transformar a vida das pessoas e o mundo ao nosso redor”.

Com cerca de 30 mil m², o CD de Cajamar atenderá pedidos de todo o Brasil para o marketplace “Beleza na Web” (BLZ) e pedidos de São Paulo para as marcas B2B do grupo, como Eudora, Vult, “Quem disse, Berenice?”, O.U.I., Dr. JONES, TRUSS Professional e Au.migos Pets, bem como para as licenciadas Australian Gold, Bio-oil, Pampers e Nuxe.

Segundo o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sergio Sampaio, Cajamar é um ponto estratégico para a logística da companhia. “A nova unidade irá contribuir para a diminuição do tempo de entrega dos produtos, a previsão é reduzir em até 50%, melhorando ainda mais o nível da qualidade do serviço de atendimento para nossos clientes”, disse.

Esse é o primeiro CD da empresa a ter uma tecnologia de AutoStore (para a operação B2B). Segundo o grupo, a solução robótica compacta de armazenamento e separação de peças que se adapta às demandas irá contribuir significativamente na capacidade de separação de produtos e armazenagem a partir do segundo semestre do ano.

Para o marketplace “Beleza na Web”, a previsão é que sejam atendidos mais de 12 mil pedidos, com separação de mais de 40 mil peças por dia e possibilidade de armazenar mais de 5 mil porta pallets — representando armazenamento de mais de 8 milhões de peças. Já na operação B2B, em sua capacidade máxima de automação com AutoStore, a separação prevista é de 500 mil peças por dia e armazenagem de mais de 10 mil posições porta pallets.

SUSTENTABILIDADE EM FOCO

O novo CD possui certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria Silver, uma das mais reconhecidas certificações em sustentabilidade de empreendimentos do mundo, que avalia práticas de construção verde e operações sustentáveis. As paredes e forros do CD foram construídas com 32 toneladas de resíduos recicláveis, sendo mais de 1,6 toneladas oriundas do programa de logística reversa do Grupo Boticário.

Além disso, as práticas sustentáveis do local incluem reutilizar caixas de papelão de outros CDs para armazenamento, o uso de capas bigbelt 100% reutilizáveis para substituir o stretch, resultando numa redução de 60 toneladas de plástico; papel kraft reciclado para o preenchimento das caixas do e-commerce (substituindo o plástico bolha), uma desfragmentadora de papelão, docas vazadas que garantem conforto térmico e climatização natural, e placas solares para a geração de energia.

GERAÇÃO DE EMPREGOS PARA MULHERES

Com a nova instalação, o Grupo Boticário passou a empregar diretamente mais de 400 pessoas na região, além de outras 250 pessoas empregadas de forma indireta. Além de potencializar o desenvolvimento local e trazer avanços para os compromissos da Agenda 2030 da empresa — que propõe contribuir ativamente para a redução da desigualdade social da população em geral —, foram oferecidas gratuitamente oportunidades de capacitação profissional entre 2023 e 2024.

As vagas foram intencionalmente ofertadas para mulheres em situação de vulnerabilidade social e residentes no município de Cajamar, visando impulsionar a equidade de gênero no ambiente de operações logísticas, em parceria com o Senai e a Prefeitura de Cajamar. Foram mais de 50 mulheres concluintes no curso de auxiliar de logística, e parte delas foi contratada para trabalhar no CD.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, esse investimento impactará no desenvolvimento regional e na geração de renda e emprego. “Além disso, fortalecerá o empreendedorismo feminino, que é uma das nossas prioridades. Temos certeza que faremos muita coisa juntos.”

Para o prefeito de Cajamar, Danilo Joan, a inauguração do CD do Grupo Boticário é um marco importante para cidade. “Não só fortalece Cajamar como um polo logístico estratégico, mas também cria inúmeras oportunidades de emprego para os cidadãos cajamarenses.”

POLOS DA BELEZA: INVESTIMENTO DE R$ 1 BILHÃO

Os “Polos da Beleza” do Grupo Boticário estão localizados em dois estados brasileiros: Bahia (Camaçari e São Gonçalo dos Campos) e Paraná (São José dos Pinhais). Segundo a companhia, essa iniciativa contribui para o aumento da eficiência logística, produtividade, desenvolvimento sustentável e inovação — sendo, agora, ampliado com o lançamento do Polo da Beleza de São Paulo, composto por uma fábrica (São José do Rio Preto) e dois centros de distribuição (Cajamar e Registro).

Desde a inauguração do primeiro “Polo da Beleza” em 2021, na Bahia, o grupo investiu mais de R$ 1 bilhão para continuar potencializando a capacidade de criação e produção de produtos sustentáveis e da malha logística.

“Os polos têm grande relevância na estratégia de negócios do Grupo Boticário, pois reforçam o impacto positivo que a empresa promove em todo o seu ecossistema de beleza”, disse o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sergio Sampaio. “Isso potencializa nosso propósito: a beleza de crescer juntos, por meio da criação de oportunidades para transformar a vida das pessoas e, assim, transformar o mundo ao nosso redor”

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/boticario-inaugura-cd-30mil-m2-cajamar”

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Omnik, startup que transforma e-commerces em marketplaces, recebe aporte de R$ 7 milhões da ABSeed

Com capital, expectativa é multiplicar o faturamento e o número de clientes em cinco vezes até 2025.

Omnik, retailtech que transforma e-commerces em marketplaces, acaba de anunciar a captação de R$ 7 milhões com a ABSeed, casa de investimento de venture capital focada em empresas com soluções SaaS B2B. A startup vai direcionar o aporte financeiro a investimentos nas áreas de produto, tecnologia e marketing.

Fundada em 2016, a Omnik foi criada com o objetivo de apoiar a indústria e empresas de varejo na expansão de operações, sem a complexidade do gerenciamento de estoques adicionais. Com grandes empresas entre os clientes, como Americanas, Petlove, Marisa e Cimed, a startup também atende pequenos e médios negócios.

Fonte: “https://revistapegn.globo.com/startups/noticia/2024/06/omnik-startup-que-transforma-e-commerces-em-marketplaces-recebe-aporte-de-r-7-milhoes-da-abseed.ghtml”

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DATAFRETE apresenta serviço de Inteligência de Transporte no Fórum E-commerce Brasil 2024

Com custos logísticos que representam 12,37% do faturamento bruto das empresas brasileiras, de acordo com pesquisa do Núcleo de Infraestrutura, Logística e Supply Chain da Fundação Cabral, controlar a rotina de contratação de frete é um cuidado indispensável. E é justamente para facilitar a contratação e garantir melhores preços no relacionamento com as transportadoras que a logtech DATAFRETE acaba de lançar a Inteligência de Transporte, apresentada em primeira mão no Fórum E-commerce Brasil 2024.

O serviço segue o modelo de BPO, em que o cliente tem a possibilidade de terceirizar o processo de análise e os trâmites de contratação de fretes, conhecidos como BID de Transporte, contando com o apoio dos especialistas em logística da DATAFRETE. “Além de poder contar com a expertise da nossa equipe para realizar o diagnóstico da operação logística atual e para indicação dos melhores parceiros de negócios, a Inteligência de Transporte também pode ser implementada no sentido de assumir os trâmites de contratação. Com isso a DATAFRETE se propõe a ser mais do que um parceiro de tecnologia, mas um parceiro de negócios, atuando dentro da operação do cliente”, diz o CEO da empresa, Marcelo Martins.

Além de poupar tempo dos colaboradores da área logística e introduzir os melhores indicadores de mercado, a proposta da Inteligência de Transporte cria um mecanismo de busca personalizado para cada empresa contratante e necessidade de transporte. “Queremos entregar excelência logística para o cliente e ter à disposição uma equipe multidisciplinar especializada, que conhece a fundo a rotina logística é um diferencial que impacta na agilidade e nos custos do processo”, reforça Martins.

O serviço traz ainda uma ampla gama de tabelas de frete disponíveis no mercado, para que a empresa tenha mais opções de contratação e maior poder de negociação. O lançamento do serviço de Inteligência de Transporte coloca a DATAFRETE entre as logtechs mais completas do mercado, com serviços que englobam todas as frentes de logística: do apoio na terceirização dos processos à oferta de um sistema TMS completo, único multiplataforma do mercado brasileiro.

A DATAFRETE é uma das marcas já consolidadas no Fórum E-commerce Brasil e reforça a participação no evento deste ano. Sua solução multicanal e multiplataforma é utilizada por grandes marketplaces e e-commerces do país, além de indústrias, em suas operações originais e em suas lojas virtuais.

Fonte: “DATAFRETE apresenta serviço de Inteligência de Transporte no Fórum E-commerce Brasil 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Entrevista exclusiva traz insights sobre inovações e desafios na logística moderna do e-commerce

Para Vanderlei Ferreira, country manager da Zebra Technologies, eficiência e precisão na logística são cruciais para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. Para trazer insights valiosos ao leitor do portal, entrevistamos com exclusividade o executivo, que compartilhou sua visão sobre a importância da rastreabilidade para a cadeia de suprimentos, expectativas e desafios das entregas ultrarrápidas, logística reversa e muito mais.

A seguir, você acompanha alguns dos segredos para otimizar a logística do seu negócio e garantir a satisfação dos clientes nesse mercado cada vez mais competitivo!

ECBR – O que impede o e-commerce brasileiro de utilizar um recurso de rastreio similar ao do iFood, com a visibilidade em tempo real do entregador e o respectivo produto?

Ferreira – A tecnologia necessária para melhorar a logística no varejo já existe e pode ser implementada. No entanto, ao considerar o segmento mais amplo do varejo, o número de SKUs é enorme, o que complica a maturidade do mercado. Embora existam grandes empresas bem consolidadas no e-commerce no Brasil, muitas pequenas empresas ainda estão em estágios iniciais e dependem de marketplaces para vender seus produtos.

Um dos grandes desafios apontados em um estudo da Zebra é que mais de 70% das empresas que trabalham com logística no Brasil não possuem uma forma totalmente integrada de rastreamento e gestão de inventário. No varejo de pequeno e médio porte, isso significa que muitas empresas ainda não têm uma visão precisa do que têm em estoque, do que está sendo pedido e do que está em trânsito.

Sem um sistema bem implementado é difícil ter essa visibilidade. A maioria das pequenas empresas está mais preocupada em receber pedidos dos clientes e enviá-los rapidamente. No entanto, elas sabem que podem evoluir. Muitas empresas de médio porte já começam a implementar sistemas mais avançados para obter visibilidade em tempo real.

O investimento em tecnologia pode parecer caro, mas é crucial entender o retorno sobre ele. Uma melhor prestação de serviço, que inclui rastreabilidade e garantia de entrega, é um facilitador importante. Muitas empresas ainda não têm controle mínimo, como a prova de entrega, o que é um grande desafio, especialmente em grandes centros como São Paulo.

É uma evolução natural. As empresas estão aprendendo com aquelas que já implementaram essas tecnologias e sabem que é possível. Com o tempo, elas também adotarão essas práticas, garantindo que o produto seja entregue corretamente e que todos fiquem satisfeitos. Acredito que essa adoção ocorrerá em um futuro próximo, inclusive no e-commerce.

ECBR – Nos EUA, a entrega em até 3 horas já é uma realidade, com empresas como Target, Amazon e Walmart apostando cada vez mais nisso. Você acha que é possível esse modelo rodar no Brasil hoje? O que implica para que ele seja assertivo?

Ferreira – Grandes empresas conseguem realizar entregas extremamente rápidas devido a uma grande capilaridade. Elas utilizam tanto o modelo de “dark store” quanto suas próprias lojas como pontos de envio. Essa capilaridade permite uma operação eficiente. O segundo ponto, que é complementar ao primeiro, é o conhecimento preciso e a visibilidade do inventário. Algumas empresas no Brasil já oferecem entregas em uma, duas ou três horas porque têm um controle perfeito de onde cada item está localizado.

Para o consumidor, essa precisão permite saber exatamente o que pode ser entregue rapidamente e o que não pode. Portanto, é possível rodar esse modelo no Brasil, desde que a empresa tenha um controle eficiente do inventário e uma visibilidade clara de seus produtos.

Se uma empresa não possui grande capilaridade para atender todo o Brasil ou um grande estado como São Paulo, é essencial estabelecer parcerias com outras empresas de logística. A formação de parcerias com duas, três, ou até mais empresas de logística pode cobrir áreas extensas e garantir a agilidade nas entregas.

Portanto, os fatores chave são: visibilidade precisa do inventário, capilaridade, e parcerias estratégicas. Além disso, é crucial manter a transparência com o consumidor. Informar claramente quais produtos podem ser entregues rapidamente e quais levarão mais tempo ajuda a garantir a satisfação do cliente e contribui para a fidelização.

ECBR – Como aumentar a eficiência das operações logísticas em áreas rurais, de riscos e regiões mais remotas do Brasil, como regiões ribeirinhas?

Ferreira – As comunidades ribeirinhas no Brasil representam um grande desafio logístico. É essencial entender a complexidade dessas regiões para desenvolver soluções eficazes. Como mencionei anteriormente, a formação de parcerias é crucial. Conheço várias empresas de logística e e-commerce no Brasil que trabalham com até 15 diferentes empresas parceiras. Cada uma opera em uma região específica: algumas se encarregam do transporte aéreo, outras visitam frequentemente comunidades mais distantes, e algumas operam com lockers (armários) onde os clientes podem retirar seus produtos.

Na minha opinião, a logística é o segredo para o sucesso de qualquer operação, especialmente no varejo. Isso depende fortemente de parcerias. Não adianta uma empresa pensar que apenas contratar os Correios, que cobre todo o Brasil, será a solução mais eficiente. Muitas vezes, essa não é a melhor opção. Por isso, é comum que empresas de e-commerce tenham mais de 10, 15 parceiros para garantir uma boa distribuição e também para facilitar a logística reversa.

No Brasil, é essencial estabelecer parcerias. As grandes empresas já possuem seus próprios hubs e formatos de captura e devolução de produtos. Por exemplo, muitos consumidores imprimem etiquetas e levam seus produtos aos Correios, que se encarrega da devolução para a empresa, um processo que funciona muito bem. No entanto, para empresas de médio e pequeno porte, essas parcerias são fundamentais para garantir capilaridade e eficiência.

Essas parcerias não só aumentam a capacidade de distribuição, mas também ajudam a fidelizar os consumidores. Quando uma empresa presta um bom serviço e entrega o produto de forma correta e no tempo desejado, ela conquista a confiança e a lealdade do cliente.

ECBR – Estima-se que aproximadamente 23% dos roubos ocorridos no Brasil no primeiro trimestre de 2024 tiveram como alvo o transporte de mercadorias compradas online. Quais dicas você daria para empresas brasileiras mitigarem as perdas e roubos durante o transporte de mercadorias?

Ferreira – No nosso estudo global de consumidor, constatamos que a questão de roubos e fraudes é uma grande preocupação para o varejo. No entanto, não temos um sistema específico de prevenção contra roubos. O que oferecemos são sugestões sobre como utilizar algumas tecnologias para melhorar a prevenção e rastreamento de itens.

Uma das soluções interessantes é a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). Ela permite rastrear a posição de uma carga ou item em tempo real utilizando redes 5G. Isso pode ser feito através de sensores ou dos nossos próprios computadores móveis, que podem estar nas mãos dos funcionários responsáveis pelo armazenamento e transporte.

Com a RFID, é possível acompanhar os processos de separação, armazenagem e transporte para garantir que o produto esteja no lugar correto. Essa tecnologia também ajuda a identificar desvios antes mesmo que o produto saia do depósito, permitindo uma ação rápida.

Outro ponto importante é o uso de sensores e computadores móveis para os entregadores e motoristas de caminhão. Com isso, é possível capturar a geolocalização em tempo real e garantir a prova de entrega. A prova de entrega pode ser melhorada com a captura de geolocalização no momento da entrega, além do nome e RG da pessoa que recebe o produto. Isso adiciona uma camada extra de segurança e rastreabilidade ao processo de entrega.

Sendo assim, embora não tenhamos um sistema específico de prevenção contra roubos, nossas tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a rastreabilidade e segurança dos produtos em todo o processo logístico.

ECBR – Quais os principais pontos que uma empresa de e-commerce/logística deve levar em questão para otimizar a cadeia de suprimentos?

Ferreira – Eu acredito que um ótimo serviço às vezes pode ser inimigo de um bom serviço. Quando falo de “bom”, refiro-me ao seguinte: é fundamental prestar muita atenção no sistema de gestão do seu próprio inventário. A parte mais crítica para qualquer varejo é o controle do inventário, que inclui o que está sendo pedido e o que está em trânsito. Esse é o grande segredo para uma operação bem-sucedida.

O grande desafio é a precisão na separação e no envio dos produtos. Em e-commerces de grande volume, se você não tiver uma equipe bem treinada e os equipamentos corretos, acaba separando e enviando produtos errados, o que gera insatisfação do cliente e o custo da logística reversa. Portanto, a gestão eficiente do inventário e uma equipe bem treinada, equipada com as ferramentas adequadas, são fundamentais para evitar esses problemas.

A velocidade também é crucial. As empresas de logística enfrentam um alto índice de turnover, especialmente em posições de entrada ou com jovens trabalhadores. É importante ter os equipamentos corretos e fornecer um bom treinamento para esses funcionários, que podem não ficar na empresa por muito tempo. Assim, você não precisa investir tanto tempo na formação de cada colaborador.

Os pontos principais são: ter visibilidade precisa do inventário, fornecer ferramentas adequadas para que os colaboradores possam trabalhar de forma rápida e eficiente, e evitar a insatisfação do consumidor e a logística reversa.

Algumas ferramentas podem ajudar nesse processo. Por exemplo, os equipamentos vestíveis, como os “wearables“, permitem que os trabalhadores tenham as mãos livres enquanto coletam dados. Eles podem receber informações no pulso sobre os itens a serem separados, indo rapidamente até o local correto no armazém. Essa tendência é aplicável a empresas de todos os tamanhos.

Outro exemplo são os sistemas de conferência automática para validação de itens separados e embalados. Tais sistemas verificam automaticamente se tudo está correto, o que melhora a eficiência e a precisão.

Em resumo, o uso de tecnologias como os equipamentos “hands-free” e sistemas de validação automática são tendências fortes que ajudam a melhorar a gestão de inventário e a eficiência operacional em empresas de todos os portes.

ECBR – Qual é o principal desafio logístico enfrentado pelo e-commerce na distribuição de alimentos frescos no Brasil? Indique algumas estratégias mais eficazes para garantir a qualidade e a segurança desses produtos durante o transporte e armazenamento?

Ferreira – Hoje já existem tecnologias de rastreabilidade de temperatura e geolocalização. A Zebra é uma das empresas que oferecem soluções nesse sentido, especialmente para a cadeia de refrigerados e congelados. A preocupação com a qualidade e a segurança alimentar é grande, e temos uma linha altamente especializada para atender a essas necessidades, assim como outras empresas.

Essas tecnologias permitem monitorar e manter a temperatura adequada de um item desde a indústria até o varejista ou consumidor final, durante o armazenamento e transporte. Existem sensores que registram a temperatura e transmitem esses dados em tempo real. Outra opção são as etiquetas visuais, que mudam de cor se a temperatura ultrapassar uma faixa de tolerância pré-estabelecida. Por exemplo, se uma carga de carne refrigerada sofrer uma variação de temperatura além do permitido, a etiqueta mudará de cor, indicando que em algum momento do processo logístico houve um problema.

Nos caminhões frigorificados, há todo um controle teórico da temperatura, mas problemas podem ocorrer, como motoristas que desligam o sistema de refrigeração durante longas viagens. Infelizmente, isso é comum não só no Brasil, mas no mundo todo. A adoção de tecnologias adequadas pode ajudar a evitar que produtos cheguem ao destino com qualidade comprometida.

É totalmente factível implementar essas tecnologias para garantir a responsabilidade em diversos níveis da cadeia de frio. É possível começar com um modelo básico para testar a eficiência e depois avançar para soluções mais sofisticadas, conforme necessário.

ECBR – Quais os impactos da logística sustentável no e-commerce brasileiro? Você reconhece alguma atenção das empresas em busca da redução da pegada ambiental nas operações de entrega? O que a logística sustentável pode trazer de benefícios ao negócio além da questão do impacto global?

Ferreira – Vários aspectos demonstram a preocupação das empresas em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme observado em nosso estudo. É amplamente reconhecido que essa é uma questão importante, e muitas empresas de e-commerce já estão adotando estratégias para mitigar seu impacto ambiental.

Uma dessas estratégias é a reutilização de caixas e papelões para evitar quebras e desperdícios. Hoje, muitas indústrias trabalham com embalagens retornáveis, e há um controle rigoroso dessas caixas, utilizando tecnologias como RFID para rastrear seu retorno e garantir uma gestão eficiente.

Outro ponto interessante é a preocupação com a longevidade e a destruição correta dos equipamentos industriais. As empresas, incluindo a nossa, tentam maximizar a vida útil dos equipamentos para evitar trocas frequentes, o que também contribui para a sustentabilidade. Nos últimos cinco anos, nossos equipamentos se tornaram pelo menos 30% mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica. Essa preocupação não é exclusividade nossa, mas compartilhada por várias indústrias sérias que buscam eficiência energética.

Incentivamos o uso de equipamentos eficientes por nossos clientes, como os vestíveis. Equipamentos eficientes permitem que os colaboradores realizem suas tarefas mais rapidamente, consumindo menos energia e outros recursos. Isso também ajuda a evitar desperdícios e a necessidade de logística reversa, contribuindo para a sustentabilidade.

Portanto, quando falamos de sustentabilidade ambiental, é crucial considerar todos os aspectos e a contribuição de cada setor, incluindo a indústria, a logística, o varejo, o consumidor e a tecnologia. Somando os esforços de todos esses elementos, podemos trilhar um caminho sólido para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

ECBR – Como você percebe a abordagem da logística reversa pelos lojistas de e-commerce no Brasil, especialmente diante do aumento das devoluções de produtos?

Ferreira – Percebemos em nossas pesquisas que a maioria dos consumidores prefere comprar em lojas de e-commerce que também tenham uma loja física. Isso não se deve apenas à segurança, mas também à facilidade de troca de produtos. Esse é um aspecto muito importante. Quando falamos em logística reversa, precisamos pensar em como evitá-la, pois ela impacta diretamente na margem do varejista.

Primeiro, o site deve ser bem desenhado e fácil de navegar. O cliente precisa ter uma visão clara do que está comprando para ter certeza de que é o item que ele realmente deseja. Muitos problemas de logística reversa ocorrem porque o produto recebido não corresponde às expectativas do consumidor. Por exemplo, minha esposa recentemente comprou uma malha cuja cor era muito diferente da mostrada no site. A empresa lidou bem com a troca, mas isso é um problema que ocorre diariamente. O site precisa fornecer informações claras e relevantes para que o cliente tenha confiança na compra.

Além disso, a eficiência na gestão de inventário e na separação de produtos também é crucial. Um sistema de inventário bem gerenciado e uma equipe bem treinada reduzem os erros e, consequentemente, a necessidade de logística reversa.

Resumindo, todo o processo, da experiência do e-commerce até a interação com o consumidor, precisa ser bem implementado. Não existe uma solução mágica, mas há processos consagrados e testados que, quando bem executados, reduzem significativamente a necessidade de logística reversa. Isso preserva a margem do varejista e melhora a satisfação do cliente. Todos esses aspectos, desde a separação até a equipe, devem ser cuidadosamente considerados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entrevista-exclusiva-inovacoes-e-desafios-logistica-moderna”

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Americanas tem melhor ciclo de caixa desde o início da crise

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A Americanas, em recuperação judicial há um ano e meio, conseguiu estender o prazo de pagamento a fornecedores para o maior intervalo desde o início da crise na companhia. Esse período é fundamental para uma empresa de consumo, porque afeta diretamente o ciclo financeiro. As informações constam em relatório mensal das atividades, que a rede tem que publicar ao mercado depois que entrou em recuperação.

Quanto maior o período negociado para pagar a indústria e menor o prazo de receber dos clientes, mais dinheiro disponível terá uma companhia no caixa. E menor será a dependência da varejista a financiamentos no mercado.

Os dados publicados mostram que a empresa pagou fornecedores em 27 dias em maio, versus 17 dias em abril — há cerca de um ano, na metade de 2023, o pagamento era praticamente à vista, em seis dias. Em outubro, caiu para dois dias, ou seja, praticamente sem fôlego, e elevando a necessidade de se financiar no mercado.

O prazo, no entanto, ainda está abaixo daquilo considerado normal numa empresa em boas condições financeiras. Normalmente, varejistas de lojas físicas tradicionais tem entre 60 e 90 dias para pagar a indústria.

Antes da recuperação judicial, na antiga diretoria, a Americanas operava um modelo incomum, com prazos de pagamento que superavam os 100 dias, 120 dias, por conta de uma negociação que envolvia fabricantes e bancos, e que ajudava a sustentar um esquema de fraude envolvendo transações financeiras e bonificações.

Além do prazo de pagamento a fornecedores, a empresa publicou o prazo de recebimento do dinheiro da venda, em 33 dias, dentro da média dos últimos meses.

Outro indicador, que trata do tempo de estoque das mercadorias — que indica o quanto um estoque gira na empresa — foi a 108 dias em maio, abaixo dos 121 em abril.

Esses prazos de pagamento e recebimento, além do período de estoques, constituem o ciclo de caixa ou financeiro de uma varejista.

O plano de recuperação judicial, que determina regras determina regras de fornecimento de produtos para os credores colaboradores da empresa, tende a trazer alívio de caixa para a empresa, e foi homologado em fevereiro.

A Americanas ainda informou no material o número de lojas em operação no grupo em maio, num total de 1.703 pontos, sendo que um ano atrás, em maio de 2023, eram 1.842. Ou seja, em 12 meses, o total foi reduzido em 139 unidades. Isso equivale a menos de 8% do total de lojas que a rede tinha antes da crise.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/06/19/americanas-tem-melhor-ciclo-de-caixa-desde-o-inicio-da-crise.ghtml”

 

 

 

 

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Vendas no comércio eletrônico atingem R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre do ano no Brasil

Crescimento no primeiro trimestre foi de 9,7%, segundo pesquisa da ABComm.

O comércio eletrônico registrou vendas totais de R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024 no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O número representa um crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio do período foi de R$ 492 por cliente, enquanto em 2023 chegou a R$ 470.

“As boas experiências em sites e lojas virtuais, além da comodidade em comprar pela internet, têm deixado os consumidores cada vez mais confiantes. Isso favorece a ascensão do mercado virtual. O importante é estar sempre atento às tendências e ao comportamento do cliente”, analisa Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos, moda e acessórios, informática, saúde e beleza foram destaque no primeiro trimestre no comércio eletrônico brasileiro. O levantamento mostra ainda que as mulheres lideram as compras e representam 51% dos clientes. Os dados reforçam o crescimento do e-commerce, que representa hoje uma boa fatia de todo o segmento do varejo nacional.

Para 2024, a expectativa é atingir R$ 205,11 bilhões até o fim do ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Já os pedidos podem alcançar os 418,6 milhões, com um total de 91 milhões de compradores.

Maiores empresas do setor

A gigante asiática do comércio eletrônico Shopee superou a Amazon (com mais de 195 milhões de acessos) e se tornou a segunda maior plataforma de comércio eletrônico do Brasil, atrás apenas da argentina Mercado Livre, que registrou mais de 363 milhões de acessos. O e-commerce registrou um tráfego de mais de 201 milhões de visitas no País, com um aumento nas visitas de 10,8% em relação a abril.

Os dados são do Relatório de Setores do E-commerce do Brasil da Conversion e apontam que a celebração do Dia das Mães, em maio, teve forte impacto sobre o tráfego do e-commerce brasileiro. O volume geral de visitas às plataformas registrou um crescimento de 5,2% em comparação ao mês anterior, que não teve datas comemorativas, representando o segundo resultado mais positivo de 2024, com 2,52 bilhões de acessos únicos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/06/2024/ecommerce/vendas-no-comercio-eletronico-atingem-r-442-bilhoes-no-primeiro-trimestre-do-ano-no-brasil/amp/”