Entrevista exclusiva traz insights sobre inovações e desafios na logística moderna do e-commerce

Para Vanderlei Ferreira, country manager da Zebra Technologies, eficiência e precisão na logística são cruciais para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. Para trazer insights valiosos ao leitor do portal, entrevistamos com exclusividade o executivo, que compartilhou sua visão sobre a importância da rastreabilidade para a cadeia de suprimentos, expectativas e desafios das entregas ultrarrápidas, logística reversa e muito mais.

A seguir, você acompanha alguns dos segredos para otimizar a logística do seu negócio e garantir a satisfação dos clientes nesse mercado cada vez mais competitivo!

ECBR – O que impede o e-commerce brasileiro de utilizar um recurso de rastreio similar ao do iFood, com a visibilidade em tempo real do entregador e o respectivo produto?

Ferreira – A tecnologia necessária para melhorar a logística no varejo já existe e pode ser implementada. No entanto, ao considerar o segmento mais amplo do varejo, o número de SKUs é enorme, o que complica a maturidade do mercado. Embora existam grandes empresas bem consolidadas no e-commerce no Brasil, muitas pequenas empresas ainda estão em estágios iniciais e dependem de marketplaces para vender seus produtos.

Um dos grandes desafios apontados em um estudo da Zebra é que mais de 70% das empresas que trabalham com logística no Brasil não possuem uma forma totalmente integrada de rastreamento e gestão de inventário. No varejo de pequeno e médio porte, isso significa que muitas empresas ainda não têm uma visão precisa do que têm em estoque, do que está sendo pedido e do que está em trânsito.

Sem um sistema bem implementado é difícil ter essa visibilidade. A maioria das pequenas empresas está mais preocupada em receber pedidos dos clientes e enviá-los rapidamente. No entanto, elas sabem que podem evoluir. Muitas empresas de médio porte já começam a implementar sistemas mais avançados para obter visibilidade em tempo real.

O investimento em tecnologia pode parecer caro, mas é crucial entender o retorno sobre ele. Uma melhor prestação de serviço, que inclui rastreabilidade e garantia de entrega, é um facilitador importante. Muitas empresas ainda não têm controle mínimo, como a prova de entrega, o que é um grande desafio, especialmente em grandes centros como São Paulo.

É uma evolução natural. As empresas estão aprendendo com aquelas que já implementaram essas tecnologias e sabem que é possível. Com o tempo, elas também adotarão essas práticas, garantindo que o produto seja entregue corretamente e que todos fiquem satisfeitos. Acredito que essa adoção ocorrerá em um futuro próximo, inclusive no e-commerce.

ECBR – Nos EUA, a entrega em até 3 horas já é uma realidade, com empresas como Target, Amazon e Walmart apostando cada vez mais nisso. Você acha que é possível esse modelo rodar no Brasil hoje? O que implica para que ele seja assertivo?

Ferreira – Grandes empresas conseguem realizar entregas extremamente rápidas devido a uma grande capilaridade. Elas utilizam tanto o modelo de “dark store” quanto suas próprias lojas como pontos de envio. Essa capilaridade permite uma operação eficiente. O segundo ponto, que é complementar ao primeiro, é o conhecimento preciso e a visibilidade do inventário. Algumas empresas no Brasil já oferecem entregas em uma, duas ou três horas porque têm um controle perfeito de onde cada item está localizado.

Para o consumidor, essa precisão permite saber exatamente o que pode ser entregue rapidamente e o que não pode. Portanto, é possível rodar esse modelo no Brasil, desde que a empresa tenha um controle eficiente do inventário e uma visibilidade clara de seus produtos.

Se uma empresa não possui grande capilaridade para atender todo o Brasil ou um grande estado como São Paulo, é essencial estabelecer parcerias com outras empresas de logística. A formação de parcerias com duas, três, ou até mais empresas de logística pode cobrir áreas extensas e garantir a agilidade nas entregas.

Portanto, os fatores chave são: visibilidade precisa do inventário, capilaridade, e parcerias estratégicas. Além disso, é crucial manter a transparência com o consumidor. Informar claramente quais produtos podem ser entregues rapidamente e quais levarão mais tempo ajuda a garantir a satisfação do cliente e contribui para a fidelização.

ECBR – Como aumentar a eficiência das operações logísticas em áreas rurais, de riscos e regiões mais remotas do Brasil, como regiões ribeirinhas?

Ferreira – As comunidades ribeirinhas no Brasil representam um grande desafio logístico. É essencial entender a complexidade dessas regiões para desenvolver soluções eficazes. Como mencionei anteriormente, a formação de parcerias é crucial. Conheço várias empresas de logística e e-commerce no Brasil que trabalham com até 15 diferentes empresas parceiras. Cada uma opera em uma região específica: algumas se encarregam do transporte aéreo, outras visitam frequentemente comunidades mais distantes, e algumas operam com lockers (armários) onde os clientes podem retirar seus produtos.

Na minha opinião, a logística é o segredo para o sucesso de qualquer operação, especialmente no varejo. Isso depende fortemente de parcerias. Não adianta uma empresa pensar que apenas contratar os Correios, que cobre todo o Brasil, será a solução mais eficiente. Muitas vezes, essa não é a melhor opção. Por isso, é comum que empresas de e-commerce tenham mais de 10, 15 parceiros para garantir uma boa distribuição e também para facilitar a logística reversa.

No Brasil, é essencial estabelecer parcerias. As grandes empresas já possuem seus próprios hubs e formatos de captura e devolução de produtos. Por exemplo, muitos consumidores imprimem etiquetas e levam seus produtos aos Correios, que se encarrega da devolução para a empresa, um processo que funciona muito bem. No entanto, para empresas de médio e pequeno porte, essas parcerias são fundamentais para garantir capilaridade e eficiência.

Essas parcerias não só aumentam a capacidade de distribuição, mas também ajudam a fidelizar os consumidores. Quando uma empresa presta um bom serviço e entrega o produto de forma correta e no tempo desejado, ela conquista a confiança e a lealdade do cliente.

ECBR – Estima-se que aproximadamente 23% dos roubos ocorridos no Brasil no primeiro trimestre de 2024 tiveram como alvo o transporte de mercadorias compradas online. Quais dicas você daria para empresas brasileiras mitigarem as perdas e roubos durante o transporte de mercadorias?

Ferreira – No nosso estudo global de consumidor, constatamos que a questão de roubos e fraudes é uma grande preocupação para o varejo. No entanto, não temos um sistema específico de prevenção contra roubos. O que oferecemos são sugestões sobre como utilizar algumas tecnologias para melhorar a prevenção e rastreamento de itens.

Uma das soluções interessantes é a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). Ela permite rastrear a posição de uma carga ou item em tempo real utilizando redes 5G. Isso pode ser feito através de sensores ou dos nossos próprios computadores móveis, que podem estar nas mãos dos funcionários responsáveis pelo armazenamento e transporte.

Com a RFID, é possível acompanhar os processos de separação, armazenagem e transporte para garantir que o produto esteja no lugar correto. Essa tecnologia também ajuda a identificar desvios antes mesmo que o produto saia do depósito, permitindo uma ação rápida.

Outro ponto importante é o uso de sensores e computadores móveis para os entregadores e motoristas de caminhão. Com isso, é possível capturar a geolocalização em tempo real e garantir a prova de entrega. A prova de entrega pode ser melhorada com a captura de geolocalização no momento da entrega, além do nome e RG da pessoa que recebe o produto. Isso adiciona uma camada extra de segurança e rastreabilidade ao processo de entrega.

Sendo assim, embora não tenhamos um sistema específico de prevenção contra roubos, nossas tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a rastreabilidade e segurança dos produtos em todo o processo logístico.

ECBR – Quais os principais pontos que uma empresa de e-commerce/logística deve levar em questão para otimizar a cadeia de suprimentos?

Ferreira – Eu acredito que um ótimo serviço às vezes pode ser inimigo de um bom serviço. Quando falo de “bom”, refiro-me ao seguinte: é fundamental prestar muita atenção no sistema de gestão do seu próprio inventário. A parte mais crítica para qualquer varejo é o controle do inventário, que inclui o que está sendo pedido e o que está em trânsito. Esse é o grande segredo para uma operação bem-sucedida.

O grande desafio é a precisão na separação e no envio dos produtos. Em e-commerces de grande volume, se você não tiver uma equipe bem treinada e os equipamentos corretos, acaba separando e enviando produtos errados, o que gera insatisfação do cliente e o custo da logística reversa. Portanto, a gestão eficiente do inventário e uma equipe bem treinada, equipada com as ferramentas adequadas, são fundamentais para evitar esses problemas.

A velocidade também é crucial. As empresas de logística enfrentam um alto índice de turnover, especialmente em posições de entrada ou com jovens trabalhadores. É importante ter os equipamentos corretos e fornecer um bom treinamento para esses funcionários, que podem não ficar na empresa por muito tempo. Assim, você não precisa investir tanto tempo na formação de cada colaborador.

Os pontos principais são: ter visibilidade precisa do inventário, fornecer ferramentas adequadas para que os colaboradores possam trabalhar de forma rápida e eficiente, e evitar a insatisfação do consumidor e a logística reversa.

Algumas ferramentas podem ajudar nesse processo. Por exemplo, os equipamentos vestíveis, como os “wearables“, permitem que os trabalhadores tenham as mãos livres enquanto coletam dados. Eles podem receber informações no pulso sobre os itens a serem separados, indo rapidamente até o local correto no armazém. Essa tendência é aplicável a empresas de todos os tamanhos.

Outro exemplo são os sistemas de conferência automática para validação de itens separados e embalados. Tais sistemas verificam automaticamente se tudo está correto, o que melhora a eficiência e a precisão.

Em resumo, o uso de tecnologias como os equipamentos “hands-free” e sistemas de validação automática são tendências fortes que ajudam a melhorar a gestão de inventário e a eficiência operacional em empresas de todos os portes.

ECBR – Qual é o principal desafio logístico enfrentado pelo e-commerce na distribuição de alimentos frescos no Brasil? Indique algumas estratégias mais eficazes para garantir a qualidade e a segurança desses produtos durante o transporte e armazenamento?

Ferreira – Hoje já existem tecnologias de rastreabilidade de temperatura e geolocalização. A Zebra é uma das empresas que oferecem soluções nesse sentido, especialmente para a cadeia de refrigerados e congelados. A preocupação com a qualidade e a segurança alimentar é grande, e temos uma linha altamente especializada para atender a essas necessidades, assim como outras empresas.

Essas tecnologias permitem monitorar e manter a temperatura adequada de um item desde a indústria até o varejista ou consumidor final, durante o armazenamento e transporte. Existem sensores que registram a temperatura e transmitem esses dados em tempo real. Outra opção são as etiquetas visuais, que mudam de cor se a temperatura ultrapassar uma faixa de tolerância pré-estabelecida. Por exemplo, se uma carga de carne refrigerada sofrer uma variação de temperatura além do permitido, a etiqueta mudará de cor, indicando que em algum momento do processo logístico houve um problema.

Nos caminhões frigorificados, há todo um controle teórico da temperatura, mas problemas podem ocorrer, como motoristas que desligam o sistema de refrigeração durante longas viagens. Infelizmente, isso é comum não só no Brasil, mas no mundo todo. A adoção de tecnologias adequadas pode ajudar a evitar que produtos cheguem ao destino com qualidade comprometida.

É totalmente factível implementar essas tecnologias para garantir a responsabilidade em diversos níveis da cadeia de frio. É possível começar com um modelo básico para testar a eficiência e depois avançar para soluções mais sofisticadas, conforme necessário.

ECBR – Quais os impactos da logística sustentável no e-commerce brasileiro? Você reconhece alguma atenção das empresas em busca da redução da pegada ambiental nas operações de entrega? O que a logística sustentável pode trazer de benefícios ao negócio além da questão do impacto global?

Ferreira – Vários aspectos demonstram a preocupação das empresas em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme observado em nosso estudo. É amplamente reconhecido que essa é uma questão importante, e muitas empresas de e-commerce já estão adotando estratégias para mitigar seu impacto ambiental.

Uma dessas estratégias é a reutilização de caixas e papelões para evitar quebras e desperdícios. Hoje, muitas indústrias trabalham com embalagens retornáveis, e há um controle rigoroso dessas caixas, utilizando tecnologias como RFID para rastrear seu retorno e garantir uma gestão eficiente.

Outro ponto interessante é a preocupação com a longevidade e a destruição correta dos equipamentos industriais. As empresas, incluindo a nossa, tentam maximizar a vida útil dos equipamentos para evitar trocas frequentes, o que também contribui para a sustentabilidade. Nos últimos cinco anos, nossos equipamentos se tornaram pelo menos 30% mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica. Essa preocupação não é exclusividade nossa, mas compartilhada por várias indústrias sérias que buscam eficiência energética.

Incentivamos o uso de equipamentos eficientes por nossos clientes, como os vestíveis. Equipamentos eficientes permitem que os colaboradores realizem suas tarefas mais rapidamente, consumindo menos energia e outros recursos. Isso também ajuda a evitar desperdícios e a necessidade de logística reversa, contribuindo para a sustentabilidade.

Portanto, quando falamos de sustentabilidade ambiental, é crucial considerar todos os aspectos e a contribuição de cada setor, incluindo a indústria, a logística, o varejo, o consumidor e a tecnologia. Somando os esforços de todos esses elementos, podemos trilhar um caminho sólido para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

ECBR – Como você percebe a abordagem da logística reversa pelos lojistas de e-commerce no Brasil, especialmente diante do aumento das devoluções de produtos?

Ferreira – Percebemos em nossas pesquisas que a maioria dos consumidores prefere comprar em lojas de e-commerce que também tenham uma loja física. Isso não se deve apenas à segurança, mas também à facilidade de troca de produtos. Esse é um aspecto muito importante. Quando falamos em logística reversa, precisamos pensar em como evitá-la, pois ela impacta diretamente na margem do varejista.

Primeiro, o site deve ser bem desenhado e fácil de navegar. O cliente precisa ter uma visão clara do que está comprando para ter certeza de que é o item que ele realmente deseja. Muitos problemas de logística reversa ocorrem porque o produto recebido não corresponde às expectativas do consumidor. Por exemplo, minha esposa recentemente comprou uma malha cuja cor era muito diferente da mostrada no site. A empresa lidou bem com a troca, mas isso é um problema que ocorre diariamente. O site precisa fornecer informações claras e relevantes para que o cliente tenha confiança na compra.

Além disso, a eficiência na gestão de inventário e na separação de produtos também é crucial. Um sistema de inventário bem gerenciado e uma equipe bem treinada reduzem os erros e, consequentemente, a necessidade de logística reversa.

Resumindo, todo o processo, da experiência do e-commerce até a interação com o consumidor, precisa ser bem implementado. Não existe uma solução mágica, mas há processos consagrados e testados que, quando bem executados, reduzem significativamente a necessidade de logística reversa. Isso preserva a margem do varejista e melhora a satisfação do cliente. Todos esses aspectos, desde a separação até a equipe, devem ser cuidadosamente considerados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entrevista-exclusiva-inovacoes-e-desafios-logistica-moderna”

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Americanas tem melhor ciclo de caixa desde o início da crise

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A Americanas, em recuperação judicial há um ano e meio, conseguiu estender o prazo de pagamento a fornecedores para o maior intervalo desde o início da crise na companhia. Esse período é fundamental para uma empresa de consumo, porque afeta diretamente o ciclo financeiro. As informações constam em relatório mensal das atividades, que a rede tem que publicar ao mercado depois que entrou em recuperação.

Quanto maior o período negociado para pagar a indústria e menor o prazo de receber dos clientes, mais dinheiro disponível terá uma companhia no caixa. E menor será a dependência da varejista a financiamentos no mercado.

Os dados publicados mostram que a empresa pagou fornecedores em 27 dias em maio, versus 17 dias em abril — há cerca de um ano, na metade de 2023, o pagamento era praticamente à vista, em seis dias. Em outubro, caiu para dois dias, ou seja, praticamente sem fôlego, e elevando a necessidade de se financiar no mercado.

O prazo, no entanto, ainda está abaixo daquilo considerado normal numa empresa em boas condições financeiras. Normalmente, varejistas de lojas físicas tradicionais tem entre 60 e 90 dias para pagar a indústria.

Antes da recuperação judicial, na antiga diretoria, a Americanas operava um modelo incomum, com prazos de pagamento que superavam os 100 dias, 120 dias, por conta de uma negociação que envolvia fabricantes e bancos, e que ajudava a sustentar um esquema de fraude envolvendo transações financeiras e bonificações.

Além do prazo de pagamento a fornecedores, a empresa publicou o prazo de recebimento do dinheiro da venda, em 33 dias, dentro da média dos últimos meses.

Outro indicador, que trata do tempo de estoque das mercadorias — que indica o quanto um estoque gira na empresa — foi a 108 dias em maio, abaixo dos 121 em abril.

Esses prazos de pagamento e recebimento, além do período de estoques, constituem o ciclo de caixa ou financeiro de uma varejista.

O plano de recuperação judicial, que determina regras determina regras de fornecimento de produtos para os credores colaboradores da empresa, tende a trazer alívio de caixa para a empresa, e foi homologado em fevereiro.

A Americanas ainda informou no material o número de lojas em operação no grupo em maio, num total de 1.703 pontos, sendo que um ano atrás, em maio de 2023, eram 1.842. Ou seja, em 12 meses, o total foi reduzido em 139 unidades. Isso equivale a menos de 8% do total de lojas que a rede tinha antes da crise.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/06/19/americanas-tem-melhor-ciclo-de-caixa-desde-o-inicio-da-crise.ghtml”

 

 

 

 

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Vendas no comércio eletrônico atingem R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre do ano no Brasil

Crescimento no primeiro trimestre foi de 9,7%, segundo pesquisa da ABComm.

O comércio eletrônico registrou vendas totais de R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024 no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O número representa um crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio do período foi de R$ 492 por cliente, enquanto em 2023 chegou a R$ 470.

“As boas experiências em sites e lojas virtuais, além da comodidade em comprar pela internet, têm deixado os consumidores cada vez mais confiantes. Isso favorece a ascensão do mercado virtual. O importante é estar sempre atento às tendências e ao comportamento do cliente”, analisa Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos, moda e acessórios, informática, saúde e beleza foram destaque no primeiro trimestre no comércio eletrônico brasileiro. O levantamento mostra ainda que as mulheres lideram as compras e representam 51% dos clientes. Os dados reforçam o crescimento do e-commerce, que representa hoje uma boa fatia de todo o segmento do varejo nacional.

Para 2024, a expectativa é atingir R$ 205,11 bilhões até o fim do ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Já os pedidos podem alcançar os 418,6 milhões, com um total de 91 milhões de compradores.

Maiores empresas do setor

A gigante asiática do comércio eletrônico Shopee superou a Amazon (com mais de 195 milhões de acessos) e se tornou a segunda maior plataforma de comércio eletrônico do Brasil, atrás apenas da argentina Mercado Livre, que registrou mais de 363 milhões de acessos. O e-commerce registrou um tráfego de mais de 201 milhões de visitas no País, com um aumento nas visitas de 10,8% em relação a abril.

Os dados são do Relatório de Setores do E-commerce do Brasil da Conversion e apontam que a celebração do Dia das Mães, em maio, teve forte impacto sobre o tráfego do e-commerce brasileiro. O volume geral de visitas às plataformas registrou um crescimento de 5,2% em comparação ao mês anterior, que não teve datas comemorativas, representando o segundo resultado mais positivo de 2024, com 2,52 bilhões de acessos únicos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/06/2024/ecommerce/vendas-no-comercio-eletronico-atingem-r-442-bilhoes-no-primeiro-trimestre-do-ano-no-brasil/amp/”

Brasil está pronto para revolução digital nos armazéns? Pesquisa “O Armazém do Futuro” busca respostas

Iniciativa da Infor e da Seal Sistemas busca entender o impacto das novas tecnologias no setor logístico brasileiro.

Em um momento em que o varejo brasileiro enfrenta grandes desafios, com consumidores mais exigentes, cadeias de suprimento complexas e pressão por eficiência e sustentabilidade, a digitalização dos armazéns se torna cada vez mais crucial. Nesse contexto, a Infor, líder global em software empresarial na nuvem, e a Seal Sistemas, uma das maiores integradoras de tecnologias avançadas para a cadeia de suprimentos do Brasil, lançam a pesquisa “O Armazém do Futuro”.

O objetivo do estudo é investigar o nível de digitalização dos armazéns brasileiros, as tecnologias que serão adotadas, os desafios enfrentados e os benefícios esperados dessa transformação digital.

A pesquisa “O Armazém do Futuro” busca responder questões cruciais, como:

  • Qual será o papel das novas tecnologias nos armazéns do futuro?
  • O processo de digitalização trará mais desafios ou benefícios?
  • Como as empresas avaliam o nível atual de digitalização de seus armazéns e de seus concorrentes?
  • A digitalização levará a uma maior eficiência operacional?

“Com o crescimento do e-commerce, que já representa 20% das vendas no varejo da América Latina, e a demanda por prazos de entrega mais curtos, a modernização dos armazéns se torna imprescindível”, afirmou Waldir Bertolino, CEO da Infor Brasil. “Queremos entender como as empresas estão se preparando para esse futuro e quais tecnologias serão fundamentais nessa jornada.”

Segundo um estudo da Zebra Technologies, 61% dos profissionais de logística concordam que a utilização de tecnologia é o maior desafio operacional atual e para os próximos cinco anos. Além disso, 77% reconhecem a necessidade de modernizar as operações de armazéns, mas admitem que a implementação de novas tecnologias ocorre lentamente.

“A pesquisa ‘O Armazém do Futuro’ vai ajudar as empresas a entenderem onde estão e aonde precisam chegar em termos de digitalização”, destaca Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas. “Os profissionais que participarem terão acesso a informações estratégicas sobre as tendências da transformação digital em suas organizações.”

SOBRE A INFOR

A Infor é a líder global em software empresarial na nuvem, especializado por setor. Desenvolvemos soluções completas para os setores nos quais atuamos, incluindo manufatura industrial, distribuição, saúde, alimentos e bebidas, automotivo, aeroespacial, defesa e alta tecnologia. Os aplicativos e serviços corporativos da Infor são projetados para oferecer vantagens competitivas sustentáveis, com segurança e um retorno mais rápido do investimento.

Mais de 65 mil organizações em mais de 175 países — desde empresas da Fortune 500 até pequenas e médias empresas (PMEs) — confiam nos 17 mil funcionários da Infor para ajudar a alcançar suas metas de negócios. Como uma empresa Koch, nossa solidez financeira, estrutura de propriedade e visão de longo prazo nos capacitam a cultivar relacionamentos duradouros e mutuamente benéficos com nossos clientes.

SOBRE A SEAL

Com 35 anos de atuação no mercado, a Seal Sistemas é a maior integradora de tecnologias avançadas para toda a cadeia de suprimentos no Brasil. A companhia constrói uma relação de confiança entre o usuário final e mais de 2 mil empresas que integram a sua carteira de clientes, por meio de um portfólio completo de soluções de mobilidade e automação, além de serviços de ponta a ponta que contemplam desde o planejamento até a sustentação de projetos.

Frente à missão de apoiar a transformação digital de empresas de todos os portes, a Seal Sistemas amplia o acesso do mercado brasileiro às mais novas tendências globais de consumo e automação de negócios. Sua ampla gama de soluções e serviços materializa a aplicação de conceitos tecnológicos – como Cloud Computing, Big Data, Internet of Things e Machine Learning – em segmentos estratégicos como varejo, logística, indústria, saúde e educação.

A trajetória de sucesso da Seal Sistemas é marcada por um crescimento contínuo e uma evolução no seu direcionamento estratégico, desde a sua fundação como revendedora em 1988 até o seu atual posicionamento como integradora de tecnologias. Faz parte dessa história a oferta de dispositivos e aplicações avançadas como ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), voice picking (coletores de dados por comando de voz), o middleware Kairos Warehouse e o software para automação de chão de lojas Kairos Store.

Também integra seu portfólio soluções em computação móvel e captura automática de dados, como impressoras e leitores de código de barras, e em infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/brasil-revolucao-digital-armazens-pesquisa”

 

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PMEs online registram crescimento de 24% nas vendas de itens para festas juninas em 2024

Os dados são da Nuvemshop, que utilizou a base de lojistas brasileiros na plataforma.

As tradicionais festas juninas também movimentaram as vendas nas pequenas e médias empresas (PMEs) do varejo digital pelo país em 2024. As PMEs online venderam mais de 100 mil itens relacionados às festividades, registrando um aumento de 24% em relação às comemorações do ano passado, de acordo com dados da Nuvemshop.

Segundo o levantamento, que utilizou a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop, entre os dias 1 e 23 de junho, as PMEs online registraram um faturamento de R$ 6,8 milhões, 25% a mais que em 2023. Entre os itens mais comercializados estão camisetas xadrez, chapéus de palha, balões e bandeirinhas.

“Historicamente, as festas juninas não faziam parte do calendário do varejo. Porém, mais uma vez, comunicações e promoções desenvolvidas exclusivamente para uma comemoração popular fizeram a diferença nas vendas das PMEs”, comenta Marcela Orlandi, gerente de sucesso do cliente da Nuvemshop.

No período analisado, a venda de produtos classificados como “juninos” cresceu na plataforma da Nuvemshop cerca de 90% em relação ao ano passado, passando de 10 mil para 19 mil itens vendidos. Além disso, houve um aumento de 36% no volume de itens registrados como “cowboy” para venda.

“O empreendedor precisa ter em mente que todos os meses e eventos do ano podem se tornar atrativos para as compras online e usar isso a seu favor no planejamento da loja virtual”, conclui Marcela.

Movimentando a economia

As festas juninas, celebradas em todos os cantos do País, movimentaram positivamente a economia. Além da presença massiva das marcas em pontos estratégicos da celebração do São João, o consumidor brasileiro também se animou com a data, como revela a pesquisa da Horus, braço de pesquisa do ecossistema Neogrid.

O estudo mostra que o valor do tíquete médio gasto aumentou de R$ 13,25, entre junho e julho de 2022, para R$ 16,07, no mesmo bimestre de 2023, o que corresponde a um crescimento de 21,3% no período. Os dados também comprovam que, no ano passado, os brasileiros colocaram mais produtos referentes à essa época do ano no carrinho, com incremento no valor gasto nos supermercados. Entre junho e julho de 2023, a média de itens por compra chegou a 2,7, ante 2,2 nos mesmos meses de 2022, representando uma evolução de 21,3% nesse indicador.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/06/2024/ecommerce/pmes-online-registram-crescimento-de-24-nas-vendas-de-itens-para-festas-juninas-em-2024/”

 

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E-commerce cresce mais que o varejo físico durante o Dia dos Namorados

Poucos dias após o Dia dos Namorados, dados de mercado já apontam crescimento nas vendas no varejo físico e no e-commerce. De acordo com informações do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que analisou o período entre 6 e 12 de junho, houve um aumento de 15,5% no comércio eletrônico em relação ao ano passado. Já as lojas presenciais alcançaram a marca positiva de 4,1%.

A previsão é que mais dados de crescimento surjam nos próximos meses, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que desde 2018 acompanha a progressão de faturamento da data e deve fechar 2024 com mais de R$ 7,04 bilhões em receita bruta.

“Conforme sinalizado em pesquisas, o Dia dos Namorados trouxe um saldo positivo para o e-commerce e abre as portas para as próximas grandes datas do varejo, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Por isso, é importante que os varejistas invistam em estratégias eficazes para chamar a atenção dos seus consumidores. Uma das abordagens que recomendamos é o retail media, que possibilita a criação de anúncios personalizados dentro das páginas de comércio eletrônico, com o intuito de sugerir produtos que possam interessar ao consumidor e, ao mesmo tempo, gerar uma receita adicional à marca”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Tenerity na Iberia e no Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus consumidores.

Benefícios em alta

Dados apurados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), em 2023 mostram que 80% dos consumidores preferem atualmente fazer suas compras em lojas que ofereçam algum tipo de benefício. Esse percentual representa um crescimento de 18% em relação a 2022 e mostra uma mudança de comportamento dos clientes, principalmente no comércio eletrônico.

“Os programas de benefícios são uma oportunidade para deixar os consumidores mais próximos da marca, com maior estímulo à compra e ao retorno para novas operações. A ideia é que o público se interesse não apenas por uma promoção, mas que tenha a percepção de que comprar em determinada loja é sempre uma vantagem. A pesquisa só confirma que essa preferência está cada vez mais consolidada”, explica Esparza, que também está à frente do programa de benefícios “Compra e Volta” no Brasil.

Anúncios entre marketplaces

Os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) também apontaram os segmentos que mais se destacaram neste período do Dia dos Namorados: óticas e joalherias (+19,1%); móveis, eletrodomésticos e departamentos (+12,3%); cosméticos e higiene pessoal (+9,6%); turismo e transporte (+6,5%); supermercados e hipermercados (+5,0%) e varejo alimentício especializado (+4,3%). Sobre essas informações, Esparza destaca a importância de gerar campanhas inteligentes, direcionadas e relacionadas entre os produtos mais demandados pelos consumidores. “Com as informações sobre produtos mais desejados em cada época, é possível anunciar itens com foco nos gostos e preferências do cliente. Isso aumenta o engajamento do consumidor na busca por ofertas e, ao mesmo tempo, gera renda extra para os varejistas. Para que isso funcione, entretanto, é importante que os líderes do mercado se planejem o quanto antes”, finaliza.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-mais-que-o-varejo-fisico-durante-o-dia-dos-namorados”

Mercado de moda no Brasil: cenário atual, desafios e tendências

Como está o mercado de moda atualmente?

O mercado de moda no Brasil terminou 2023 com mais de6,55 bilhões de peças vendidas, de acordo com dados divulgados pelo Sebrae, e um faturamento de R$ 265,8 bilhões, segundo informações do IEMI.

Os números são animadores e mostram que o cenário pós-pandemia tem muito espaço para o crescimento das lojas de vestuário e acessórios. Para o outono/inverno 2024, a expectativa é que sejam vendidas mais de 2,1 bilhões de peças, gerando um faturamento de R$ 99,6 bilhões e um crescimento de 5% em relação a 2023.

Na Nuvemshop, mais de 20% das lojas virtuais são do setor de moda e vestuário, segundo o estudo Nuvem Commerce 2024. Esse dado confirma o fato de que as lojas de moda são protagonistas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, para você ter uma ideia, o ticket médio do setor é de R$ 260.

Para entender melhor como está o mercado de moda, vamos acompanhar mais alguns dados relevantes e entender como diferentes segmentos têm se destacado.

E-commerce de moda x lojas físicas

O e-commerce vem despontando como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda. Somente na pandemia, as vendas de roupas e acessórios online cresceram 52,6% (IEMI), consolidando a internet na preferência dos consumidores.

Outra pesquisa que reforça o protagonismo do setor na internet é a “Consumo de moda no Brasil”, feita pela Opinion Box. O estudo mostra que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, tendo como principais motivos:

  • Preços competitivos (59%);
  • Comodidade de comprar de casa (47%);
  • Variedade de produtos (41%);
  • Opiniões e avaliações de outros compradores (24%);
  • Segurança e confiabilidade do site (24%);
  • Facilidade de devolução ou troca (14%).

Sobre a frequência de consumo dos brasileiros, o estudo revela que 51% costumam comprar itens de moda pelo menos uma vez por mês.

As lojas de departamento vêm em segundo lugar na preferência de canal de venda, com 53% de adesão dos consumidores. Também aparecem na lista as lojas físicas locais, com 43%, as redes sociais, com 14% e os brechós, com 10%.

Produtos de moda mais vendidos

Outro dado interessante da pesquisa da Opinion Box mostra quais são os produtos de moda mais vendidos no Brasil. Confira a lista:

  • Calçados (51%);
  • Blusas (39%);
  • Calças (34%);
  • Roupas íntimas (31%);
  • Roupas esportivas (28%);
  • Acessórios (27%);
  • Vestidos (24%);
  • Bermudas (22%);
  • Shorts (22%);
  • Roupas de banho (14%);
  • Casacos e jaquetas (13%);
  • Pijamas (12%);
  • Roupas de festa (11%).

Mercado de moda íntima

Uma análise do mercado moda íntima de 2023, feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, mostra que são comercializadas 1,3 bilhão de peças anualmente nesse setor. Já o faturamento anual alcançou R$ 11,5 bilhões.

Além disso, são mais de 2,4 mil unidades produtivas com porte industrial no segmento. Os itens que mais aumentaram a participação no faturamento foram as calcinhas.

Mercado de moda fitness

No mercado de moda fitness, as vendas aumentaram 35% em 2023, de acordo com um estudo do Itaú Unibanco. O público de maior crescimento no segmento foi a Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010.

Entre esses jovens, houve um aumento de 65% no gasto com moda esportiva. Uma das razões para isso pode ser a influência contínua de redes sociais usadas, predominantemente, pelos chamados “Gen Z”, afinal existe uma tendência forte iniciada em 2022 que contempla uma vida mais saudável. Como resultado, os jovens, influenciados por vídeos que contêm milhões de visualizações, podem tender a seguir essa prática — o que se mostra um benefício para o mercado de moda e para a saúde das gerações mais novas.

É possível acompanhar essa evolução nas lojas, que apresentam coleções cada vez mais criativas e diversificadas de looks para academia e outras atividades físicas.

Mercado de moda masculina

O mercado de moda masculina no Brasil vem crescendo a um ritmo de 30% ao ano, segundo estimativas do  Sebrae. Essa evolução torna o nosso país um dos mais promissores para o setor, destacando-se com o 8º maior faturamento em vestuário masculino no mundo.

Um dado interessante é que a média de gasto dos homens é 30% superior à das mulheres nas compras de moda. No entanto, a frequência de compra também costuma ser menor.

Quais são os principais desafios do mercado da moda?

O mercado da moda pode ser uma aposta lucrativa, mas também é repleto de desafios para os empreendedores. Confira os principais.

Competição acirrada

Com a diversificação do mercado da moda, o setor vem se tornando cada vez mais competitivo. São inúmeras empresas disputando a atenção de consumidores em canais de venda online e offline nos mais variados nichos.

Por isso, é mais importante do que nunca desenvolver seu diferencial competitivo. Mais do que vender roupas e acessórios, é necessário entregar um valor único aos clientes e investir em uma experiência de compra memorável.

Qualidade do atendimento

De acordo com a pesquisa da Opinion Box, 69% dos consumidores já deixaram de comprar em uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem sido mal atendidos. Para fugir dessa estatística, sua marca precisa priorizar a excelência no atendimento ao cliente.

Isso significa ter diversos canais de comunicação integrados, como e-mail, chat online, WhatsApp e telefone. Além disso, é preciso ter um tempo de resposta ágil, solucionar rapidamente as dúvidas e solicitações, e sempre coletar feedbacks dos clientes.

Sustentabilidade

Os consumidores de moda também entraram na tendência dos produtos sustentáveis, exigindo que as marcas se adaptem à nova realidade. No mercado de vestuário, agregar sustentabilidade significa pensar em soluções mais responsáveis do ponto de vista social e ambiental para todo o ciclo de vida das peças.

Dessa forma, o desafio é incorporar práticas mais éticas na indústria, como a redução da poluição e do desperdício, o uso de materiais reciclados e o foco na redução do impacto ambiental da produção. Tudo para construir uma moda sustentável, que reflete as novas preocupações do público.

Comércio justo

A pesquisa da Opinion Box também mostra que 55% dos consumidores já deixaram de comprar em marcas de roupas, sapatos e acessórios que estavam envolvidas com trabalho análogo à escravidão. Com esse tema em voga, as práticas de comércio justo e o respeito aos direitos trabalhistas na indústria da moda se tornaram fundamentais.

Aqui, o desafio é garantir a responsabilidade social de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores e distribuidores. As marcas que desejam construir uma imagem ética devem trabalhar somente com empresas que oferecem remuneração justa e se comprometem contra todas as formas de exploração do trabalho.

Mudanças no comportamento do consumidor

O setor de moda foi afetado pelo momento de crise econômica, que teve um impacto decisivo no comportamento do consumidor. De acordo com o estudo Tendências do Comportamento de Consumo 2024, feito pelo Sebrae, 90% dos consumidores reduziram gastos em alguma categoria de produto nos últimos meses — e o vestuário foi um dos setores mais impactados.

Com isso, as marcas precisam se adaptar a esse momento de austeridade, ofertando produtos mais versáteis e agregando valor às suas peças.

11 tendências de moda e vestuário para 2024

Acompanhar as últimas tendências é fundamental para ter sucesso no mercado de moda. Confira as 11 mais influentes:

  1. Experiência figital;
  2. Vídeos de produtos;
  3. Social commerce;
  4. Provador virtual;
  5. Live commerce;
  6. Slow fashion;
  7. Comércio justo e sustentável;
  8. Diversidade e inclusão;
  9. Branding;
  10. Realidade aumentada;
  11. Troca e devolução conveniente

Como consolidar uma marca no mercado de moda?

Se você atua no mercado de moda, aproveite nossas dicas para consolidar sua marca e garantir sua competitividade.

Utilize uma plataforma de e-commerce completa

A escolha da plataforma de e-commerce é decisiva para o sucesso de uma marca no mercado de moda. Para atender às mudanças rápidas do setor, você precisa de um sistema robusto, confiável e fácil de personalizar, além de um suporte humano de excelência.

Tudo isso você encontra na Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão que vem impulsionando diversas marcas de moda no mercado. A plataforma é feita sob medida para empresas que já tem um alto volume de vendas e inclui o suporte contínuo de um gerente para garantir o crescimento do negócio.

Entre os diferenciais da Nuvemshop Next, estão a migração assistida sem perdas, o suporte preferencial, a personalização simplificada e a capacitação para o seu time. Além disso, a plataforma oferece integração com mais de 200 soluções do mercado para potencializar sua loja virtual.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/mercado-de-moda/”

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O papel da credenciadora para aumentar as taxas de aprovação e conversão no e-commerce

No mundo dinâmico do e-commerce, a experiência do cliente é rei. Cada clique, cada interação, cada transação contribui para a percepção da marca e a fidelidade do cliente. E quando se trata de transações online, a taxa de aprovação e conversão são métricas cruciais para o sucesso do negócio.

O monitoramento online surge como um aliado poderoso das empresas. Por meio de ferramentas e análises avançadas, oferecidas por tecnologias desenvolvidas ou adaptadas para o segmento de meios de pagamento, é possível identificar e eliminar gargalos no processo de pagamento, reduzir fraudes e, consequentemente, aumentar as vendas.

A fraude, infelizmente, é uma realidade no mundo online. Mas, tende a se desestabilizar com o monitoramento online, em que as marcas podem transformar essa ameaça em uma oportunidade. É preciso um esforço, tanto de investimento quanto de cultura, para que tenhamos os esquemas de fraude como estudo. Assim, possibilitamos compreender e identificar padrões, variáveis e até mesmo estratégias para otimizar a taxa de aprovação de transações legítimas.

Nesse cenário, as credenciadoras desempenham um papel crucial no combate à fraude e na otimização das transações online. Elas atuam como um elo fundamental entre os diferentes participantes do arranjo de pagamentos, incluindo bancos, adquirentes, bandeiras e varejistas. Por meio da expertise de mercado, as credenciadoras podem oferecer diversas soluções que beneficiam o e-commerce – tais como monitoramento e interação direta, fomento de reuniões estratégicas para o negócio e para que soluções sejam repensadas ou desenvolvidas.

As credenciadoras também possuem serviços que contribuem com a estratégia de cada negócio e que podem aumentar e muito o desempenho da conversão. Por exemplo, o card-on-file é usado principalmente na recorrência, como forma segura de armazenar os dados de cartão dentro do estabelecimento comercial e neste mesmo contexto de ambientes virtuais mais seguros, também a tokenização tem sido vista como uma solução que assegura o sigilo de dados sensíveis do cartão de crédito, substituindo-os por tokens únicos e com isso beneficiando a conversão.

Outra estratégia é a criação de estabelecimentos operando através de Cadastro Positivo, que é uma lista de clientes confiáveis. Este levantamento é dividido em clientes com ou sem histórico positivo de fraude, aumentando significativamente as chances de aprovação de suas transações. Dados comprovam que essa estratégia pode elevar a taxa de aprovação para até 98%, impulsionando as conversões e a lucratividade do negócio.

E todos estes pontos somados a stakeholders que primam por excelência por meio de monitoramento online e “BI” contribuem para identificar os desafios e oportunidades específicos de cada segmento, permitindo a criação de estratégias personalizadas para otimizar o processo de pagamento e, assim, intensificar a transformação do e-commerce.

Já imaginou o quanto sua credenciadora pode fazer por você? Portanto, utilize-a como provedora de serviços e como rede de relacionamento com os demais parceiros do arranjo para impulsionar seu negócio.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/06/2024/artigos/o-papel-da-credenciadora-para-aumentar-as-taxas-de-aprovacao-e-conversao-no-e-commerce/”

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Novo Relatório Conversion – Setores do E-commerce

O Dia das Mães, em maio, teve forte impacto sobre o tráfego do e-commerce brasileiro. O volume de visitas às plataformas subiu 5,2% em comparação a abril, mês sem datas comemorativas, atingindo o segundo melhor resultado de 2024, com 2,52 bilhões de acessos únicos. Ficou atrás de janeiro, que contou com 2,67 bilhões. Entretanto, mesmo com essa diferença, ambos os meses empataram em acessos via apps, com 550 milhões.
A repercussão da data também pode ser vista nos setores que mais cresceram no mês. O de Eletrônicos e Eletrodomésticos, por exemplo, teve o salto mais alto do período (12,5%). Depois dele, vem o de Presentes e Flores, que subiu 10,8% em comparação a abril. Ambos costumam ser presentes comuns nesta data.
Diego Ivo, CEO da Conversion, chama atenção, inclusive, para a elevação de um setor que não costuma ser relacionado com vendas no Dia das Mães: o de esportes. Para ele, esses dados podem já revelar uma novidade no padrão de consumo desse tipo de data.
O relatório Setores do E-commerce no Brasil completo já está disponível para download na Biblioteca do RadarIC ou clicando no link abaixo:

 

O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial

HH-100 pode proporcionar uma grande mudança na aviação de carga.

Neste mês de junho, a China anunciou sucesso no primeiro voo testando o HH-100, um drone de carga desenvolvido no país que promete revolucionar a logística mundial.

Este sistema de drone único combina um veículo aéreo não tripulado (VANT) com uma estação de controle em terra dedicada, possuindo capacidade de transporte de 700 kg e autonomia de 520 quilômetros com peso total.

Apesar de não ser equivalente a um avião de carga, é possível que o HH-100 abra o caminho para novos sistemas de logística sem necessidade de tripulação.

Superação tecnológica

O HH-100 oferece várias vantagens importantes, incluindo acessibilidade, alta capacidade de carga e a distinção de ser totalmente construído com componentes domésticos chineses.

Ele foi desenvolvido pela Xi’an Aircraft Industry, uma subsidiária da estatal Aviation Industry Corporation of China (AVIC).

O veículo supera em quantidade de carga e autonomia as principais inovações do tipo desenvolvidas no Ocidente. O protótipo público mais avançado dos EUA carrega cerca de 200 quilos e voa menos de 200 quilômetros.

O HH-100 demonstrou desempenho estável e controle autônomo de taxiamento preciso durante o voo de teste, abrindo caminho para um maior desenvolvimento e testes.

Fonte: “O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial | Revista Fórum (revistaforum.com.br)